História A cabana maldita - A cabana

Meu nome é (seu nome) há três anos atrás fui a um show do meu ídolo desde então não nos separamos mais, Luan é um homem completamente romântico e eu sou completamente apaixonada por ele, seguiamos pelas estradas do Mato Grosso do Sul sem eu ter certeza da onde iríamos.

- Sério que vamos comemorar nosso aniversário de namoro no Pantanal?

- Você disse que sempre quis conhecer o Pantanal.

- Também me lembro de ter dito que tenho insectofobia.

- Relaxa amor, nenhum uma mosca vai chegar perto de você, vamos ficar em uma cabana super tranquila.

- Se você diz confio em você.

- Além do mais eu te protejo das joaninhas e borboletas.

- Palhaço! Quero ver o que você vai fazer se aparecer uma onça lá.

- Simples eu grito e corro feito um maricas.

Ele riu e eu também.

- Não ficaremos sozinhos, amanhã a Bruna vem com uns amigos. Faremos uma fogueira.

- Ótimo. Adoro fogueiras.

- Eu sei.

Luan voltou sua atenção a estrada então entramos em um trilha no meio do mato, ele dirigiu por mais alguns quilômetros até parar em frente à uma cabana feita de madeira, descemos do carro e Luan pegou minha mão a cabana não era extremamente grande, mas também não era pequena, era rústica toda feita de madeira e atrás dela havia um lago.

- Onde achou esse lugar?

- Um amigo me emprestou, a cabana é dele. Vou pegar nossas malas.

Luan pegou nossas malas e eu o ajudei a leva - las para dentro senti um ar frio assim que entramos na casa, definitivamente o lugar me dava arrepios, mas não diria isso ao Luan ele ficaria chateado.

- Por que tem algemas na parede da sala?

- Não sei. Acho que ele deve curtir um sadomasoquismo. Bom a gente pode brincar com elas se você quiser.

Ele colocou as mãos na minha cintura e beijou meu pescoço.

- Huuum você é muito assanhado, mas não me sinto confortável em fazer sexo amarrada a algemas.

- Você não ligou pra isso semana passada.

- Talvez porque você tenha usado um pano pra me amarrar, sabe, algo que não precise de chaves para me soltar.

- Não tem problema eu posso te amarrar na cama ou na mesa da cozinha.

- Você poderia não me amarrar.

- Mas você gostou.

Sim e gostei muito.

- Talvez eu pudesse amarrar você desta vez.

- Gostei da ideia.

Ele deu aquele sorriso malicioso e me deu um beijo intenso.

- Por mais que eu queira aproveitar nosso aniversário de namoro agora mesmo acho que devíamos almoçar e trocar a roupa de cama.

- Concordo. Depois tomar um banho.

- No lago?

- Não. Não me sinto segura pra isso.

- Não tem nada demais ali, mas eu também não me sinto seguro em entrar, além do mais o dia está frio e o Pantanal costuma ter piranhas.

- Amor, obrigada por fazer uma viagem romântica.

- Eu amo você pequena.

- Também te amo.

- Vou arrumar as camas, você colocou a roupa de cama na mala verde?

- Sim. Vou preparar o almoço. Você desceu as caixas​ de mantimentos né?

- Estão na mesa.

Luan me deu um beijo e entrou no quarto, fui pra cozinha arrumar as coisas pelo jeito a casa havia sido limpa a pouco tempo, os móveis estavam impecáveis e o chão também. A vista da cozinha dava direito para o lago e confesso aquilo parecia cena de filme de terror.