História 9 Meses Para Aprender A Te Amar - Shallow (18)

~ Natsu Povs ~

**

_ Nee Luce, me responda uma coisa. – Ela assenti com a cabeça. _ Você já fez sexo no toalete de um restaurante? – Ela arregala os olhos e em seguida faz sinal de não com a cabeça. Sorrio ainda mais. _ Então serei o primeiro e o único a te mostrar o quanto isso é prazeroso.... – Me aproximo de sua orelha e mordo seu lóbulo vendo-a se arrepiar por inteira. _ Estou empolgado... Luce....

**

Ela ainda parecia assustada com o que eu fazia.

_ O-O-O que está fazendo Natsu? – Me afasto dela e lhe encaro.

_ O que você acha que estou fazendo Luce?

_ Sendo louco. – Sorrio.

_ Sim. Acho que estou louco. – Tento avançar para beija-la novamente, mas ela me impede colocando as mãos sobre meu peito me mantendo afastado. _ Por que está fazendo isso? Não quer?

_ N-Não é isso, é só que.. que--- -

_ O que é então Luce?

_ V-Você acabou de dizer que está apaixonado por mim e--- - A interrompo.

_ E...?

_ Eu não posso te dar uma resposta agora. – Ouvir aquilo me fez rir, e claro ela me olhou bem confusa.

_ Em algum momento eu pedi uma resposta sua? – Ela me olha pensativa mas logo responde com um ‘não’ sinalizado pela sua cabeça.

_ Mas você...

_ Sim, eu estou apaixonado por você Luce, mas sei que você não vai me corresponder, nem espero por isso. Só quis dizer por egoísmo da minha parte. E também não sou infantil a ponto de me deixar levar por sentimentos, então não pense que uma transa após minha confissão mudará algo na nossa relação.

_ Estou decepcionada Natsu. – Arqueio as sobrancelhas.

_ Decepcionada? – Ela assenti com a cabeça. _ Pelo que?

_ Não imaginei que você fosse desse jeito. – Me aproximo dela e beijo sua bochecha.

_ Desse jeito como?

_ Alguém tão superficial. – Rio.

_ E o que você queria? Que eu bancasse o bobão apaixonado?

_ Não, eu só queria que--- - Vou para seu pescoço e faço caminho com minha língua de sua clavícula até sua nuca beijando sua orelha e encerrando com uma pequena mordida. Ela se cala na mesma hora. _ Aw... – Sorrio com o resultado que consegui.

_ Você também é superficial Luce. Tão superficial quanto eu.

_ Eu sei, mas você tinha que ser diferente. – Olho para ela.

_ Eu já banquei o bobão apaixonado e encontrei minha namorada na cama com outro cara. O que ganhei com isso? Um par de chifres? – Ela me olha com pena. _ E por favor, não me olhe assim. Já superei a traição da Lisanna. – Ao pronunciar o nome dela Luce arregala os olhos.

_ Lisanna?

_ Lisanna Strauss, a garota que também está no seu programa de intercâmbio. – Ela se surpreende.

_ Desculpe, eu não sabia que--- - Coloco o dedo em seus lábios calando-a.

_ E o que faria se soubesse? Iria tira-la do intercâmbio? Isso não seria nada profissional Luce. E não se importe com isso, eu sei muito bem separar o profissional do pessoal, e se ela está aqui é porque é capaz. Mas vamos parar de falar dela, afinal estou meio ocupado neste momento com outra coisa, ou melhor, outra garota. – Avanço para beija-la, mas ela me impede novamente com sua mão sobre minha boca. _ Qual é Luce, até quando vai negar?

_ Primeiro me conte sobre seu passado com a Lisanna.

_ Por que você quer saber sobre isso?

_ Apenas quero saber.

_ Então me conte sobre seu passado com o Rogue. – Ela nega na mesma hora. Sorrio sarcasticamente. _ Então nada feito. Não direi nada sobre a Lisanna e nosso ex-relacionamento.

_ Eu conto.

_ Detalhe por detalhe?

_ Detalhe por detalhe. – Sorrio.

_ Mas deixaremos para depois disso, ou ficarei com ânsia de vomito falando dela e não curtirei o momento.

_ Okay Natsu. – Ela leva suas mãos até a gola da minha camisa e começa a desabotoa-la. _ Me mostre o quão prazeroso é transar em um toalete. – Sorrio.

_ Claro Luce.

Nos entregamos a um beijo que transbordava luxuria, desejo e paixão. Como já estava em cima dela apenas deslizo minhas mãos sobre seu corpo apalpando forte suas coxas torneadas e grossas. Ela por sua vez desabotoava o ultimo botão da minha camisa social, e após terminar a retira jogando-a em um canto qualquer do banheiro, que por sorte era extremamente limpo, afinal era de um toalete de um restaurante fino que estávamos falando.

Desfazemos o beijo e aproveito para descê-lo do seu queixo até seu pescoço fazendo questão de tentar deixar uma marca ali, uma marca que duraria bastante tempo. Já ela deslizava suas mãos em meus braços sentindo cada músculo rígido.

~ TOC TOC ~

_ Alguém está ai? – Uma voz feminina fora do toalete era ouvida.

_ Droga! – Murmuro. Luce me olha assustada.

_ O que faremos?

_ Diga que está limpando o banheiro. – Ela me olha confusa. _ Apenas diga logo.

_Estou limpando... a-aww...– Apalpo seus seios e beijo-os ainda cobertos pelo sutiã, e claro ela gemeu com isso e me olha brava, apenas sorrio em resposta.

~ TOC TOC ~

_ Olá?

_ Estou limpando o toalete, ocorreu um entupimento. – Contenho o riso que queria sair e recebo um olhar de reprovação da Luce.

_ Vai demorar?

_ Não, vai ser rápido.

_ Se eu fosse você diria que vai demorar, afinal quero aproveitar. – Ela me olha com reprovação.

_ Okay. Obrigada. – E ouvimos o sapato salto agulha se afastar da porta. Luce respira aliviada.

_ Poderia ter me ajudado.

_ Ela acharia estranho uma mulher e um homem no banheiro.

_ Tem razão. – Me levanto e dou um selinho em seus lábios.

_ Mas não importa, vamos continuar. – Ela sorri e leva suas mãos ao meu rosto.

_ Sim. – E nos entregamos novamente a um beijo quente.

Minhas mãos aproveitam e desabotoam sua camisete azul claro. Ela se mexe um pouco me ajudando a tira-la de vez de seu corpo. Ainda nos beijando sinto seus dedos gelados deslizarem sobre meu abdômen e pararem sobre o meu cinto. Ela começa a tira-lo e logo consegue.

Minha calça é jogada para o lado me deixando apenas de cueca.

_ Gostei disso. – Sorrio. Ela se referia a cueca box que eu usava. _ Achei sexy. – Estava com uma box vermelha com o desenho de um dragão negro com detalhes amarelos.

_ Dragões são as minhas criaturas místicas preferidas.

_ Dragões é?

_ Sim. – A levanto um pouco e abro o zíper de sua saia a puxando para baixo.

_ Se fosse um dragão qual gostaria de ser?

_ De fogo. – Retiro sua saia. _ O Rei de todos os dragões. – Ela ri. Encaro seu corpo de cima a baixo tendo a visão do paraíso. Sua lingerie rosa claro era sexy e me deixou ‘animado’ na mesma hora. _ E você, o que gostaria de ser Luce? – Ela entrelaça seus braços em meu pescoço e beija a ponta do meu nariz.

_ Uma fada.

_ Fada? – Ela assenti com a cabeça. _ Linda como uma você já é. – Um sorriso de vitória surge em seus lábios.

_ Eu sei.

_ Seja bem vinda novamente senhorita arrogância. – Ela ri.

_ Agora vamos parar de falar.... – Suas mãos descem e apalpam meu ‘amiguinho’ que se anima ainda mais. _ Ou você irá enlouquecer.

_ Tem razão. – Levo minhas mãos até sua intimidade e afasto sua calcinha passando um dos meus dedos em sua região que já estava completamente molhada e acaricio seu clitóris. _ E você também já não está mais aguentando. – Ela geme.

_ A-Awn... – Sorrio. Levo o dedo que se encontrava com seu liquido esbranquiçado a minha boca e o lambo lentamente sugando meu dedo. Ela me olha com desejo. _ Pare de me provocar! – Ela pega meu dedo e leva a sua boca o lambendo e sugando-o. Me arrepio com isso. Ela me olha de um jeito nada inocente. Pego em seu queixo e me aposso de seus lábios novamente.

Minhas mãos nervosas tocavam seu corpo com desejo, enquanto suas mãos geladas massageavam meu membro, ainda coberto pela cueca me tirando suspiros e arfadas.

Encerro o beijo e desço meus lábios pelo seu queixo, pescoço chegando ao vão de seus seios que ainda estavam tampados pelo sutiã. Levo minhas mãos atrás e desprendo o fecho com facilidade. Seus seios nada pequenos finalmente nus a minha frente, e claro, não me contive em ficar apenas vê-los.

Abocanho rapidamente um deles enquanto uma de minhas mãos vai até o outro o massageando.

Chupo o bico rígido de prazer e sinto as mãos de Luce sobre meu cabelo bagunçando-os. Levanto o olhar e a vejo de olhos fechados mordendo seu lábio inferior. Com certeza estava gostando daquilo.

Mordo de leve seu mamilo endurecido e escuto um gemido vindo dela me excitando ainda mais. Desço uma de minhas mãos até sua intimidade e afasto a calcinha adentrando-a com um dedo. Ela treme na mesma hora e logo depois puxa meus cabelos com força. Passo para o outro seio e dou o mesmo tratamento com mordidas, lambidas e chupões. Enquanto isso meu dedo se divertia praticando o movimento de vai e vem em sua intimidade quente e úmida.

_ A-Aww.. N-Natsu... – Ouvi-la gemer meu nome me deixava ainda mais louco de desejo.

A penetro com mais um dedo e intensifico os movimentos.

Começo a descer os beijos dos seus seios para sua barriga logo chegando em sua virilha. Paro com os beijos e os movimentos e levanto o olhar vendo-a me olhar com suplica. Sorrio.

_ Quer que eu continue? – Queria provoca-la. Ela assenti com a cabeça. Sorrio de canto. _ Então peça.

_ F-Faça logo. – Nego com a cabeça.

_ Peça Luce.... – Ela morde o lábio inferior.

_ P-Por favor Natsu... me dê mais prazer.. agora... – Sorrio vitorioso.

_ Claro Luce... – E retiro sua calcinha jogando-a do lado. Abro mais suas pernas e encaro sua intimidade que estava molhada. Era linda e hipnotizante. Sem demoras me aproximo e a beijo sentindo um tremor no corpo dela. Começo a distribuir beijinhos até abocanha-la de vez.

_ A-Ahhhh... – Suas mãos vão para meu cabelo me estingando a continuar enquanto os puxava com força. Me delicioso com sua intimidade que era saborosa. Minha língua percorre tudo o que era possível. Seu liquido lubrificava ainda mais sua intimidade e eu não poupava as lambidas e chupões sobre a mesma. _ Nat--- suuu... ahh... – Eu me excitava ainda mais vendo-a daquele jeito, toda vermelha, tremendo e gemendo meu nome.

Sinto ela se reprimir e depois relaxar e logo vejo o liquido esbranquiçado escorrer lentamente de sua intimidade. Ela havia gozado. Não perdi tempo e fui saboreá-lo. Era delicioso.

Ela arfava e respirava descontroladamente. Me aproximo e me deito em cima dela prensando meu peito contra seus seios volumosos. Nos encaramos e sorrimos um para o outro.

_ J-Já cansou? – Ela estava me provocando.

_ Claro que não. - Levo minhas mãos a sua bunda apalpando-a com força. _ Só estamos começando. - Ela sorri de um jeito nada inocente. Em seguida me empurra com força fazendo-me sair de cima dela e inverte nossas posições.

_ Agora é a minha vez. - Ela sem demoras começa a distribuir beijos que iam do meu pescoço até meu abdômen e descia para o cos da cueca box que ainda vestia. _ Achei tão linda... - Ela pega na parte superior do tecido e começa a tira-la lentamente. _ Mas prefiro sem.

_ Fique a vontade Luce. Faça o que quiser.

_ Farei. - Ela retira de vez a minha cueca e a joga em um canto qualquer. Seu olhar era fixo no meu membro ereto que pulsava de tesão e desejo. _ Está animadinho hein Mr. Dragneel?

_ Já disse, ter uma gostosa dessas perto dele o deixa 'feliz'. - Ela ri.

_ Então vou deixa-lo ainda mais feliz. - E sem demoras a vejo abocanhar meu membro de uma vez me fazendo grunhir um gemido e jogar a cabeça para trás.

_ A-Ahh Luce! - Ela continua lambendo da cabeça até a glande. Ás vezes raspava o dente de leve me deixando arrepiado da cabeça aos pés. Como ele era grande, modéstia a parte, ela não conseguia coloca-lo inteiro em sua boca, então usava suas mãos para ajuda-la, e isso deixava o sexo oral ainda mais delicioso. Ela sabia o que fazer, Luce tinha prática....

Minhas mãos vão até seus peitos e os massageio. Belisco de leve o bico enrijecido e ela me olha com um sorriso em seu rosto.

_ Você é muito gostosa.... - Ela retira meu membro de sua boca e continua me masturbando com sua mão.

_ Eu sei.

_ Fica ainda mais gostosa sendo arrogante desse jeito. - Ela sorri ainda mais e abocanha meu membro novamente me deixando em êxtase. _ A-Aww Luce... – Eu já não aguentava mais então pego em seus cabelos e a afasto muito. _ E-Eu vou gozar Luce. – Ela fez cara de reprovação e depois fez força para voltar ao meu membro. _ O-Oe Luce! – Ela ignora meu aviso e continua com o boquete, até sentir meu gozo saindo esguichando dentro de sua boca. Ela sem demoras lambe todo o liquido esbranquiçado e faz cara de quem quer mais. Ela se afasta e limpa o canto da boca que ainda tinha resquícios do liquido. Seu olhar era penetrante e sexy. _ C-Calma garota, daqui a pouco você terá mais. – Ela sorri.

_ Sim, quero muito mais. – Ela se levanta e senta-se em cima de mim e começa a rebolar em cima do meu membro.

Leves pulinhos eram dados em cima de meu membro que pulsava de desejo e tesão.

Luce se deita sobre mim e faz um caminho com sua língua do meu abdômen até minha boca depositando um selinho rápido sobre a mesma. Nossos olhares se encontram, ambos fixos e penetrantes.

_ Chega de preliminares. - Sorrio. Ainda estava cansado, mas sem demoras assinto com a cabeça.

_ Você que manda Luce. - Ela se levanta e se posiciona em cima de meu membro. Com a ajuda de suas mãos ela o coloca em sua entrada e senta-se sendo penetrada por ele.

_ A-Aww... - Jogo a cabeça para trás e minhas mãos agarram sua cintura. Ela era apertada e aquilo me deixava ainda mais louco.

Começo a ajuda-la a 'cavalgar' com mais rapidez.

_ Vamos Luce... a-awnn... - Ela se joga sobre meu peito continuando com os movimentos de vai em vem de sua intimidade com meu membro. Mais uma vez nossos olhares se encontram.

_ P-Por que se apaixonou por mim?

_ P-Por que dessa pergunta? E logo agora?

_ A-Apenas responda. - Ela estava séria. Seu olhar ainda era fixo no meu. Seu rosto vermelho e suas bochechas rosadas.  Ela gemia, mas ainda sim não desvia o olhar.

_ E-Eu não sei, apenas aconteceu.

_ Ninguém se apaixona por alguém sem ter motivos... - Uma de minhas mãos vai até seu seio o apertando forte fazendo com que ela tombasse a cabeça para trás e gemesse alto. _ A-Ahhh... m-me responda Natsu. O-O que eu fiz para você se apaixonar por mim?

_ Simples... - Me levanto e a seguro firme para que continuasse com os movimentos. Beijo seu pescoço e traço um caminho com minha língua até seu ouvido onde mordisco de leve e sussurro... _ Você é a Luce. - Aumento o ritmo das estocadas tirando gemidos altos dela. Suas mãos vão até minhas costas e sentia suas unhas fincadas forte sobre ela, com certeza ficaram marcas. Luce me puxa para si e me abraça. Suas mãos bagunçavam meu cabelo e ela gemia em meu ouvido. Encaixo minha cabeça na curva de seus pescoço inalando seu perfume de morango e baunilha que me deixava estanciado.

_ I-Isso não faz sentindo algum Natsu... - Sorrio.

_ O amor não faz sentido Luce... - Ela ri.

_ A-Awnn... e-eu vou gozar Natsu...

_ E-Eu também Luce... - Ela me agarra com ainda mais força.

Sinto todos meus músculos se enrijecerem e segundos depois eles se relaxam e sinto o esguicho quente saindo de meu membro e sendo jogado dentro dela. E em seguida Luce se relaxa em meu colo e também sinto a quentura de seu 'mel' escorrendo em cima de meu membro.

Ela beija minha bochecha e ri.

_ É ainda melhor quando não estamos bêbados. - Rio.

_ Luce, nós não usamos camisinha. - E só então lembrei-me de algo.... Ela estava gravida! Olho assustado para ela que apenas sorri.

_ Não se preocupe, confio em você. E além do mais eu não posso ficar gravida... de novo. - Ela diz baixo mas consigo ouvir.

_ Disse alguma coisa? - Eu queria vê-la confessando sua gravidez, mas acho que isso não aconteceria.

_ Não disse nada. - E ela sela nossos lábios em um selinho que aos poucos se tornava um beijo.

Ao separarmos nos olhamos novamente e sorrio de um jeito malicioso. Minhas mãos vão até seus seios os apertando de leve.

_ Que tal um segundo round? - Mas para minha frustração ela ri e sai de cima de mim sentando-se ao meu lado.

_ Agora quero que me conte sua história com a Lisanna.

_ Certeza que quer ouvir isso? É uma história chata e clichê.

_ Não me importo. Comece você. – Ela deita encostando sua cabeça em meu peito nu.

_Okay senhorita. – Entrelaço nossas mãos. _ Eu e Lisanna nos conhecemos desde os cinco anos de idade. Nossas famílias sempre foram vizinhas então sempre fomos bem próximos. Sempre estudamos juntos, íamos a lugares juntos, e quando tínhamos 15 anos percebi que estava apaixonada por ela, mas claro, não contei, afinal não queria estragar a nossa amizade de dez anos. Bom, o tempo foi passando até que fomos para a mesma faculdade e quando eu tinha 19 anos me confessei a ela, e para minha enorme felicidade ela correspondeu meus sentimentos e disse que também me amava. – Um sorriso bobo surge em meus lábios. _ Eu não poderia estar mais feliz. Finalmente estava com a garota que amava, e o começo do nosso relacionamento foi como um conto de fadas. – Ouço a Luce rindo.

_ Realmente você era um bobão apaixonado. – Beijo o topo de sua cabeça.

_ Fique quieta, ainda tem muita coisa para contar.

_ Sim senhor. – Sorrio.

_ Nosso namoro foi como um sonho durante quatro anos. Dediquei quatro anos para ela. Sempre fiz tudo o que ela pedia, dava tudo que ela queria. Até que um dia disse a ela que iria viajar com uns amigos, porém por alguns imprevistos acabei não indo e decidi ir até a casa dela para ficar com ela, e não lhe disse nada pois queria fazer uma surpresa. Comprei chocolate, sorvete, aluguei um filme que ela amava, fiz tudo o que minha namorada merecia. Então ao chegar em seu quarto notei alguns barulhos estranhos, bom, nunca imaginei que seriam gemidos, mas ao abrir a porta do quarto e acender as luzes vi o que custei a acreditar. Ela estava nua e transando com um cara em sua cama.

_ Uau.

_ E o pior foi as desculpas que ela começou a dar. Na hora deixei tudo o que tinha em minhas mãos caírem, e claro ela se assustou e assim que me viu ficou em choque. Esbugalhou os olhos e ficou mais branca do que é. Começou a dizer que o cara tinha obrigado ela a isso, que ela não teve outra escolha ou ele ia fazer mal a mim, e mais um monte de baboseira que não lembro. E o garoto ficou lá parado cobrindo seu amiguinho enquanto olhava com uma cara de ‘Que porra tá acontecendo aqui??’. – Luce ri.

_ E então?

_ Apenas disse a ela que nunca mais aparecesse na minha frente, e sai de lá. Ela tentou me seguir, mas entrei no carro e fui embora. Eu estava com tanta raiva que se ficasse mais um minuto ouvindo suas desculpas esfarrapadas iria soca-la. Então ela saiu da faculdade e ficamos meses sem nos ver. Até que a encontrei novamente na faculdade. Ela havia mudado de período.

_ Você ainda a ama? – Nego com a cabeça.

_ Nem um pouco.

_ E o que sentiu quando a viu novamente?

_ Apenas indiferença. 

_ Entendo?

_ Agora me conte a sua história com esse tal Rogue.

_ O começo é quase igual a sua. Nos conhecemos desde crianças, sua família era próxima a minha. Rogue e eu sempre ficávamos às vezes, porém sem compromissos. Até que quando tínhamos 17 anos tivemos nossa primeira relação sexual. Eu era virgem, ele também, pelo menos é o que ele me disse. Mas logo depois, quase três meses depois de termos feito sexo ele começou a agir diferente, a me tratar diferente. E depois disso ele disse que não queria mais nada comigo, que era para mim esquecer e que não havia passado de uma transa. – Ela ri de um jeito triste. _ Sabe, é triste para uma garota ouvir isso do garoto a quem entregou sua virgindade. Achei que ele seria meu príncipe encantado, que depois de termos feito amor tudo iria fluir, e logo mais estaríamos namorando, casando, formando uma família. Mas tudo isso foi desfeito, todos esses planos foram por água abaixo.

_ Que filho da mãe. – Ela assenti com a cabeça.

_ E neste tempo me aproximei de seu irmão, que você já conhece.

_ Sting... – Aperto os punhos.

_ Sim. Sting Eucliffe e Rogue Cheney são irmão gêmeos não idênticos.

_ Os irmãos otários.

_ Não fale assim deles. Sting me disse que Rogue estava namorando outra garota, e aquilo acabou comigo. Rogue já nem falava mais comigo direito e Sting tentava me consolar. E um dia fomos a uma boate, e bebida vai bebida vem ficamos bêbados e acabamos transando.

_ Você--- - 

_ Sim. Transei com o irmão do garoto que eu amava. – Aquilo havia me surpreendido muito.

_ Deixe eu adivinhar: Rogue descobriu.

_ É claro que Sting contou a ele. Aquele idiota não perderia essa chance. E para se vingar de mim Rogue me procurou dizendo que queria reatar o nosso ‘namoro’, e claro, fiquei feliz e aceitei na hora. Mas alguns dias depois ele trouxe a vingança a tona. Ele me fez pega-lo no flagra transando com Minerva Orlando, que você já conhece muito bem. - Assenti com a cabeça. _ Mas mesmo assim o perdoei, afinal o amava muito. Porém quase uma semana depois o vejo transando com minha ‘melhor amiga’ Angel. Isso foi imperdoável. Então nos separamos, ele foi para o exterior e desde então só falávamos por cartas. Perdoamos um ao outro e agora ele me trata como uma amiga, e acho que isso dói bem mais. – Ela levanta o olhar me encarando. _ História chata né?

_ Transar com o irmão dele foi algo muito errado. Eu mesmo não saberia como agir após descobrir isso. Mas ele se vingar desse jeito foi idiota e infantil.

_ Eu sei que fiz algo que não devia, mas agora já era, é passado. Rogue irá se casar, finalmente encontrou alguém que será capaz de fazê-lo feliz, algo que não fiz. – Entrelaço meus braços em sua cintura e a trago mais para perto de mim.

_ Ele estará perdendo alguém muito--- -

_ Superficial, irritante, mimada, egoísta, chata, insuportável? – Nos encaramos e rimos.

_ E também linda, extrovertida, amável, gentil, carinhosa, linda, cheirosa e gostosa. – Ela cora. _ E muito fofa.

_ P-Pare com isso. – Ela sai do meu abraço. _ Agora preciso ir. Já faz quase uma hora que estou fora da mesa. Dr. Hyuuga deve estar irritado. – Ela se levanta e começa a se vestir.

_ Você ainda vai sair com ele?

_ Sou superficial esqueceu? E além do mais ele não é de se jogar fora.

_ Tsc. – Ela ri e vai até o espelho arrumar sua maquiagem.

_ Você também deveria voltar logo. Dr. Hidegas odeia esperar.

_ Vou fazer isso. – Me levanto e começo a me vestir.

_ Ah, e Natsu. – Ela me olha enquanto ajeita seu cabelo. – O que aconteceu aqui fica aqui, entendeu? 

_ Claro. – Mas aquilo me entristeceu, mesmo sabendo que ela diria algo assim. Ela sorri de volta. _ Você vai ao casamento do Rogue?

_ Claro que não. Na verdade nem li o convite, então nem sei quando será, mas com certeza não irei. – Ela passa o batom vermelho em seus lábios rosados.

_ Você deveria ir, afinal mesmo depois de tudo o que aconteceu ainda continuam amigos.

_ Sim, mas não ficarei feliz em vê-lo se casando com outra mulher, na verdade estaria ali amaldiçoando a noiva, então é melhor eu ficar longe. – Ela termina de arrumar sua maquiagem e seu cabelo. _ Bom, estou indo. Vou deixar a porta aberta, então dê um jeito de escapar por você mesmo.

_ Sim, eu me viro. – Ela sorri e passa por mim pegando seus sapatos e calçando-os. E assim que ela abaixa não consigo desviar o olhar de seu belo decote que ficou amostra. Ela percebe e ri de canto.

_ Vai me secar assim até quando?

_ Ninguém mandou você ser tão gostosa assim e ficar usando essas roupas que valorizam isso. – Ela se levanta.

_ Me perdoe por ser tão atraente. – Ela começa a se aproximar de mim. _ Mas você também não fica para trás. – Seus braços vão o meu pescoço e o rodeia. _ Mr. Natsu Dragneel Pedaço de Mal Caminho. – Minhas mãos vão para sua cintura.

_ Não está afim de ‘andar’ por este caminho? – Ela ri e se aproxima depositando um beijo em meus lábios. Tento aprofundar o beijo mas ela se afasta.

_ Até mais Natsu. – Ela se solta de mim e abre toda a porta do banheiro e se afasta. Como não tinha ninguém ali saio rapidamente e vou para o toalete masculino. Daria muito na cara de Luce e eu chegássemos juntos.

Espero mais uns dez minutos e só então retorno a mesa.

**

~ Lucy Povs ~

_ Me perdoe Dr. Hyuuga. – Para minha sorte ele ainda estava lá, e quando me vê sorri.

_ Você está bem querida? – Sorrio sem graça.

_ Recentemente tive uma intoxicação alimentar severa, estava com um mal estar, então fiquei um pouco descansando. Me perdoe pela demora. – Ele sorri gentilmente.

_ Não se preocupe quanto a isso. O que importa é você estar bem. – Sento-me novamente. _ Deseja pedir mais alguma coisa?  - Nego com a cabeça.

_ Agradeço, mas estou satisfeita.

_ Entendo. Então se quiser podemos ir.

_ Claro, eu só vo--- -

_ Heartfilia-san? – Olho para o lado e claro, vi o Dr. Hidegas. Já sabia que ele estava ali por causa do Natsu, mas apenas fingi estar surpresa.

_ Dr. Hidegas, olá. – Ele se levanta e vem até mim para me cumprimentar.

_  Que prazer lhe encontrar aqui Heartfilia-san. 

_ E como foi a audiência? Creio que esteja voltando dela.

_ Vencemos Heartfilia-san. – Ele aponta para os garotos que estavam a mesa. _ Graças a eles. Foram de muita ajuda.

_ Óh que ótimo. Devo parabeniza-los. – Eles sorriem.

_ E há mais um, porém ele foi ao toalete e ainda não retornou. Acredito que esteja mal. – Sorrio sem graça.

_ A-Ah sim, entendo. – Eu tinha que sair dali antes que o Natsu voltasse. _ Bom, estão estamos indo e--- -

_ Já que encontramos a senhorita aqui quero convida-la para participar da nossa comemoração, afinal vê-la no escritório já é algo raro, vê-la fora dele é algo privilegiado. – Olho para o Dr. Hyuuga que sorri e assenti com a cabeça.

_ Não tenho nenhum compromisso pelas próximas duas horas. – Eu também não tinha, mas...

_ Perfeito. Então vamos juntar nossas mesas. – E assim ele faz.

Dr. Hidegas sentou-se ao lado do Dr. Hyuuga, e ao meu lado sentou Gray e do ao seu lado o outro que não me recordava o nome, mas sabia que era o irmão Strauss. Olho para o Dr. Hyuuga que apenas sorri gentilmente.

_ Olá Lucy. – Olho para Gray ao meu lado, e vejo seu olhar percorrer meu corpo inteiro e parar mais precisamente em cima de meu decote.

_ Olá Gray. Parabéns por ter vencido a audiência.

_ Foi difícil, mas vencemos.

_ Trabalhou em qual parte?

_ Defesa.

_ Minha parte preferida.

_ Olha que coincidência. A minha também. – Sorrio.

_ Dragneel-san está demorando. Será que aconteceu algo a ele?

_ Fui ao toalete e ele não estava lá. – Suei frio. Será que Gray sabia de alguma coisa? _ Acho que ele foi tomar um ar fresco. Ele não se dá muito bem em transportes. – Acho que ele não notou nada.

_ Sim, estava tomando um ar fresco. – Todos olhamos para o lado e lá estava ele em pé e sorrindo.

_ Ah Dragneel-san, finalmente. Sente-se ao lado do Elfman.

_ Claro. – Ele senta-se ao lado de seu ‘ex cunhado’. _ Ora, convidados?

_ Sim sim. Tivemos a honra de encontrar a Heartfilia-san e a convidei para participar da nossa pequena comemoração, e claro, o Dr. Hyuuga também.

_ Prazer Dragneel. – Os dois dão as mãos.

_ Prazer Dr. Hyuuga. – Dr. Hidegas aponta para mim.

_ E creio que já conheça a senhorita Heartfilia. – Ele sorri e assenti com a cabeça.

_ Sim. Já conheço.

_ Ah ótimo, ótimo. Heartfilia-san, fiquei sabendo sobre sua audiência ontem com a família Polids. Meus parabéns. Você virou a causa de um jeito que ninguém jamais imaginaria.

_ Obrigada. – Eu estava me sentindo totalmente desconfortável neste momento sentada na mesma mesa com o Natsu. Mas por que? Nunca senti isso antes, e eu não quero sentir isso!

_ Também fiquei sabendo Lucy. Meus parabéns. Você é realmente incrível. – Senti as segundas intenções em seu comentário.

_ Obrigada Dr. Hyuuga.

_ Tenho que parabenizar o Dragneel-san também, afinal ele lhe ajudou na defesa, certo? – Assinto com a cabeça.

_ Eu não fiz nada. Luce fez tudo sozinha.

_ E então Heartfilia-san, como descobriu sobre o assassinato?

_ Intuição e investigação.

_ Realmente a senhorita é uma advogada esplêndida. O Senhor Heartfilia estava certo em deixar a companhia em suas mãos.

_ Nunca duvidei disso. – Sorrio sem graça.

_ Quanto tempo faz que o senhor Heartfilia nos deixou?

_ Seis meses.

_ Céus, como passou rápido. Parece que foi ontem que nós dóis saímos para beber depois de participarmos da audiência em San Diego.

_ Sim... – Eu não gostava de falar sobre isso, afinal era muito apegada ao meu papai, e falar sobre ele ainda me doía muito. Eu implorava para que mudassem de assunto.

_ E por falar no senhor Heartfilia, fiquei sabendo que Dreyar-san está de volta. 

_ Laxus está de volta? - Sorrio de canto.

_ Sim. – Queria cortar logo o assunto. _ Eu acho que preciso ir----

_ Eu sempre achei que seria ele a herdar a companhia, mas quando o senhor Heartfilia disse que seria a Heartfilia-san me surpreendi, porém isso foi o melhor para todos.

_ Quem seria o senhor Dreyar? – Por que teve que perguntar isso Gray?

_ Meu irmão mais velho. – Os três se surpreendem, principalmente Natsu.

_ Não sabia que você tinha um irmão mais velho. – Na verdade você não sabe nem um terço da minha vida Natsu.

_ Na verdade Heartfilia-san tem dois irmãos--- - Não o deixo terminar.

_ Eu preciso ir. – Me levanto da mesa. Pego meu celular para disfarçar. _ Acabou de surgir um compromisso urgente. Me perdoem, mas preciso me retirar.

_ Claro Heartfilia-san, claro. Imagino que sua agenda seja sempre lotada. – Sorrio gentilmente.

_ Foi um prazer ficar alguns minutos com vocês. – Olho para o Dr. Hyuuga. _ Marcaremos outro dia para irmos ao local. – Ele sorri.

_ Sem problemas querida. – Ele se levanta. _ Quer que eu a leve? – Nego com a cabeça.

_ Erza já chamou um táxi e ele já está aqui. Muito obrigada Dr. Hyuuga por ter me acompanhado. – Ele pega em minha mão e deposita um beijo sobre a mesma.

_ O prazer foi todo meu em ficar em sua companhia. – Realmente ele era um galã sedutor.

_ Até mais. – E começo a me direcionar a saída. Olho de relance para trás e os vejo conversando. Dr. Hyuuga retornará a mesa, me pergunto se ficarão falando da minha vida, espero que não. E sei que Natsu não faria isso, mas ainda tenho medo de que ele diga algo que não deva.

Chego a saída, e claro, não havia nenhum táxi, afinal menti sobre ter um compromisso urgente. Eu só não estava mais no clima para sair com o Dr. Hyuuga. Olho para o céu e o mesmo estava completamente nublado.

_ Não trouxe um guarda chuva. – Pensei em chamar um táxi, mas o Dr. Merelo me disse para fazer alguns exercícios físicos, pois isso poderia ajudar um pouco no alivio das dores, e ir caminhando daqui até o escritório seria um ótimo exercício. Olho para minha barriga e sorrio. _ Então vamos indo bebê. – E começo a me direcionar para onde ficava o prédio da minha companhia.

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