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História A caça da Shikon no Tama - Aliados de dimensões - parte V


Escrita por: kaze_mizu_x2

Capítulo 6 - Aliados de dimensões - parte V


Fanfic / Fanfiction A caça da Shikon no Tama - Aliados de dimensões - parte V

 

Sombrio acordou com uma dor de cabeça horrível. Meio grogue, se levantou, percebendo lentamente que não estava mais no mar. Bem, talvez estivesse: o cheiro salgado era forte, mas não tanto quanto seria em mar aberto. Estava em uma sala ampla, iluminada e com uma janela aberta por onde entrava uma brisa suave. Em uma mesa tinham várias substâncias desconhecidas e equipamentos estranhos, assim como várias pilhas de livros. Em uma mesinha de cabeceira estava um prato quentinho de sopa, e no chão tinha um tapete colorido, não muito grande. A única porta de madeira estava fechada, e ele estava deitado em uma cama de solteiro macia.

-que lugar é esse...? – sua cabeça latejou quando se sentou na cama

-ei, Sombrio... – falou uma voz de criança – essa sopa tá com um cheiro ótimo...

-podem comer a vontade, não ligo – falou ele, andando até a janela. Imediatamente três sombras se materializaram ao lado do prato de sopa, apesar de não ter mais ninguém no quarto: uma alta e com o cabelo tão arrepiado que se destacava do resto do corpo, outra de um metro e sessenta de altura e curvas esguias e uma pequenininha, de uma criança. As três avançaram para o prato de sopa, comendo ruidosamente.

-hum, que estranho... – falou Sombrio, olhando a janela. Através dela só se via uma pequena parte de um deque e o mar – nós estamos em um navio, mas naquela hora que estávamos caindo não vi nenhum navio por perto.

-você ficou desacordado por uma hora inteira – informou a sombra alta, entre uma colherada de sopa e outra.

-mesmo? – perguntou Sombrio, com voz molenga. Se pelo menos sua cabeça parasse de doer um pouco... – bem, devido a diferença do tempo entre as dimensões, acho que temos algum tempo a mais pra preparar tudo...

-uma semana, mais ou menos – falou a sombra de curvas esguias, a única menina entre aquelas sombras – e, sério, o cara que fez essa sopa é muito bom! Isso tá divino!

-pra você todas as comidas do mundo são divinas – retrucou Sombrio, de mau humor.

-mas tá bom mesmo – falou a sombra pequenininha – Ei, Celine, sai pra lá! Você já comeu demais!

-é, Celine, você come como uma porca – concordou a sombra alta.

-você é a única pessoa que não pode dizer nada sobre isso, Sr. Varre-Monte! – retrucou Celine, irritada.

-fiquem quietos – reclamou Sombrio – minha cabeça tá doendo horrores!

-desculpe – falaram as três sombras em uníssono, baixinho. Sombrio suspirou

-tá legal, até que podem fazer barulho, mas dessa vez tentem não assustar ninguém. Da outra vez eu fui eletrocutado pela Mina porque vocês causaram pânico em uma cidade inteira.

-aquilo não foi justo – falou a sombra alta – fomos nós que causamos o pânico, não você!

-nós assustamos todo mundo porque ele pediu, lembra, Theo? – perguntou a sombra pequenininha

-mesmo assim, Jake, a culpa foi nossa – falou Theo.

-e eles estavam mesmo pedindo – falou Celine.

-mas dessa vez a coisa é séria – falou Sombrio – melhor tomar cuidado e analisar tudo antes de voltar a agir normalmente. Se pelo menos a minha cabeça parasse de doer...

-aposto que se você tomasse essa sopa você ia sarar! – falou Celine

-puxa, tava boa mesmo – falou Theo, enquanto Jake pegava o prato com os bracinhos e lambia o resto com a língua de sombra

-voltem logo – falou Sombrio – não quero que alguém veja vocês! – as três sombras avançaram na direção de Sombrio e grudaram em suas roupas, sumindo de vista e deixando o colete jeans e a calsa de lona tão negras quanto nanquim. Sombrio fez uma careta quando uma pontada de dor atingiu sua cabeça.

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Chopper cantarolava uma musiquinha feliz enquanto moía algumas plantas com uma espécie de martelinho. Aquele dia estava sendo bem divertido. Mesmo que fosse somente mais um dia calmo no navio enquanto navegavam para mais uma ilha, todos estavam bem animados com o fato de que, segundo Nami, estariam em terra firme no dia seguinte. Ainda cantarolando, misturou as plantas moídas a um óleo azulado, mexeu bem, esquentou o óleo cuidadosamente até que ele ficasse de uma cor esverdeada e que os pedaços do pó da planta sumissem e deixou esfriar em temperatura ambiente enquanto lia um livro.

-acho que já está bom – falou ele, pegando um pouco do óleo e o colocando em um potinho pouco menor que uma xícara de chá. Depois de guardar o restante do óleo em um pote maior para caso precisasse em outras situações, Chopper foi andando até a enfermaria. Tinha certeza de que o paciente acordaria dali a alguns minutos. Por isso não ficou tão surpreso assim quando, ao abrir a porta, ele já estava de pé.

-ah! Já acordou? – perguntou ele, alegremente.

-ahn? – perguntou o outro, meio grogue. Ele era um pouco incomum: usava botas pretas de um material que não parecia ser de couro, apesar de ser tão duro quanto, com uma fivela em cada uma; Uma calsa preta de lona, escura que nem nanquim. Tinha dois cintos, um que era apenas uma corrente bem grossa e meio larga e outro que era uma tira preta de couro com um bolso costurado nela. Na mão esquerda tinha um bracelete preto com pregos, e na direita outro bracelete, também preto. O cabelo era extremamente arrepiado, tanto que mesmo molhado não tinha perdido tanto o volume. Apesar do cabelo ser preto, as pontas das mechas eram brancas. A pele era mais branca que o normal e os olhos de uma cor violeta pareciam zonzos. Usava só um colete preto ao invés de blusa, e debaixo do olho direito tinha uma listra que descia pelo rosto, afinando cada vez mais e parando pouco antes da boca. Ele piscou, confuso.

-uma rena nanica com chapéu cor de rosa que fala...

-ei! – brigou Chopper – eu salvei sua vida, sabia?!

-tá... valeu – respondeu ele, falando de um modo meio lento – ei, é comum ter renas nanicas por aqui?

-não, não é – respondeu Chopper – pelo menos você não me confundiu com um tanuki...

-tanuki é uma espécie de guaxinim. Desde quando guaxinim tem galhada? – retrucou

-Meu nome é Chopper. Tony Tony Chopper – apresentou-se ele

-Sombrio. Sombrio Sinistro – falou ele, logo em seguida fazendo uma careta.

-o que foi? – perguntou Chopper, preocupado.

-minha cabeça – explicou ele – fica latejando o tempo todo. Dói pra caramba.

-ah, está tudo bem – falou Chopper – é o que acontece quando você quase é afogado. Consegui tirar a água dos seus pulmões, então está tudo bem... Ah! Vejo que já tomou a sopa! – falou ele, se virando para o prato vazio.

-ele é muito fofo! – comentou uma voz feminina, num tom bem baixinho. Chopper nem teria escutado se não tivesse uma excelente audição.

-você ouviu isso? – perguntou, olhando em volta, alarmado.

-não consigo ouvir nem os meus próprios pensamentos – falou ele, esfregando a testa.

-toma – falou Chopper, entregando o potinho com o óleo preparado – esse remédio vai fazer a dor de cabeça passar – ele analisou o pote por um segundo, com um olhar desconfiado antes de agarrar o potinho e engolir tudo de uma vez. Chopper não pode deixar de notar que os dentes dele (principalmente os caninos) eram bem afiados.

-hum, tem um gosto esquisito – falou ele, depois que engoliu tudo – e a dor de cabeça não passou.

-não é instantâneo assim! – protestou Chopper – demora um pouco pra fazer efeito.

-quanto tempo? – perguntou ele

-alguns minutos. Varia de pessoa pra pessoa – respondeu ele, pegando o potinho vazio – vamos, o resto do pessoal quer ver como você está... – Chopper saiu da enfermaria seguido por Sombrio, ainda meio zonzo. Passaram por um cômodo que parecia ser uma sala de estar ou biblioteca e depois no deque.

-grama? – perguntou ele, curioso olhando para o chão do deque – pensei que deques de navios fossem feitos de madeira.

-não deste super navio! – falou Franky (ei, eu não vou descrever muito bem os Chapéus de Palha porque, tipo assim, mangá mais vendido do mundo, saca? E se você tá lendo essa história, é porque conhece. Nem sei por que eu estou gastando linha escrevendo... ok, ignora). Sombrio encarou a lataria vermelha e azul misturada com a pele do ciborgue para depois olhar o topete azul.

-bizarro – comentou ele, a voz impassível.

- ei! – brigou Franky – não ignore esse super design! – Franky fez a pose de costume, colando os antebraços para formar uma estrela. Mas grassas ao corpo novo, o braço dele ficou em uma posição estranha para os antebraços se juntarem (já notou essa?).

-duplamente bizarro – foi a resposta.

-ah, já acordou? – perguntou Nami, se aproximando, assim como os outros.

-você estava mesmo nocauteado – comentou Usopp – achei que ia demorar uma semana pra acordar.

-ninguém fica uma semana inteira sem acordar – falou Zoro – mas porque é que estava se afogando? Só um idiota iria para o mar sem saber nadar.

-eu não sei nadar – falou Luffy, feliz.

-é porque você é um idiota – falou Sanji.

-eu sei nadar – falou Sombrio – mas não lembro direito o que aconteceu... Minha cabeça ainda tá doendo. Acho que tinha alguma coisa a ver com uma cobra e um chão de nuvem... Hum, acho que era uma cobra em um chão de nuvem. Lembro que tinha alguma coisa realmente irritante ali.

-chão de nuvem? – perguntou Robin – será que você veio de uma ilha do céu?

-isso me soa familiar – falou ele - não tenho certeza.

-Yohohohoho! Tenho certeza de que vai se lembrar! – falou Brook, alegre – agora que você acordou, vamos fazer uma festa! – ele ergueu a guitarra em formato de tubarão

-FESTA! – gritaram Chopper, Usopp e Ruffy, apoiando.

-se importam de esperar minha cabeça parar de doer? – perguntou Sombrio – e antes que meu cérebro vire geleia ou coisa do tipo, quem são vocês?

-ah! É mesmo, esqueci de apresentar – falou Chopper – Esse aqui é o Zoro, o nosso espadachim. A Nami, a navegadora, Usopp, nosso atirador, Nico Robin, a arqueóloga, Brook, o músico, Sanji, o cozinheiro, Franky, o carpinteiro (‘Super!’, gritou Franky) e o Ruffy, o capitão do navio.

-e você é...? – perguntou Sanji

-Sombrio – falou ele

-seu nome é Sombrio? – perguntou Franky, surpreso.

-é. Sombrio Sinistro.

-que mãe dá o nome pro filho de Sombrio Sinistro? – perguntou Usopp, chocado.

-Acho que a minha. Sei lá. Tanto faz.

-isso parece mais codinome da Baroque Works – opinou Zoro – lembra que eles tinham aqueles nomes esquisitões?

-lembro – falou Nami – puxa, faz muito tempo mesmo... Mas ainda assim, parece mesmo codinome.

-hum, não lembro se eu troquei ou não – falou Sombrio, coçando a cabeça

-você não mudou o nome! – sussurrou Theo, bravo – foi o único de nós que não quis!

-é mesmo, quem mudou o nome fomos nós três, anta! – sussurrou Celine

-bom, não importa – falou Sombrio – se não gostam é só chamar de outra coisa, não me importo com nomes.

-posso te chamar de Pudim?! – pediu Ruffy, animado – eu sempre quis ter um amigo chamado Pudim!

-pode ser, tanto faz – falou Sombrio, dando de ombros

-bem, Sombrio, o que te traz no Novo Mundo? – perguntou Robin

-trabalho – falou ele, simplesmente.

-que tipo de trabalho? – perguntou Usopp

-é meio complicado... – ele fez uma careta quando a sua cabeça latejou – não sei se dou conta de explicar. Ah! Antes que eu me esqueça, eu tenho que encontrar uns... Uns caras... Caramba, eu esqueci o nome!

-você se lembra mais ou menos como era o nome? – perguntou Nami

-hum... Acho que começava com T... – falou ele

-T? – perguntou ela

-Tritões? – perguntou Sanji

-não...

-tartarugas? – perguntou Zoro

-também não.

-Tudor? – sussurrou Jake

-Jake, os Tudor são da Inglaterra! – falou Theo – e eles já morreram a séculos, não tem como achá-los aqui!

-ah, é mesmo – falou Jake

-Tesouro?! – perguntou Nami, esperançosa.

-Nami, tesouro não é uma pessoa, é uma coisa – falou Chopper – ele falou que precisava encontrar umas pessoas. Será que são tatus?

-o quê, aqueles bichos que ficam debaixo da terra? – perguntou Sombrio – porque eu precisaria deles? – De repende Sombrio arregalou os olhos: - Lembrei!

-Tio! – falou Franky, animado, ignorando sombrio – você tem que encontrar o seu tio, né?

-não, eu já...

-uh, legal, vou tentar também! – falou Ruffy – deixa eu ver... T... T... hum, só consigo pensar em Takoyaki... (nota: Takoyaki é um bolinho japonês que é feito de polvo).

-francamente! – falou Zoro

-Yohohohoho! – soltou Brook – adorei esse jogo! Poderia ser um tamanduá, não é?

-ei, não são animais – falou Sombrio, irritado – não me daria o trabalho de vir até aqui por isso!

-por acaso não são travestis, são? – perguntou Usopp. Inconscientemente, Sanji ficou azul de medo.

-não. O Hermes tinha dito que...

-Hermes? – perguntou Franky

-ei, Pudim, quem é Hermes? – perguntou Ruffy

-você vai mesmo chamá-lo de Pudim?! – perguntou Chopper, abismado.

-ei, eu andei pensando... – falou Robin, séria – Tem um grupo de pessoas bem famoso que começa com a letra T.

-o Hermes não falou nada bem deles – contou Sombrio – como eu ainda estava meio dormindo, eu tinha guardado o nome como Ten- sei -lá- das- quantas. É Tenryuubito, não é?



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