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História A Acompanhante - Justin Bieber - Capítulo 15


Escrita por: KetleyHage

Capítulo 16 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction A Acompanhante - Justin Bieber - Capítulo 15

 

[7° noite]

Passei a mão pelo outro lado da cama e o senti vazio. Estranho... Podia jurar que Aimee estava dormindo comigo.

Abri meus olhos lentamente até ele se acostumar com a luz do ambiente, o que foi fácil, já que o quarto se encontrava com as luzes apagadas e a cortina fechada.

Olhei em volta, e sim, a cama estava vazia só com o lado em que a ruiva deveria estar, bagunçado. Olhei em volta e ela não estava no cômodo.

Me sentei na cama, e espreguicei-me, logo me levantei. Segui para o banheiro e lá terminei de tirar a peça de roupa que tinha, entrei debaixo do chuveiro e comecei a tomar meu banho.

Hoje com certeza foi um dia louco. Primeiro o carregamento que quase deu errado e depois quase transo com a Moranguinho.

Quase... Queria que acontecesse, almejo isso já a alguns dias.

Aimee tem um jeito... Como dizer, fofo. 
Esse jeito dela a torna atraente.

Mesmo ela curtindo esses negócios de animes, mangás, livros e falando algumas vezes em francês, coisas que eu não entendo, ela ainda assim é especial.

Gosto de ficar com ela, ela não esconde quem verdadeiramente é. E isso, meus caros, é o que mais aprecio nela.

Sua ingenuidade me encanta. 
Sua inteligência me fascina.

É, estou muito gay falando assim, mas o que posso fazer? Ela está conseguindo mudar alguma coisa dentro de mim, e eu ainda não sei o que é essa coisa, mas tenho a sensação de que é algo bom.

Depois de algum tempo desligo o chuveiro, me seco e vou para o closet. 
Visto uma calça jeans preta com alguns rasgos no joelho, uma camiseta também preta e um par de Vans, adivinhem a cor? 100 dólares para quem chutou e acertou, preto.

Pego minhas chaves, carteira e meu celular. Desbloqueio a tela vendo que já são seis horas da noite. Estou atrasado para a reunião com os meninos no galpão. Merda!

Saio do quarto e desço as escadas, sigo em direção a cozinha e procuro por algo para matar minha fome. Abro a geladeira achando um bolo de chocolate com uma cobertura rosada e alguns morangos por cima. O pego com cuidado o colocando por cima do balcão e vou atrás de um prato e talheres.

— É com cobertura de morango. – Ouço alguém dizer assim que corto uma fatia.

— Ah. Oi, Lilih. – Sorri para minha governanta. Pego um pedaço do bolo com o garfo e o coloco na boca. — Está delicioso, parabéns.

— Ah, obrigada. Mas não sou eu quem você deve parabenizar. – A olho confuso. — Não foi eu quem fez o bolo.

— Ah, e quem foi? Vick? – Vick é uma das funcionárias, mais especificamente a cozinheira.

— Não, hoje ela está de folga. – Comi outro pedaço do bolo. — Quem fez foi a menina Aimee.

Tossi. — Aimee? Ela quem fez? – Apontei para o bolo com o garfo. Lilih apenas assentiu.

— Sim. Me surpreende que ela saiba cozinhar tão bem. A maioria das garotas que você trouxe até hoje para cá mal sabiam cortar um pão – riu.

— Aimee não é igual as outras – digo automaticamente.

— Ah, sim. Isso eu percebi – sorriu com segundas intenções.

— Que? – Lhe olhei confuso. — Ah, não! Não, não. Nem vem. Aimee só está aqui para fingir ser minha namorada. Nem comece, Lilih. – Termino de comer a minha fatia. Coloco os utensílios sujos dentro da pia e o bolo de volta a geladeira. Sigo com os olhos Lilih indo para a pia e começando a lavar as coisas que tinha acabado de colocar lá.

— Como não meu menino? Dá pra ver de longe que você sente algo por ela – diz enquanto ensaboa algumas coisas.

— Não sinto nada por ela. – Tentei ser o mais verdadeiro possível pronunciando aquelas palavras.

— Ah, sim. E eu não me chamo Lilian McGarden – disse irônica terminando de lavar as coisas e se virando para mim. — Meu menino, não se proíba de sentir. Você se fechou durante anos, não faça isso novamente, agora que achou uma garota que demonstra realmente se importar com você – me olhou carinhosa.

— Demonstra? – A olhei confuso.

— Sim, ontem ela ficou toda preocupada com você por causa da sua saída – sorriu.

— Ah... – Tá explicado o porquê de ela estar dormindo no meu quarto. — Bom, agora vou indo, tenho uma reunião com os meninos.

— Ah, boa reunião – sorriu antes de sair para ir a área da piscina.

Sai da cozinha e segui para biblioteca atrás de Aimee, chegando lá encontro a mesma vazia, fechei a porta e segui para a sala de estar, nada, meu escritório também estava vazio, subi para seu quarto e nada. Ela saiu sem avisar?! Foi aí que lembrei, o porão, segui para o final do corredor aonde tinha o escritório e abri a porta, desci as escadas. Ali estava ela junto aos meninos?

— O que estão fazendo? – Perguntei assim que termino de descer as escadas.

— Eai Dude – Ryan acenou.

— Estamos fazendo um campeonato de videogame. – Chris disse.

— Vocês não deveriam estar me esperando no galpão? – Arqueei uma sobrancelha observando Aimee e Chaz em uma disputa acirrada pra ver quem chegava na linha de chegada primeiro. Eles estavam jogando Asphalt 3.

— Bom, todos acordamos agora pouco. – Começou Chaz. — Aí a Aimee disse que você ainda dormia então resolvemos passar o tempo jogando... – Se interrompe. — NÃO!

— SIM!!! – Gritou a ruiva em comemoração. — EU GANHEI!! – Começou a pular pelo local.

— Caralho Chaz, perdeu pra uma garota.

— Eu... Não valeu! Eu me distraí – olhou para mim — por culpa do Bieber!!

— Eu? Mas eu acabei de chegar! – Olhei espantado.

Aimee só ria. — Distraído ou não, você perdeu. Quero meus cinquenta dólares – abriu a mão em frente ao rosto do Somers que bufava. — Anda. – Sorriu convencida.

— Toma – colocou a nota de cinquenta na mão da garota ainda com a cara emburrada. — Eu quero revanche. – Sua expressão emburrada deu lugar a um sorriso brincalhão. Rimos com aquilo.

— Outro dia quem sabe? – Piscou para ele. Por que me senti incomodado?

— Vamos indo então? – Perguntei para os meninos. Eles apenas assentiram.

— Eu tenho que ir também? – Aimee parou a minha frente, abaixo o rosto para olha-la.

— Não precisa – sorri. — Mas se quiser ir, é bem-vinda.

— Então me espera, vou só colocar uma calça e já desço –passou correndo por mim, só quando ela estava subindo as escadas que notei que estava de shorts.

— Você gosta dela – Ryan murmurou no meu pé do ouvido.

— Que? Não. Não gosto dela – comecei a subir as escadas e os rapazes fizeram o mesmo.

— Claro que gosta. Dá pra ver na sua cara – o olhei confuso. — Seus olhos ganham um brilho diferente quando você está com ela.

— Isso já tá ficando gay – brinco quando chegamos na sala de estar.

— Foda-se. Só sei que você gosta dela, só basta assumir para você mesmo.

— Não tenho que assumir nada. – Me jogo no sofá e começo a mexer em meu celular para sair daquela conversa.

Depois de um tempo Morango desce, com uma calça rasgada, jaqueta preta com uma regata branca por debaixo e um par de All Star pretos. 
Todos seguimos em direção aos nossos carros e vamos para o galpão.

O caminho se resume a Aimee tentando me ensinar algumas palavras em francês, coisa que foi muito difícil. Rimos muito das minhas tentativas fracassadas.

Quando chegamos no lugar, Aimee continuou junto a mim, fomos para a sala aonde o carregamento tinha sido deixado e começamos a nos organizar para poder separar e calcular o lucro futuro.

— Como isso funciona? –A ruiva perguntou ao se aproximar de mim.

— Bom, dividimos a heroína e a cocaína por peso, depois vemos em qual das boates elas estão sendo mais vendidas e enviamos maiores quantidades para elas.

— Ah, sim – olhou curiosa para os pacotes em cima de uma das mesas.

Aimee não é acostumada a essas coisas, e isso era óbvio. Certamente nunca pensou em se envolver com alguém que usa desses meios para viver.

Percebo que ela tenta entender como tudo funciona, porém, deixando a desejar. Acho que ela ainda não está pronta para uma vida assim, talvez nunca esteja. Ninguém nunca está de verdade, as vezes até me estranho ao me deparar no meio daquilo tudo.

Depois de um tempo separando e calculando ouço o barulho de um telefone tocando.

— Ah, é o meu. – Me olhou com o celular na mão. — Desculpa.

— Tudo bem. Não vai atender? – Sorri.

— Ah, sim – suas bochechas estavam um pouco rosadas, ri fraco a vendo se afastar.

Aimee estava do outro lado do cômodo, quando atendeu e começou a falar com a pessoa do outro lado da linha, tinha um sorriso lindo estampado no rosto. Porém, alguns minutos depois de conversa, o seu sorriso desapareceu. Dando lugar a um olhar triste, sem sorriso. O que aconteceu? Alguns minutos mais tarde a ruiva voltou para aonde nos encontrávamos.

— O que aconteceu? – Reparei que seu semblante estava ainda mais triste.

— Nada – desviou o olhar.

— Se não fosse nada, você não estaria com essa cara, Aimee. – A repreendo com o olhar. — Vamos, diga.

— Não é nada que você precisa se preocupar, Bieber. Esquece. – Encerrou a conversa voltando a atenção para as drogas em cima da mesa.


Notas Finais


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