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História A Babá. - Kim Seokjin - Novo trabalho.


Escrita por: jubbsx

Notas do Autor


[EDIT: 22/11] Heslouuu mai lovers, você que é um novo brotinho na minha história, e veio compartilhar um pouquinho do seu amor com ela, vim avisar que A Babá está em revisão, então desde já, peço desculpas caso vejam algum erro ortográfico pelos capítulos, logo a história estará revisadinha.
Além de que quero acrescentar algo que não citei aqui antes: essa história foi feita com todo o meu coração. Espero que vejam o Seokjin que eu enxergo; sério nas horas precisas, mas um ser carinhoso, com uma personalidade incrível, que merece todo o amor do mundo.
Xoxo da Jubbs futurista.


Eu amo Seokjin, e amo crianças, ou seja, eu to amando escrever essa história e espero que vocês gostem mais do que eu kkjkk

Capítulo 1 - Novo trabalho.


Kim Seokjin

Minha vida virou uma bagunça de um dia para o outro. Minha empresa estava tendo uma queda inexplicável, eu não tinha tempo nem de respirar, e ainda tinha o Jaemin, meu filho.

Há um tempo atrás eu recebi um telefonema da mãe dele. Ela tinha desaparecido por um tempo, alegando querer dar um basta no nosso relacionamento. Aquilo doeu muito, porque eu a amava. E quando fui de encontro a ela, naquela noite, na esperança de que voltaríamos, doeu mais ainda ver uma moça segurando algo parecendo um pacotinho, todo embrulhado. E logo descobri que era o meu filho.

Chin Sun não teve coragem de me encarar e nem de cuidar do Jaemin, apenas o largou naquela casa, assim como largou o meu amor por ela.

Ela pode ter levado parte de mim consigo, mas aquele lindo bebê era o que me completava. Jaemin era o meu presente, e me sinto péssimo em não poder acompanhar ele, com tanto trabalho nas costas.

Não quero que ele cresça em um casarão, brincando sozinho e rodeado de pessoas que não lhe dão a devida atenção. Quero que ele cresça como eu cresci, com muito amor e carinho.

Meus pais costumavam o visitar sempre que podiam, mas não vem com a mesma frequência desde quando discuti com meu pai sobre me casar de novo ou dar Jaemin para alguém cuidar.

Por isso decidi contratar uma babá, quem sabe assim a minha ausência poderia ser preenchida na rotina do pequeno.

— Dan-i, por favor, mande colocarem os anúncios de babá pelas ruas. Agende a reunião com a Tell Softwares urgentemente, precisamos desse contrato. E mande buscarem o Jaemin no meu lugar hoje, ligue para a escola avisando. — Falei a minha secretária, que assentiu saindo do escritório.

 

 

Kwon _______

 

Péssima, destruída, humilhada e perdida. Minha vida estava tão ruim, ao ponto que se melhorasse estragaria mais ainda.

Eu morava com minha “melhor amiga”, dividíamos um apartamento em um bairro simples de Seoul. Tinha um namorado, que para mim, era meu homem perfeito, ideal.

Ele foi tudo isso, até me trair com minha “melhor amiga”.

Naquele mesmo dia, eu tinha sido despedida, meu salto quebrou no meio do caminho e tinha caído uma chuva muito forte. Eu estava encharcada, triste e ainda fui traída daquela forma.

Só de lembrar a cena dos dois na minha cama, eu podia sentir meu sangue subir e ferver por todo o corpo.

Não contive minha raiva, me sinto vitoriosa de ter quebrado minha unha batendo naquele idiota, e de ter dado uma bela tapa no rosto de Chin Sun. Não me arrependo de tals feitos, apenas me arrependo de ter sido leal demais a essas pessoas.

Nunca esperei ser decepcionada por pessoas que eu amava e considerava tanto.

Tive que sair do apartamento, carregando minha mala pelas ruas, fazendo cálculos mentalmente de quanto eu gastaria ficando em um hotel.

E nas minhas conclusões, era melhor eu começar a me prostituir.

— Queria ser a Cinderela, e ter uma fada madrinha só pra eu pedir dinheiro. — Falei, suspirando. As pessoas já me olhavam estranho, e até cochichavam com as outras.

Até parece que não é todo dia que se vê uma pessoa delirando e falando sozinha na rua! Ok, talvez não seja todo dia.

Já estava em uma rua movimentada, e vi um hotel que me pareceu favorável pra passar uma noite. Iria atravessar a rua, quando vi um homem colando um papel sobre o poste. Esperei que ele se afastasse, e curiosa do jeito que sou, parei para ler. Era um anúncio de trabalho como babá, não tinha muitas informações no papel, apenas um número.

Bom, eu gosto de crianças, não tenho trabalho e nem casa e estou aceitando até vender bolinhos de arroz na rua. Porque não ligar?

— Alô? — Atendeu uma mulher, na primeira chamada.

— Boa noite, estou ligando pra saber sobre um trabalho como babá.

— Há, sim! Você tem sorte, ainda temos a vaga. Vou lhe fazer algumas perguntas e dizer os documentos que vamos precisar, local e horário pra você ir.

Nunca fiquei tão feliz na minha vida. Em toda ligação apenas concordava com o que ela dizia e respondia suas perguntas. Depois da ligação decidi ficar no hotel, era perto do ponto de ônibus e ficaria melhor para eu descansar. Dan-i — a mulher que me atendeu — me mandou estar no local bem cedo, sem nenhum atraso.

Espero não ter que trabalhar no castelo do Drácula e ter que lidar com um minicapetinha. Minha fada madrinha inexistente tem que ser boa pelo menos uma vez, e me dar essa chance de ter um bom trabalho.

 

*   *   *

 

Já estava pronta, e apenas passava um rímel nos olhos. Pra quem não teve uma boa noite de sono, minha cara não estava tão péssima.

Me olhei uma última vez no espelho, verificando se era uma boa idéia ir com a roupa que escolhi. Uma camisa social, calça jeans e um salto não muito alto. O rabo de cavalo dava um toque ao look, me deixando com o rosto mais sério e profissional.

 

[...]

 

Assim que cheguei à rua — muito bonita por sinal, demonstrando que com toda certeza minha futura chefe era bem rica — procurei na minha bolsa o papel com o endereço anotado e acabei parando em frente a uma linda casa. Grande, aparentemente espaçosa e luxuosa.

Apertei o interfone, e só precisei falar meu nome para o portão ser aberto. Caminhei até a porta da casa, bati a porta e uma mulher — parecia ter a minha idade, e tinha uma aparência bem simpática — me atendeu, pedindo que eu entrasse e a seguisse até a sala de estar.

Sentei-me em um dos sofás, com as pernas cruzadas e a bolsa em meus ombros. A ansiedade e nervosismo batiam forte no peito.

Estava analisando a sala de estar — era do tamanho do meu quarto de hotel, e se duvidar era maior — quando percebi lindos olhinhos brilhantes me fitando, e uma mãozinha gordinha detrás da parede onde dava entrada à sala de estar.

Acenei para ele, que se escondeu novamente. Cobri meus olhos com as mãos, fingindo não o enxergar.

O pequeno apareceu novamente, dessa vez mostrando metade do corpo. Tirei as mãos dos olhos, e ele riu se “escondendo” de novo.

Fiquei brincando com ele assim por um bom tempo, ouvindo sua gargalhada doce e fofa.

 

 

Kim seokjin

Estava me arrumando quando uma das empregadas bateu na porta, avisando que a candidata a babá já tinha chegado.

Respirei fundo, me preparando para o que viria. Passei as mãos uma última vez na camisa social, e caminhei em direção as escadas.

Quando cheguei ao corredor que dava a sala de estar, vi Jaemin se “escondendo” de trás da parede enquanto ria.

Andei mais um pouco até a entrada, percebendo que ele brincava com uma mulher sentada na sala. Jaemin se agarrou a minha perna caminhando comigo até ela.

A mulher se levantou, aparentemente envergonhada por eu ter assistido um pouco da brincadeira. Nos curvamos, e me sentei de frente para ela.

Chamei Dan-i, que logo chegou com os papeis em mãos e tirou Jaemin da sala, ele chorou bastante, mas não queria ele atrapalhando a conversa.

Li suas informações no papel, depois a olhando.

A cada minuto ela passava as mãos na calça, e suspirava olhando para algum ponto da sala.

_______ não parecia uma má pessoa, e nem aparentava ter 29 anos. Ela poderia não ter as qualificações profissionais necessárias pra ser babá, mas só por Jaemin ter brincando e gostado dela, já era o suficiente.

— Não tenho muito tempo pra cuidar dele, e não sei se minha secretária te avisou que o trabalho é integral. Ou seja, é necessário que você fique morando aqui, cuidando o tempo inteiro do Jaemin. Seu horário livre é enquanto ele está na escola, e no horário de almoço. Leia o contrato, e o que é pedido, posso te dar um tempo pra pensar se quiser. — Falei, dando o papel do contrato a ela.

— Então, o emprego é meu? — Juro que vi seus olhos brilharem quando assenti.

_______ pegou o contrato, e não demorou muito lendo. Parecia decidida quando ela mesma pegou uma caneta da bolsa e assinou.

— Se possível, gostaria que você começasse hoje mesmo. Posso pedir que te levem para buscar suas coisas, Dan-i vai te explicar o resto, agora preciso ir. — Apertamos as mãos e chamei Dan-i, antes de sair da sala a caminho da empresa.

 

 

Kwon _______.

Reconheci o rosto de Kim Seokjin assim que ele apareceu na entrada. Ele era um dos empresários mais reconhecidos da Coréia, e a mídia sempre procurava uma oportunidade pra mostrar sua vida, principalmente agora que ele parece estar em conflito com os negócios de sua empresa. Já não basta os maus comentários sobre ele ser pai solteiro, de uma criança que apareceu misteriosamente.

Pensei que era uma daquelas mães ricas e nojentas, super atarefadas com academia e salão, que precisavam de uma babá pra não atrapalhar seu tempo de beleza, e não Kim Seokjin.

Não vou mentir, aquele homem é incrivelmente lindo, e com aquele terno e sua postura séria quase me fez derreter na frente dele. Além de ter me deixado bastante tímida.

Dan-i — secretária pessoal de Kim — me deixou aos cuidados da governanta da casa, Naeyon — tinha postura severa, e um pouco arrogante. Era delicada igual a coice de mula.

Ela me mostrou os quartos onde ficavam alguns empregados — era em um corredor bem perto da cozinha —, e o meu era pequeno, mas aparentemente aconchegante, e disse que eu não iria ter que dividi-lo com ninguém.

Me explicou os horários e cronogramas da casa e de Jaemin. Não me incomodaria nem um pouco ficar o meu dia todo cuidando de um serzinho que me pareceu tão adorável.

Não quis que o motorista pessoal deles me levasse até a minha casa, até porque eu não tinha uma e não queria perder meu emprego no primeiro dia quando ele soubesse que sou uma sem teto. Busquei minhas coisas de ônibus, depois de ter levado Jaemin a escola.

Mesmo não sendo meu trabalho, fiquei encarregada de ajudar em algumas coisas da casa. Pelo menos o salário era bom o suficiente pra eu não reclamar de nada.

Naeyon me atazanou o tempo inteiro, e vejo que esse trabalho não será tão bom como pensei. 


Notas Finais




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