História 911 - Perdendo o juízo!

Parou o veículo em frente a casa do menor, não sabe o que ele quer consigo, mas está bem aqui e agora para resolver tudo.

Está com toda a sua coragem, a sua mente ainda estar lhe mandando sinais claros que deve ir embora, mas não irá o fazer.

Tudo que falaram ainda está rodando em sua mente, não sabe como irá reagir quando o ver, mas não irá correr de absolutamente nada.

Não hoje!

Ele tivera lhe ligado várias vezes hoje, mandou mensagens, todavia não atendeu ou respondeu alguma, pois eles estavam ao seu lado.

Os seus amigos são muito filhos da puta, sabe perfeitamente que se pegasse no celular, eles gemeriam, eles são um bando de pau no cu.

Não queria que o menor ouvisse tais coisas, até porquê ele é a vergonha em forma humana, ou seja, só o deixaria ruim.

Fora até a porta da casa dele, sentindo o seu corpo ficando um pouco gélido, afinal tivera o ignorado o dia inteiro.

Que merda!

Parando pra pensar agora, sabe que ele pode está com raiva de si, sabe que ele pode não querer olhar na sua cara, porra Katsuki!

Não tivera notado que fora um filho da puta por completo, pois só não queria o deixar envergonhado por causa dos seus amigos.

Sempre quando quer fazer as coisas certas, acaba fazendo errada por conta da sua lerdeza, odeia quando isso ocorre.

Deu algumas batidas na porta, não obtendo resposta alguma, é, talvez ele não esteja em casa agora, talvez ele esteja com o amigo dele.

Não sabe quem ele é, mas o menor já falou sobre, disse que é o único amigo que tem, então é normal ele ficar um pouco com o mesmo.

Tudo certo!

Soltou o ar pesadamente, está com certo nervoso, não sabe o motivo exato disso, mas não irá dá muita importância pra tal coisa.

A porta fora aberta devagar, revelando um arbusto, logo um sorriso largo surgiu nos lábios do mesmo, aquele sorriso bonito de sempre.

Ele possui os dentes brancos e alinhados, queria que os seus dentes fossem assim, todavia possui caninos bem afiados, igual aos de cachorro.

- pensei que não queria falar mais comigo, oficial... - os seus olhos lhe traíram miseravelmente, indo para as pernas do mesmo, vendo a palidez delas.

- de novo isso! - girou a cabeça para o lado direito, colocando as mãos nos bolsos da calça para as manter bem longe dele.

A sua vontade é de as tocar, de saber se elas são macias ou não, todavia não pode sair o atacando dessa maneira.

Tem que entender que ele pode não querer, que ele pode achar estranho esse seu fetiche, e se ele achar é algo compreensível.

- de novo o quê? - soltou o ar de forma pesada, já deveria ter parado com esses pensamentos, deveria ter se acalmado bem antes.

- nada não! Eu?! Han? Eu estava trabalhando hoje, fazendo rondas e toda a merda se sempre, eu estava com os amigos do meu lado, então eu não quis atender suas ligações na frente deles, pra evitar gemidos fingidos e você ficar envergonhado, coisas desse tipo e algo mais, mas o que você queria comigo, pequeno? - voltou o fitar de novo, fazendo esforço pra manter os olhos bem fixos nas esmeraldas a sua frente, e não em outros lugares baixos.

- eu só queria falar um pouco com o senhor sobre algo... - ele abriu mais a porta, revelando o seu corpo por inteiro, lhe fazendo ter um certo surto interno - ...pode entrar, senhor - ele abriu passagem para o fazer, sem muita demora o fez, sentindo sua cabeça de baixo pedir pra pensar mais alto.

Precisa socar a sua própria cara agora, para assim poder colocar a cabeça de cima no lugar, se bem que ela quer o mesmo que é de baixo.

Precisa manter a calma!

- e do que você queria conversar comigo? - a porta fora fechada, logo fora até o sofá e sentou-se no mesmo, colocando uma almofada no colo no mesmo instante.

Precisa disfarçar o máximo possível uma certa ereção que está querendo surgir, pois se ele notar isso será bem foda.

Ele pode ficar constrangido, ele pode achar que é um tarado disfarçado de policial, só que não é bem assim.

É muito safado, sempre fora, mas toda vida respeitou muito as pessoas, ninguém pode falar o oposto disso, pois não têm motivos.

- b-bem... han? Algumas coisas aconteceram hoje cedo comigo lá na faculdade, coisas que me deixaram muito mal, mas eu estou bem melhor agora, eu lembrei do que o senhor disse, de tudo o que o senhor fez por mim, agora eu estou muito bem, obrigado por se preocupar mesmo assim - observou o ser humano mais distante, sinceramente, a sua mente está bem longe de si nesse exato momento.

- entendo! - ele veio em sua direção com calma, com o seu caminhar de sempre, ele é bem pequeno e fodidamente fofo.

A sua mente não está conseguindo raciocinar bem, a sua vontade é o beijar, o agarrar, mas irá se controlar bastante.

Mesmo que se quebre todo!

- pensei que estava com raiva de me, por isso estava me ignorando, fiquei até imaginando o que fiz, não está com raiva de mim, né? - ele sentou-se ao seu lado, causando uma aceleração em seu peito, porque esse ser humano tem que está assim?

- não estou! - ele colocou os pés no sofá, abraçando as suas pernas como se estivesse querendo algo das mesmas, mas não sabe o quê pode ser.

O silêncio pairou no ambiente, lhe deixando um pouco estranho, não sabe o que dizer quando ele fica desse jeito.

Queria saber o que passa na cabeça do menor, queria poder saber como tirar essa imagem provocante que está tendo dele.

Essa é a segunda vez que o ver assim, pensou que antes fosse ruim, mas dessa vez está sendo mil vezes mais difícil de lidar.

Agora está vendo de mais perto, está vendo o quão branco ele pode ser, não sabe se fica aqui ou se vai direto para um hospício.

Controla o pau, Katsuki!

- bem, essa camisa é do senhor, eu acabei dormindo com ela desde o dia que o senhor a me deu, eu deveria ter lavado e lhe entrego como as pessoas fazem, mas eu acabei a gastando por muito tempo, então comprei uma nova quase igual à essa pra substituir, eu iria lhe dá amanhã, mas se o senhor quiser pode a levar hoje - então é por isso que ela é tão grande pra ele? Agora entende porquê ele fica tão fofo dentro dela, quer dizer, ainda mais fofo.

- tudo certo! - analisou as pernas pálidas do menor, ele apenas de camisa e cueca é algo intenso demais para sua mente.

Imagina como pode ser a textura de tal pele, imagina como pode ser a temperatura de seu corpo, imagina o quão bom deve ser o tocar.

Mordeu o lábio inferior com força para impedir seus pensamentos, mas é quase impossível o fazer o vendo do modo que está.

- o senhor está mal? - a mão dele veio até sua testa, logo a palma colou ali, como se estivesse checando a sua temperatura, pra saber se estar febril. 

- não! - o viu morder o lábio inferior, logo corando um pouco, não nega que isso é algo tentador demais, principalmente com os kinks que tem.

- porque o senhor fica assim estando a sós comigo? Eu fiz algo de errado? - calmamente levou a mão até o rosto dele, deixando a bochecha dele se encaixar nela, sentindo a maciez de sua pele.

- olha pequeno!? Eu acho que temos que conversar um pouco agora, conversar sobre algo bem sério, ok? - as orbes dançaram de um lado para o outro lentamente, vendo melhor a profundidade que eles são, tão profundos que pode se perder.

- claro... - o soltou de forma calma, sentindo um certo protesto em seu corpo, confessa que ama tocar esse ser pequeno.

Soltou o ar pesadamente demonstrando a sua frustração com tudo, isso é culpa sua, não deveria está o olhando com tais olhos.

Sabe perfeitamente disso, mas ainda assim está aqui quase babando por tudo que estar vendo, isso é uma vergonha pra sua profissão.

- eu sei que você é ansioso, sei que você é depressivo e tudo mais, sei que você tem um monte de problemas e não está com cabeça pra isso, não no momento, porém eu estou ficando um pouco louco com você, pequeno! - um enorme sorriso surgiu nos lábios do mesmo, um sorriso bonito como sempre, e confessa que não esperava isso.

- mesmo? - assentiu prontamente vendo o sorriso aumentar ainda mais, ele é tão lindo sorrindo assim, tão fofo e tentador - e isso é algo ruim para nós? - tal pergunta lhe fez pensar de uma forma bem drástica, não sabe o que lhe responder, pois nem está pensando direito mais.

- não sei! - ele ficou de lado, logo colocando as pernas por cima das suas, não retirando a almofada do seu colo em momento algum.

- então porque não descobrimos isso juntos? - ele se aproximou de si, lhe dando um selinho demorado, causando um arrepio por todo o seu corpo.

- isso vai dá tanta merda, Izuku! - ele apenas lhe deu um sorriso bem largo, para assim sugar o seu lábio suavemente, com todo cuidado e gentileza que ele possui.

- eu não vou me importar com isso, não sendo com o senhor - pensar com certeza já não é uma opção nessa altura do campeonato, por isso irá deixar as coisas fluirem.

Se der merda... foda-se!

Passou a tomar os lábios dele devagar, sentindo novamente a sua boca, ela é pequena, doce, gostosa, ama o beijar!

Levou a mão até o rosto sardento, pegando a sua bochecha para assim o beijar com mais facilidade, com mais jeito.

Todavia, ele não fora muito além, pois a posição não fora muito a favor de ambos, fazendo assim as bocas se separarem meio sem jeito.

- calma... - fez um aceno de cabeça para o mesmo, tentando assim ficar com um pouco de juízo por assim dizer.

Em um movimento rápido ele ficou em seu colo, sentado na almofada, logo voltando a tomar os seus lábios.

Fora aí que não aguentou mais, deixou suas mãos subirem pelas coxas dele, finalmente sentindo a maciez que as mesmas possuem.

Estava querendo isso à tempo para um caralho, realizar isso agora é como se estivesse indo para o céu, mas não falará isso à ele.

As mãos dele vieram até a sua nuca, tendo dedos adentrados nos fios dourados de tal local, o que fora algo muito bom de sentir.

Apertou as coxas dele, sentindo melhor a carne que ali possui, não é nada muito assustador, afinal ele tem o corpo todo franzino.

O QUÊ É ÓTIMO!

Sempre gostou de corpos magros, quanto mais franzinos são, mais atraentes eles ficam aos seus olhos, sempre fora assim!

Moveu a cabeça para o lado direito, enquanto ele moveu para o oposto, encaixando melhor as bocas, o fazendo se encaixar em si.

Deslizou um pouco no sofá, colando melhor as suas costas nele, sentindo também ele ficando bem mais perto do seu corpo.

Ele tem a pele meio gélida, mas isso não lhe incomoda nenhum pouco, na verdade isso é só uma qualidade à mais pra ele.

Se não fosse essa maldita amolfada em seu colo, estaria sentindo a bunda dele, mas o foda é que ele saberia que está duro.

Que caralho!

Apertou mais forte as coxas dele, tem absoluta certeza que irá ficar a marca ali quando retirar as mãos, pois ele é branquinho demais.

Calmamente ele adentrou a língua em sua boca, fazendo o seu peito bater bem mais forte que o normal, não estava esperando isso.

Não vindo dele...

Subiu a mão direita pela coxa alheia, indo até o seu quadril, se deliciando ao sentir o osso de tal local bem exposto.

Quer poder tirar essa camisa e o ver de perto, quer poder ver como a pele dele é de verdade, mas não sabe se é o certo a se fazer.

Sugou a língua dele com força, ouvindo um gemido baixinho, sentindo o seu corpo se entregar ainda mais com isso.

Mordeu o lábio inferior alheio, o puxando para si com certa força, nada de muito grave, pois não quer acabar o machucando.

Ele já fora machucado para um caralho, por isso não quer ter que o fazer, se bem que os seus desejos dizem o oposto.

Totalmente o oposto!

O deu um selinho demorado, não querendo largar a boca dele, sentindo uma mão deslizando por seu pescoço, indo para suas costas.

Seu lábio fora sugado, porém de uma forma bem delicada, como se estivesse querendo algo à mais, mas isso não lhe incomoda.

Até porquê quer algo mais, quer poder o beijar mais, quer tirar essa camisa folgada, quer poder sentir essa pele por inteira.

As bocas se separaram bem devagar, o vendo com o rosto todo vermelhinho, lhe deixando ainda mais sedento por ele, puta merda!

O viu morder o lábio inferior, fazendo ele ficar bem mais rosado que o normal, sem contar que o seu rosto está bem vermelho.

- d-devemos ir para o quarto agora? - o botão de sua camisa fora aberto, logo o segundo também fora, tudo isso de forma envergonhada, calma caralho!

- você acha que devemos ir pra lá? - as esmeraldas se fixaram em si, elas são bem profundas, não pode sequer pensar em negar tal coisa, nem negar que ama elas.

- a-acho que sim... - sentiu uma mão descendo por seu peitoral bem devagar, o vendo morder o lábio inferior pelo feito.

- então vamos pra lá! - rapidamente levantou-se com ele em seus braços, deixando a almofada cair no chão, foda-se ela por agora!

Passou a caminhar com o ser verde em seus braços, sentindo ele se aconchegar mais em si, ganhando um selinho demorado.

Não entende como ele vai de anjo à demônio, mas não nega que ama demais essa mudança dele, ela lhe agrada pra porra.

Subiu as escadas com lentidão, indo diretamente para o quarto dele, ficando mais uma vez à sós no vão, só que agora com outro propósito.

Alguém tem que lhe dá juízo logo!