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História 9 Meses Para Aprender A Te Amar - Plans


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Yoo minna-san
Titia Blood tá de volta <3
Eu sei, eu sei.
Demorei um mês para postar o novo capítulo.
Como disse na outra fic, eu estou super ocupada com as provas da faculdade, e algumas coisas do meu trabalho.
Mas darei meu jeito para que essa demora não aconteça mais ><
Muito obrigada pelo tantão de favoritos *u*
Logo chega a 900 favoritos <3 ahusaush
Título da fic: Planos
Titia Blood ama vocês <3
Boa Leitura.. e nos vemos nos comentários <3

Capítulo 45 - Plans


~ Natsu Povs ~

Abro os olhos lentamente e noto que estava em um lugar diferente.  Levanto-me e sinto o lençol de seda em minhas mãos. Olho para o lado e vejo a cama vazia.

_ Luce! – Sim, aquele era o quarto dela, a casa dela.

Me levanto rapidamente e visto uma camiseta que estava jogada ao chão e uma bermuda também.

Maldita mania de dormir nu!

Mas dessa vez me contive em ficar apenas de cueca, em respeito a Luce.

Fui até o banheiro e fiz rapidamente a higiene bucal.

O cheiro de bacon frito pairava sobre o ar, e aquilo me fez salivar.

Fui até a cozinha e a encontro, ainda de pijama e um avental.  Ela estava a frente do fogão mexendo na frigideira, e cantarolava e hora e outra rebolava.

Ri, e isso chamou a atenção dela.

_ Bom dia Natsu. – Me aproximo dela.

_ Bom dia Luce. – Meus braços a circulam por trás e beijo sua orelha. _ Por que não me acordou? Eu que iria fazer o café da manhã.

_ Eu tentei te acordar, mas você nem se mexia. Dorminhoco. – Ela se solta dos meus braços. _ Agora me deixe terminar, ou vai queimar todo o bacon.

_ Você está bem?

_ Estou ótima.

_ E o Luke?

_ Está quietinho. – Sorri de alivio.

_ Isso é ótimo.

_ Aquilo é normal, mas eu ainda não me acostumei. E sei que ficará cada dia mais pior. – Ela ri. _ Eu estou ferrada.

_ Só que há uma diferença agora. – Ela me olha.

_ Que diferença? – Sorri largo.

_ Agora eu estou do seu lado. –Meu sorriso fora retribuído na mesma hora.

_ Tem razão. – Ela torna sua atenção a frigideira que fritava as tiras de bacon, e o cheiro me fazia até salivar de vontade. _ Está com fome? – Assenti com a cabeça. _ Ótimo, pois estou fazendo bastante, pois sei como seu apetite é grande. – Ri.

_ Tem alguma audiência hoje? – Ela nega com a cabeça.

_ Tenho duas reuniões e um almoço executivo. E você?

_ Tenho uma audiência.

_ Qual caso?

_ 896.

_ Roubo seguido de morte, Vitima: Eduard Gregys. – Bati palma.

_ Você realmente é incrível. – Ela sorri.

_ Sim, eu sei.

_ Até mesmo sua humildade é incrível. – Ela desliga o fogo e coloca os bacons já fritados sobre um prato. Em seguida se vira e traz os mesmos até a mesa.

_ Bona Apetit. (*Bom Apetite).

_ Uau, parecem deliciosos.

_ E estão deliciosos. – Ela retira seu avental.

Luce senta-se na cadeira a minha frente e pega dois copos e derrama o suco de laranja sobre eles, e me entrega um.

_ Valeu. – Ela pega outro prato e começa a arruma-lo, com as comidas que estava sobre a mesa.

_ Faça seu próprio prato folgado. – Ri.

_ Eu não estava esperando você fazê-lo por mim. – Ela me olha de canto.

_ Sei. Agora coma logo, pois daqui uma hora tenho que estar na reunião.

_ Sim senhora. – Ela ri.

[...]

Entramos na companhia, e claro, todos os olhares estavam sobre nós dois. Afinal além de termos chegado juntos estávamos de mãos dadas.

Ao chegarmos na recepção noto que havia um homem sentado, que ao ver a Luce sorri de orelha a orelha e se levanta vindo em nossa direção.

Eu conhecia aquele homem...

_ Lucy-chan, bom dia querida. – Luce se separa de minha mão e vai de encontro ao homem lhe abraçando.

_ Dr. Hyuuga, bom dia. – Ele retribui seu abraço, e aquilo me incomodou. Afinal dava para sentir que ele estava ‘tirando uma casquinha’ dela.

_ Não nos vemos pessoalmente desde aquele dia no restaurante. E a senhorita ainda me deve um encontro. – Ele pisca para ela que retribui com um sorriso.

_ Eu não me esqueci. Então, vamos? Acredito que todos já tenham chegado.

_ Estávamos aguardando apenas você, querida. Todos já estão na sala. – Ela assenti com a cabeça e em seguida me olha.

_ Natsu, estou indo na reunião. Qualquer coisa me ligue.

_ Claro Luce. – Me aproximo dela, e sem dar chances para ela dizer algo, deposito um selinho demorado em seus lábios.

Podem me chamar de possessivo, ciumento ou coisas do gênero. Mas naquele momento eu queria mostrar aquele homem que a Luce era minha.

Ela sorri.

_ Boa sorte na audiência. – Sorrio de volta.

_ Boa sorte na reunião. E se o Luke lhe der trabalho me ligue na mesma hora.

_ Sim. – Olho para sua barriga e não posso evitar de levar a mão até ela acariciando rapidamente.

_ Até depois meu garotinho. – Luce ri e em seguida vai em direção ao tal Dr. Hyuuga, que agora me olhava com cara de poucos amigos.

_ Velho pervertido. – Sussurrei para mim mesmo.

E fui em direção ao elevador para poder ir a minha sala. Ainda tinha que finalizar o relatório da audiência de hoje.

**

~ Lucy Povs ~

_ Então você e o garoto estão mesmo juntos?

_ Sim, estamos. – Dr. Hyuuga e eu estávamos no elevador, indo para a sala onde aconteceria a reunião com o comitê da empresa. Prevejo que será extremamente estressante. _ Ah, e o nome dele é Natsu Dragneel. – Ri. _ Não o chame de ‘garoto’. – Ele também ri de canto.

_ Perdoe-me. – O elevador se abre. _ Lucy, ainda precisamos conversar sobre o assunto da senhorita Orlandos.

_ Tsc. Eu havia me esquecido disso por um momento.

_ Você deve começar a se preocupar. Pelo que já sei, ela está pronta para fazer propostas para o comitê.

_ Então essa reunião com eles será extremamente conveniente.

_ Peço que mantenha a calma e não crie confusões com eles. – Ri.

_ Certo. Prometo que vou me comportar. – Chegamos em frente  a porta e abri a mesma. Todos já estavam sentados em seus devidos lugares. _ Bom dia, peço desculpas pelo pequeno atraso. – Afinal estava atrasada apenas 3 minutos.

_ Bom dia senhorita Heartfilia. – A mesma velha a qual havia discutido da ultima vez me cumprimenta, e seu olhar percorre dos meus pés a cabeça, e para mais precisamente em minha barriga.

Ela nada diz, apenas sorri de canto. Não gostei daquele sorriso!

Me sentei na cadeira principal, bem no centro da mesa.

Já havia diversos papeis a minha frente. Creio que fora a Erza que arrumará tudo para mim.

_ Então, podemos começar? – Afinal estava com pressa.

Mas a porta é aberta de supetão me interrompendo.

Era Sting que estava atrasado.

_ P-Perdão pelo atraso. D-Dormi demais. – Ele ri.

**

_ Eu posso ser o pai do seu filho!

**

Ao vê-lo lembrei-me da briga que tivemos dias atrás.

Não o vi desde então, e eu ainda penso muito sobre o que ele falou.

_ Está de acordo senhorita Heartfilia? – Balanço a cabeça e encaro um dos homens que falava comigo.

_ Perdão. Pode repetir? – Eles se entreolham.

_ Queríamos discutir primeiramente sobre o interesse da Companhia Orlando’s em comprar as ações da Companhia Heartphilia’s.

_ Claro claro. Vamos falar sobre isso. – Sting já estava sentado bem ao meu lado, e eu nem havia notado.

_ Tem alguma ideia do por que Minerva Orlando deseja comprar as ações da Companhia?

_ Sempre competimos entre nós duas, e agora ela quer mostrar o quão está poderosa, e por isso deseja minha Companhia. – A velha de óculos ri. Eu nem lembrava de seu nome, então sempre a chamo de velha de óculos.

_ Então está nos dizendo que tudo isso não passa de uma briguinha infantil? – Ela me encara. _ Por favor senhorita Heartfilia, nos poupe desse tipo de trabalho.

_ Hã? – Eu ainda não conseguia entender do por que meu papai ter contratado alguém tão insuportável quanto aquele velha rabugenta.

_ Você tem alguma noção de quantas pessoas serão prejudicas caso ela compre a Companhia? Quantos pais de família ficarão sem emprego? De quantos clientes serão negligenciados pela sua falta de profissionalismo? – Eu já apertava meus punhos com força.

Queria soca-la, estapeá-la.

_ Falta de profissionalismo? – Me levanto da cadeira. _ Acho melhor você pensar melhor no jeito que se dirigi a mim, pois não se esqueceu, mas eu ainda sou sua chefe. – Ela ri sarcasticamente. _ Penso nos meus funcionários como se fossem minha própria família. Não consigo nem cogitar a ideia de vê-los indo embora da companhia, por isso até hoje sigo o lema do meu pai: “Tratar os funcionários com respeito e dignidade”. E eu não vou aceitar que alguém como você diga que estou fazendo ao contrário. – Eu já estava falando em um tom mais alto. Droga! Tenho que me controlar.

Dr. Hyuuga já me olhava aflito, e implorava com o olhar para que eu me controlasse. Sting também já estava do mesmo jeito.

_ Sempre recorrendo ao papai. Ele está morto garota! A empresa agora é sua responsabilidade. Sua falta de profissionalismo me enoja Lucy Heartfilia. –Agora fora a gota d’água.

Sem me conter pego a caneca de água em minha frente e jogo em seu rosto, causando surpresa a todos, principalmente a ela.

Os diversos papeis em sua frente ficam encharcados, juntamente com sua roupa, seus cabelos e sua maquiagem que já borrava inteira.

Sting se levanta e me segura pelo pulso.

_ NUNCA MAIS ENVOLVA O MEU PAI NISSO! – Ela havia feito algo que eu jamais perdoaria... _ Você está despedida Margareth Riquis! – Sim, eu havia lembrado o nome dela, e bem na hora certa para manda-la para fora de minha companhia. _ Saia desta sala imediatamente! – Ela me olha furiosa.

Pega os papeis e suas coisas e se levanta.

_ Você vai pagar por isso Heartfilia! – E esbraveja palavreados de baixo calão até se retirar da sala.

O clima agora era tenso e pesado.

Todos estavam quietos.

_ C-Chamarei alguém para limpar isso. – Um rapaz se levanta e se retira da sala.

Respiro fundo e encaro Sting que ainda segurava meu pulso.

_ Dá para me soltar? – Ele o faz. Sento-me novamente a cadeira. _ Eu jamais permitirei que Minerva fique com a Companhia. Eu lhes garanto que isso não irá acontecer.

_ E como fará para impedi-la. – Encaro o senhor de idade a minha frente.

_ Aumentarei as ações da empresa, de modo que nem mesmo Joseph Clinton seja capaz de compra-las. – Todos arregalam os olhos.

_ A-Aumentar as ações? Isso é impossível senhorita Heartfilia. – Nego com a cabeça.

_ Eu farei tudo isso sozinha, afinal isso é minha culpa. Não envolverei nenhum de você.

_ Você não pode fazer isso!! – Sting se levanta ao meu lado. _ Aumentar as ações significa pegar mais clientes, mais causas, trabalhar mais. E você vai fazer tudo isso sozinha? – Assenti com a cabeça. _ Não brinque comigo Lucy!

_ Não interfira nisso Sting!

_ P-Por favor, vamos dar andamento na reunião. – Olhamos o senhor gordinho a nossa frente.

Encarei Sting.

_ Depois nós conversaremos Sting. – Ele senta-se novamente ao meu lado. _ Vamos dar inicio na reunião. – Todos assentem com a cabeça.

**

~ Natsu Povs ~

Estava na recepção aguardando a chegada da minha cliente, quando começo a escutar uma confusão vindo do balcão de atendimento.

Viro a cabeça para olhar.

Uma mulher de meia idade brigava com as atendentes, fazendo escândalo. E o que mais era estranho era o fato desta mulher estar completamente molhada.

Todos começaram a prestar atenção na confusão, inclusive eu também.

_ Como ousa dizer isso a mim? Vocês sabem que sou??

_ M-Me perdoe senhorita Margareth, mas não podemos passar essa informação para a senhorita.

_ Isso não vai ficar assim!! Farei Lucy Heartfilia pagar por isso!!

_ Você está ameaçando a Lucy? – E como uma sombra Erza surge atrás da mulher que se assusta.

_ Scarlet? O que está fazendo aqui?

_ Apenas verificando se uma ex funcionária já se retirou da Companhia. – Os olhos da mulher fuzilavam Erza. _ E ouvi algo interessante, algo que soou como uma ameaça a Lucy Heartfilia.

_ Ela irá pagar pela humilhação que me fez pagar! Eu a processarei e farei perder toda sua fortuna.

_ Boa sorte Margareth. Agora se retire logo, caso contrário serei obrigada a chamar os seguranças. – A mulher nada diz, apenas sai pisando forte em direção a saída, deixando um rastro de pingos de água no chão.

O que a Luce teria feito a essa mulher para irrita-la desse jeito?

_ Dragneel, venha até aqui. – Olho para trás e era Erza que me chamava.

Rapidamente me levantei e fui até ela.

_ Olá Erza.

_ Você tem uma audiência agora, certo?

_ Sim.

_ Hm. Boa sorte. – Ela dá leves tapinhas em meu ombro. _ Ah, e depois que voltar da audiência procure pela Lucy. – Já fiquei nervoso.

_ Por que? O que aconteceu? Ela está bem? – Ela sorri.

_ Não se preocupe, ela está bem. Apenas precisa dar uma relaxada, aliviar o stress. – Ela me manda uma piscadinha. _ Se é que me entender Mr. Dragneel. – Corei ao ouvi-la me chamando daquele jeito, e eu sabia muito bem o que ela queria dizer com ‘aliviar o stress’.

_ C-Certo.

_ Bye bye. – E ela retorna ao elevador que estava com a porta aberta.

Droga! Agora estava preocupado.

O que aconteceu com a Luce?

_ Natsu-san? – Olho para a frente e era minha cliente.

_ Olá Hiruna-san.  – Ela sorri.

_ Então, vamos?

_ Claro.

E nos direcionamos até a saída do prédio.

Antes de sairmos totalmente não consigo evitar de olhar novamente ao salão com esperanças de ver a Luce por ali, mas claro, ela não estava.

**

~ Lucy Povs ~

[...]

Depois de quase uma hora e meia a reunião havia chegado ao fim.

Agradeci a todos que participaram e fui até minha sala, e claro, Sting veio atrás de mim.

_ Eu não quero conversar agora Sting.

_ Não quero saber. Iremos conversar agora Lucy! – Suspirei.

_ Tá! Venha logo para a minha sala.

Entramos e fecho a porta.

_ Se você tentar algo eu juro que--- -

_ Por que está tomando toda está responsabilidade para você? – Aquele era mesmo o Sting? Sem tentar me agarrar, elogiar?

_ Porque eu sou a Presidente desta companhia. Preciso arcar com a responsabilidade.

_ Lucy, você agora é uma mulher grávida, daqui a pouco terá o bebe. Você tem que se cuidar, e diz que vai trabalhar o triplo para garantir as ações da empresa? Quer se matar? Quer que o Luke sofra?

_ Claro que não Sting. Eu não vou me matar de trabalhar, apenas pegarei todos os casos que vierem em minha mão, sem escolher ou selecionar. – Ele ri de um jeito sarcástico.

_ De 100% dos casos que chegam a Companhia 85% é destinado a você. E está me dizendo que pegará todos? Você está louca Lucy!

_ Não me dê sermões, seu idiota. – Ele se aproxima e me pega pelo ombro. _ H-Hey! Me solte!

_ Eu não permitirei que você faça isso, ouviu? – Seus olhos estavam tão sérios que chegava a me dar medo. _ Eu vou te ajudar Lucy, quer você queira ou não.

_ Não preciso da sua ajuda.

_ Sim, você precisa! – Ele me solta. _ Assunto encerrado. – Ele se aproxima da porta. _ E antes que eu me esqueça... – Ele me joga um papel. _ Este é o telefone de um ótimo laboratório de DNA, os melhores de Nova York. Procure-os, eu irei junto com você. – E ele se retira se nem ao menos me deixar responde-lo.

Abro o papel e era um numero de telefone anotado com a própria letra de Sting.

“Laboratório Fullty.

Telefone: (xx) xxxx-xxxx”

Amasso o bilhete e jogo na lixeira ao meu lado.

_ Idiota!

Olho para o relógio que marcava ser quase 11:00. Se não me engano a audiência que Natsu participaria começou as 10:00.

_ Ele ainda deve estar lá. – Solto um longo suspiro e sento-me na cadeira.

**

_ Sempre recorrendo ao papai. Ele está morto garota! A empresa agora é sua responsabilidade. Sua falta de profissionalismo me enoja Lucy Heartfilia.

**

_ Será que ela tem razão? – E isso era o que mais me dava raiva.

**

_ Lucy, você agora é uma mulher grávida, daqui a pouco terá o bebe. Você tem que se cuidar, e diz que vai trabalhar o triplo para garantir as ações da empresa? Quer se matar? Quer que o Luke sofra?

_ De 100% dos casos que chegam a Companhia 85% é destinado a você. E está me dizendo que pegará todos? Você está louca Lucy!

**

Sting tinha razão. Eu sei que ele tinha....

Mas a ultima coisa que eu queria era ajuda de alguém.

_ E como esse idiota sabe o nome do meu filho? – Então lembrei-me que todos já sabiam, afinal tinha saído na mídia.

~ TOC TOC TOC ~

_ Pode entrar. – Era Erza. _ Ah, bom dia Erza. Não tinha te visto ainda. – E pela cara que ela estava não eram boas notícias para mim. _ Por favor, poupe os sermões. Não quero ouvir nada. – Ela ri.

_ Boba, eu não ia dar sermões. Ia apenas te elogiar. – Arqueei as sobrancelhas.

_ Elogiar? Eu joguei água na cara de um dos membros do comitê e logo em seguida a mandei embora. E você quer me elogiar?

_ Sim. – Ela se senta na minha mesa e cruza as pernas deixando-as a mostra. Se eu fosse homem iria adorar, afinal Erza era uma baita mulherona, mas não, obrigada rs. _ Eu odiava aquele velha. Se você não tivesse feito algo eu mesma faria, e iria ser bem pior. – Ri.

_ Quando ela mencionou o papai na conversa eu simplesmente perdi a noção do que fazia, e quando dei por mim estava com a caneca em minhas mãos vazia, enquanto Margareth estava toda molhada.

_ Ela fez um escândalo na recepção. Queria o seu endereço e o seu telefone particular.

_ Uau. Ela vai se vingar? – Rimos.

_ Cuidado garota, você sabe que possui vários inimigos, e já recebeu diversas ameaças de morte, inclusive algumas tentativas.

_ Relaxa Erza. Eu sei me cuidar. – Pisco para ela.

_ Estou preocupada com o Luke, não com você.

_ Hai hai. – Ela boceja e se espreguiça.

_ Estou tão cansada.

_ Vá descansar então. – Ela nega com a cabeça.

_ O trabalho me chama loira. – Ela massageia seus ombros.

_ Hm, o que andou aprontando ontem a noite hein? – Ela vira o rosto, e percebo que ficará em um tom mais vermelho.

_ N-Nada. Apenas vi um filme com o Jellal e---- -

_ Jellal é? - A cutuquei. _ Então a noite deve ter sido ótima. Agora entendi porque está tão cansada. – Ela me mostra o dedo do meio. Ri. _ Ah é, eu não te contei Erza.

_ O que?

_ Natsu está morando comigo.

_ Que? – Ela me olha por cima dos óculos.

_ Natsu está morando ‘temporariamente’ comigo.

_ Como assim? – Ela estava surpresa. _ Mas já?

_ É só até a mãe dele ir embora. Ela está ficando no hotel que ele estava, então sugeri que ele ficasse no meu apartamento até isso.

_ Nossa. Isso me surpreendeu.

_ Oras, e por que? Você mesma me disse que teremos um filho e precisamos ficar juntos e agir como pais. É isso que estou fazendo. – Ela se aproxima e aperta minhas bochechas. _ E-Erza, isso dói.

_ Mas eu não queria que você ‘amigasse’ com ele. Por que não se casam logo? – Ela me solta. Massageio onde ela havia beliscado.

_ Não quero pensar nisso agora.

_ Tsc. – Ela sai de cima de minha mesa e ajeita sua roupa. _ Quando vocês terão que parar de transar? – Minhas bochechas arderam ao ouvir aquilo.

_ E-Erza!

_ O que foi? Apenas perguntei. Com quanto tempo será isso?

_ O Dr. disse que devemos maneirar, e acredito que na próxima consulta ele já vá proibir. – Olho para minha barriga que a cada dia aumentava gradativamente.

_ Então aproveite loira. – Ela me manda uma piscadinha.

_ Que tal irmos tomar um café agora? – Ela nega.

_ Tenho uma audiência daqui... – Ela olha para o relógio em seu pulso. _ 26 minutos. Fica para a próxima. – E vai em direção a porta.

_ Boa sorte na audiência.  – Ela acena e se retira.

Suspiro.

Precisava sair daquela sala. Já estava sufocante ficar ali. Porém não podia ir embora, afinal daqui uma hora e meia tinha outro compromisso.

Peguei meu celular e minha carteira e sai, em direção ao refeitório da Companhia.

Ficar um pouco lá seria ótimo.

[...]

_ Olá. Por favor, quero 3 croissants de chocolate, 1 suco de acerola e 1 água com gás. – A garota me olhava espantada. Não sabia se era pelo meu pedido ou por ser ‘eu’.

_ S-Só um momento s-senhorita Heartfilia. – Sorri.

_ Bom dia senhorita Heartfilia. – Olho para trás e sorrio.

_ Não me chame assim Gray. – Ele ri. _ Bom dia.

_ E ai, tudo bem?

_ Sim. – Pego a água com gás que já estava sobre o balcão. _ O que faz aqui?

_ O mesmo que você.  Vou lhe fazer companhia. – Assenti com a cabeça. Gray seria ótimo para me fazer distrair um pouco.

_ A-Aqui está senhorita. – Ela coloca uma bandeja a minha frente com o que eu havia pedido.

_ Obrigada. – Fui para pegar a bandeja mas Gray me impede.

_ Nada disso. Eu levo.

_ Isso não está nem um pouco pesado.

_ Calada. Eu levo. – Ri.

[...]

Estávamos em uma das ultimas mesas, ali seria ótimo, afinal as pessoas prestavam atenção em tudo que fazíamos ou falávamos.

_ Então você conheceu a Grandine-san?

_ Sim. –Rasguei o saquinho de açúcar e despejei no suco. _ Ela é um amorzinho.

_ Sei lá, ela me parece meio falsa. Não consigo confiar.

_ Natsu também tem um pé atrás com ela. Realmente não entendo o por quê.

_ Porque ela não é o tipo de pessoa que aparenta ser. – Ele topa um gole de sua limonada que estava lotada de cubos de gelo. _ Ela sempre deixou o Natsu de lado e só deu atenção ao Zeref. E eu sei o que estou falando, pois somos amigos desde crianças.

_ Natsu já havia me dito isso. – Tomo um gole do delicioso suco de acerola. _ Mas família é assim mesmo. Por falar nisso você nunca me falou sobre a sua família. – Ele sorri.

_ Eles estão mortos. – Me surpreendi.

_ Mortos? Todos?

_ Meus pais morreram quando eu ainda era criança, não tenho irmãos, e fui criado por uma tia. Ur, e a filha dela Ultear, minha prima.

_ Eu sinto muito Gray.

_ Relaxa. Faz tempo. Eu devia ter uns 9 anos quando isso aconteceu.

_ Entendo. – Ele se espreguiça na cadeira.

_ Mas chega de falar desses assuntos mórbidos. Me diga, como você está? – Ele aponta para minha barriga. _ O Licy, como está? – Ri.

_ Licy? É Luke.

_ É, isso mesmo. Como ele está?

_ Bem. Às vezes me dá um pouco de dores, mas algo normal para gravidas.

_ Ainda bem nasci homem.

_ Agradeça mesmo.

~ TRIM TRIM ~

O celular dele toca, mas ele não atende, apenas verifica quem era e desliga.

_ Pode atender Gray, fique a vontade.

_ Não se preocupe, não é nada importante.

~ TRIM TRIM ~

Mas quem estava ligando era persistente.

_ O que ela quer agora?

_ Ex namorada?

_ Apenas um ex caso. – Ele coloca o celular sobre a mesa, que ainda se encontrava tocando. Olhei de relance e vejo o nome ‘Juvia’ sobre a tela. _ Ela é meio doida, e se diz terrivelmente apaixonada por mim. Gray-sama daqui, Gray-sama de lá. – Ri.

_ Gray-‘sama’. Nossa.

_ Ela é linda, tem corpão, beija bem, é boa de cama e--- - O interrompo.

_ Não precisa entrar em detalhes. – Ele ri.

_ Enfim, ela é perfeita, mas seu temperamento é estranho.

_ Por que não dá uma chance para ela?

_ Lucy, uma vez fui até a casa dela, e fomos até seu quarto, chegando lá ela foi ao toalete para se trocar, olhei para o lado e vi UMA ALMOFADA COM A MINHA CARA!! – Arregalei os olhos.

_ J-Jura?

_ É sério! E não era só uma, eram dezenas, milhares!! Ela tinha até mesmo um travesseiro de abraço com minha imagem estampada. – Não aguentei e comecei a rir.

_ Isso é amor.

_ Isso é obsessão. – Ele também ria. _ Mas eu gosto muito dela, não sei dizer se era amor da minha parte ou apenas desejo, mas sinto falta da Juvia.

_ Ela está no Japão.

_ Sim. Ela também é advogada, porém teve que ficar um pouco ausente do curso devido a uns problemas familiares.

_ Então ela não estava lá quando fui até a faculdade? – Ele nega com a cabeça.

_ Que eu me lembre não. – Sorri de canto.

_ Bom saber. – Termino meu suco de acerola e meus croissants. _ Agora preciso ir. Tenho um almoço executivo. – Me levantei da mesa. _ Foi ótimo papear com você Gray. – Ele sorri.

_ Digo o mesmo chefinha. – Lhe mostrei a língua.

_ E atenda ela, com certeza deve estar morrendo de saudades de ouvir sua voz. – Ele suspira.

_ Certo. Farei isso. – Mandei uma piscadinha para ele.

_ Até mais.

Ao sair da cafeteria peguei meu celular e disquei o número que já sabia a de cor.

_ Oi?

_ Erza, tenho um trabalho para você. – Ela ri.

_ Mais um?

_ Quero que procure uma pessoa.

_ Tenho cara de detetive agora?

_ Juvia, estudante da Fairy Tail, cursa direito e advocacia. – Ela suspira.

_ Certo. E o que quer com ela?

_ Que traze-la para a Companhia?

_ Hã? Por que?

_ Depois eu te digo. Quando conseguir encontra-la me informe.

_ Certo.

_ Te amo ruiva. – E encerro a ligação.

Rio ao imaginar como seria a reação do Gray ao vê-la aqui.

_ Isso será interessante. – Esfreguei as mãos como se estivesse bolando um plano. Mas na verdade eu estou mesmo.

**


Notas Finais


Isso aê Lucy, mostra o quanto você é poderosa <3
Natsu sentindo ciúmes... awww *^*
Nos vemos novamente dia 30/04 ~ ou antes, se der tempo ><
Titia Blood ama vocês, e os comentários também rs
Jya-nee <3


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