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História 7 Tons mais intensos - Eu, você, o mar e ela! part. 2


Escrita por: FanficsLSxHeJ

Capítulo 17 - Eu, você, o mar e ela! part. 2


Nem mesmo a os pingos de chuva nos interromperam aquele momento. Sua mão segurava meu rosto com carinho enquanto a outra apenas me puxava cada vez mais para perto de seu corpo.

 Os chuviscos então engrossam fazendo com que nós ficássemos encharcados rapidamente. Tentamos ignorar a chuva por alguns instantes, em meio ao longo beijo começamos a rir.

 Luan: Rapais do céu essa chuva ta machucando “nóis”. – ele gargalhou. -

Os pingos conforme se chocavam com a pele ardiam.

 Ele segurou minhas mãos e saímos correndo pra dentro do hotel.

 As pessoas ficavam nos olhando e a única coisa que sabíamos fazer era rir.

 AH COMO ELE ME FAZ BEM!

 Ele fechou a porta com o pé e me encostou a ela enquanto rodava a chave trancando-a. Em momento algum paramos de nos beijar.

 Ele conduz-me devagar para a cama, até que a sinto atrás dos joelhos. Delicadamente ele deita sobre mim. Minhas mãos escorregam por suas costas até alcançar a barra da sua camiseta. Ele se ajoelhou na cama e eu o ajudei a tirá-la expondo seu peitoral.

 AI DEUS!

 Seus lábios percorriam por todo meu pescoço me causando arrepios. Ele riu quando me contorci.

 Suas mãos puxaram minha blusinha para cima e quando notei-a já estava no chão.

 Ele me apertava contra seu corpo enquanto beijava meu pescoço, orelha.

 AH!

 Sua língua novamente invade minha boca. Seu beijo é exigente, sua língua e seus lábios, persuadindo os meus. Gemo e minha língua indecisa se encontra com a sua. Abraça-me e aproxima-me de seu corpo e me aperta muito forte. Ambos estávamos com as respirações ofegantes mais tudo estava perfeito demais para recuperarmos o fôlego agora.

 Desabotoei meu short e o retirei jogando-o no chão. Luan fez o mesmo.

 Ele se deitou sobre mim novamente mais pra minha surpresa ele não me beijou. Apenas me olhou nos olhos e sorriu.

 Luan: Eu amo você. – sussurrou ele ofegante. -

Sorri e o beijei novamente.

 Os barulho fortes dos trovões presenciaram a melhor noite da minha vida. Ali me entreguei de corpo, alma e coração. Entregar-me, cair de cabeça e olhos vendados, essa foi a maior loucura que já fiz, está sendo tudo muito arriscado, mas no momento tudo com ele é meio arriscado mesmo, e essa adrenalina que me bate a cada toque, essa é a melhor sensação que já provei, sem falar na mais pura, cada membro do meu corpo anseia pelo toque dele, cada fio do meu cabelo espera ser firmemente puxado por suas mãos, cada canto do meu rosto ferve ao toque de seus dedos. Nada pode ficar mais perfeito do que agora, no momento tudo o que eu quero e preciso é dele e cada centímetro do seu corpo no meu, e com a sensação de que ele nunca mais irá sair daqui, do meu lado, a sensação de que estou segura com ele, a sensação de respirar um ar mais puro no mesmo ambiente que o dele, me deixa anestesiada, ele provoca em mim os melhores sentimentos, os melhores e os mais avassaladores, tem noção do quanto isso é incrível? Ser tocada por ele, e sentir que estou sendo tocada por anjos? Isso é tão maravilhoso e tão indescritível, é tudo tão certo e ao mesmo tempo tão inseguro, eu sinto que vai ser pra sempre, mais ainda pulsa a incerteza dentro de mim, o meu cérebro ainda insiste em me dizer que estou errando, que ele é um erro enorme, que me faz mal, mas eu prefiro ignora-lo, ele já me causou muita dor. Não quero arruinar minha felicidade, e mais do que nunca sinto que é ao lado dele, repleto de sorrisos e briguinhas, me sinto completa agora, e eu amo essa sensação, é tão bom me sentir assim, sabe… Saciada, amo cada sensação que ele me faz sentir.

 E naquele momento minha Deusa interior despertou se espreguiçou toda sorridente e logo saltou da cama e começou a rodar e dançar apenas vestindo sua camisola de cetim vermelha paixão.

 Despertei com um raio de luz que insistia em refletir no meu rosto. Abri os olhos com a maior dificuldade. Já havia amanhecido. Luan estava praticamente enroscado em mim. Olhei para nossas mãos que estavam entrelaçadas e sorri ao me lembrar da noite anterior. Passei as pontas dos meus dedos em seu rosto que logo mudou sua expressão, ele parecia sorrir.

 Levantei-me da cama com todo cuidado pra que ele não acordasse. Olhei novamente pra ele que estava vestindo apenas uma cueca Box branca, todo embolado no lençol. Ele se mexeu levantou a cabeça resmungando e a deitou de novo. Não contive o riso.

 Peguei minhas roupas e as dele no chão e as coloquei em cima da poltrona no canto do quarto. Entrei no banheiro e me olhei no espelho, por incrível que pareça minha aparência estava mais agradável essa manhã. Sorri e balancei a cabeça. Lavei meu rosto.

 Eu estava vestindo uma camiseta rosa bebe que o Luan havia me mandado vestir pra dormir, já que ele disse que eu fico melhor dentro delas.

 Sai do banheiro e o vi sentado na cama mexendo no celular com uma carinha de sono.

 Ele me viu e então sorriu.

 Luan: Bom dia. – ele sussurrou. -

Giovana: Bom dia. – sorri. -

Caminhei até a cabeceira da cama e peguei meu celular em cima do criado mudo.

 Luan me deu um susto ao saltar da cama e sair correndo até o banheiro. Balancei a cabeça.

 Olhei meu celular que havia sete chamadas perdidas da Tathi e onze da Bruna, fora as mensagens. Respondi uma das mensagens.

“Tô bem fica tranquila loira hahaha.”

Logo ela respondeu.

“Cadê vc menina????”

 “A curiosidade matou o gato Tathi kkkkk dps te conto, bjs.”

E joguei meu celular em cima do criado mudo.

 Peguei minhas roupas que ainda estavam um pouco úmidas e as vesti assim mesmo.

 Levei um susto quando Luan me surpreendeu abraçando-me por trás e beijando minha nuca.

 Luan: Onde cê pensa que vai?

 Giovana: Vou dar um sinal de vida né? – sorri e me virei pra ele. – Sai do quarto ontem e não avisei pra Tathi nem nada. – fiz uma careta. -

Ele me deu um selinho, dois, três.

 Luan: Como vai ser agora? – ele apertou os lábios. -

Giovana: Não sei... – sorri fracamente. – Vamos com calma?

 Ele balançou a cabeça com concordância, sorriu e me beijou.

 Luan: Vai voltar aqui ou vai direto pra praia? Eu to com fome e quero tomar café antes. – ele passou a mão na barriga. -

Peguei meu celular.

 Giovana: Eu volto. – abri a porta. -

Ele mandou beijo com a mão. Sorri e sai do quarto.

 Abri a porta do quarto e dei de cara com a Tathi que estava toda sorridente.

 Giovana: Tenho cara de dentista pra ficar mostrando os dentes pra mim agora? – disse ao entrar. -

Ela tacou a toalha em mim e acabei rindo.

 Tathi: Deixa eu adivinhar o que aconteceu!? – ela começou a caminhar atrás de mim. -

Abri minha mala e separei meu biquíni e uma saia jeans com uma blusinha solta.

 Tathi: Você passou a noite com o Luan? – ela ria. -

Dei de ombros.

 Giovana: Não começa Tathi. – gritei ao entrar no banheiro. -

Tathi: A não Giovana me conta. – ela resmungava. -

A ignorei rindo e entrei tomar banho.

 Não contei nada pra Tathi deixei ela mesma se torturar com suas próprias conclusões.

 Consegui despista-la e fui até o quarto do Luan. Bati na porta e ele rapidamente abriu todo sorridente.

 Giovana: Bora?

 Luan: Calma ai, só vou pegar meu óculos amor.

 AMOR? ELE DISSE AMOR? AWN.

 Nunca nenhum homem me chamou assim, é estranho.

 Fiquei esperando ele fora do quarto. Logo ele saiu colocou o óculos e fechou a porta.

 Ele segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos.

 AH DROGA ISSO É TÃO ESTRANHO, MAIS AO MESMO TEMPO TÃO BOM.

 Chamamos o elevador que não demorou muito pra chegar.

 Ele beijava meus dedos e olhava pra mim sorrindo.

 Chegamos ao restaurante o elevador abriu a porta e ele então me puxou. Puxei minha mão da sua e ele me olhou.

 Giovana: Luan... – torci a boca. -

Luan: O que foi? – ele disse baixinho. -

Giovana: É estranho... – sussurrei. – seus pais estão lá e também se alguém ver a gente juntos já vai rolar aqueles boatos de novo.

 Ele segurou minhas mãos beijando as duas.

 Luan: Gi, meus pais te conhece já, tudo bem que vai ser meio estranho porque a gente só brigava na frente deles... – ele riu. – Mais em relação a esse assunto dos boatos eu nem ligo, e você também nem devia ligar. – ele piscou e sorriu. -

Giovana: Ta, mais vamos com calma né? Faz só um mês que você terminou o namoro... – mordi o lábio. -

Luan: Eu sei, eu sei, mais relaxa ta? Eu só não quero te esconder de ninguém... – ele beijou minha testa. – Vamos?

 Balancei a cabeça negativamente.

 Ele riu.

 Luan: Por favor... – ele fez bico. – eu não quero te esconder de ninguém. – ele sussurrou. -

Respirei fundo.

 SÃO SÓS OS PAIS DELE GIOVANA!

 Giovana: Ta... – suspirei e sorri. -

Ele me deu um selinho molhado e voltou a segurar minha mão.

 Entramos pela grande porta de vidro do restaurante. Algumas pessoas olhavam pra nós, deviam ter reconhecido ele. Alguns garçons o cumprimentavam e ele todo simpático respondia.

 Logo avistei a mesa na varanda onde estavam Tathi, Bruna, Marizete e Amarildo. Apertei a mão do Luan, ele se virou pra mim e sorriu.

 Fomos andando até chegar à varanda.

 Tathi e Bruna quando nos viram de mão dadas quase tiveram um surto. E eu como sempre morri de vergonha.

 Luan: Bom dia.

 Todos: Bom dia.

 Ele puxou as duas cadeiras que estavam vazias e logo sentamos um do lado do outro. Marizete ficou nos olhando com um sorriso de orelha a orelha. Aliás, todos na mesa.

 Fingi mexer no celular pra não ter qualquer tipo de contato visual com alguém ali na mesa. Luan começou conversar com os pais enquanto isso a Tathi a Bruna cochichavam e davam gritinhos histéricos do meu lado.

 Luan: Vai querer comer o que? – sussurrou ele olhando pra mim. -

Giovana: Qualquer coisa...

 Luan: Qualquer coisa não tem. – ele riu. -

Giovana: Pega a mesma coisa que você então... Só maneira na quantidade porque meu estomago não cabe tanta coisa como o seu. – risos. -

Ele revirou os olhos e se levantou da mesa. Amarildo pegou seu prato e acompanhou ele.

 Tathi: Não cara é demais pro meu coração, como assim? Conta tudo pra gente.

 Bruna: Tão lindos. – ela ria. -

Olhei pra dona Marizete que balançou a cabeça e riu das meninas.

 Giovana: Meu Deus como vocês são curiosas. – Joguei o guardanapo nelas. -

Bruna: A não eu quero saber. – ela resmungou. -

Giovana: Outro dia quem sabe. – risos. -

Elas resmungaram. Eu e Marizete só riamos.

 Luan chegou com um prato com pães, bolachinhas, torradas, bolos e com dois copos de sucos.

 Tomamos o café e depois decidimos ir todos para praia. Bruna arrumou uma bola de vôlei e inventou de jogar ali mesmo. Ficou Tathi e eu em um time, Bruna e Luan em outro. Ficamos jogando ali por longos minutos. Foi até divertido já que eu e a Tathi não jogava nada, a bola vinha em nossa direção e saiamos correndo. Desastre eu sei.

 Tathi resolveu entrar no mar, eu e Bruna a acompanhamos. Fiz um nó no cabelo pra não molhar ele.

 Tathi: Não vai mesmo contar pra gente o que aconteceu? – ela dizia toda manhosa. -

Giovana: Não ta tudo meio óbvio não? – risos. -

Bruna: A cunhada... – ela gargalhou. -

Joguei água nela.

 Acabei contanto as coisas meio por cima pra elas, que insistiam em ficar fazendo “Awn” a cada palavra que eu dizia.

 Voltamos para o quiosque e notei que Luan não estava ali. Seguei-me e pedi para Tathi passar o protetor nos meus ombros. Olhei disfarçadamente para os lados na tentativa de encontrá-lo, mas nada dele.

 Marizete: Ele foi buscar algumas bebidas. – ela disse baixinho e logo deu um sorriso para mim. -

Sorri de volta.

 Logo o avistei vindo acompanhado de um garçom com uma bandeja cheia de bebidas.

 Luan: Valeu parceiro. – disse ele dando uma gorjeta para o garçom que saiu todo feliz. -

Ele pegou um copo todo enfeitado com limão, parecia caipirinha. Ouvi meu celular tocar e logo o cacei dentro da bolsa. Era minha tia, atendi rapidamente. Ela queria saber se estava tudo bem, se eu estava me divertindo e disse pra eu não me preocupar porque as coisas por lá estavam tudo sobre controle. Suspirei aliviada. Logo me despedi e desliguei o telefone.

 Notei que o Luan me observava atentamente em silencio. Olhei pra ele que sorriu e me enfiou o copo de caipirinha. Bebi um pouco. Ele se levantou tirou a camiseta e se sentou de costas pra mim.

 Luan: Passa o protetor em mim? – disse ele fazendo bico. -

Balancei a cabeça rindo e peguei o protetor. Passei em suas costas, ombros.

 Luan: Agora no rosto... – ele fez uma careta super engraçada. -

Giovana: Ta folgando demais já. – risos. -

Coloquei o protetor na minha mão e passei em seu rosto.

 Giovana: Pronto. – sorri. -

Luan: Minha vez agora. – disse ele colocando o protetor na mão. -

Giovana: Eu já passei Luan...

 Luan: Xiu vai passar de novo então. – ele gargalhou. -

Ele passou o protetor no meu rosto. Ele estava tão concentrado que não contive o riso.

 Acordei com frio, levantei-me da cama e corri no armário pegar uma manta. Olhei pro quarto que estava vazio. A Tathi sumiu? O quarto estava todo escuro.

 DORMI DEMAIS!

 Peguei meu celular e olhei as horas. Seis e vinte e sete da noite. JÁ? Essas sonecas de tarde me deixam confusa.

 Desliguei o ar condicionado e fechei a porta da varanda que estava balançando com o vento. Voltei para minha cama e deitei.

 Ouvi batidas na porta e resmunguei ao levantar.

 QUE SACO!

 Calcei o chinelo e fui abrir a porta.

 Luan: Oi. – disse ele baixinho. -

Giovana: Oi. – sussurrei e sorri. – Entra. – abri passagem e ele entrou. -

Ele estava de bermuda camiseta e boné.

 Luan: Tava dormindo? – ele disse me dando um selinho molhado. -

Giovana: Tava acordei agora. – risos. -

Fechei a porta e a tranquei.

 Giovana: E você? Pelo jeito também tava né?

 Sentei na cama e ele logo se sentou comigo.

 Luan: Tava tentando, mais o sono não vinha... – ele me puxou e me fez deitar entre as suas pernas. –

Giovana: Aé?

 Ele balançou a cabeça com concordância.

 Luan: Minha cama é grande demais sem você. – me abraçou forte. -

Sorri e o beijei.

 Joguei o edredom em cima de nós e ajeitei-me em seus braços. Ficamos em silencio apenas ouvindo a respiração um do outro.

 Luan: Você namoraria comigo Gi? – disse ele baixinho. -

Senti meu couro cabeludo formigar.

 Levantei minha cabeça e olhei pra ele.

 Giovana: Acho que sim. – sussurrei. -

Luan: Acha? - ele fez uma careta. -

Giovana: É... Por mais que eu goste de você Luan, é estranho pra mim né? – torci boca. – Nunca namorei... – sussurrei. -

Ele acariciou meu rosto.

 Luan: Eu prometo que nunca vou te magoar ta? Acredita em mim.

 Sorri. Ele beijou minha testa.

 Giovana: Só não desiste de mim, por favor? Eu sei que eu sou complicada, que eu sou chata e tudo mais, só que não faço isso por mal... É que é tudo muito complicado pra mim, você sabe... – afundei minha cabeça em seu peito. – Não vai ser fácil... – sussurrei. -

Ele levantou meu rosto e me beijou.

 Luan: Ei... – ele segurou meu rosto e olhou nos meus olhos. – E daí que não vai ser fácil? Vai ser muito difícil... E a gente vai ter que trabalhar nisso ai todos os dias... – ele sorriu. – Mais eu quero fazer isso, porque quero você... – ele me beijou. – Pra sempre... – ele disse com os lábios colados nos meus. – Você e eu todos os dias. – me beijou intensamente. -

Apesar de toda felicidade, ainda existe um medo, que no momento se encontra bem escondido, ele não deixou de existir, mas assim como ele matou todas as minhas inseguranças, acredito que conseguirá matar esse medo também, porque ele o conhece, até melhor do que eu. Essa felicidade, medo nenhum vai me roubar, pelo menos não enquanto estiver bem escondido, já que ainda vive aqui dentro, até que ele o mate, eu só preciso me preocupar em esconde-lo, e quando ele finalmente se for, tudo vai ser bem mais claro do que já está agora, mas sinto que a cada beijo dele, o medo morre um pouco, isso já me basta. Agora o meu dia está mais claro, não sinto mais nenhum tipo de nevoa que me encobre, e ele faz cada dia ser mais vivo, e apenas um pouco mais feliz, a cada manhã que posso ver nascer.

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