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História A Acompanhante - Justin Bieber - Capítulo 19


Escrita por: KetleyHage

Capítulo 20 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction A Acompanhante - Justin Bieber - Capítulo 19

 

[12° noite]

— Mas que merda foi aquela no almoço, Caitlin?! – Bato a porta do seu quarto com força, fazendo a loira dar um pulo da cama.

— Mas que merda digo eu! – Vem em minha direção irritada. — Quem você pensa que é pra chegar assim no meu quarto, idiota!

— Sou a porra do dono dessa casa – respondo mais irritado que ela.

— Grande merda – debocha. — O que você quer aqui?

— Te dar um aviso, Beadles.

— Aviso? – Riu sarcástica. — Calma. Você tá irritadinho pelo que eu falei pra aquela ruiva de farmácia? – Cruzou os braços na altura do peito.

— Olhe como você fala dela – respiro fundo para controlar minha raiva.

— Olha aqui, Justin – botou o dedo no meu peito. — Eu tô pouco me lixando pra isso. Eu não gostei dela, então não vou pagar de falsa pra cima de ninguém, você sabe muito bem que não sou disso.

— O que houve? – Me afasto. — Ontem você estava de boa no escritório. O que aconteceu de ontem pra hoje, pra você ficar tão puta assim como ela? Sem motivos!

— Eu percebi uma coisa. E ter percebido isso agora, me irritou mais ainda.

— O que você percebeu, Cait? – Me sento em sua cama já cansado daquela conversa que eu sabia onde terminaria.

— Sabe... – Ficou de joelhos sobre a cama, começou a passar as mãos por meus ombros. — Te ver daquele jeito, só por ela ter entrado na sala...

— Que jeito? – Virei meu rosto, poucos centímetros separavam nossos lábios.

— Feliz... – se aproximou ainda mais. — Eu percebi que eu queria ser o motivo da sua felicidade, não ela.

— Cait...

— Justin, eu gosto de você desde que nos vimos pela primeira vez. –Arqueei uma sobrancelha. — Sabe... Quando Chris me obrigou a levar bolo pra vocês no quarto dele.

— Você derrubou tudo no chão – sorrio de lado ao me lembrar da cena.

— Porque fiquei igual a uma idiota te olhando, você com aquele cabelinho de tigelinha era uma fofura na época... – sorriu de lado. — Sério, eu tentei, tentei te esquecer, mas não deu.

— Você não tentou o suficiente – sorri cínico. — E eu sei que sou inesquecível.

— Idiota – seu olhar mudou para algo mais escuro. — Justin... – sussurrou em meu ouvido. — Eu quero você... Dentro... – beijou meu pescoço. — De... – outro beijo. — Mim... – mordiscou minha orelha. — Outra vez.

Eu falei pra vocês que ela estava apenas com uma camisola? 
Que é bastante curta e decotada?! 
Pensa na tentação...

Respira fundo Justin, você prometeu que não ia mais cair nessa se controla e controla seu pau.

— Cait... Se afasta – múrmuro.

— Vamos Jus... –Mordeu o lóbulo da minha orelha. — Eu sei que você quer... Eu também quero... – lambeu meu pescoço me causando um arrepio pelo corpo. — E você não tem ideia de como eu quero isso – sua voz saiu rouca e sensual em meu ouvido.

Tenho motivos pra não foder ela agora? Claramente não tenho. 
Bom, estou sem transar com alguém desde que Aimee chegou aqui.

Aimee... Merda!

Eu quero transar com a Caitlin, mas não consigo. Obrigado Aimee por foder minha cabeça!

— Victoria para – digo me afastando dela.

— Victoria? Você só me chama assim quando está bravo – me encarou confusa. — Justin... Não me diga que está realmente apaixonado por aquela menina. – Sua voz estava falha. — Esse deve ser o único motivo pra você me rejeitar assim! – Agora estava irritada. — NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESTÁ ME REJEITANDO POR CAUSA DAQUELA PIRRALHA CABEÇA DE FOGO!!!

— Caitlin, se acalma – tento segurar em seus braços, mas ela me soca me afastando um pouco mais.

— SE ACALMAR?! ME DIGA JUSTIN – ficou de pé no chão a minha frente, ela estava vermelha de tanta raiva. —, COMO EU POSSO ME ACALMAR SENDO QUE O CARA QUE EU AMO ESTA ME REJEITANDO POR CAUSA DE UMA PIRRALHA QUE ACABOU DE CHEGAR NA MERDA DA SUA VIDA!? – Deu socos em meu peito, ela estava chorando. Porra!

— Caitlin, você sabe, sempre soube que eu nunca cheguei a ter o mesmo sentimento por você. Naquela época que tivemos um... Caso? Bom, eu estava fora de mim, ainda estou. Não estou querendo nada com ninguém. Eu mesmo te disse que esse negócio com a Aimee é mentira, nosso namoro é uma mentira, mas isso não nos impede de ter uma amizade – suspirei olhando nos olhos avermelhados da loira a minha frente. — Eu não estou apaixonado pela Aimee. – Um nó se formou em minha garganta.

Por que dizer essas palavras fizeram meu coração se apertar? Isso não pode acontecer, não posso me apaixonar por Aimee.

Me apaixonar por ela é mesma coisa de assinar sua sentença de morte. Trazer ela para essa vida que levo está fora de cogitação.

Não posso colocá-la em um castelo que a qualquer momento pode cair em ruínas.

Ela é como um anjo... Desde que chegou aqui tornou meus dias mais alegres, parei de beber e usar drogas igual a antes. E é por isso que não posso fazer isso com ela.

Eu destruiria sua vida, mais do que já está destruída.

— Sim, você está. – Olhei confuso para a garota. — Seus olhos ficaram sem brilho quando disse que não está apaixonado por ela. Justin, acho que todo mundo já percebeu isso menos você e ela – falou indignada.

— Ninguém percebeu nada Caitlin, não tem o que perceber – desvio o olhar.

Riu fraco. — Lógico que tem. Acha que não percebi? A forma que ela te olha Justin, ela também sente alguma coisa por você! – Sua voz tinha uma mistura de indignação e raiva. — Eu que sou apaixonada por você a anos, ela te olha da mesma forma que eu te olho.

— Caitlin, para – bufo. — Já está bem mais do que claro que eu não quero e nem vou ter nada com você.

— Eu sei. Já estou aceitando esse fato – suspirou e secou as lágrimas em seu rosto. — Isso foi um estouro meu sem motivos. Olha... O meu não é recíproco, mas o seu claramente é.

Revirei os olhos. — Não, não é – cruzei os braços.

Um sorriso fraco surgiu em seus lábios. — Então assume que sente algo por ela? – Arqueou uma sobrancelha com um sorriso convencido – mas fraco – nos lábios.

Porra Justin cala a merda da boca!

— Não. Sim. Aaaah, quer saber? Tchau, Caitlin – suspiro saindo do quarto e batendo a porta atrás de mim.

Parado no corredor ainda escutando as risadas de Caitlin sigo em direção ao meu escritório. Essa menina é bipolar, só pode.

— JB? – Ouço a voz de Ryan assim que termino de descer as escadas.

— Diga? – Caminho em direção ao escritório com o Ryan ao meu lado.

— Como vai ser a festa da Aimee? – Entramos na sala.

— Era isso que eu ia ver agora. – Me sento em minha cadeira.

Pego o telefone fixo e dígito os números já decorados a anos. Depois de três toques aquela voz familiar atende.

— Boa noite, mansão Mallette. Quem fala? – A voz rouca soou do outro lado.

— Boa noite, Margareth, sou eu o Justin.

— Aah, menino Justin. Tudo bem? – Sua voz está mais animada.

— Sim, tudo – sorrio e Ryan me olha confuso. — E com a senhora?

— Está tudo bem sim, obrigada. Deseja falar com sua mãe?

— Sim.

— Bom, vou passar pra ela. Só espera um momento que ela está no escritório.

— Ok. Obrigado.

Logo depois disso ouço barulho de passos, uma porta sendo aberta e as vozes de Margareth e minha mãe.

— Alô? Filho?

— Tudo bem com a senhora?

— Sim meu anjo e com você?

— Estou bem. Mãe, eu preciso de um favor.

— Ah claro – ouvi sua risada do outro lado da linha. — Só assim pra você me ligar. O que seria dessa vez?

— Uma festa – digo com um sorriso nos lábios e ouço a risada fraca de Ryan.

— Festa? Pra que?

— Pra Aimee.

— Aimee? É aniversário dela?

— Sim, dia quatorze.

— Aah, que maravilha! – Sua voz estava mais animada que o normal.

Tirei o telefone do ouvido e coloquei no modo viva-voz.

— Tá no viva-voz, o Ryan está aqui – avisei a mais velha.

— Ok. E como vai ser essa festa? – Sua voz soou pelo cômodo.

— Nos diga você, senhora Mallette – Ryan.

— Olha aqui Ryan Butler, eu já lhe disse para me chamar de Pattie – não posso ver seu rosto, mas posso jurar que ela estava fazendo careta.

— Ok, senh... Pattie – brincou.

— Mãe? – Chamei sua atenção.

— Diga, bebê – falou naturalmente.

— Hm... Bebê – Ryan zoou. Lhe mostrei o dedo. O que lhe fez rir mais ainda.

— Nos ajude a montar a festa. Quero algo que seja a cara da Aimee.

— Certo. Mas está muito em cima da hora, Drew! – Ouvi ela bufar.

Olhe... Minha mãe é daquelas mulheres preparadas entende? Ela gosta de planejar tudo, tipo, quatro meses antes para que nada de errado.

— A senhora consegue.

— Me chama de senhora mais uma vez que eu saio da minha casa só pra te dar um tapa nessa sua cabeça grande, Butler.

Ri. — Mas ele está certo, você consegue mãe. Nós vamos te ajudar em qualquer coisa.

— Ok – suspirou. — Do que ela gosta?

— Livros – digo automaticamente.

— Ajudou muito – debochou o moreno a minha frente.

— Hm... Qual tipo? – Patrícia perguntou.

— Sei lá, ela curte tudo. Fantasia, romance, suspense, terror...

— Isso não ajuda muito. – Murmurou através do telefone. — Ela está lendo algum agora?

— Sim. Cinquenta Tons de Cinza Aos Olhares do tal Christian – digo me lembrando da nossa ida a livraria da amiga dela e vejo Ryan arquear uma sobrancelha. Dou de ombros.

— Hm... No Cinquenta Tons Mais Escuros tem um baile de máscaras organizado pela mãe do Grey.

— A senhora leu os livros? – Pergunto chocado.

— Não, eu assisti os filmes. Não tenho tempo pra ler – respondeu como se estivesse pedindo um café em sua lanchonete preferida.

— A SENHORA ASSISTIU OS FILMES??!!

— O que que tem?

Olho chocado para Ryan que me olha da mesma forma, ele apenas da de ombros. Pisco algumas vezes para tentar tirar a imagem da minha mãe, Patrícia Mallette, assistindo a esses filmes.

— Olha, filho, para de drama. Sou sua mãe, mas não estou morta. Eu também transo!

Bati com a mão na minha testa. — Eu não precisava desta informação. Obrigado por tirar minha noite de sono.

— Eu também não precisava saber disso tia – Ryan fez careta.

— Aah, calem a boca. Olha, eu posso fazer essa festa acontecer. Mas seria aonde?

— Aqui em casa – digo ainda em choque por minha mãe dizer que transa e assiste esses filmes eróticos.

— Certo. Vai ser um baile de máscaras então – diz animada e posso ouvir ela batendo palmas.

— Beleza.

— Tem lista de convidados pelo menos?

— Te envio por e-mail.

— Ok. Então, você e os meninos comecem a procurar um smoking ou terno e máscaras. Fala pra Aimee escolher um vestido bem lindo.

— A festa vai ser surpresa – Ryan alerta.

— Ah, sim. Então quem vai escolher o vestido dela? Eu não vou ter tempo pra isso.

— Eu dou um jeito, pode deixar.

— Ok então. Até depois de amanhã.

— Até – Ryan e eu respondemos em uníssono.

A ligação é encerrada. Coloco o telefone novamente no gancho e encarou Ryan.

— Eu não vou conseguir dormir hoje – digo.

— Olha, pro seu consolo, eu também não – se levanta e eu copio seus movimentos.

Saímos do escritório e encontramos Aimee na sala.

— Por que essas caras? – A ruiva pergunta confusa com uma colher de brigadeiro na boca.

Ela está muito sexy assim.
Mas nem isso tira as cenas que não presenciei de minha cabeça.

— Nada... – Ryan dá de ombros e começa a andar em direção a cozinha. — Ainda tem brigadeiro?

Vagabundo, tá de boa porque não é a mãe dele!

— Sim. – Aimee diz em um tom mais alto para o Butler poder ouvir já que o mesmo já se encontrava na cozinha. — Tá tudo bem, Jus?

— Tá. Tá sim. – Tento tirar as imagens da cabeça. — Me da um pouco?

A ruiva olhou pra mim e olhou para seu pote com brigadeiro. — Não – riu.

— Que? Aah, não, eu quero, me dá. – Comecei a andar em sua direção.

— Não, Justin, tem lá na cozinha, vai lá pegar. – Começou a se afastar de mim.

— Aimee...

— Justin, não. – Fez cara de brava. Algo que não funcionou, só a deixou mais fofa.

Comecei a me aproximar mais da ruiva e ela subiu no sofá.

— Vamos me dê – negou com a cabeça. — Anda, Chermont. – Sorri travesso.

— Não, Drew – começou a rir como uma criança sapeca.

— Vem aqui – me aproximei ainda mais dela.

— Não! – Correu para a outra ponta do sofá.

Segui a ruiva e quando ela estava se preparando para pular para o outro sofá a segurei pela cintura.

— Me solta, Justin!! – Tentou se soltar, mas como uma mão estava com o pote e a outra com a colher, foi em vão.

— Não, você é minha. Vamos me dê isso.

— Não! É meu! – Fez bico e abraçou o pote de brigadeiro. O que me fez rir de seu jeito meigo.

Me sentei no sofá e coloquei a ruiva sobre meu colo, ainda com meus braços em volta da sua cintura.

— Tá. Se eu te der você me solta? – Tentou negociar. Fiz cara de pensativo e afirmei com um balançar de cabeça. — Só um pouco, tá bom?

Pegou a colher e colocou dentro do pote, a trazendo para fora com um pouco de brigadeiro sobre ela. 
Lentamente levou a colher a minha boca.

— Está muito bom – digo depois de comer.

— Eu sei – sorriu. — Fui eu quem fez – piscou convencida.

— Agora eu quero outra coisa.

— Que? Não! O acordo era eu te dar um pouco e você me soltava, vamos, quero terminar de assistir meu episódio de Lúcifer.

— É uma coisa bem fácil, Aimee, não é chocolate.

— O que é então? – Me olhou confusa.

— Isso... – Ataquei seus lábios sem lhe dar chances para reagir.

De início ela ficou meio confusa, mas logo depois cedeu, me deu permissão para aprofundar ainda mais o beijo.

Agora eu não iria dormir por outro motivo.


Notas Finais


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