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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 38


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Mais um capitulos para vocês, lembrando que o 39 está no blog. õ/

Capítulo 38 - Capitulo 38


Quando Bruna entrou em casa ela mal falou comigo ou Henrique foi diretamente para o quarto. Bateu a porta e ficou lá por cerca de duas horas. Depois sai de banho tomado, mas ainda assim parecia chateada.

- Eu vou para o meu quarto? – Henrique sussurrou e eu neguei.

- Ela só está chateada. – Dei uma piscadela e fui até Bruna. Meu pé doía bastante, então eu evitei pisar no chão. – Você quer almoçar, meu amor? – A abracei por trás.

- Eu perdi a fome. – Soltou um suspiro.

- Nem uma sobremesa? – Ela negou. – Tem certeza?

- Tudo bem, eu aceito pudim ou pavê.

- Acho que está faltando alguns ingredientes. – Fui até a geladeira. – Na verdade tenho que ir fazer compras...

- O que houve com seu pé? – Bruna andou até mim.

- Ah... eu me machuquei mais cedo.

- Por que não me disse nada? Senta ai para eu dar uma olhada.

- Você já estava chateada com as coisas que aconteceram, então resolvi não falar. – Me sentei.

- Esse corte parece fundo, vamos ao hospital.

- Não precisa disso.

- Claro que precisa, acho que você vai levar uns dois pontos ai.

- Já parou de sangrar...

- Júlia, temos que ver isso.

- Bruna, eu já disse que está tudo bem, só que por alguns dias vou ter que repousar um pouco mais.

- Claro que vai repousar um pouco mais. – Bruna saiu da cozinha, depois voltou. – Vou pedir para o Henrique comprar algo para comermos, tudo bem?

- Tudo bem. – Bruna foi a sala e depois voltou.

- Vou de bike, então não vou demorar. – Ele saiu correndo de casa.

- Por que ela está meio estranho? – Bruna perguntou.

- Tivemos uma manhã estranha. Foram uma séries de acontecimentos bizarros.

- Quer me dizer quais?

- Primeiro quando entrei no quarto dele, foi uma cena uma cena chocante. – Coloquei as mãos no rosto. – Ele estava se masturbando... meu menininho. – Bruna começou a cair na gargalhada.

- Adoraria ter visto essa cena.

- Ele também viu o brinquedinho que usamos ontem.

- O quê? – Bruna falou mais alto.

- É, viu na sua parte do guarda-roupa.

- E o que ele falou? – Bruna voltou a rir.

- Nada, apenas ficou pálido.

- Tadinho, mas também não é para tanto, é apenas um pênis verde. – Bruna começou a gargalhar. – Se ele soubesse a história por trás dele.

- Nem começa.

- Olha esse brilha no escuro, eu gostaria de experimentar. – Bruna fez uma imitação tosca da minha voz.

- Você é uma pessoa terrível. – Bruna me abraçou e me beijou.

- Eu te amo. – Aquilo acabou me fazendo rir. – Eu fico muito feliz por você estar tão desinibida.

- Eu também te amo, meu amor. – Puxei seu rosto e beijei seus lábios. – Eu não quero acabar com nosso momento, mas temos que conversar sobre o que aconteceu.

- Queria conversar quando formos dormir, porque eu quero tomar algumas decisões com você.

- Tudo bem, apenas me prometa que vai esquecer esse assunto enquanto estivermos aproveitando o dia?

- E o que e ganho com isso?

- Muito carinhos, amor e beijinhos.

- Que assunto? Sobre o que estamos falando?

- Boba. – Lhe deu um longo selinho.

Passamos a tarde inteira assistindo filmes e nos divertindo, chegamos até a jogar vídeo game com Henrique, na verdade só Bruna jogou, afinal eu não sou muito boa nisso. Depois do almoço, Henrique disse que iria para o quarto fazer algumas lições de casa, quando ele virou as costas, Bruna ficou levantando as sobrancelhas para mim, de maneira sugestiva. Eu apenas revirei os olhos e fui lavar a louça. Ela rapidamente levantou para secar e ficou rindo.

- Eu odeio quando faz isso. – Resmunguei.

- Eu não fiz nada. – Bruna se fez de desentendida.

- Você é uma péssima madrasta.

- Até parece, mas agora falando sério, precisamos conversar com ele sobre sexo e apresentar camisinha.

- O Carlos já fez isso.

- Por isso mesmo precisamos falar com ele, imagino como deve ter sido traumático para ele conversar de sexo com o pai. Carlos nem sabia onde ficava o clitóris, sempre que ele tentava fazer algo eu só conseguia pensar na voz do Faustão dizendo “Erroouuuu”. – Eu acabei rindo daquilo.

- Bruna você não existe. Preciso comprar camisinha e dar para ele.

- Eu tenho na minha bolsa. – Eu acabei largando a panela e fazendo barulho. – Não, não, é antiga. – Franzi o cenho.

- Por que diabos você tem camisinha na sua bolsa?

- É antiga amor.

- Antiga?

- Sim, antiga.

- E por que ainda tem?

- Eu só esqueci de tirar as coisas dela.

- Bruna, Bruna, espero que a senhorita não esteja aprontando.

- Eu nunca faria nada para acabar com o que nós temos. – Ela me abraçou e começou a beijar meu pescoço.

- Eu espero mesmo.

- Vou dar todas ao Henrique.

- Todas? Quantas tem?

- Só algumas.

- Tudo bem. – Resmunguei.

Depois de lavar a louça, fomos conversar com Henrique, que simplesmente ficou calado e super vermelho, apenas balançava a cabeça concordando. Bruna tinha bastante camisinhas e cada uma delas servia para alguma coisa, ela fez questão de explicar como elas funcionavam e que sensações davam, depois da terceira, eu apenas recolhi as outras e sai com ela do quarto, porque Henrique já tinha cruzado para esconder o volume na calça..

- Você comprou a fábrica de camisinhas?

- Eu só sou uma mulher precavida. – A encarei profundamente. – Era precavida... – Ela se corrigiu. – Vamos esquecer esse assunto e vamos falar sobre o que realmente importa agora.

- Claro, vamos esquecer o fato de que minha parceira tem um monte de camisinhas, que causam diversas sensações e de diferentes sabores, sendo que eu não tenho um pênis.

- Amor, isso é bobagem, se eu usasse não teria tantas, certo?

- Certo. – Murmurei.

- Agora vamos conversar sobre o que aconteceu pela manhã. – Me sentei na cama, Bruna sentou de frente para mim.

- O que exatamente ele falou? – Bruna permaneceu calada por um longo tempo, parecia pensativa e muito preocupada aquilo estava me deixando um pouco nervosa. – Bruna, você não precisa ter medo, pode me falar.

- O Carlos é um porco Júlia, tudo que ele me falou... ele te expos de uma maneira surreal. Todos que estavam no estacionamento puderam ouvir e minha vontade era de dar um soco na cara dele, mas eu me segurei. Ele ficou falando as coisas que fazia com você e eu sei que ele queria que me descontrolasse, mas quando viu que não deu certo, ele partiu para uma tática típica de homem que é um merda e não é feliz e quer arrastar a ex mulher para essa infelicidade.

- Ele disse que vai tentar me fazer voltar com ele? – Bruna concordou.

- E... ele disse que... se você não voltar para ele, que você não vai ficar com mais ninguém, porque ele vai te matar. – Senti meu corpo inteiro se arrepiar e por mais que fosse apenas uma ameaça, eu senti medo, porque eu sabia que Carlos era capaz de cumprir.


Notas Finais




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