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História A base de mentiras - Surpresa misteriosa



Notas do Autor


Olá pessoal! Como estão?!

Mais um dia de prova e eu entro de férias! :D

Boa leitura!

Capítulo 354 - Surpresa misteriosa


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Surpresa misteriosa

Shiro

 

- Podem ser bombas. – A Gina afirma, analisando atentamente ambos os pacotes que foram deixados na porta daqui de casa. Não tive coragem de abri-los, não é normal dois pacotes sem identificação nenhuma serem deixados na porta de alguém, a única informação no pacote são nossos respectivos nomes em um dos pacotes.

- Isso é um pouco exagerado... Não? – Pergunto, não consigo tirar da minha cabeça que eu não deveria tê-la tirado do hospital. Eu prometi deixá-la sair caso conseguisse, eu praticamente precisei carregá-la nos braços por quase todo o caminho, poderia muito bem tê-la deixado lá. Mas eu sei que a Gina odeia hospitais e faz qualquer coisa para sair de um, nunca vou esquecer o dia que ela saiu do hospital numa cadeira de rodas que ela roubou quando não estavam prestando atenção.

- Nem tanto. – Ela diz, dando de ombros. Quando chegamos aqui em casa, a primeira coisa que a Gina fez foi voltar a dormir, e ela acordou dez vezes melhor que antes. Agora ela já consegue ficar sentada, falar e fazer pequenos movimentos. – Trás uma chave de fenda, uma tesoura e uma faca, só pro caso de termos que desarmar uma bomba.

- Tá. – Concordo, preferindo não discutir, afinal medidas de seguranças nunca são demais. Vou até a cozinha e pego tudo que ela pediu, em seguida volto para o quarto onde a deixei, despejando as três coisas sobre a cama.

- Vamos abrir por baixo, né? – Ela indaga e eu confirmo, entendendo sua linha de pensamento. Se for realmente uma bomba, ela pode estar ligada de alguma forma com a tampa da caixa e, se abríssemos por ali, tudo poderia ir pelos ares.

Minha irmã vira uma das caixas com cuidado e pega a faca, pressionando-a lentamente no papelão até conseguir furar. Ela corta rapidamente a extensão até abrir um grande buraco, o suficiente para vermos o que tem lá dentro. Só que ela nem olha pro conteúdo, apenas pega a outra caixa e repete o movimento, abrindo um buraco na sua parte de baixo.

- Essa é a minha e esse é o seu. – Ela responde, puxando uma das caixas para mais perto de si e empurrando a outra na minha direção. – Não parece ser uma bomba, acho que é seguro mexermos.

Ainda fico meio receoso quanto a mexer no conteúdo da caixa, principalmente pelo fato deu não estar enxergando direito o que tem lá dentro. As duas caixas são grandes, bem grandes, tanto que eu precisei usar as duas mãos para trazer apenas uma caixa.

- Acho que erraram a casa. – Ela afirma, porém eu acho isso muito improvável.

- Nossos nomes estão escritos nas caixas.

- Devem ser para outras pessoas com os mesmos nomes. – Ela rebate, insistindo com uma ideia que eu não sei de onde tirou. – Porque eu não conheço ninguém que me daria uma boneca, uma chupeta e um pacote de biscoito... Se bem que o pacote de biscoito é útil, estou com fome.

Ela começa a abrir o pacote de biscoito, repasso as coisas que ela disse na minha cabeça, tem algo de muito familiar nisso. Minha irmã se irrita com o pacote de biscoito, que não quer abrir, e o arrebenta com os dentes.

- Pode repetir o que tem aí dentro?

- Esse pacote de biscoito, essa chupeta e essa boneca. – Ela conta, dessa vez retirando os outros produtos restantes de dentro da caixa, ela os tirou e os botou sobre a cama na ordem em que falou.

Observo a boneca e decido pegá-la, vendo-a mais de perto tenho certeza que a conheço. Ela ainda está na embalagem, assim como a chupeta, nada disso tinha sido aberto. Mesmo assim, eu conheço essa boneca. É uma boneca loira de olhos castanhos, vestida com um vestido rosa claro rodado enfeitado com alguns laços pretos, é bastante realista. Também parece ter algumas roupas, sapatos e enfeites de cabelo dentro da caixa, provavelmente para criar novos trajes para a boneca.

- Essa é aquela boneca! – Exclamo, sendo atingido por várias lembranças ao mesmo tempo que finalmente me fazem entender de onde conheço essa boneca. – É sério que não se lembra dela?!

- Não faço a mínima ideia de que boneca seja essa. – Ela responde, comendo o biscoito de chocolate.

- Você amava essa boneca quando era pequena. – Afirmo, não sei como demorei tanto para reconhecê-la, também não sei como a Gina consegue não se lembrar dela. – Era só ver essa boneca que você parava de chorar... Na verdade, durante uma época, ela era a única coisa que te fazia parar de chorar.

- Eu tinha essa boneca?

- Não... – Nego, a empolgação por estar diante dessa boneca sendo substituída por uma pontada de tristeza. – Ela era de uma edição limitada, era muito cara, hoje em dia deve ser mais cara ainda... Por isso você nunca teve essa boneca, só via ela pelos comerciais que passavam na TV.

- Agora eu lembro... É aquela boneca que eu pedi pro Papai Noel quando tinha quatro anos? – Ela indaga, tirando a boneca da minha mão e a pegando. – É ela mesma.

- As outras coisas...

- São dos outros natais. – Ela me interrompe, deixando a boneca sob a cama e pegando a chupeta. – A chupeta que eu pedi ao Papai Noel com cinco anos e o pacote de biscoito que eu pedi com seis anos.

A Gina está certa, esses foram os exatos presentes pedidos nesses exatos anos. A boneca ela pediu porque simplesmente amava, a chupeta porque a antiga e única dela tinha rasgado e o pacote de biscoito... Fome, ter um pacote de biscoito com nossos seis anos de idade era um luxo.

- A sua caixa... Também veio com os presentes que você pediu ao Papai Noel? – A Gina interroga, tentando espiar dentro da caixa. Respiro fundo e pego uma das coisas de dentro dela, ainda mais hesitante agora que sei o possível conteúdo.

Tiro uma embalagem lá de dentro, constato que é o carrinho de controle remoto que pedi ao Papai Noel com cinco anos, eu achava esse brinquedo irado nessa idade. A próxima coisa que tiro de dentro da caixa é um DVD de um anime que eu nem mesmo sei qual é, mas eu pedi isso aos seis anos de idade, eu queria ter algo para ver com a Gina.

Tiro o último item que é o maior de todos, e eu preciso me segurar para não desabar. É um cobertor, o presente que eu pedi ao Papai Noel com sete anos de idade, o último que eu pedi. É inacreditável que depois de anos, muitos anos, estejamos recebendo exatamente cada um dos presentes que pedimos ao Papai Noel e nunca recebemos.

- Como alguém pode ter descoberto isso? – Pergunto, com meus olhos fixos no cobertor colorido, acho que tem algum desenho nele. Com sete anos eu não sabia escrever, então todas as cartinhas que eu e a Gina fazíamos era usando desenhos, não palavras. E eu lembro de usar todas as cores que tínhamos para pintar meu desenho torto de um cobertor, eu queria um cobertor bem colorido porque eu amo as cores e porque eu morria de frio todas as noites.

- Eu não sei. – Minha irmã responde, enfim abrindo a embalagem da boneca que ela tanto quis, e que a fez ficar muito decepcionada quando não a ganhou. A Gina chorava em todo Natal e, mesmo eu também estando triste, eu nunc a chorava e sempre tentava confortá-la de alguma forma, mesmo que eu não entendesse.

Nós não paramos de acreditar no Papai Noel, nem mesmo quando paramos de enviar as cartas, não foi por desacreditarmos que paramos de fazer pedidos. Na verdade, teria sido muito melhor se alguém tivesse nos feito acreditar que Papai Noel não existia, mesmo que ainda fossemos crianças e estivéssemos na idade de acreditar nessas coisas. Porque, como eu acreditava que ele existia, eu ficava me perguntando porque ele nunca atendia nossos pedidos.

Como não tínhamos uma árvore de natal, nós desenhávamos uma e pendurávamos na parede da sala para o Papai Noel ter onde deixar os presentes. Então não era pela ausência de uma árvore, a única alternativa que sempre restava era que nós devíamos ser crianças malvadas, eu vi em um filme que crianças malvadas não ganhavam presentes do Papai Noel.

Então, todo ano, eu me esforçava para ser uma criança melhor, para que eu e minha irmã saíssemos da lista dos malvados... Mas nunca era o suficiente. Até que chegou o último natal em que fizemos pedidos, aquele foi o único natal no qual chorei. Naquele natal não choramos apenas pelos presentes, foi pior do que isso.

A Gina pediu um pacote de biscoito e eu pedi um cobertor. Não pedimos coisas que nós apenas queríamos, pedimos coisas que nós precisávamos. E, mesmo que estivéssemos na lista de crianças malvadas, o Papai Noel poderia ter aberto uma exceção porque não tínhamos ninguém mais a quem pedir ajuda.

Aquele natal foi a constatação de que ninguém se importava com o que acontecia conosco, ninguém ligava para nós. Nem mesmo o bom velhinho, que gosta de todas as crianças do mundo, nem mesmo ele se preocupava com o que acontecia comigo e com a minha irmã.

- Tem uma carta aqui dentro.

 

Nagisa

 

Visão on:

 

Poderíamos ser um grupo de apoio, se tivesse mais gente nessa mesa com a mesma cara de enterro que a gente seríamos confundidos com um grupo de apoio. Atraímos a atenção de várias pessoas, afinal as pessoas vem pro bar para se divertir, ficar feliz e totalmente bêbadas. Também tem nossas roupas, são chiques demais para um lugar como esse, isso se deve ao fato de nunca termos imaginado que iriamos terminar nossa noite em um bar.

Mesmo com toda a atenção excessiva, temos sorte de ninguém aparecer e pedir nossas identidades, estaríamos ferrados se fizessem isso. O único com idade para beber aqui é o Shiro, portanto ele comprou várias garrafas das mais variadas bebidas e trouxe para a mesa, onde nós dividimos irmãmente. Não falamos nada desde que ele voltou com a bebida, nós só bebemos, e eu nem sou de beber.

- Será que nós teremos paz alguma vez nas nossas vidas? – A Gina pergunta do nada, ela fala de uma forma levemente enrolada, mas nada gritante, acho que ainda tem consciência do que está falando. Se bem que, pensando bem, a Gina nunca parece ter consciência do que fala. – Eu pensava que todos os problemas tinham ficado no passado e tudo daria certo daqui pra frente, por que as coisas não podem dar certo com a gente?!

- Cheguei a conclusão que o passado nos persegue. – Sussurro, rindo amargamente antes de dar outro gole na bebida, eu nunca imaginei que as coisas poderiam chegar nesse ponto.

- Então... É isso? Vamos... Vamos simplesmente aceitar e... Não fazer nada? - O Shiro indaga, sem encarar nenhum de nós, seu olhar está fixo na garrafa a sua frente.

- Não, definitivamente não, nós não vamos cruzar os braços e esperar que tudo vá pelos ares! – A Gina rebate, batendo com força a mão contra a mesa. – Tudo tem um limite, eu não vou aceitar essa droga!

A Gina pega uma das garrafas vazias e taca com força no chão, quebrando-a. Confesso que o som de sua ação repentina me tira de um transe, é como se tivesse clareado a minha mente e me trazido de volta para a realidade. Ela está realmente irritada, ainda não superei o choque para poder ficar irritado.

- Eu concordo com você. – O Shiro afirma, balançando a cabeça para cima e para baixo, em seguida a ergue. – Temos que fazer alguma coisa.

- O que podemos fazer? – Interrogo em um suspiro derrota, lembrando o que aconteceu agora há pouco, quando tentamos fazer alguma coisa. – Nós tentamos e fomos chamados de loucos e mentirosos, foi exatamente disso que aquela mulher nos chamou.

- Qual o problema das pessoas?! Por que elas nunca acreditam em nós?! – Ela quase berra, pegando outra garrafa e a tacando no chão, espero que não venha ninguém chamar nossa atenção por conta disso. – Eu estou cansada de ser chamada de mentirosa!

- Me dá uma garrafa. – Peço, visto que a Gina poderia até me esganar caso eu tocasse nas suas preciosas garrafas que ela está usando para descontar sua raiva. Seus olhos me percorrem de cima a baixo, porém, no final, ela me passa a garrafa.

Não hesito e taco-a no chão com toda a força que tenho, preciso admitir que é um ótimo jeito de descontar tudo, não só raiva. Minha cabeça começa a latejar, mas não é culpa da bebida, é culpa das desagradáveis surpresas que tive essa noite.

Até mesmo o Shiro entra nessa, ele também pega uma garrafa e a quebra. O bar inteiro acaba ficando com a trilha sonora de nossas garrafas sendo quebradas, só paramos quando quebramos todas as garrafas, inclusive as que ainda estavam cheias. Talvez não sejamos os primeiros a vir nesse bar e quebrar garrafas, isso deve acontecer com certa frequência para ninguém estar estranhando.

- Agora que quebramos tudo, o que vamos fazer? – O Shiro questiona, já que concordamos que não iremos ficar de braços cruzados, precisamos bolar um plano.

- Depois do escândalo que fizemos, nós precisamos provar que estávamos falando a verdade, precisamos de provas. – Afirmo, arrancando uma crise de risos da Gina, que fica vermelha de tanto rir.

- Que provas Nagisa?! Nós não tínhamos provas na época, imagina agora?! – Ela exclama entre as gargalhadas, mas o assunto é longe de engraçado. – E, se realmente tivéssemos alguma prova, agora nós estaríamos na polícia! Não aqui!

- A Gina está certa, provas... Provas são impossíveis, não temos nada além da nossa palavra. – O Shiro concluí, dessa vez a Gina pega o copo, uma das únicas coisas intactas, e o quebra.

- E a nossa palavra não vale nada. – Ela rosna, não posso contrariar nenhum deles, porque eles estão certos, ainda mais por terem péssimas experiências em relação a esse assunto.

- Sem provas, jamais iremos convencê-los que falamos a verdade. – Murmuro, sem provas nunca convenceremos a mulher que nos chamou de loucos e mentirosos de que estamos falando uma verdade. – Se não podemos convencer os adultos... Temos que tentar fazer as crianças acreditarem em nós.

- Elas viram o escândalo que fizemos... Por que elas tinham que estar escondidas atrás da porta?! – Meu primo exclama, essa é uma das poucas vezes que o vejo perdendo a calma, mas realmente não tem como manter a calma nessa situação. – Aquelas crianças mal nos conhecem e já nos odeiam.

- Talvez... Talvez não, talvez não seja tão difícil assim fazê-las acreditarem em nós. – A Gina comenta de forma aparentemente pensativa, hoje está sendo um dia bem estranho, não dá para listar a quantidade de coisas inesperadas que estão acontecendo hoje. – Eles são como nós, eles entendem pelo que passamos.

- Quer apelar para o passado deles? Mas nós nem sabemos ao certo pelo que passaram.

- E eles não sabem pelo que passamos. – Ela rebate meu argumento, porém não é uma má ideia, longe disso. – Temos que ganhar a confiança deles e, principalmente, protegê-los enquanto não conseguirmos impedir essa loucura.

- Certo, então... Vamos tentar uma abordagem sutil. – O Shiro propõe, e nós nos calamos para ouvi-lo. – E se cada um de nós se responsabilizar por um deles? Não vamos conseguir nada se nós três batermos de frente com eles três, cada um de nós pode passar mais tempo e se concentrar em um deles, tem mais chance de conseguirmos algum resultado dessa forma.

- Boa ideia, eu fico com a Sumairu. – A Gina declara, e nenhum de nós dois protesta, mesmo que a Sumairu seja a mais nova e a Gina não é a mais delicada nem a mais controlada de nós três, porém isso não significa que tudo dará errado. As coisas já estão dando errado, pior do que já está não tem como ficar.

- Eu cuido do Kenzo. – O Shiro afirma, o Kenzo é o mais velho dos três, e também o mais desafiador. Pelo pouco que eu vi, ele protege os mais novos, ele vai ser o mais difícil de convencer pois pareceu ser o mais irritado com o que dissemos.

- Então eu fico com o Ikkei. – Falo, terminando com nossa divisão, fico repassando na minha mente a breve imagem do menininho de cabelos brancos e olhos azuis, com quem tive muito pouco contato. Ele lembra muito o Kenzo, seu irmão mais velho loiro de olhos azuis, a que mais se destaca é a Sumairu, com o cabelo azul e os olhos vermelhinhos.

- Vamos começar o mais breve possível.

- Se tudo der errado... – Interrompo a Gina, desviando meu olhar do copo que seguro com firmeza entre as minhas mãos para a Gina e para o Shiro. – Quero que sequestrem eles.

- Não é uma medida um pouco radic...

- Feito. – A Gina interrompe o irmão e concorda com meu pedido, lançando-me um sorriso. – Mas nós não vamos falhar.

- Não podemos descartar essa hipótese, ela é bem real. – Retruco, apertando com força o copo, descontando parte da minha raiva. – E nós seríamos um bando de hipócritas se deixássemos eles a própria sorte, aquelas crianças não vão passar pelo que passamos, não importa o que tenhamos que fazer.

- Isso inclui... Matar? – A Gina pergunta, o tom de voz reduzindo consideravelmente conforma a sua pergunta avançou.

- Inclusive matar. – Respondo, encarando fundo nos seus olhos vermelhos, mostrando para ela que falo tão sério quanto ela. – Dessa vez, não terá perdão.

- Teremos que nos aproximar do inimigo para protegê-los, teremos que nos aproximar muito. – Ela fala, relaxando a postura, como se não tivéssemos dito nada demais.

- Vamos aceitar o convite deles. – O Shiro sugere, mesmo eu não querendo, sou obrigado a concordar, esse é o primeiro passo para nos aproximarmos.

- Vamos amanhã mesmo pedir desculpas. – Afirmo, sabendo que eles possivelmente ficarão cientes do escândalo, precisamos arranjar uma boa justificativa para que não desconfiem de nós, nem da nossa aproximação. – Temos que dar tudo de nós nesse plano. É a sanidade de três crianças inocentes que está em jogo.

Visão off:


Notas Finais


A palavra de hoje é "Cashobrula"
Kissus!


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