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História A acompanhante - Sakura e Sasuke (Sasusaku) - Minutos de luto


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo?

Primeiro quero agradecer a todos que favoritaram a história. Essa semana dei por terminada uma de minhas fanfic's, Itasaku, e fiquei com o coração tão apertado ao fazer isso. O que me deixa mais tranquila é saber que ainda tenho essa, e a Gaasaku, pois já é complicado para mim viver sem ler os comentários de vocês. Obrigada por estarem caminhando junto comigo, acompanhando cada momento dessa história, e a tornando ainda mais especial para mim.


Bjs!

Capítulo 11 - Minutos de luto


Tentei me mover, mas o braço de Orochimaru, por cima de meu corpo, estava me impedindo. Sempre quando ficávamos juntos, eu acabava acordando com algum barulho feito por ele, mas hoje eu acordei primeiro. Já estava em tarde comparado à hora que ele costuma levantar. Ainda eram sete horas da manhã, mas não consegui dormir muito bem.

 

Ter um homem como ele se fazendo de carente ao meu lado era um pouco estranho, sabia que todos em um determinado momento da vida sentiam carência, mas ele era o tipo de pessoa que passava para os outros estar muito acima disso. Apesar de tudo, era fofo!

 

 Aproveitei que estava deitada de bruços e virei meu rosto para poder vê-lo dormir. Sua respiração estava tão calma e serena, que poderia jurar que ele teve um sonho bom. Passei minha mão em seus cabelos, analisando cada traço em seu rosto. Ter um homem tão bonito quanto ele ao meu lado era muito bom, mesmo sabendo que isso durava apenas uma noite e às vezes uma parte da manhã.

 

 Selei um beijo em sua boca, abrindo um sorriso em seguida ao sentir ele me puxando ainda mais para perto dele. Aproveitei o momento para ficar de lado, podendo assim abraçá-lo também. Às vezes achava que estava ficando um pouco paranoica com as coisas, pensando que era estranho o fato de ele estar carente, enquanto eu deveria estar achando isso incrível.

 

A verdade era que o medo que tinha de ser decepcionada por alguém era tão grande que sempre ficava procurando defeito nas pessoas e acabava me esquecendo que nesse trabalho eu não precisava fazer isso. Afinal, eles eram apenas meus clientes e nossa relação não ia além das barreiras físicas. É claro que sabia que a probabilidade de algum cliente ou até mesmo eu cair em uma paixão existia, mas acreditava ser quase nula, da minha parte ao menos.

 

Deitei minha cabeça próxima ao peito dele sentindo uma pequena pontada em minhas costas. Ele havia me batido apenas duas vezes com aquele cinto, mas doeu tanto que imaginava estar toda marcada...

 

 Por causa disso mesmo, o dia de hoje era para descansar. Nunca ficava com ninguém um dia depois de ficar com ele para ver se conseguia restaurar assim o meu estado físico e emocional. Orochimaru começou a passar sua mão para cima e para baixo em minha coxa. Acordar com ele tão bem-humorado estava sendo gostoso para mim.

 

Fiquei quietinha, recebendo seus carinhos por longos minutos. Até não aguentar mais de curiosidade e me mexer um pouco para poder olhá-lo nos olhos. Queria saber o que se passava em sua mente e também o porquê de ele estar agindo dessa forma comigo. Ficamos em silêncio, nos encarando profundamente, até eu pensar que ele talvez estivesse se perguntando sobre o que se passava em minha mente também.

 

Ele aproximou sua face ainda mais da minha, fechou seus olhos e começou a roçar seu nariz no meu. Por mais que ele estivesse sério, foi impossível impedir o sorriso em meus lábios. Era estranho vê-lo tão entregue, e tão de repente. Enlacei minha mão em seus cabelos, e ele cessou seu movimento, depositando um pequeno beijo em minha boca.

 

— Bom dia! — ele sussurrou com a voz calma e rouca em meu ouvido.

 

— Bom dia!

 

— Quer tomar café comigo? — Arregalei meus olhos, mas logo desfiz minha cara de surpresa, não queria que ele se sentisse estranho por estar sendo gentil.

 

 — Estou morrendo de fome! — Ele deu dois tapas em minha coxa, e eu me virei, escondendo meu rosto no travesseiro por conta da dor. — Como você é mau!  — falei brincando e ouvi uma pequena gargalhada irônica dele enquanto ele se levantava.

 

Virei minha cabeça para o lado, vendo ele se movimentando graciosamente, com seu corpo ainda nu, em direção ao banheiro. Assim que chegou na porta do banheiro olhou para mim com um rosto um pouco confuso:

 

— Não vem?

 

 Fui em direção ao banheiro, e ele já entrou embaixo do chuveiro antes mesmo que eu chegasse. A água estava morna, e o momento relaxante. Passávamos as mãos um no corpo do outro enquanto nos enxaguávamos e podia ver na face dele a satisfação de ter minha atenção.

 

Saímos do banheiro e comecei a me arrumar, ele terminou primeiro e ficou me olhando enquanto eu fazia minha maquiagem. Ao terminar guardei minhas coisas, enquanto ele pegava as dele. Ele ficou me olhando com uma expressão raivosa ao me ver com o celular na mão, mas assim que percebeu que o aparelho estava desligado, tentou disfarçar.

 

 — É melhor nós irmos.

 

 Afirmei positivamente para ele, com um leve balançar de cabeça, colocando em seguida meu celular dentro da bolsa.

 

Seguimos até o carro dele, e ele ligou o rádio. Ficamos escutando uma música enquanto seguíamos caminho, não a conhecia, mas era muito bonita, mas antes mesmo de ela terminar Orochimaru estacionou em frente a uma padaria. Assim que descemos do carro ele segurou minha mão, olhando para os lados como se estivesse cismado com alguma coisa.

 

— Está tudo bem? — questionei intrigada com seu jeito, na verdade estava estranhando seu modo de agir desde o momento em que nos encontramos ontem. Sabia que ele era solteiro, e não via o porquê de se preocupar em ficar olhando para os cantos da forma que fez.

 

— Hunrum — ele respondeu, sem delongas, puxando uma cadeira para que eu pudesse me sentar, já dentro da padaria.

 

Um rapaz veio nos atender, e Orochimaru ficou encarando o garoto de maneira assustadora enquanto ele anotava o meu pedido. Dava para perceber que o atendente também se sentiu incomodado com a situação, mas não podia fazer muita coisa, não sabia por que ele estava desse jeito. Coloquei minha mão sobre a dele segundos antes do rapaz se retirar de nossa frente.

 

— Você se sente incomodada por eu ser mais velho do que você? — ele perguntou, interrompendo a minha tentativa de falar alguma coisa para descontrair o momento.

 

— Claro que não — respondi vendo ele acompanhar o garçom com os olhos, voltando-se a mim em seguida.

 

— Então você deve dar para muitos caras velhos.

 

 Arregalei meus olhos, puxando minha mão de cima da dele. Seu tom arrogante me pegou de surpresa, preenchendo meu coração com um sentimento amargo.

 

 — Não estou aqui para falar dos meus outros clientes. — Engoli em seco, sabendo que ele não mudaria de assunto.

 

 Ele encostou seu corpo na mesa, chegando o rosto bem perto do meu, seu sorriso irônico estampava novamente seu rosto, e senti um arrepio ao vê-lo daquela forma.

 

— O que eu te pago não é o suficiente?

 

 — Não estou entendendo.

 

— Se precisa de mais dinheiro é só falar, mas saber que você fica com qualquer um por aí está sendo humilhante para mim. — Me levantei rapidamente, e o barulho do arrastar da cadeira ecoou por toda padaria, porém ele permaneceu com seu olhar fixo em mim, sério, como se estivéssemos falando sobre algo tão grave quanto a "terceira guerra mundial".

 

— Você sabia muito bem onde estava se metendo quando pediu para ficar comigo. Eu não sou obrigada a ficar ouvindo essas coisas da sua boca.

 

 — É, sim! Eu te pago para isso.

 

 Virei as costas para ele assim que ele terminou de falar, fui andando apressadamente para fora do lugar. O rapaz que havia nos atendido ficou olhando para mim com cara de curioso, apenas bufei seguindo meu caminho com o nervo à flor da pele.

 

Ao sair dali, pensei que ele iria atrás de mim, mas não foi isso que aconteceu. Para evitar um possível encontro fui até o ponto de ônibus mais próximo, que ficava apenas uma quadra dali. Meu coração estava acelerado, e eu estava extremamente nervosa, por conta disso acabei entrando na primeira lotação que passou, e sequer sabia qual era seu destino.

 

 O ônibus estava cheio, e as pessoas ficaram olhando para mim. Tentei ignorar todas elas, pensando que talvez estivessem invejando minhas roupas de grife e maquiagem bem-feita, logo em uma manhã de sábado. Segurei na barra de ferro do ônibus, chateada por ter que vivenciar novamente o que é estar dentro daquele lugar, que estava fedendo a suor misturado com vários outros perfumes e cheiros esquisitos.

 

Dei o sinal para descer na primeira parada, mas o motorista passou direto, me deixando ainda mais nervosa com o meu dia que apenas tinha acabado de começar. Eu apertava o fero, rodando um pouco meus braços, como se fosse abraçar o cano. Passavam-se várias coisas em minha mente, mas estavam tão desordenadas que mal conseguia entender com clareza meus próprios pensamentos.

 

Desci no ponto seguinte, sentei no baco de espera do ponto de ônibus e liguei para o táxi. Tentei parecer o mais normal possível no telefone, estava chateada demais, porém só queria que as coisas se tranquilizassem. Orochimaru se esquecia que combinamos de apenas ficarmos juntos por uma noite, dormia com ele e ao acordar, tinha autonomia para ir embora quando quisesse.

 

Só aceitei tomar café com ele, porque não queria ser grosseira com ele. O meu intuito era estabelecer um bom relacionamento com todos os meus clientes, para assim conseguir clientes novos por indicações deles, e não perder clientes por ser gentil. Comecei a bater o meu pé no chão freneticamente, não estava conseguindo ficar parada, era como se eu estivesse com o corpo carregado de pura adrenalina.

 

Sabia que a condição financeira de Orochimaru era boa, mas o problema não era esse. Eu sabia também que ele não tinha vontade de assumir nenhum tipo de relacionamento sério comigo ou com qualquer outra pessoa, ele já deixara isso bem claro em diversas vezes, de maneira cordial para meu agrado. Caso eu fizesse um acordo para largar meus clientes e ficar só com ele, estaria me arriscando muito.

 

Ele se cansaria de mim com o tempo e insatisfeito com isso, me largaria. Nesse momento me veria sozinha, sem nenhum cliente, fonte de renda ou algo do tipo. Teria que começar minha caminhada do zero, tentando achar pessoas que estivessem interessadas em pagar para ficar comigo. O dinheiro era muito bom, mas se não houvesse uma maneira de o repor, ele simplesmente acabaria.

 

Via o que Ino estava passado, se mudou para uma das casas de seu cliente e agora estava numa situação complicada. Ao mesmo tempo que o homem agia como se ela fosse apenas dele, também a desprezava. Chegaria uma hora que ele não iria querer ela mais e se isso acontecer, ela terá que sair da casa dele com uma mão na frente e outra atrás.

 

 Me levantei rapidamente ao ver a placa do táxi que me atendia. Ele parou e entrei tão rápido quanto podia. — Me leva para casa — falei, percebendo só agora que estava rangendo os dentes mesmo estando de boca fechada. O taxista me observava pelo espelho retrovisor, mas eu estava chateada demais para falar alguma coisa com ele, apenas fiquei olhando pela janela, tentando evitar qualquer tipo de conversa.

 

Ele era um cara legal comigo e não queria ficar sempre arrastando ele para meus problemas. Fechei os olhos e comecei a respirar profunda e lentamente, tentando me acalmar um pouco mais. Abri minha bolsa e peguei meu celular, ligando o aparelho para verificar se tinha alguma mensagem nele. Segundos depois ele começou a vibrar várias vezes, e eu já senti um pequeno aperto no peito, pensando que talvez pudessem ser meus pais, já que não tinha falado com eles nesta semana.

 

Abri a caixa de mensagens e acabei me assustando com a quantidade de textos que Ino havia me enviado. Desde ontem à noite, ela pedia para que eu ligasse para ela, que tinha algo importante para me falar. Tinha também várias ligações de um número que não conhecia e uma mensagem de Mei, o que me deixou ainda mais intrigada.

 

Sakura, eu sinto muito em ser a pessoa responsável por te passar essa informação, mas seu cliente, Jiraya, faleceu ontem à noite. O advogado dele me procurou, queria falar com você. Como não consegui te ligar, então dei seu número para ele. Jiraya foi visitar um ex-aluno e acabou sendo executado pelo garoto. Sei que essa pode te parecer uma maneira insensível, mas foi o único modo no qual pude te contatar. Espero que fique bem.

 

O ar faltou de meus pulmões, permaneci olhando para a tela do celular, porém não via nada com clareza, minha visão estava embaçada e lágrimas começaram a brotar de meus olhos. Um nó havia se formado em minha garganta e estava difícil para engolir minha própria saliva. Imagens dele se formaram em minha mente e eu tentava ao máximo conter as lágrimas que começavam a querer cair.

 

 Comecei a sentir uma pressão em minha cabeça e nada parecia importante agora. Era como se tudo estivesse fora de foco, era como se eu estivesse perdida e sozinha em um lugar obscuro. Jiraya era um cliente muito importante para mim e acabamos por criar um vínculo muito legal juntos. Nunca havia perdido ninguém próximo a mim e jamais tinha pensado que essa experiência fosse algo tão devastador.

 

O taxista me fez uma pergunta, e tentando me localizar, apoiei minha mão no banco à minha frente e cheguei um pouco mais perto dele. Porém ao ver seu olhar preocupado para comigo, pelo retrovisor do carro, não consegui mais me conter, e as lágrimas começaram a rolar em meu rosto rapidamente, uma a uma, entorpecendo cada vez mais os meus sentidos.

 

Comecei a respirar profundamente, mas o ar parecia não entrar em meus pulmões, estava tendo um ataque de pânico, sabia disso, mas nada em meus livros eram capazes de dizer realmente o quão ruim isso era, muito menos como era difícil tentar ficar calma enquanto se está tentando desesperadamente respirar. Ele entrou em uma rua estreita e parou o carro.

 

Apesar de sempre nos falarmos como dois velhos e bons amigos, não sentia que tínhamos tanta intimidade assim, mas eu precisava muito de um ombro amigo agora. Passei para o banco do carona, enquanto ouvia claramente sua pergunta agora: — O que aconteceu? — Mas não tinha coragem de repetir o que tinha acabado de ler.

 

 Me sentei na pontinha do banco com o corpo virado para ele, ele tirou seu cinto de segurança, e sem pensar em mais nada, apenas o abracei, sentindo meu joelho bater de encontro à marcha do carro. Ele hesitou de início, mas logo depois senti suas mãos deslizando por minhas costas até estarmos em um abraço apertado.

 

 — Respira! — ele falava gentilmente em meu ouvido, enquanto minhas lágrimas iam molhando a blusa social branca que ele vestia.

 

Coloquei minhas mãos entre os cabelos ruivos dele e apertei meu rosto contra seu ombro ao ter uma visão de Jiraya dentro de um caixão com várias pessoas ao seu redor. Nunca tinha ido a um velório, me recordava de uma vez que o cachorrinho chamado Bob que nós tínhamos em casa morreu. Fiquei sem conseguir comer direito por mais de um mês.

 

Soltei um pequeno soluço ao pensar que assim como meu cãozinho, Jiraya nunca mais poderia ver a luz do sol novamente, os seus amigos, nem mesmo os animais que amava tanto. O aperto em minha cintura aumentou, e virei meu rosto de lado, deitando minha cabeça no ombro dele, que mesmo sem saber de nada, parecia entender minha dor. 

 

As lágrimas continuavam a rolar, mas agora o meu coração estava começando a se acalmar. Ele começou a afagar minhas costas em um carinho gostoso, tentando me confortar do meu deplorável estado emocional. Eu permanecia quietinha, com meus olhos fechados, tentando me convencer de que Jiraya estava em um lugar melhor agora.

 

 É isso o que as pessoas costumam falar quando alguém morre, e nesse momento esperava que isso fosse verdade. Seja lá o que existia na vida pós a morte, a ideia de que ele pudesse estar bem, brincando em cima de nuvens fofinhas, estava começando a fazer com que eu me sentisse melhor. Afastei meu corpo do de Gaara, o suficiente apenas para olhá-lo, e ele parecia preocupado comigo. Fechei meus olhos e depositei um beijo em seus lábios como uma forma de agradecimento pelo seu apoio.

 

 — Vai ficar tudo bem! — ele falou, voltando a me puxar para mais um abraço apertado, dando um beijo em minha nuca agora.

 

Um apagão tomou conta de minha mente, tornando meus pensamentos, que antes estavam cheios, agora vazios. E fiquei olhando para a casa de faixada branca à minha frente. Estava evitando fechar os meus olhos novamente para não correr o risco de ver o sorriso de Jiraya em minha memória. Me mexi um pouco, apoiando minha cabeça no peito de Gaara e ficamos ambos a olhar para frente, em um silêncio não tão familiar para mim, mas agora eu estava agradecida por estar tudo tão quieto.

 

   Permaneci quietinha por um longo período de tempo, sentindo o peito dele subindo e descendo com sua respiração calma. Incomodada com a posição em que estava, cheguei ainda mais perto dele, sentando ainda mais na pontinha do banco. Ele afrouxou a mão, e passei a minha até tocar seus dedos, enlaçando nossas mãos.

 

Ele se afastou, tirando uma mexa do meu cabelo do rosto, olhando para o mesmo. Fiquei observando seu movimento minucioso, agradecendo por não estar sozinha ao ter lido aquela mensagem. Ele abriu um sorriso ao ver que eu fitava seus olhos, mas eu ainda estava triste demais para sorrir de volta, apenas fechei meus olhos, deitando novamente minha cabeça sobre seu peito.

 

Seu corpo estava quente e o cheiro amadeirado de seu perfume era extremamente agradável. Desde que entrei nessa vida ele sempre esteve presente, mesmo que apenas como um simples taxista. E acho que até hoje nunca havia dado o devido valor que ele merecia, já que sempre esteve ao meu lado.

 

Ele sabia sobre meu trabalho e nunca me criticou de nenhuma forma, muito pelo contrário, sempre acabava falando algumas coisas para ele, pequenas queixas e alegrias, e ele sempre me ouvia com paciência e atenção, me apoiando da maneira que podia. Ainda existia um outro fator nisto tudo; sua lealdade, que tanto me inspirava confiança.

 

— Gaara? — Me soltei de seus braços, olhando em seus olhos. — Vamos sair qualquer dia desses? — Senti minhas bochechas queimarem por conta de meu pedido, mas já estava passando da hora de saber o que era ter um encontro de verdade com alguém, já que nunca tinha tido essa chance.

 

— Claro...! Está se sentindo melhor? — Balancei a cabeça positivamente, engolindo em seco em seguida, me sentindo culpada pelos meus breves minutos de luto.

 

 Nos ajeitamos em nossos lugares, sendo que agora permanecia sentada na frente do carro, no banco do carona. Colocamos os cintos e ele começou a seguir em direção ao meu condomínio. Instantes antes de chegarmos, ele pegou minha mão esquerda, a levando de encontro com a marcha do veículo, continuando a conduzi-lo sem me soltar.

 

Antes de descer do carro fiquei um pouco confusa, sobre como deveria agir, então apenas lhe dei um abraço e saí de dentro do automóvel. Fiquei parada em frente ao condomínio, esperando que ele fosse embora, sentindo um aperto no peito por saber que ficaria sozinha novamente. Mas o meu receito foi alterado pela visão de Ino, que estava com duas malas grandes e uma pequena que segurava em suas mãos, em frente a porta da minha casa.

 

— O que aconteceu?

 

 — Sakura, ele terminou comigo. — Ela soltou a bolsa que segurava, e veio de encontro a mim para um abraço, com seus olhos cheios de lágrimas. E eu só conseguia pedir em pensamento que esse dia, que mal havia acabado de começar, não piorasse ainda mais.


Notas Finais


É isso aí gente!!!! As coisas estão ficando complicadas pra nossa Sakura em! Ainda bem que apareceu alguém para ajudá-la de alguma forma! rsrsrs

Bjnn


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