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História 9 Meses Para Aprender A Te Amar - By My Side


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Yoo minna-san
Titia Blood tá de volta <3
Dia 10 chegou, o que significa.... capítulo novo \õ/
Muitíssima obrigada pelos comentários e favoritos <3 O apoio que vocês me dão é sem igual <3
~Time Skip de três meses~
Lucinda voltou barriguda? Como será o encontro dela com Natsu? Não se preocupem, tudo isso será respondido no capitulo abaixo xD
Título da fic: Ao Meu Lado
Titia Blood ama vocês <3
Boa Leitura.. e nos vemos nos comentários <3

Capítulo 33 - By My Side


~ Lucy Povs ~

Adentrei a companhia e todos os olhares foram para mim. Estava de óculos escuros e minhas roupas agora eram mais largas devido a barriga que já havia crescido consideravelmente.

_ Senhorita, quer que eu leve suas malas até seu apartamento? – Pergunta o motorista que havia me trazido.

_ Ah sim. Muito obrigada James. – Ele sorri e se retira.

_ Nee Lucy, eu estou com fome. Vamos comer. – Olho para o meu lado e vejo Gray com carinha de cachorro pidão.

_ Eu preciso ver algumas coisas antes. Pode ir na frente Gray. – Ele me olha e dá uma piscadinha.

_ ‘Algumas coisas’ ou um certo alguém? – Corei.

_ C-Cala a boca e vá logo. – Ele sorri.

_ Ah, e pega leve no sexo tá, agora você está barriguda. – Lhe mostrei o dedo do meio e ele sai correndo em direção ao refeitório da companhia.

_ Idiota.

Durante esses três meses que fiquei na França com o Gray nos aproximamos muito, e não é do jeito que estão pensando, seus pervertidos rsrs.

Nos tornamos amigos, até disse que ele parecia meu amigo gay, exceto pelo fato de não ser gay, mas sim um mulherengo de primeira.

Ele me contou mais sobre o Natsu e isso está me ajudando, pois desde que lhe contei que ele era o pai do meu filho eu não sabia como encara-lo quando retornasse para Nova York. Mas graças ao Gray agora eu sei.

Olho ao redor e sorrio. Senti falta daquele ambiente. Olhei para a recepção e vejo três garotas, uma era nova pois eu não conhecia. Me aproximo.

_ Olá. Sabem me dizer se a Erza ou a Clover estão por aqui?

_ A senhorita Scarlet está em reunião. E a Clover agora fica no ultimo andar. Quem gostaria? – Então não haviam me reconhecido? Deveras, afinal estou com os cabelos presos, óculos escuros e barriguda.

Retiro os óculos e sorrio.

_ Lucy Heartfilia. – As três arregalam os olhos e começam a tremer.

_ S-S-Senhorita H-Heartfilia?? S-Seja bem vinda.

_ Vou até meu escritório. E por favor, não comentem nada sobre a minha chegada. Eu só vim para falar com a Erza.– As três assentem com a cabeça. _ Obrigada. – Vou em direção ao elevador e aperto o botão para que o mesmo viesse.

O movimento aumentará na companhia. Vários funcionários novos, acredito que abrir uma filial na França trouxe bons resultados a Companhia.

[...]

Chego ao ultimo andar e vejo de relance ao longe, quase no fim do corredor Clover sentada em sua mesa e olhando para diversos papeis. Ela estava tão concentrada que nem me percebeu se aproximar.

_ Olá Clover. – Ela levanta o olhar e assim que me vê arregala os olhos. _ Nossa, estou tão feia assim? – Ela se levanta de sua cadeira.

_ S-S-Senhorita Lucy!! – Ela me surpreende com um abraço forte. _ Que bom que a senhorita voltou. Sentimos sua falta.

_ Profissionalmente falando?

_ Amigavelmente falando. – Sorrio. Ela me solta e me olha de cima a baixo. _ Céus, como sua barriga cresceu. – Rio.

_ Você também não pode falar nada. – Me aproximo dela e coloco minha mão sobre sua barriga. _ A sua está enorme. – Ela ri e faz o mesmo, colocando sua mão sobre minha barriga.

_ Será outra garotinha senhorita.

_ Jura? – Ela assenti com a cabeça esboçando um enorme sorriso. _ Já pensou em um nome?

_ Anne. 

_ Ótimo nome.

_ E a senhorita, já sabe o sexo do seu bebe? – Nego com a cabeça.

_ Farei minha consulta semana que vem. Torço para que já dê para ver o sexo, afinal ainda não comprei nada para ele, ou ela.

_ Com certeza dará senhorit--- - Ela pigarreia. _ Digo, Lucy.

_ Sim. E então Clover, muitas novidades durante esses três meses e oito dias que fiquei fora? Vi que já se mudou para este andar.

_ Algumas senhorita. E realmente sou grata por me dar esta oportunidade. Darei o meu melhor enquanto for a assessora da senhorita. – Sorri.

_ Conto com isso. Bom, vou até minha sala arrumar as coisas e já te chamo para conversarmos. Quero saber de tudo.

_ Claro. – Me aproximo da porta do meu escritório.

_ Até mais Clover. – Ela acena para mim e sorri.

Olho ao redor e sorrio.

_ Estou de volta querido escritório. – Jogo a bolsa para o lado e tiro os sapatos. Estava cansada. Não tive descanso algum desde ontem à tarde. E resolvi vir direto ao escritório ao invés de ir para meu apartamento.

Me deito no sofá e fecho os olhos que estavam pesados de sono e canseira.

_ H-Hey, eu preciso avisa-la antes. E-Espere por favor! – Um tumulto do lado de fora me faz acordar do meu pequeno cochilo de dois minutos. Era a voz da Clover.

~ TOC TOC TOC ~

Com certeza era alguma cliente que descobriu que voltei e quer falar comigo.

_ Droga! – Me levanto. Não estou com vontade nenhuma de ver clientes neste momento.

TOC TOC TOC ~ 

Bufei irritada. Me aproximo da porta e abro.

_ Eu estou ocupada, portanto volte.... mais... tarde..... – Arregalo os olhos ao vê-lo ali.

Não era um cliente...

Me surpreendo mais ainda quando ele me empurra para dentro da sala e fecha a porta atrás de si de um jeito brusco com os pés. Ele me segurava pelos ombros e me encarava. Seus olhos ônix estavam sérios, sérios até demais.

_ O-Olá N-Natsu. – Ele cerra os dentes.

_ Olá? - Ele aperta meus ombros. _ Você me diz ‘olá’ Luce!?

_ O-O que quer que eu diga? – Estava ficando com medo, com medo dele. Mas para meu alivio ele me solta e me puxa para si em um abraço. Suas atitudes me surpreendiam cada vez mais. Sinto seus braços rodearem minha cintura e me tirarem do chão. Minhas mãos seguram sua camisa social amassando-a. Seu perfume adentra minhas narinas. Seu calor era emitido para meu corpo. _ Tadaima Natsu... – Ouço um riso baixo.

_ Okaeri Luce... – Aquilo me emocionou. Há muito tempo minhas saudações não eram respondidas, mas agora fora. _ Tem certeza que estava na França? Pois falando desse jeito parece que acabou de retornar do Japão. – Rio. Ele me solta, mas ainda me segurava pelos ombros.

_ Quer conversar agora?

_ Eu esperei por mais de três meses por isso.

_ Me desculpe Natsu. Eu sempre faço tudo do meu jeito, sou egoísta e acabo magoando as pessoas. Me desculpe. – Ele desce suas mãos até as minhas e entrelaça nossos dedos.

_ Você está gorda Luce. – Sorrio.

_ Eu não estou gorda seu idiota. Estou grávida.

_ Sim. – Sinto um beijo no topo da minha cabeça. _ Do meu filho. – Nego com a cabeça.

_ Do nosso filho. – Ele sorri ainda mais.

Nos sentamos no sofá e aproveitei para trancar a porta. Não queria que ninguém nos interrompesse. Natsu ainda segurava minhas mãos.

Meu coração acelerou, já suava frio e com certeza tremia. Essa conversa seria mais tensa e séria do que imaginei, mas era necessário.

_ Natsu, sei que fiz errado em esconder sobre você ser o pai do bebe, mas tinha descoberto a pouco tempo, e não me sentia preparada. Você deve estar bravo, e com toda a razão. Mas nada do que disser mudará isso, então por favor, poupe os sermões.

_ Eu já te xinguei o suficiente. Não irei mais te xingar. – Rio. _ De quantos meses está agora?

_ Cinco meses.

_ E com quantos meses descobriu?

_ Quase no segundo mês.

_ E como se sentiu? – Abaixo a cabeça.

_ Horrível. Eu até mesmo disse que preferia que fosse alguma doença do que estar grávida.

_ Pensou em abortar?

_ Não posso dizer que não pensei, mas sei que não seria capaz de fazer isso. O bebe não tem culpa de nada.

_ Sim. E se você tivesse feito algo e eu descobrisse eu iria ser obrigado a te dar uns tapas. – Ri de canto. _ Já descobriu o sexo?  - Resolvi brincar com ele.

_ Sim. Foi quando ficamos bêbados no Japão e transamos em um hotel de luxo--- - Ele estava vermelho.

_ N-Não é disso que estou falando L-Luce!! – Rio do jeito sem graça que ele estava. _ E-Eu sei ‘quando’ aconteceu, quero saber se nosso filho será um menino ou uma menina.

_ Eu estava brincando com você. Mas ainda não sei. Tenho uma consulta com o Dr. Merelo na semana que vem. Faremos o ultrassom, e talvez já dê para saber o sexo do bebe. – Ele aperta minhas mãos de leve me fazendo levantar o rosto e encara-lo.

_ E-Eu quero ir junto com você Luce. – Arqueei as sobrancelhas. _ Por favor, me deixe ir junto.

_ Natsu, por que...? – Ele me olha confuso. _ O que faremos agora?

_ Eu irei assumir este filho Luce, e pouco me importo com o que você quer.

_ E como vai fazer isso? Me pedindo em casamento?

_ Eu não poderia fazer isso.... – Não sei por que, mas aquilo me entristeceu. Mas o que eu esperava? Que ele dissesse ‘isso mesmo’, se ajoelhasse e me pedisse em casamento? _ Não enquanto saber que você ainda ama outro.

_ Entendo.

_ Mas eu ainda não desisti Luce. Agora eu sei que te amo mesmo, quer dizer nunca tive duvidas, mas agora posso dizer com 100% de certeza que te amo. – Sinto meu rosto arder. _ Você perguntou o que faremos agora? Simples, começaremos a agir como pais. Temos que ter responsabilidade Luce. Até agora você enfrentou tudo sozinha, mas isso vai mudar. Eu estarei ao seu lado e te apoiarei. Irei com você em todas as consultas, se sentir dor terá que me chamar, se ficar com vontade de comer algo eu vou buscar, farei o possível e impossível por você Luce. – Sinto meus olhos arderem. Meu coração acelerava cada vez mais. _ Por você e pelo nosso filho.

_ Obrigada Natsu... – Ele sorri. Aquele sorriso lindo deixando a mostra seus caninos que eram um pouco maiores que o normal. Seu olhar era decidido e me passava confiança. Sentia que conseguiria enfrentar tudo e todos se ele estivesse ao meu lado. Natsu me solta aos poucos e se abaixa a minha frente. _ O-O que vai fazer? – Ele me olha e sorri novamente.

_ Levante Luce.

_ Por que? – Ele pega em minha mão e me ajuda a se levantar.

_ Quero conversar um pouco com nosso filho.

_ H-Hã? – Ele me abraça pela cintura e se aproxima da minha barriga encostando sua cabeça sobre ela. Arregalo os olhos. _ N-N-Natsu--- -

_ Olá bebe, como você está? Aqui é o papai. – Minha respiração estava acelerada e sentia um pouco de falta de ar. Minhas mãos suavam frio e um arrepio percorreu meu corpo inteiro. O calor de seu corpo próximo ao meu me deixava agitada. _ Como foi a viagem a França? Espero que a mamãe não tenha feito nada de errado. E espero que aquele pervertido do Gray não tenha feito nada também com a mamãe. Ou serei obrigado a quebrar alguns dentes daquele babaca. – Ele me olha bravo. _ Se ela tiver feito alguma coisa pode contar para o papai. – Ele novamente olha para minha barriga. Seu olhar era fixo, parecia até mesmo que conseguia ver o bebe. _ Ainda falta um tempo para você vir ao mundo e conhecer seus papais, mas saiba que estamos ansiosos por isso. Então cresça direitinho e descanse, pois você será o fruto da nossa felicidade. – Ele se aproxima ainda mais e deposita um beijo sobre minha barriga coberta pela bata rosa clara que eu usava. As lágrimas que eu fiz tanta força para controlar começam a cair pelo meu rosto. E não eram poucas, eu já chorava de soluçar. Natsu olha para cima e minhas lágrimas caem em seu rosto. Ele me olha preocupado. _ L-Luce...? – Ele se levanta. _ Luce, o que foi? Está doendo? – Nego com a cabeça. _ O que foi então? – Nada disse, apenas circulei meus braços em sua cintura e o abracei forte. De primeira ele se assustou com isso, mas logo correspondeu meu abraço. Encosto meu rosto sobre sua camisa molhando-a com minhas lágrimas. Suas mãos faziam carinho em meus cabelos.

_ E-Eu nunca pensei que você me apoiaria tanto Natsu... – Ele apoia sua cabeça na minha e beija o topo da mesma. _ E-Eu tinha certeza que você ficaria bravo... que falaria para eu me virar sozinha.... Que me odiaria por ter ficado grávida... E-Eu... eu estou arrependida por ter pensado dessa forma. Eu estava com medo de ter que fazer tudo sozinha. Tinha medo de não conseguir aguentar.

_ I-Idiota... – Sua voz sairá falhada. Logo percebi que ele também chorava. _ Eu jamais ficaria bravo ou te daria as costas. – Assenti com a cabeça. _ Você tem noção de como fiquei feliz quando você me disse que eu seria pai? Céus Luce, eu quase sai gritando pelas ruas. Essa foi a melhor notícia da minha vida! – Ri baixo. _ Em nenhum momento eu fiquei triste, quer dizer, fiquei pelo fato de você ter me contado e ter ido embora ficar meses longe de mim.

_ M-Me desculpe.

_ Está desculpada. – Nos separamos. _ Posso falar um pouquinho mais com meu filho? – Sorrio enquanto limpava as lágrimas.

_ Sim. – Ele se abaixa novamente e se aproxima da minha barriga. Dessa vez encosta sua orelha.

_ Nee Luce, onde fica o coraçãozinho dele? – Minhas mãos vão até seus cabelos rosados e os massageia de leve.

_ Não sei Natsu. Ele está sempre mudando de lugar.

_ Ah, eu queria ouvir seu coraçãozinho. – Rio novamente. Podia sentir o calor de suas mãos sobre minha barriga, e aquilo de certa forma me deixava tranquila e feliz...

[...]

Depois de quase meia hora acariciando minha barriga, conversando com o bebe e tentando achar o coraçãozinho, ele se levanta. Já tínhamos parado de chorar e agora somente o nariz vermelho e os olhos inchados se faziam presentes.

_ Luce, eu não quero que se esforce muito no trabalho.

_ Sou a presidente desta companhia. Não posso ‘não me esforçar’.

_ Eu sei, mas eu fico preocupado com sua saúde e seu bem estar. Peça ajuda! Se quiser posso ser seu auxiliar, não sei. Mas não quero que se desgaste, passe stress. – Ele pega em minhas mãos. _ Prometa que vai fazer isso!

_ Odeio fazer promessas.

_ Não me importo, apenas prometa. – Fiz bico.

_ Tá. Eu prometo. – Ele sorri largo e me estende seu dedinho. _ E-Eu não vou fazer essa coisa infantil.

_ Me dê logo seu dedinho. – Ele pega em minha mão e entrelaça nossos dedinhos e começa a balança-los. _ “Promessa de dedo mindinho. Se mentir terá que engolir mil agulhas e cortar o dedo. E para sela-la faremos com um beijo.” – Ele aproxima nossos dedinhos e os junta, como em um beijo. Rio. _ Pronto. – Soltamos nossos dedos. _ Agora está prometido. – Olho para meu dedinho e rio novamente.

_ Isso foi muito infantil.

_ Hey, promessas de dedo mindinho são sérias, não são infantis.

_ Sim, eu sei. – Me aproximo dele e entrelaço nossas mãos. _ Mas vamos fazer uma segunda promessa.

_ E qual seria?

_ Na verdade vamos selar aquela promessa de outro jeito também.

_ Que tal com o dedão também---- - Pego em sua gola e o puxo para perto selando meus lábios nos seus. Vejo seus olhos arregalados e sorrio. Mas logo a surpresa vai embora e sinto seus braços rodearem minha cintura. Viro o rosto e abro a boca para que facilitasse o contato de nossas línguas que estavam sedentas por aquilo.

Meus braços entrelaçam seu pescoço e brinco com seus cabelos macios.

Natsu segurava firme minha cintura, porém ao mesmo tempo era leve. Seus toques, beijo, tudo estava diferente.

Não parecia o mesmo Natsu de antes...

Nos separamos do beijo e o encaro. Ele estava vermelho e vira o rosto.

_ E-Essa me pegou de surpresa.

_ Me desculpe.

_ N-Não se desculpe. Eu gostei. – Ele sorri.

_ Natsu, eu acredito em você. – Ele me olha confuso. _ Acredito que me ama.

_ Sim. Pode acreditar Luce.

_ Prometi ao Rogue que irei esquece-lo, prometi a ele e a mim mesma. Então me permita prometer isso a você também. Irei esquecer Rogue, e quando isso acontecer eu lhe darei uma resposta apropriada. – Ele sorri, mas era um sorriso triste.

_ Eu vou esperar.

_ Me desculpe, mas é o máximo que posso fazer agora. Não quero estar com você pensando em outro cara.

_ Eu também não quero isso.

_ Mas quero você ao meu lado, ao lado do nosso filho.

_ Eu farei isso, não se preocupe. – Ele estende seus braços e me abraça. Retribuo na hora. _ Mas ainda podemos dar uns pegas? – Lhe dei um tapinha nas costas. _ Estou brincando.

_ Podemos. – Ele ri.

_ Era brincadeira.

_ Ah, sério? Então nada feito.

_ Okay, era verdade. – Rimos. _ E isso seria bom, afinal assim você esqueceria ainda mais rápido do cidadão lá, não concorda?

_ Sim. Você tem razão. – Nos separamos do abraço. _ Vamos almoçar juntos?

_ Almoçar? – Ele olha em seu relógio. _ Luce, já são quase cinco horas da tarde. – Me surpreendi.

_ J-Jura? Ainda estou ligada no fuso horário da França.

_ Mas eu aceito ‘almoçar’ com você.

_ Então vamos.

_ Agora?

_ Sim. – Pego minha bolsa e meu celular. _ Estou faminta. – Destranco a porta, mas antes de abri-la Natsu segura minha mão me impedindo. _ O que foi?

_ O que você dirá as pessoas?

_ Hm?

_ Sobre sua gravidez. – Ele aponta para minha barriga. _ Agora não dará para esconder mais. Você já está barriguda.

_ E qual o problema? Direi que estou grávida. Simples.

_ E sobre o pai, o que você dirá? – Decidi brincar um pouco com ele.

_ Inseminação artificial. – Ele sorri de canto de um jeito triste.

_ Entendo. – Sorrio.

_ Estou brincando. – Entrelaço nossas mãos e me aproximo levantando meus pés e depositando um selinho rápido em seus lábios. _ Direi a verdade. Natsu Dragneel é o pai do meu filho. – Ele sorri de orelha e orelha e seus olhos chegam a brilhar. _ Está tudo bem para você se eu disser a verdade?

_ Não está bem, está ótimo. – Suas mãos vão até meu queixo e o levanta. _ Obrigado Luce. – Ele deposita um selinho em meus lábios.

_ Obrigada Natsu. – Ele tenta me beijar mas o impeço. _ Agora vamos comer. – Pego em sua mão e o puxo para fora da sala. _ Gosta de comida italiana?

_ Gosto de todo tipo de comida.

_ Ótimo. Então vamos comer. – Passo pela mesa da Clover e ela se levanta. Paro em sua frente. _ Nee Clover, diga a todos que fui ‘almoçar’.

_ Claro senhorita. – Noto que ela olha para o Natsu e depois arqueia as sobrancelhas, afinal o mesmo fez um escândalo para entrar em minha sala e depois de tanto tempo saímos de mãos dadas.

_ Clover, acho que não cheguei a te apresentar. – Aponto para a Clover. _ Natsu, essa é a Clover Ryonis, minha assessora e assistente da Erza. E Clover, este é o Natsu Dragneel, estagiário da Companhia. – Os dois se cumprimentam.

_ Muito prazer Natsu Dragneel.

_ Prazer Clover. – Sorri.

_ Ah, e ele também é o pai do meu filho. – Ela arregala os olhos. _ Estamos indo comer. Provavelmente voltarei tarde e você já não estará aqui, então até amanhã. – Puxo o Natsu em direção ao elevador deixando uma Clover totalmente surpresa para trás. Natsu ria igual um idiota e isso me fez rir também.

Agora tenho certeza que minha vida vai entrar nos eixos.... e eu quero Natsu ao meu lado....

**


Notas Finais


Ohhh Meus Desu <3
Okay, minha opinião não vale em nada, afinal sou eu quem escrevo. Mas devo dizer que uau, eu me emocionei cara.
Natsu falando com o bebe <3
Ele dará apoio a Luce, mas tenho certeza que nenhum de vocês tinham duvidas quanto a isso, certo?
E Lucinda não vai esconder de ninguém a verdade. Finalmente ela está tendo juízo ahsuahs.
Ansiosos para o próximo capitulo?
Titia Blood ama vocês, e os comentários também rs
Nos vemos dia 20/11 ~ ou antes se der tempo /õ/
Jya-nee <3
PS: Me desculpem por eu não estar respondendo os comentários ultimamente, mas estou fazendo uns trabalhos para a faculdade e estão acabando com meu tempo </3 Mas eu leio todos, então continuem deixando-os, e farei o possível para responde-los <3


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