A vida é curta demais para não ser vivida ao máximo. Portanto, apenas viva, enquanto pode.
Depois de mais de cinco anos no Canadá, Pepa estava de volta ao México, para deter uma nova guerreira do senhor das sombras, Sol de la Riva, que juntamente com Lola Fernández e aquela que um dia já foi Celina Ferrer, estavam dispostas a tudo e mais um pouco para destruir os seis escolhidos da profecia. Em especial, Mia, Roberta e Lupita. Vick estava esperando por Pepa, a mesma estava esperando com ela, estando loira mais uma vez, sendo que ela tinha a capacidade de mudar o jeito e a cor de seu cabelo sempre que desejava com o poder do seu pensamento, tal qual o seu pai biológico, que mesmo sendo um anjo, de bonzinho não tinha nada.
Mas voltando ao presente momento, Pepa estava ansiosa para rever Alma e Roberta, mas iria se conter pelo bem delas duas que sempre foram como parte da sua família. Pepa ainda cuidava do pequeno Marcelino, só que o mesmo continuava no Canadá junto com uma irmã de Pepa chamada Catalina Maria. E que, assim como a própria Pepa também fazia parte dos guardiões da humanidade.
- Você está se arriscando demais vindo até mim, Victória - Começa Pepa, bastante séria - Mas enfim, soube que a Pilar e o Pascoal estão do lado dos senhores das Sombras e que foram eles que mataram a Alice. Soube também, de fonte segura que eles também se livraram da Gláucia.
- Tudo isso é verdade - Ela então dá de ombros, meio indiferente - O que mais posso dizer, que você já não saiba, não é mesmo, Pepa Pig?
- Pelo visto, você continua a mesma garota rebelde de sempre - Ela revira os olhos - Ou seja, certas coisas nunca mudam mesmo, Victória.
- Garota rebelde não, alto lar - Cruza seus braços na frente do próprio peito, se fazendo de ofendida - Mulher rebelde. Sou uma mulher agora.
- Logo se nota isso - Diz Pepa - Sarah e Antonio já foram destruídos, faltam apenas Marcelo e Carlo - Se lembra de uma coisa perturbadora - Carlo foi o responsável pela loucura da Marina, quando ela tinha praticamente a mesma idade da Mia, e se parecia muito com ela, bem mais do que agora, ele abusou dela.
- Peraí - Começa Vick - Então quer dizer que, a Mia pode ser filha do Carlo? É isso mesmo, Pepa?
- Não. Não foi isso o que eu disse. Marina já estava grávida de Mia, mas não sabia disso - Suspira - Até hoje ela não sabe quem é o pai da Mia, já que nesse mesmo tempo, o Marcelo também abusou dela.
- E quem é o pai da Mia, afinal?
- O Franco, é claro.
- Faz sentido.
- O que? O que faz sentido?
- Todo esse ódio que a Pluma Branca sente da Mia, mesmo a Barbie sendo filha dela - Começa Vick - Ela deve pensar que a Mia é fruto de um estupro, só pode ser isso.
- Sim, isso faz sentido - Ela mira Vick bem nos olhos dela - Coitada da Marina, ela não merecia isso. Nenhuma mulher, homem ou criança merece passar o que ela passou nas mãos do Carlo e do Marcelo, aqueles dois monstros sem alma.
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Miguel e Roberta sempre foram muito amigos, quase como se fossem irmãos, eles eram muito parecidos e tinham muito em comum. Além de serem meio teimosos, rebeldes, e até mesmo, um pouco inconsequentes demais, por assim dizer. Eles tinham medo do que estava por vir, principalmente a Roberta, que podia prever o futuro, e até mesmo quando não queria. Para a mesma o seu dom, muitas vezes, era mais uma maldição do que, uma bênção em si, mas isso já não era mais assim, pelo menos, não na maior parte do tempo. O que, de muitas maneiras, já era mais do que uma vitória para a ruiva, que muitas vezes era temperamental e rebelde demais, bem na realidade dos fatos.
Roberta confiava em Miguel, e vice versa, e sabia o quão preocupado, ele deveria estar com a sua irmã mais nova, que ainda era uma criança e a sua mãe. Sendo que todos estavam vivendo tempos bastante difíceis, e isso, para não dizer o mínimo.
- Sempre nos demos muito bem - Ele suspira - E posso dizer o mesmo da minha relação com a Lupita. Vocês duas são como irmãs pra mim.
- Você tem razão - Diz ela - Mas uma coisa é certa, a Mia sempre foi o grande amor da sua vida, apesar de tudo, Miguelito, que eu sei.
- Acho que sim Roberta - Ele sorri, só de se lembrar da sua loirinha, o grande amor da sua vida - Sempre foi ela, a garota da minha vida.
- Penso o mesmo do Diego - Diz Roberta, por fim - Eu amo aquele bonequinho de plástico, assim como você ama a Barbie, Miguel.
- Em pensar que quase cometemos a loucura de tentar ficarmos juntos, naquela viagem pro Canadá - Ele sorri se lembrando disso - Nós não daríamos certo, e só hoje vejo isso com a maior clareza do mundo.
- Eu também, Miguel - Diz ela - Eu também, meu amigo.
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Lupita e Giovanni estavam conversando, ela tinha muita pena dele, mesmo não tendo tido uma infância lá muiro legal com a sua mãe e meia irmã, a Lola. Ele por sua vez não queria de jeito nenhum, a piedade dela, isso era humilhante demais para ele, e isso em todos os sentidos da palavra. Giovanni queria o amor da Lupita, só que não era o amor que ela estava lhe dando, que era o de amigo. O único tipo de amor que a morena poderia lhe dar.
Giovanni sabia e sentia no mais íntimo do seu ser que a Lupita ainda amava o Rafael, mas não queria, ou podia desistir dela. Ele não queria desistir dela, e não iria fazer isso.
- Você ainda ama o Rafael? - Ele pergunta sem mais nem menos, meio sério demais - Você ainda quer ficar com ele, apesar de tudo?
- Eu não quero falar do Rafael agora, Giovanni - Ela suspira - Não com você, pelo menos.
- Pelo visto, você ainda gosta dele, e eu não tenho a menor chance com você, garota bonita - Ele a mira bem nos olhos dela - Garota Bonita, eu amo você, como jamais amei ninguém. Sendo sincero, nunca fui capaz de amar ninguém, Lupita, mas acho que você me entendeu.
- Sim - Ela se lembra das traições de Nico e Santos, e também da falta de vontade do Rafael, de lutar pelo amor deles dois - Mas sabe, cheguei a uma conclusão, não quero mais tentar namorar, e nem nada disso, pelo menos, por enquanto.
- E o que somos, então?
- Apenas amigos - Diz ela - Pois agora é só isso que posso te dar, a minha amizade, e nada mais além disso. E bem, eu sinto muito por isso.
- Okay, sua amizade me basta - Ele força um belo sorrindo em seu lindo rosto - Pelo menos, por enquanto, minha amada Garota Bonita.
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Como Mia sabia que Diego estava a par de todas as visões da Roberta, a mesma estava falando com ele, para saber das visões da ruiva a respeito dela. Sendo que, Mia sabia, e muito bem, que algo mais do que terrível estava prestes a acontecer consigo mesma, ela só não sabia o que era, apenas suspeitava de que tinha alguma relação com os seus poderes ocultos. Poderes esse, que a mesma não sabia como controlar os mesmos, e ela nem tentava mais fazer isso.
- Não te entendo - Diz Diego - O que você quer saber, afinal?
- Tudo que quero, é saber das visões que a Roberta tem comigo - Começa a loira - Principalmente as que emvolvem a minha mãe e o Miguel.
- Eu não sei de nada - Ele mente - Por favor, não me pergunte mais nada.
- Não minta pra mim! - Nisso, os olhos dela ficam brancos em uma pequena fração de segundos, sem que a mesma se dê conta disso - Diga a verdade, u exijo isso agora mesmo, Diego!
- Mia, por Deus - Ele engole em seco, nervoso - Os seus olhos, eles... Eles... Eles.... Meu Deus...
- O que tem os meus olhos? Vamos diga, Diego! Diga logo de uma vez por todas, e agora mesmo! - Ela estava mais do que irritada, de uma maneira que Diego jamais a viu antes, em toda a sua vida - O que tem os meus olhos? Vamos me diga, responda a minha pergunta, seu mentiroso!
- Eles estão completamente brancos, e nem consigo mais enxergar as suas pupilas - Ele estava surpreso - Mia, você está mesmo bem?
- Como assim? - Nisso, os olhos dela voltam ao normal - Se, eu estou bem? Eu não sei, não entendo mais nada. Pois, já não me reconheço mais.
Continua...
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