História A aposta (Imagine Kim Taehyung) - Prisoneira

p̶o̶v̶'s̶ (s̶/n̶) o̶n̶ 

Acordei dentro de um carro, pelo lugar ser um tanto desconfortável e o ambiente ser abafado, deduzir que poderia estar dentro de um porta- malas de algum veículo, minhas mãos e pés estavam bem amarrados com cordas, todavia, tentei gritar porém uma fita adesiva me impedia disso.

Em momentos assim, precisava manter a calma não importa o quanto em pânico estou agora. Imaginava o porque eu ter sido sequestrada? Todavia, os motivos eram infinitos na minha cabeça, porém nenhuma é certeza. A partir de agora, eu sinto que cada minuto que se passar é vida ou morte para mim. 

Ouvia claramente vozes, cada uma tinha um tom diferente, não muito fáceis de esque esquecer. Eles mencionam a palavra "menina" e "garota" várias vezes, acredito que está relacionado á mim, o quê me causa mais medo.

Xxx: — Oque faremos com a garota? — Essa voz era rouca mais tranquila. 

Xxx: — Faremos o que nós foi mandado á fazer! — A segunda voz era rouca também, porém sentir uma onda de déjà vu ao escutar e um arrepio na espinha. 

Xxx: Estar certo, espero que a madame não mude de ideia novamente! — A terceira voz era meiga, apesar de parecer irritado. 

Eles não me sequestraram para fazer algum tipo de maldade comigo por conta própria, eles foram contratados para isso. Mais quem os contrataria para me fazer mal? 

                       ...

p̶o̶v̶'s̶ k̶̶i̶̶m̶ t̶a̶e̶h̶y̶u̶n̶g̶

— Taehyung a gente precisa conversar sobre algumas coisas... — Jungkook disse, sua expressão é estava séria e com a posição robusta. 

Desde que descobrir que Jungkook sentir sentimentos pela s/n eu me afastei, não por medo ou ciumes e sim por me sentir desconfortável. Eu agradeço por tudo que ele fez por mim, deixando a amizade falar mais alto que seus próprios sentimentos, eu o admiro muito, apesar de ser o mais novo eu o vejo como irmão mais velho ou algo do tipo.

Entretanto, não podemos viver assim, moramos no mesmo apartamento e evitar um ao outro é quase insuportável. 

Jk: — Precisamos, sim. — Concordei, sentando ao seu lado. 

Jk: — Tae... Eu acho que é bem embaraçoso..., — Suas bochechas ficaram vermelhas. — Sabe, a gente ama a mesma garota e precisamos quitar isso, eu sempre soube que vocês se amavam e que eu sempre serei apenas um amigo. — Abaixou á cabeça, e depois olhou pra mim. 

Jk: — Eu quero que você saiba quê, sempre serei seu amigo, apesar de tudo que aconteceu... Espero que as coisas entre nós continuem a ser oque eram... 

Tae: — Eu te admiro Jungkook, sabia. — Sorrir para o mesmo.

Jk: — Para com isso. 

Tae: — Não é sério...se eu tivesse no seu lugar eu não faria oque fez por mim e pela s/n. — Expliquei, apertando levemente seu ombro. 

Tae: — Obrigado por ser meu amigo!

Por fim, nos abraçamos e voltamos para sala aonde os meninos estavam. Todavia, horas atrás jogávamos um jogo de RPG porém agora, apesar de eu e o jungkook estarmos realmente bem falta uma coisa. 

Há s/n. 

Desde que a mesma entrou em nossas vidas, — principalmente na minha é impossivel fazer algo sem sua presença, ela é essencial. 

— Gente que tal chamar a s/n? — Jimin questionou, tomando mais gole de bebida. 

— É eee, eu preciso irritar alguém. — Jungkook pronuncio, comendo uma fatia de pizza. 

— Eu vou ligar pra ela. — Disse, levantei e fui para cozinha. 

Desde que acordei queria ligar para a mesma, porém não queria parecer muito em cima e a mesma disse que iria ligar, assim que possível. Entretanto ela não ligou. 

— Atende s/n... —Pronunciei irritado, liguei 5 vezes e nenhuma resposta. 

Meu coração ficou apertado, e aquela sensação de desespero tomou conta de mim, liguei mais uma vez, mais dessa vez foi para sua casa e como esperava ela não atendeu. 

— Falou com ela? — Namjoon entrou na cozinha, sentou ao meu lado e pegou uma maçã. 

Porém fiquei em silêncio, estava com a cabeça longe. 

Tae: — Não, eu to preocupado. Vou na casa dela. — Levantei. 

Namjoon: — Espera, eu vou com você. — Levantou, e jogou a maçã meia comida no lixo. 

Coloquei um casaco, peguei meu celular e esperei namjoon no estacionamento. Não queríamos preocupar ninguém, e por isso que namjoon nesse exato momento esteja inventando uma desculpa convincente para os meninos. 

Namjoon: — Tudo bem, vamos. 

Tae: Tá, vamos. — Adentramos no carro e namjoon deu partida. 

                     ...

Passamos livremente na entrada, o porteiro não estava lá, pegamos o elevador até o 13° andar. A cada minuto que se passava não sentia um pressentimento bom. 

— S/n abre a porta! — Bati umas duas vezes e não obtive resposta. 

Namjoon estava em silêncio, e eu gritava sem me importando com os vizinhos. 

Nam: — Tae.

Tae: — Que foi? — Perguntei impaciente.

Nam: — olha. — Ele apontou para fechadura.

A mesma estava amassada, namjoon tocou na entrada e saiu um pólvora de bala dentro dela. O maior girou maçaneta com cuidado e olhou todo local. 

Nam: — Vem entra. — Sussurrou.

Ao entrar, tudo estava em seu devido lugar, nada estava fora de ordem.

 Até chegarmos no quarto.

— O que aconteceu aqui? — Namjoon perguntou retoricamente.

Ouvimos um choro no banheiro, inicio pensem que fosse a s/n mais parecia ser de um animal. 

— Yeontan! 

Ele estava bem agitado, choramingando e muito assustado, cada vez acho que o pior tenha acontecido. 

— O yeontan está aqui, mas aonde a s/n está? — Deixei uma lágrima escorrer. 

Nam: — A gente vai encontra lá! — Nam me abraçou, mas nenhum conforto do mundo iria fazer eu melhora. 

Tae: — Porque quando está tudo dando certo, acontece algo errado! — Comecei a chorar até soluçar. 

Nam: Tae por favor tenha calma, está bem! — Namjoon disse tranquilo, apertando meu ombro. 

Eu emburrei o mesmo.

— NÃO VAI FICA TUDO BEM!! NÃO TÁ NADA BEM AQUI!! A S/N FOI LEVADAAA E NÃO SEI POR QUEM?? E VOCÊ QUE EU TENHA CALMA? EU NÃO VOU TER CALMA POHA NENHUMA! — Sair do quarto enfurecido, estou transtornado. 

Nam: — Taehyung como sabe se ela foi rapitada ou não? 

— Ta me zuando? — O olhei com desdém. — Até parece que você não conhece ela! E olha por quarto dela ! Está todo destruído. 

— E jamais ela deixaria o yeontan sozinho, jamais! 

Namjoon não retrucou e nem disse mais nada sobre o que eu disse, afinal não tinha o que dizer, era verdade eu conheço a s/n e ela jamais faria isso. Porém, quem a levaria daqui, ela nunca fez mal a ninguém. 

Eu não sei oque fazer. 

— E tudo culpa minha, se eu não tivesse deixado ela ir ontem nada disso teria acontecido. — Lamentei, sentando ao lado do namjoon.

— Pode parar. Você não tem culpa de nada okay! Nos vamos achar ela. — Namjoon disse seguro, me passando um pouco dessa segurança também. 

— Oque a gente faz então!? 

— Primeiro vamos contar aos meninos e ir a polícia! — Levantou e eu também, acho que o tempo é nosso pior inimigo agora. 

— Nam, você pode levar o yeontan, eu já desço. 

Ele pegou o pequeno no colo, me deixando sozinho. 

— Deve ter alguma coisa aqui! — Disse revirando o quarto. 

Revirando o quarto achei apenas o celular da s/n como esperava quebrado, e nada além disso. Chateado sai do mesmo, até o corredor. 

— Que isso? 

Ao andar no corredor havia um gravador pequeno, uma coisa que a s/n nunca teve. Apertei o botão vermelho tendo a surpresa de uma voz a qualquer nunca pensei que fosse ouvir de novo.

Prya. 

Jamin, coloque a no sótão, e a deixei lá. Deixem água num potinho, não quero a vadia morrendo de fome! 

Naquele momentoentrei em estado de negação, não posso acreditar nisso. É impossível. 

— Vagabunda! — Joguei o rádio com toda minha força no chão, pisotiei nele até só sobrar nada. 

— Ela me paga! — 

                         ....

— Você demorou pra caramba! — Resmungou namjoon.

Permaneci calado.

— Ligou para os meninos? — Ele assentiu. 

— Ótimo!  — disse em resposta.

Olhei para o mesmo e vi que ele digitava no aparelho. 

— Que você está fazendo ??

— Ligando para a polícia! 

Puxei o celular do mesmo e joguei no banco de trás. 

— Porque você fez isso! — Olhou me incrédulo. 

— A polícia não vai nós ajudar! Pode até piorar as coisas. — Disse ligando o carro. 

— Piorar?? Já não está piorando? — Ele riu, sarcástico. 

— Eu sei aonde ela está... — Disse, saindo disparado da garagem.