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História A Acompanhante. - Imagine Min Yoongi Hot - - ''Não vou desistir de nós.''


Escrita por: Yoovihh

Capítulo 50 - ''Não vou desistir de nós.''


Fanfic / Fanfiction A Acompanhante. - Imagine Min Yoongi Hot - - ''Não vou desistir de nós.''

Desci do táxi, estava em frente a onde o Yoongi estava detento, havia recebido uma mensagem do Nam que o advogado estaria lá quando eu chegasse.

Entrei na delegacia, alguns olhares foram lançados até mim quando pisei meus saltos na frente do balcão.

- Por favor, quero ver o Senhor Min Yoongi. – falei ao policial que atendia no balcão. Ele virou sue rosto e olhou para um policial sentado em uma cadeira presidencial, ele acenou com a  cabeça e eu pude ir de encontro a sela de detenção. Os corredores até lá estavam escuros, o único corredor não tinha saída do outro lado, apenas um caminho estreito e feito de concreto.

- Sara? – ele olhou por trás do corpo do advogado.

- Senhorita? – o advogado virou para mim, ele era alto, cabelos negros e ajeitados em um topete. – meu nome é No Ji Wook. – ele afastou a grade da sela para me cumprimentar, tudo isso a olhos atentos de um policial que segurava um fuzil.

- Prazer. – olhei para a face do Yoongi, ele parecia estar normal. – posso conversar com ele? A sós? – perguntei ao advogado.

- sim... expliquei tudo a ele. – ele segreda sussurrando. – Nos veremos. – ele olha atento nos meus olhos e eu balanço a cabeça informando que sim.

Piso os pés na sela,Min yoongi  estava sentado no batente de concreto que servia de cama, as mãos algemadas e a roupa de carcerário.

- Oi.. – sentei-me ao seu lado. Ele continuou em silencio. Segundos depois ele arrastou suas mãos algemadas e encontro as minhas, tomou silenciosamente minha mão na sua, o calor dele não era o mesmo, assim como o olhar.

- trouxe comida... e edredons... – eu falo. – eles com certeza vão te entregar depois que revistarem tudo.

- Eu acho que... não devemos fazer aquele plano. – ele falou baixinho.

- por que? – minha expressão mudou.

- eu cansei de ser o Min Yoongi gangster, eu... você sabia dede o inicio que isso um dia iria acontecer. Quando se deitou comigo a primeira vez, sabia que não seria o fim, quando me trouxe de volta a vida, você sabia. Você sabia.

- e ainda sei, mas podemos lutar. – toco o rosto dele com minha mão, ver ele proferindo aquelas palavras era o mesmo que desistir de mim também. – você nunca foi assim, não... esse não é o Min Yoongi que eu conheço. – ele me olhou, suas mãos algemadas comprimiram as minhas um pouco mais.

- um dia nós temos que parar Sara. Um dia você vai entender, eu já acabado... fugir não vai adiantar, vou arriscar a minha vida e a sua.

- eu me deitei a primeira vez com você sabendo disso, eu sabia que não seria o fim, e eu te trouxe a vida por que não quero que seja o fim; está na hora de construirmos a nossa felicidade juntos. Eu não quero meu marido dentro das grades.

- ainda quer se casar comigo? – ele levantou seus olhos, seus lábios oscilaram de coloração. Eu precisava sentir o calor dele de volta.

- se pudesse já estaria casada. – falei, ele ficou em silencio. – vamos tentar. Por favor.

- se não der certo...

- eu sei o que acontece.

- você estaria preparada? – ele sussurra, com certeza existem olhos e ouvidos par tudo quanto é lados.

- eu já estou preparada. – rebato, ele sente a firmeza no meu olhar.

- vamos tentar. – ele suspira largando minha mão.

- não se preocupe demasiadamente, eu vou cuidar de tudo. Você só tem que fazer tudo como combinarmos.

-quem me denunciou? – ele olha para o chão, o seu semblante frio quebrava-se por uma lágrima que caiu no chão.

- acho que você sabe quem foi. – coloco minhas mãos nas costas dele, o uniforme laranja grosso era o que cobria o corpo dele, algumas marcas em seu pescoço davam a entender que aqueles dias na cadeia tinham sido de puro inferno.

- meu próprio irmão... – ele levanta os olhos, ele estava com olheiras, seus olhos avermelhados era sinal de que não dormia também.

- Calma... – abracei ele, sua cabeça encostou-se a minha, a respiração falhada e os lábios avermelhados.

- Senhora? – o guarda chamou a nossa atenção.  – é hora de ir. – ele ainda segurava o fuzil, com  uma das mãos na grade, a outra no fuzil ele tinha o olhar atento, rápido.

Me levantei e encarei o Yoongi, seus pés também estavam acorrentados.

- Te amo. – me curvei para dar-lhe um beijo na testa, suas mãos foram rápidas, me agarrou pelo pulso e em segundos senti seu gosto na minha boca.

- Eu te amo. – ele pronunciou olhando nos meus olhos.

- Senhora? – o guarda novamente chamou, dessa vez em tom presunçoso.

- Cala a boca filho da puta. – Yoongi sibilou e me beijou novamente.

- Eu não vou repetir. – novamente o guarda se fez presente e entrou na sela, me pegou pelo braço e fui arrastada gentilmente para fora da sela.

Acenei para o Yoongi, ele ficara lá.

Fora do ambiente carcerário me deparei com o advogado.

-  Senhora? – ele falou se aproximando de mim. - ele aceitou?

- sim. Vamos fazer isso. – continuo caminhando até sair da  delegacia.

- Senhora! – um guarda me chama.

- eu? – ele se aproxima.

- a senhora vai ter que dar depoimento sobre o Min Yoongi.  Precisamos ir a sala de depoimentos. – ele sibila.

- vou terminar de dar uma palavra com meu advogado. – olho para No ji Wook.

- tudo bem. – o guarda se afasta.

- o que eu vou falar? – pergunto aflita para  ele.

-  eu já conversei com o Yoongi sobre isso, finja que vocês se conheceram no bar onde você trabalhava, e você não sabia que ele era um gangster. Os dois se apaixonaram mas os encontros sempre aconteciam na sua casa.

- ok. – falei rapidamente e fui direto para a delegacia, não poderia deixar aquela situação se agravar mais.

Caminhei seguindo a sala de depoimentos. Com certeza eu era a principal suspeita.

- Posso entrar? – bati na porta da sala. Um homem abriu, parecia sério, ele aparentava ter 50 anos, um paletó anos 90 e era calvo.

- entre, sente-se ali. – ele apontou uma cadeira. Sentei-me e ele revisou alguns papeis.

- temos aqui a ficha de visita... Sara Mallen... – ele continua o resto em voz baixa.  – a Senhora conhece o réu desde que data?

- faz algum tempo... um ano, por ai. Não sou boa em recordar datas ou eventos.

- tudo bem.  Este depoimento será gravado e a senhora Poe pedir uma cópia dele, seu direito  é responder as perguntas que quiser na maior sinceridade possível.

- concordo.

- tem pai?

- tenho... mas não sei onde está.

- mãe?

- morreu.

- você trabalha em uma boate... e recentemente teve um incidente, você chegou no hospital muito machucada, juntamente com o  Senhor Min Yoongi.  Ele fez algum mal a senhora?

- não. – tento inventar alguma desculpa rápida em minha mente.

- e qual era a causa de suas muitas fraturas... vejo que seu pescoço ainda guarda muitas feridas. – disse ele apontando.

- senhor, ele tem um caso grave de depressão, ele estava tentando se suicidar e  eu quis impedir.

- a senhora não sabia que ele era criminoso?

- não. – menti.

- quando a senhora conheceu ele?

- não lembro a data, mas conheci ele por que ele vinha ao bar onde eu trabalhava na Coréia. Então começamos a ficar amigos e nos apaixonar, depois eu vim para cá em busca de condições melhores.

- ok. Onde a senhora estava quando ele foi preso?  Os médicos não acharam a paciente que estava com ele.

- eu estava no banheiro. – engoli seco, ele arqueou uma sobrancelha.

- por que?

- tínhamos passado a noite juntos. E quando ouvimos o barulho pela manhã, eu fiquei com medo e me escondi, não sabia por que estavam procurando  ele mas...  diante da cenas que vi no dia anterior eu estava traumatizada.

- entendo. Vocês tem algum relacionamento oficial? Eu vi pelas câmeras de segurança da sela que você e ele tem bastante intimidade.

- qualquer casal tem intimidade. – bufei colocando as mãos em cima da mesa fria, ele olhou atento para mim.

- então está afirmando que são um casal?

- sim, somos um casal.

- você sabia dos crimes que El cometeu?

- não sabia... como vou saber? Não conheci pais, amigos, parentes, nada dele! Ele sempre vinha a minha casa.

- você morava com seu pai?

-sim.

- seu pai apoiava vocês dois? – ele olha o papel de novo.

- não muito.

- por que?

- eu queria que eu focasse apenas no trabalho.

- como todo pai. Agora, você poderia estar com suas amigas, e não numa sala de depoimentos.

- com todo repeito, ele vale mais que isso. – vejo ele pressionar seus lábios numa linha reta.

- certo. – ele quebra o silencio, eu cruzo os braços e ele dá mais uma olhada no papel em sua mão.

- fique na cidade, podemos te contatar para outro depoimento mais longo. Vou ficar de olho em você senhora Sara.  

- e meu advogado estará de olho no senhor. 



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