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História A Atriz - A femme fatale e o patrão carregam um bebê


Escrita por: WildDreams

Capítulo 28 - A femme fatale e o patrão carregam um bebê


Fanfic / Fanfiction A Atriz - A femme fatale e o patrão carregam um bebê

Todos os dias recebo uma enxurrada de ligações conferindo se estou bem, como está o bebê e meu marido. Às vezes são do Todd, Marie, Chantel, meus pais ou a mãe de Sebby, alguns colegas como Anthony e Chris, ou a imprensa. No geral estou ótima, grávida de cinco meses, extremamente enjoada, vomitando muito e espantada com o busto aumentando de tamanho. Stan me ajuda muito, está sempre muito presente mesmo quando distante.

- Bom dia, meu amor! - Aquele sorrisinho logo de manhã sempre me deixa bem. - Trouxe uma vitamina para você. 

- Bom dia, amorzinho! - Recebo um beijo demorado e sou envolvida em seus braços. - Obrigada, meu anjo.

- E como está nosso bebezinho? - Seus dedos acariciam minha barriga. 

- Por enquanto, deve estar dormindo. - Aponto para o celular pausado em uma música clássica calminha. - Uh, deu um chute!

Coloco sua mão no lugar da movimentação, e Sebby se emociona todo. Sua cabeça repousa em meu colo, devagarinho. 

- Amor? - Mecho em uma mexa de cabelo rebelde. - Posso te pedir uma coisa?

- O que você quiser, minha linda. - Ele se aconchega ainda mais. 

- Promete que não vai me ver só como a mãe do se bebê? - Seu cenho se franze. - Eu quero que você me veja como sua esposa, aquela que você se apaixonou e ainda está aqui, além de mãe. 

- Impossível não te ver assim! Minha femme fatale... Eu te amo tanto, e te admiro, e vamos compartilhar todas as funções... - Sebby gruda em meu rosto. - Promete não me ver só como o pai do seu bebê?

- Que pergunta mais besta, meu bobinho. - Ele ri e brinca com minha boca. - Vou te ver como o pai do bebê e um outro tipo de "papai"...

Sua risada ecoa no ambiente, enquanto suas bochechas coram e afasto a vitamina de sua cabeça. Seus olhos encontram os meus, e sem pensar, arranca a bebida de minhas mãos. 

- Eu ia perguntar que nomes poderíamos cogitar, mas depois dessa... - Sebby me coloca em seu colo, ajeitando meu cabelo e puxando o decote da regata. - Quero ouvir você falando só o meu.

***

- Ele é fantástico, George! - Me ajeito na poltrona. - Stan me ajuda com todos os afazeres, durante e agora, após a gestação.

- Então vocês são da nova geração... Daquela que compartilha todas as tarefas igualmente? - O entrevistador balança as fichas de perguntas. 

- Com certeza! Os dois trabalham muito e os dois fizeram. - A plateia ri. - Não tem desculpa, temos que nos ajudar! Mas de verdade? Nunca nem precisei tocar nesse assunto, Sebastian fez sem nem pensar, e agora estamos mantendo assim.

- E com quantos anos está seu pequeno Alexander? - Uma foto da família surge no telão, me deixando emocionada. 

- Alex está com seis, Amélia com quatro e Stephen com dois. - Continuo a observar o quinteto lindo, que me deixa extremamente orgulhosa. - Antes que você anuncie para o mundo, estou com trinta e dois... Sebastian com cinquenta e um. 

A plateia ri e aplaude, enquanto todos observam as imagens no telão. Algumas minhas com Sebby no tapete vermelho, outras do meu Instagram com nossas famílias reunidas no Natal, umas poucas com nossos filhos nos sets, mais uma dezena tiradas em casa espontaneamente. Me orgulho muito dos três. Alex vive a vida intensamente, Amy é extremamente inteligente e Steph é o mais "humano" dos três. 

- Helena Stan, senhoras e senhores! - George James se levanta aplaudindo. - Atriz ganhadora de quatro Oscars, multitalentos e mãe desde os vinte e seis. 

Recebo alguns fãs do lado de fora do estúdio, mas logo entro no carro. Sebby foi buscar as crianças na escola e quero estar lá quando chegarem. Os três fazem atividades interessantes e quero as novidades em primeira mão: futebol americano, balé e artes plásticas. Além do mais, meus pais vão pegar as crianças junto com Andreea e vão jantar fora. Querem ir assistir um filme no cinema com os pequenos enquanto estão nos EUA. Essa é a oportunidade perfeita para Stan e eu ficarmos a sós. 

Mas sem gerar mais filhos.

Abro o celular na página da JustShared e vejo algumas fotos nossas tiradas enquanto passeávamos de férias. Fomos para a Romênia e depois para o Brasil, e na volta paramos na Flórida. Entro nos meus salvos e vasculho as fotos que salvei da página... Algumas de quando era solteira, de quando namorava escondido mas saia nas fotos com Sebby, outras datam do nosso noivado e casamento, as mais recentes são com as crianças. Existem as da lua de mel e das premiações. 

O farol abre e recebo uma ligação. Coloco no viva voz, e me emociono. 

- Oi mamãe! - Alex berra. - Sou eu, no celular do papai. 

- Oi amor! - Stan fala por cima do rádio e das crianças. 

- Mama! - Stephen e Amélia berram ao fundo. 

- Papai vai nos deixar no hotel com a vovó, tá? A gente te ama! - Ouço a risadinha de Sebby, orgulhoso do filho mais velho. - A gente encontrou com a sua equipe, mama! Eles estavam saindo da sorveteria do lado da escola, com o vestido que você vai usar amanhã no SAG Awards com o papai! 

- Ale, você não podia contar para ela do sorvete! - Amy retruca, mas logo dá uma risadinha parecida com a do pai. - Te amamos, mama!

- Mama, amo! - Steph é o único que se esforça em mostrar que realmente está sendo criado com três línguas diferentes de bagagem. Seu português é o mais fofo, mas não supera o pai. 

- Amo vocês, meus lindinhos! Se divirtam com o vovô e as vovós! Beijos! - Eles berram uns em cima dos outros. - Não esqueçam que amanhã a gente vai viajar!

- Mamãe tem razão! Vamos ir visitar o tio Mackie em Nova Orleans e participar da cerimônia de lá! - Sebby controla os três. - Beijos amor, até já! 

A casa está silenciosa até demais. Deixo os sapatos na entrada e observo, da ilha da cozinha, a vista esplêndida que a colina de Hollywood nos proporciona. Sinto saudades de Nova Iorque, mas aqui em Los Angeles estamos começando um capítulo novo. Subo as escadas, acendendo as velas que tenho e observando os pôsteres de filmes que eu e Sebby estrelamos. Nosso quarto é magnífico, mas não tanto quando esse vestido acinzentado de cetim. Não coloco nada por baixo, mas abuso no perfume e no salto alto que essa sandália prata me proporciona. Coloco minha música favorita para esses momentos e espero Stan chegar. Acho que ele vai querer o vinho que está no armário, mas isso ele pode fazer enquanto sento na bancada e o observo.

- Amor! - Sebby interrompe meus pensamentos. - Quem é essa deusa... Ah, é minha mulher. 

Sorrio e o abraço com força. Stan beija meu pescoço, elogiando do perfume até as velas. Ele dança comigo por alguns minutos até que pega o vinho e duas taças. Suas mãos me colocam na bancada, com ele entre minhas pernas. Damos alguns goles antes que ele me beije intensamente. 

- Eles não estão mesmo aqui? - Gargalhamos juntos. 

- Não que eu saiba. - O abraço pelo pescoço, sentindo seu queixo em meu ombro. - Te amo.

- Te amo, Sebby. - Beijo aquela bochecha quente, recebendo a intensidade de seu olhar azul e penetrante. 

Abro seu cinto, enquanto ele passa um dedo em minha coluna inteiramente exposta. Sinto um sorriso em seu rosto assim que começo a levantar sua camisa. Sem mais delongas, ele arranca meu vestido e beija meus seios. O entrelaço com as pernas e espero que ele faça o resto. Sebby me beija fortemente, sem respirar. Sinto minha respiração alta contra sua pele quente e macia, as unhas arranhando suas costas. De repente, estou deitada na ilha, deixando que ele me leve. 

Por um segundo, estou de volta a Nova Iorque, no apartamento dele. Todas as manhãs que começaram com um café da manhã assim e todas as noites que acabaram com a gente no chão, como agora. Gemo ao sentir o chão gelado, mas seu corpo logo me aquece. Stan não vai parar até eu inverter o jogo ou ceder, e é lógico que eu quero que esse jogo dure a noite toda. 

- Você é mesmo incansável, senhora Stan. - Ele dá uma piscadinha e deixa que eu me ajeite em seu colo. 

- E você me conhece mesmo, Sr. Stan. - Ele sabe que tem mais por vir. - Mas quer conhecer mais?

- Estou disposto a fazer esse sacrifício. - Sebby senta, ficando colado em meu rosto. - Para todo o sempre.

- Para todo o sempre. 

 



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