História A cabana maldita - O anel

Narração Bruna.

Chegamos logo cedo na cabana o carro do meu irmão estava parado a frente. Descemos do carro Breno, Paiva, Caio, Marquinhos e eu.

- Peguem as malas já já o Doug chega com o pai e a mãe.

Caminhei até a porta e abri.

- Pi chegamos. Pi? Cunhadinha?

Abri a porta do quarto e dei um grito meu irmão estava banhado no próprio sangue e seu corpo havia sido rasgado de ponta a ponta era uma cena horrível. Breno entrou correndo e viu meu desespero.

- LUAN!

- Meu Deus.

Ele me abraçou me tirando dali então ouvimos outro grito. Corremos até os fundos e o que vi quase me fez desmaiar minha cunhada estava na beira do lago encharcada de sangue e nos seus olhos não haviam nada.

Uma semana depois...

A polícia ainda procurava por pistas do acontecido e eu mais uma vez tive que depor a polícia local.

- Como pode ter acontecido isso?

- Como foi que seu irmão achou a casa?

- Um amigo ele disse. A casa era dele.

- Como se chamava esse amigo?

- Acho que era Roger.

- Roger? Espere um minuto.

O policial mexeu em umas gavetas e tirou o arquivo.

- Você conheceu esse homem?

- Sim, vi ele uma vez.

- Conseguiria reconhecer ele?

- Se eu visse uma foto sim.

Ele abriu o arquivo e tirou uma foto então me mostrou.

- É esse?

- Sim, sim é ele mesmo.

- Deus.

- O que foi?

- Este homem construiu essa casa há anos atrás logo quando comecei na polícia, ele se casou com uma mulher chamada Tânia, eles viveram nessa casa por uns meses então ele começou a ficar obcecado, as pessoas diziam que ele não deixava ela sair de casa e quando saia ele sempre estava junto e controlava as pessoas com quem ela conversava, ele estava convencido que Tânia estava traindo ele.

- E estava?

- Não. Ás vezes ele a trancafiava nas algemas que ficam na parede da casa e saia pra trabalhar.

- Que horror.

- Sim, um dia ele chegou e surtou, pegou uma faca de cozinha e esfaqueou a esposa até a morte, ele abriu o corpo dela do peito a virilha de assim como seu irmão, pra completar ele tirou as órbitas dela do mesmo jeito que sua cunhada foi encontrada. Ele a deixou por meses assim amarrada a parede.

- O que houve depois?

- Bom a família de Tânia acionou a polícia pois fazia meses que ela não dava notícias. A polícia apareceu na casa e Roger ficou desesperado ele jogou o corpo no lago e depois atirou na própria cabeça.

- Quê?

- Sim, Roger está morto.

- Não, não está eu vi ele com meu irmão.

- Quando e onde?

- Numa pescaria meses atrás.

- Impossível moça. Mas vamos investigar o caso. Aliás algo foi encontrado na casa é de seu irmão, acho que você deveria levar embora.

Ele colocou uma caixinha na mesa, eu abri e havia duas alianças, olhei dentro delas e estava escrito 'Amor eterno, do seu Luan'.

- E tem mais uma coisa.

- O quê?

- Sua cunhada. Estava grávida.

Deus, eles iam ser pais. Olhei as fotos do arquivo e então percebi uma semelhança na pedra do anel de Tânia com a pedra do anel que eu segurava, no mesmo instante um flash veio a minha cabeça.

Flashback:

- Bruna olha o que eu achei.

- Uau! Um anel de diamante rosa em forma de coração.

- Sim só que tá escrito "ao meu amor Tânia" sabe vou levar na joalheria e mandar tirar a aliança e fazer um anel com a pedra vou pedir a (seu nome) em casamento no dia do nosso aniversário de namoro.

- Com a pedra que você achou? Que romântico. Mas onde achou isso?

- No lago fui pescar e isso enganchou na vara, também conheci um cara muito gente boa o nome dele é Roger ele disse que tem uma casa aqui perto e que podiamos pousar lá, fazer um fogueira, acho uma ótima idéia pedir a (seu nome) em casamento lá.

Flashback.

Abri meus olhos e olhei o anel depois no espelho vi um reflexo um homem loiro sorria com a cabeça ensanguentada, ali eu soube era Roger e sua alma estava presa ao anel assim como agora a alma de meu irmão  e minha cunhada estava presa a casa.

Fim.