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História A aposta -Babictor - Capítulo 4


Escrita por: imaginebabictor4

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction A aposta -Babictor - Capítulo 4


Babi: Posso pelo menos saber onde eu vou ficar?
- Perguntei engolindo em seco.

Victor: Tem um quarto no final desse corredor, é o seu, o meu fica do outro lado.
- Afirma.

Quando fui em direção a porta para sair ele colocou o braço na frente e sussurrou perto de mim.

Victor: E sobre sermos casados não se preocupe, não vou encostar um dedo em você a não ser que você queira
- Ele mantinha o sorriso. Me afastei e sorri convencida.

Babi: De você quero distância.
- Afirmo, então passo pela porta e vou em direção ao quarto, era fácil saber qual quarto era, naquele corredor enorme só tinha dois quartos, o meu ficava em uma ponta e o dele na outra.

Entrei e fechei a porta, minha mala estava em cima da cama, eu não acreditava que isso estava acontecendo, eu estou casada e moro com um completo estranho.

Meu celular começa a tocar, era Carol, minha melhor amiga, não podia contar pra ela tudo o que tinha acontecido, o que meu pai fez e onde eu estava agora, então desliguei o celular e procurei alguma roupa e fui tomar banho.

Quando eu sai me joguei na cama e comecei a pensar em tudo, eu não vou facilitar a vida pra esse ridículo, se eu vou viver nesse inferno ele vai viver também, não vou deixar que ele mande em mim.

Amanhã vai ser um novo dia e bem longo, acabei adormecendo em seguida.

Babi narrando:

Acordei de manhã, fiz minhas higienes, coloquei um shorts jeans e uma camisa regata, fiz um coque no cabelo deixando alguns fios soltos e desci descalça mesmo, fui até a cozinha e dei de cara com uma mulher fazendo o café da manhã

Babi: Olá, sou a Bárbara.
- Disse fazendo ela me olhar

Lúcia: Olá, sou a Lúcia, a empregada, é um prazer senhorita Bárbara.
- Ela diz sorrindo simpática e colocando café em um copo pra mim.

Babi: Que tal só Bárbara?
- Digo pegando um pedaço de bolo

Lúcia: A senhorita é a esposa do patrão ou seja também é minha patroa.
- Afirma convicta. Eu tentei não parecer desconfortável com o que iria dizer..

Victor: Olha eu e o Victor, seu patrão..
- Tento achar uma forma de falar

Lúcia: Eu sei senhorita, vocês não tem nada, mas ainda assim são casados e não se preocupe os empregados daqui tem que assinar um termo de confidencialidade
- Respirei fundo soltando os ombros

Babi: Que bom, é ótimo saber que não estou nessa loucura sozinha.
- Confesso. Ela sorriu como se eu fosse uma pessoa querida.

Babi: E o seu patrão?
- Perguntei só por perguntar, tudo bem, eu queria vê lo novamente, só um pouquinho, isso não é crime.

Lúcia: Ele ainda está no quarto ou não.
- Disse fazendo eu olhar para trás, ele passava apenas de samba canção e uma camisa toda aberta na frente, ia em direção a porta com uma mulher que estava praticamente nua, o vestido grudado que ela estava só tapava os bicos dos peitos e uma parte pequena da bunda.

Victor: Tchau gostosa.
- Ela deu um sorriso safado e ele deu um tapa na bunda dela. Que nojo.

Xx: Você me liga?
- Perguntou a coisinha com uma voz fina

Victor: Ligo Virgínia.
- Ele diz e ela o olha com uma cara nada boa

Xx: É Laila.
- Ela o corrigiu.

Victor: Ahm tá.
- Ele resmunga.

Ela sai e ele fecha a porta em seguida, Eu ri, não consegui me segurar, ele olhou pra mim e entrou na cozinha

Victor: Bom dia anjo, é bom saber que eu te divirto.
- Constata enquanto me recomponho das gargalhadas.

Ele abriu a geladeira e bebeu no bico da caixinha de leite. Que nojo.

Babi: O meu nome é Bárbara.
- Disse já parando de rir

Victor: E dai? Eu gosto mais de anjo.
- Ele diz meio que se aproximando.

Babi: Será que dá pra você fechar essa camisa?
- Pergunto tentando não olhar seu peitoral.

Ele sorriu mais ainda olhando nos meus olhos

Victor: O que foi? Não consegue resistir?
- pergunta enquanto eu reviro os olhos.

Me levanto da mesa saindo de perto dele, começo a caminhar até a sala para procurar algo na tv quando ouço passos atrás de mim e então uma ardência na minha bunda, ele havia me dado um tapa.

Victor: Bela bunda.
- saiu correndo subindo as escadas

Babi: IDIOTA.
- gritei

Babi narrando:

Estava concentrada na novela que passava na tv quando ouvi um tremendo de um barulho vindo do andar de cima, levantei na hora, merda, estava sozinha, Lúcia havia ido ao mercado e o idiota estava lá em cima no andar onde ouvi o barulho, droga.

Peguei um taco de baseball e fui de fininho até as escadas, devagar comecei a subir os degraus um por um e quando cheguei no andar onde tinha ouvido a barulheira senti um puxão brusco em meu braço, fui encostada na parede, eu ia gritar mas alguém colocou a mão na minha boca fazendo um "shiiu" , quando eu vi quem era senti um alivio.

Victor: Se ficar quietinha eu te solto!
- sussurrou bem baixinho e eu assenti, ele tirou a mão da minha boca calmamente e olhou na direção da minha mão onde eu segurava o taco.

Victor: Pode me emprestar isso?
- Pergunta, passo o taco para a mão dele

Babi: Mas o que vai fazer?
- Sussurro.

Victor: Tenho que ir ver quem foi que entrou, não podemos ficar aqui pra sempre.
- Disse baixinho.

Babi: Ficou maluco? Podem ser assassinos, psicopatas, sei lá..
- Digo apavorada.

Victor: Eu também posso ser muito ameaçador quando eu quero.
- Ele diz e  me lança um olhar que arrepia até a minha alma, era um olhar muito frio.

Victor: Você fica aqui e só sai quando eu disser.
- Ele diz baixo.

Babi: Toma cuidado.
- Peço, ele faz que sim e começa a andar até o quarto onde ouvimos  a barulheira, ele abriu a porta e depois a bateu com força, eu escutei gritos e barulho de coisas se quebrando, foram longos os minutos que se passaram até que a porta se abriu e o Victor saiu lá de dentro

Babi: O que houve?
- Perguntei querendo ir até ele.

Victor: Meu pai tem muitos inimigos e consequentemente eu também
- Ele se encostou na parede.

Babi: E quem era lá dentro?
- Perguntei vendo que ninguém saiu de lá.

Victor: Alguém que agora não importa mais.
- Afirma.

Ele foi caminhando devagar até o seu quarto deixando gotas de sangue caírem pelo caminho, olhei de volta para a porta por onde ele havia saido segundos atrás.

Victor: Não se preocupe, meu pai vai mandar alguém limpar aquilo.

"Aquilo". Ele havia acabado de matar uma pessoa, eu casei com um assassino.

Babi narrando:

Alguns homens apareceram mais cedo , levaram o corpo do homem, eu olhava aquela cena e sentia repulsa, nunca pensei que passaria por isso.

Olhei as horas, uma e meia da madrugada, não conseguia dormir, a lembrança do sangue que eu vi mais cedo não me deixava, eu estava apavorada, não só pelo que aconteceu mas sim por saber que o assassino dormia no quarto ao lado.

Levantei da cama depois de rolar muito nela, sai do meu quarto no escuro e caminhei descalça até a cozinha, precisava de um copo de água

Enquanto o tomava ouvi passos nas escadas mas não adiantaria olhar, estava tudo escuro e o interruptor ficava na entrada da cozinha, os passos pararam e as luzes se ascenderam, não quis olhar para trás, sabia quem era e isso me arrepiava.



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