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História A Amante - Capítulo 1


Escrita por: Kataryn

Notas do Autor


Oi galerinha!!!
Trago aqui uma fanfic inspirada na minha fanfic favorita, A Amante, da SakyUzumaki, escrita em 2013 e qque, infelizmente, foi eliminada pelo spirit, injustamente.
Por um milagre, após anos, consegui entrar em contacto com ela para lhe pedir autorização para reescrever a história dela!
Avisando, vai ter hentai, muito hentai.
Resumindo, é isso.
Espero que gostem!
Vou tentar postar toda quarta e domingo!

Capítulo 1 - Capítulo 1


O loiro aumentava as suas estocadas. Tão próximo do clímax, apenas queria libertar toda a tensão que sentia. Os gemidos roucos da mulher robusta que tinha sobre seu controle não estavam facilitando. As unhas recentemente pintadas de branco rasgavam suas costas, puxavam as madeixas loiras, o rosto feminino e suado contorcia-se com tanto prazer. A beleza da rosada era algo inevitável de apreciar, especialmente num momento como esse.

Ambos sentiram suas respirações falhando e, num movimento rápido, o loiro se retirou dentro da mulher, atingindo um dos melhores orgasmos da sua vida, gozando para a barriga feminina. Cada momento com ela era assim. Rápido, intenso e prazeroso. Sakura encostou as testas suadas com os cílios fechados, tentando se convencer que aquilo era real, tentando esquecer que dentro de minutos, seu coração iria se partir um pouco mais, como sempre. Antes que conseguisse evitar, seus lábios proclamaram o amor que sentia pelo loiro.

As mãos masculinas, que antes apertavam as nádegas brancas contra o corpo moreno, agora partiam o contacto entre os dois amantes. A Haruno manteve seus olhos verdes fechados, sabia que iria começar a chorar a qualquer segundo, o aperto no seu peito e a ardência na sua garganta estavam intensas demais para serem ignoradas. O Uzumaki começou procurando sua roupa.

Queria ir embora o mais rápido possível. Sabia perfeitamente que magoava Sakura com suas ações. Sabia que estava sendo um canalha, devia ter coragem para terminar essa relação, essa dependência. Ele já tentou. Só deus sabe quantas promessas já fez, quantas vezes recusou Sakura. Mas ao contrário da sua mente, o seu corpo não consegue ignorar, muito menos esquecer o toque dela. É quase como agisse por instinto. E acabam sempre nessa situação. Ela declara o seu amor, ele não o aceita.

As mãos delicadas apertaram a camisa cinza e os longos cabelos rosados eram ajeitados, deixando-os separados por um risco central, realçando a beleza tropical da mulher de 24 anos. Ergueu-se, mantendo o olhar fixo no chão e recolheu a sua roupa. Apesar de ter acabado de saciar seus desejos, o seu corpo continuava implorando por mais, esse era o estado em que ficava após se encontrar com o loiro. Carente, insatisfeita e com o seu coração doendo.

- Não me vai dar minha camisa? – A voz grave de Naruto preencheu o espaço, quebrando o silêncio. Respirou fundo e tentou se recompor. Precisava mostrar que era forte.

- Fica muito melhor em mim, não acha? – Sua voz soou aguda, mas não fraquejou. As orbes azuis fitaram o corpo feminino. As pernas torneadas, o bumbum levemente arqueado devido á academia, os seios medianos com uma pequena unalome tatuada entre eles, os cabelos lisos que roçavam as ancas. Merda. Era a única coisa que o loiro pensava. Sakura era uma visão do paraíso. Era impossível negar. Ponderando se devia agarrar a rosada e realizar todos os seus desejos carnais, sua mão tocou num dos dedos, rodando a aliança que o ocupava. E assim tudo voltou a fazer sentido. Naruto apenas sentia desejo por Sakura. Era a sua esposa que ele amava, ama, que vai sempre amar. Não há lugar para mais ninguém.

- Tenho de ir. Até amanhã. – Depositou um beijo na testa da rosada e partiu, como sempre fizera.

Sakura sentiu seu coração apertar ainda mais, era uma dor insuportável. Mas não havia nada que ela pudesse fazer. Ela sabia naquilo que se estava metendo, sabia muito bem que iria sair magoada. Mas ele e o seu cheiro amadeirado, a forma como seus olhos brilhavam quando olhava para ela, a forma como a agarrava, fazia tudo valer a pena.

Enquanto arrumava a sala, apagando qualquer sinal da presença de Naruto, sua campainha tocou, quebrando sua linha de pensamento. Seu coração quase que saltou um batimento, suas pernas ficaram leves, provavelmente cairia se não tivesse a parede logo ao seu lado. Prendeu seus cabelos no topo da cabeça, respirou fundo e abriu a porta.

Um vulto loiro entrou, abraçando a rosada. Sentiu um alívio imediato por ver sua amiga. Mas o aperto no peito aumentou. Ele não voltou. Foi embora. Ela não é motivo suficiente para voltar. Para o fazer desistir de tudo. Ela não é o que ele quer. E saber isso dói. Dói demais.

- Sakura, tenho tanta coisa para lhe contar, nem sabe o que aconte… – A voz da Yamanaka se quebrou ao ver as lágrimas caírem pelo rosto da amiga. Era a única pessoa que sabia da situação entre o Uzumaki e a Haruno. Após ser contratada para ser assistente de Sakura, começou a suspeitar da proximidade entre o loiro e a rosada. Julgou-a. Teve ódio dela. Sentiu pena da esposa do Uzumaki. Mas quando ouviu a história da Haruno, tudo isso desapareceu. Sentiu tristeza, conseguia sentir o desespero nas palavras dela, o ódio que tinha por si mesma por estar numa situação como essa e que, por mais que tentasse, não conseguia apagar seus sentimentos.

Seus braços socorreram a mulher que chorava como uma garota indefesa. A rosada não precisava de se expressar, Ino sabia muito bem o porquê de estar assim. Ela e Naruto tinham prometido ficar afastados. Tinha duas semanas que não cediam. Obviamente que falharam. Ino conduziu a rosada para o sofá, deixando a amiga libertar toda a frustração que estava sentindo. Suas mãos acariciavam os cabelos róseos e não conseguiu evitar deixar escapar uma ou duas lágrimas ao ver a amiga num estado tão deplorável. Não desejava que ninguém vivesse com as assombrações e os pensamentos de Sakura, nem mesmo a sua pior inimiga.

Nenhuma delas sabia quanto tempo tivera passado, mas, quando deram conta, já era noite cerrada. A cabeça da rosada doía de tanto chorar. Ela tentou. Ela tinha-o mandado embora assim que abriu aquela porta. Ela empurrou o corpo do loiro quando foi puxada para um beijo. Ela tentou esconder a necessidade que tinha de o sentir, outra vez. Mas, tal como as outras vezes, cedeu. Suas mãos brincavam com a costura da camisa, estava tentando se recompor.

- Amiga, vou pedir pizza. – A loira falou, tirando o celular da mala.

- Não tenho fome. – A rosada falou, fitando a amiga.

- Sakura, você acabou de chorar meio rio. Pode ficar desidratada, mas não vai morrer com fome.

Sakura revirou os olhos, deixando um sorriso leve escapar. Quem diria que ela e a Yamanaka acabariam grandes amigas? Se lhe tivessem dito isso há uns meses atrás, iria assumir que essa pessoa estava bêbada. Ou era muito iludida. Ouviu a amiga encomendar a comida, até o endereço sabia.

- Só para confirmar, ele este aqui? – A rosada sentiu as lágrimas começarem a cair de novo.

- Eu tentei Ino, eu tentei!

O desespero na voz de Sakura assustava Ino. Qualquer pessoa que conhecesse a rosada sabia que ela era uma força da natureza, esbelta, confiante, sedutora, forte. A garota que estava se quebrando naquele apartamento não lembrava, nem um pouco, a figura poderosa que ela era.

- Sakura, gostava de conseguir ajudar… - A loira sussurrou, abraçando a amiga de novo.

Assim que a comida chegou, a rosada animou-se mais um pouco. Explicou a tarde que tivera com o Uzumaki, quase chorou de novo ao se relembrar que, mais uma vez, se declarou, e ele, como sempre, arrumou suas coisas e foi embora. Falaram do trabalho, da última conferência que tiveram na empresa e de Karin, uma das garotas da equipa de marketing, que foi apanhada com Sasuke Uchiha, o braço direito de Naruto, na cantina. Sakura não conseguiu evitar soltar uma risada ao imaginar a situação.

O tempo passou e Ino foi embora. A Haruno acabou de arrumar o seu apartamento e tomou um banho demorado. Enquanto lavava seus cabelos, notou na tatuagem que ocupava o seu dedo anelar esquerdo. Um coração, seguido de 3 pontos. Um desenho que simbolizava a sua família. Sakura e seus pais. Teve a sorte de crescer num ambiente sereno, feliz e, acima de tudo, estável. Seus pais sempre sacrificaram suas vidas para ela ter todas as oportunidades do mundo. E agora, estava no meio de uma situação completamente oposta a que cresceu. Saiu do banheiro enrolada numa toalha, vestiu seu pijama deixou-se adormecer.

O início do dia seguinte foi calmo. Acordou, comeu algo leve, colocou um vestido preto, justo, que ia até seus joelhos, uns saltos brancos e prendeu os cabelos na lateral do rosto, deixando algumas mechas frontais livres. Uma maquilhagem leve e com sua mala no antebraço, saiu de casa. O trânsito não se encontrava muito intenso, logo chegou á sede principal. Enquanto caminhava pelos corredores, sentiu vários olhares cair sobre si, principalmente masculinos. Suspirou, tentando manter a calma. Já era odiada por várias empregadas, não precisava de ter mais motivos para ser alvo de conversa. Assim que abriu a porta da sua sala, notou que Ino ainda não tinha chegado. Começou preparando os documentos que teriam a sua atenção nas próximas horas, mas foi interrompida.

- Você quer me provocar? – Naruto falou, puxando o corpo de Sakura contra o seu. A rosada sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo, mas decidiu manter a postura.

- Isso, meu querido, não é para você. – Ele arqueou uma sobrancelha. – Temos uma reunião com possíveis investidores. O que diriam eles se a secretária do CEO estivesse mal apresentada?

- Você sabe muito bem que poderia usar um saco do lixo e até aí estaria mais apresentável que qualquer um Sakura. – Sua mão acariciou a bochecha da Haruno, que se encontrava quente após o elogio. Azul e verde se encaravam, o desejo, a vontade de sentirem o toque um do outro já se começava a manifestar. Naruto encostou suas testas, tocando nos lábios carnudos da deusa que se encontrava em seus braços e agradeceu mentalmente por ter colocado películas espelhadas no escritório de Sakura. Num movimento brusco, selou seus lábios com os de Sakura e suas mãos ergueram uma das pernas da rosada, obrigando-a a se sentar sobre a mesa. Antes que a Haruno voltasse ao mundo real, as suas mãos já estavam puxando o loiro enquanto este devorava seu pescoço. O Uzumaki começou puxando o vestido da mulher para cima e, quando estava quase retirando a lingerie de Sakura, a voz de Ino foi aparecendo. Afastando o loiro de si e recompondo sua imagem, pegou seu celular e se retirou do escritório.

- Bom dia senhor Uzumaki. – A loira falou, tentando ignorar a amiga passando por ela, com o rosto escondido, sem lhe cumprimentar.

Naruto cumprimentou Ino e pediu licença, se retirando para o seu escritório. Se sentia como um usuário. Tinha resistido por duas semanas completas aos encantos de Sakura Haruno. Tinha chegado a casa frustrado e mal-humorado, impaciente. Fez amor com sua esposa várias vezes, mas não chegava, havia algo na rosada que o intoxicava, sempre pedindo por mais.

Mas cada vez que cedia aos seus desejos, era corroído por uma enorme culpa e sentia-se um canalha. Um completo filho da puta. Ele tinha de conseguir superar sua dependência de Sakura. Por ele. Por Sakura. Por sua família.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Se alguém se lembra dessa fanfic, comemtem!!

Até a próxima!


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