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História A bombeira ( Camren ) - Hiatus - Hospital.


Escrita por: raaasquels

Notas do Autor


Hey bolinhos, olha quem voltou!
Agradeço a todos que deixaram favoritos e comentaram, isso me motiva bastante a continuar a fanfic.
Eu até mesmo chorei hoje quando acordei e vi os comentários. Thank you babes.

Capitulo de hoje Pov Lauren.

Boa leitura mores.

Capítulo 2 - Hospital.


Lauren POV

 

E lá estava eu, olhando para a imensidão de olhos castanhos que me fitavam atentamente a qualquer dos meus movimentos. A última coisa que eu me lembro, foi ter colocado Grace em um canto a salva, e então colocar o pano em meu rosto. Foi tudo tão rápido e desesperador, eu perdi tudo, absolutamente tudo o que eu havia conseguido, eu perdi. Agora já não faz mais sentido, terei que recomeçar do zero novamente, por sorte eu havia tirado algumas coisas do meu quarto, como roupas e sapatos, e colocado na casa da Ally para que pudessem trocar de guarda-roupa, algo que não irá mais acontecer.

Sem que eu pude perceber, eu estava chorando como uma criança que acabou de perder seu doce. Eu derramava lágrimas enquanto soluçava alto, sem poder me conter. Coloquei meus braços apoiados em minhas pernas, e escondo meu rosto entre minhas mãos. Sinto alguém abraçar meus ombros enquanto esfregava meu braço esquerdo, e por incrível que pareça, isso me ajudou.

—F-foi você, não foi? —Perguntei com um pingo de voz.

—Você terá que ser mais explicativa com o que está querendo me dizer. —Respondeu no mesmo tom que eu.

—Que me tirou de lá... —Expliquei. —Que não me deixou morrer.

—Foi sim, mas...

—Obrigada. —Lhe interrompi, levanto meu rosto para olha-la e tento limpar minhas lágrimas. —Obrigada por me tirar de lá.

—Não precisa agradecer eu...

—Não vem com essa. —Interrompi-a novamente, soltando uma risada para descontrair o clima. —Eu sei muito bem o que você irá falar.

—Ah é mesmo? —Assenti com um leve sorriso no rosto. —E então, o que eu irei falar, dona dos olhos verdes?

Não precisa me agradecer, eu não fiz nada mais do que meu trabalho. —Ironizei, causando uma risada na bombeira. —Não caio mais nessa.

—Mas é essa a verdade, senhorita. —Deu de ombros. —Sou Camila Cabello, como você se chama, senhorita?

—Sem essa de senhorita, por favor. —Revirei os olhos. —Mas respondendo sua pergunta, me chamo Lauren, Lauren Jauregui.

—Jauregui? —Maneei com a cabeça positivamente, e ela pareceu pensar. —Eu já ouvi esse nome em algum lugar...

—Meu pai é advogado, e minha mãe é segurança particular. —Dei de ombros.

—Então vem de uma família muito conhecida, sim? —Me olhava atentamente, como se estivesse interessada no assunto.

—Bom, sim, meus pais são bem conhecidos, mas não gosto muito dessa fama em geral. —Expliquei.

—Com o que trabalha, Lauren? —Sentou em minha frente novamente, senti falta do seu corpo, me fazendo encolher um pouco.

—Atualmente trabalho como professora de pedagogia. —Respondi simples. —Algo não muito interessante, mas eu amo o que eu faço.

—Como que você me diz que ser professora não é interessante? —Me olhou surpresa. —Da próxima vez que disser isso, te darei um belo de uns tapas.

—Me salva e logo me ameaça, bela bombeira. —Brinquei fazendo ela me olhar indignada. —Sem querer ofender claro...

—Está tudo bem. —Riu da minha cara de espanto. —Irei indo Lauren, cuide bem de sua cachorrinha, se quiser conversar só ligar para o corpo de bombeiros e chamar por meu nome.

—Obrigada mais uma vez, Camila. —Agradeci novamente. —Eu irei lhe agradecer todas as vezes que eu te ver.

—Se você fizer isso, todas as vezes que você falar, te darei uns tapas. —Brincou saindo da ambulância. —De nada Lauren, boa sorte com tudo, e se cuida.

Saio da ambulância um pouco aérea, havia várias e várias pessoas ali, algumas que moravam no prédio estavam chorando, outras dentro de ambulâncias, e eu observando Camila voltar para o caminhão de bombeiro para ajudar ao restante do pessoal.

Começo a fazer carinho em Grace que não parava de tremer em meus braços, por sorte não perdi ela, ou eu me culparia por não ter conseguido salva-la. Me afasto da ambulância até ser segurada por alguém atrás de mim, me fazendo virar e ver Normani com uma garrafinha de água nas mãos.

—Mani! —Passei meu braço direito ao redor de sua cintura, já que com a outra segurava Grace. —Ai meu Deus, você está bem?

—Estou Laur, estamos bem. —Apertou-me em seus braços. —Eu fiquei com tanto medo...

—Perdemos tudo, Mani. —A olhei vendo que ela já chorava. —Teremos que recomeçar tudo do zero novamente.

—Nós iremos conseguir, Laur. —Me abraçou novamente. —Eu sei que vamos, somos batalhadoras.

Apenas concordei com a cabeça positivamente, graças a Deus, Normani estava bem. Passamos por tantas coisas juntas, enfrentamos todas as dificuldades, mas sempre conseguimos nos reerguer, e espero que agora não seja diferente. Fico mais um pouco no abraço, até começar a tossir freneticamente, sentia meu pulmão arder e a dificuldade de respirar se fazer presente. Ouço Normani berrar por ajuda, consigo ver Camila com uma mulher alta e loira ao seu lado usando roupa de bombeiro, e alguns dos mesmos socorristas que me ajudaram dentro da ambulância. Tento entregar Grace para Normani, minha visão ficou preta e em meus ouvidos haviam zumbidos altos e agudos, e a última coisa que eu conseguir ver, foi Camila olhar fixamente para os meus olhos, até eu desmaiar.

 [ South Miami Hospital — 13:10 da tarde ]

(...)

Eu ouvia cochichos ao meu redor, mas não conseguia abrir os olhos. Sentia meu corpo completamente fraco e mole, movo a cabeça lentamente para os lados tentando acordar da escuridão que habitava minha mente. Uma mão toca meu ombro me fazendo abrir os olhos rapidamente, logo em seguida fechando novamente por conta da luz forte que me atingia como um raio. Abro meus olhos lentamente, piscando várias vezes até me acostumar com a luz, ao meu lado estava Normani, era sua mão que estava em meu ombro. Um pouco atrás pude ver Camila e a mulher loira e alta de antes.

—Laur, você está bem? —Seu rosto com a feição visivelmente preocupada. —Você me deu um susto, garota.

—E-eu to bem, Mani. —Sorri para lhe confortar. —Eu só desmaiei, eu acho.

—Na verdade, você ficou com falta de ar por inalar muita fumaça. —Explicou a loira. —Isso levou ao seu desmaio, sorte a sua que estávamos perto.

—Muito obrigada... —Esperei que ela contasse seu nome.

—Dinah, Dinah Jane. —Se apresentou.

—Muito obrigada, Dinah. —Sorri amigavelmente.

—Então quer dizer que agora você está bem? —Camila perguntou, com seu sorriso encantador nos lábios.

—Isso terei que ver com o médico. —Dei de ombros, causando uma risada nas três. —Obrigada novamente, Camila, eu...

Parei de falar assim que ela se aproximou e deu um leve tapa em meu braço, me fazendo olha-la incrédula, que mulher ousada.

Fiquei esperando até que sua risada cessasse, enquanto Normani e Dinah ainda riam.

—Me desculpe. —Falou ainda rindo, enquanto fingi uma cara emburrada. —Eu disse a você que lhe daria um tapa caso me agradecesse.

—Nunca faça uma promessa com Camila Cabello. —Dinah aconselhou, dessa vez, me fazendo rir.

—Se isso era para me ofender, saiba que não funcionou. —Se gabou rindo, mas logo me fitou séria. —Você vai ficar bem?

—Eu acho que vou sim, fui salva por você mais uma vez. —Seu rosto ficou corado, me fazendo sorrir ainda mais. —Agora, é só esperar pelo doutor.

—Já estamos indo, qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo. —Camila olhava no fundo dos meus olhos, como se buscassem por minha alma. —Você sabe onde me procurar, eu venho correndo.

Ela me deu um beijo na testa e então saiu dali junto com Dinah, vi Normani com um olhar malicioso e minha direção, o que eu fiz questão de ignorar. Alguns minutos depois, meus pais entraram completamente desesperados me fazendo mil perguntas, Ally estava junto com eles, e pude ver pelo seu rosto que ela havia chorado, o que me deixou de coração partido.

Eu iria ter que ficar esta noite no hospital em observação, caso acontecesse de eu ficar com falta de ar novamente, e para não correr o risco eu ficaria por ali mesmo. Ally se entregou para passar a noite comigo me fazendo companhia, a baixinha havia ficado muito assustada que no meio da noite enquanto conversávamos, teve que sair da sala por começar a chorar muito.

Horas e horas de conversas jogadas foras, vi que ela estava começando a ficar com sono, então deixei que ela dormisse, e fiquei mexendo um pouco no meu celular. Minha mente não parava quieta, era tantas perguntas, entre elas a que mais retornava: Será que irei vê-la de novo? Foi então que eu tive uma grande e belíssima ideia, porque não flores? Irei lhe enviar flores todos os dias, como forma de agradecimento para não receber mais tapas. Pontos para mim. Somente mais um dia aqui, para então começar a semana de flores. 


Notas Finais


Comentem o que acharam babes.
Obrigada mais uma vez <3
Se eu conseguir terminar ainda hoje o outro capítulo, lanço mais um capítulo de madrugada.


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