História A caça da Shikon no Tama - Tocando terror no Arquipélago! - parte VIII

-ah! Celine-chan! Seu belo rosto estará sempre envolto em mistérios! Ah, Nami-swan! Minha bela Mellorine, o que eu não faria para te fazer feliz! Ah, Robin-chwan, como és tão doce e sublime! Voltem logo para experimentarem o excelente banquete do amor que eu fiz para vocês!!!! – Sanji sapateava feliz em volta da mesa, que tinha sido decorada com candelabros, uma linda toalha branca e tinha pratos muito bonitos e bem feitos. Os talheres estavam perfeitamente polidos, os guardanapos perfeitamente dobrados, tudo impecável. Não poderia falhar nos pedidos das suas musas. Preferia morrer a isso. Mas estava começando a ficar preocupado. Fazia mais ou menos uma hora e meia que eles tinham saído do navio, e até lá não tinham voltado. “Eles poderiam ter simplesmente perdido a noção do tempo”, pensava ele. “Não tem razão para me preocupar... Se bem que um apetite saudável como o da Celine-chan não a deixaria demorar muito... Será que algum mal aconteceu a elas?! Não perdoarei aqueles covardes de merda se eles não as protegeram direito!!! Nami-swan, Robin-chwan, Celine-chan, não temam! O príncipe do amor está indo!”. Sanji saiu correndo pelo navio, descendo para terra depois de dizer “Sunny”, para conseguir ver o navio, e correu na direção mais provável que eles teriam tomado. A imagem lhe cortou o coração: a ponte que levava para o restante do arquipélago estava quebrada e com uma das árvores listradas cortada e tombada por cima dos destroços dela.

-mas o quê... – Sanji parou de falar quando ouviu um barulho. Sem perder tempo, se escondeu atrás dos destroços mais próximos que encontrou, e não se arrependeu: vários caras da marinha vinham descendo o barranco que tinha sido formado depois da queda da ponte e da arvore para resgatar feridos.

-francamente, e eu pensando que os Chapéus de Palha iam para o Novo Mundo... – comentou outro marinheiro – fico pensando como é que eles chegaram aqui. Tínhamos relatórios da marinha de que eles já estavam lá! Não tem como voltar a rota da Grand Line sem um eternal pose, e são raros os que apontam para a ilha dos tritões!

-não se preocupe – falou outro marinheiro – no fim, a justiça sempre prevalece!

-buru buru buru – Um marinheiro atendeu o den den mushi de bolso:

-aqui é o comandante German falando!

-já resgataram todos os feridos? – perguntou uma voz séria e fria, que o den den mushi reproduziu perfeitamente

-sim senhor! – falou o marinheiro – quais são as ordens, senhor?

-juntem um pelotão de três mil marinheiros e tentem atrasá-los o máximo o possível. Mandaremos o quanto antes todos os Pacifistas disponíveis e os almirantes para dar reforços. Também estamos encaminhando o pessoal da CP9 e Donquixote Doflamingo para auxiliá-los. Os Chapéus de Palha precisam pagar por seus crimes, e podemos não ter outra chance de capturá-los!

-sim, senhor! – falou o marinheiro. “droga!”, pensou Sanji “eu preciso avisá-los! Vai ser muito difícil dar conta de tudo isso junto e ainda encontrar a Shikon no Tama!”. Ficou esperando até que os marinheiros se afastassem com os feridos, e assim que pode, deu no pé.

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-francamente, que mundo agitado! – observou Kagome. Depois de muito tempo correndo, eles conseguiram despistar os marinheiros e estavam descansando nas raízes de uma árvore listrada.

-então vocês vieram de outro mundo? – perguntou Chopper

-awwwn... Que fofinho! – aquela altura, Chopper já tinha desistido de escapar dos abraços alheios, então foi relativamente fácil para Kagome abraçá-lo – qual é o seu nome, cuti-cuti?

-Chopper – suspirou ele, desanimado.

-esse é o Franky, a Robin, o Brook e o Usopp – apresentou Sombrio – e os meus irmãos Celine, Theo e Jake.

-fazia tempo que eu não via sombras vivas – observou Sesshomaru

-esses aqui são o InuYasha, o Sesshomaru e a Kagome – contou Mina – Mas ainda está faltando gente

-nós também estamos procurando o resto da tripulação – contou Robin

-mas, o que você é? – perguntou InuYasha para Brook – parece um Youkai, mas não tem youki nenhum...

-eu comi uma Akuba no Mi – respondeu ele – a Yomi Yomi no Mi. Ela me fez voltar a vida depois que eu morri...

Ok. Para tudo. Olha, tem gente que vai lê essa fic porque gosta de InuYasha e de One Piece, tem gente que lê porque gosta de InuYasha, mas não conhece One Piece e tem gente que conhece One Piece e não conhece InuYasha. E eu preciso agradar todos os públicos e deixar algumas coisas explicadas pra ninguém ficar boiando, então se você conhece One Piece, pule esse tópico e volte para a história. Se você não conhece, uma breve aula sobre Akubas no Mi:

SOBRE AKUBA NO MI:

*são frutas que dizem ser parte do demônio do mar. Cada uma delas tem um poder que o demônio do mar tinha, e ao comê-las, a pessoa ganha essa habilidade, mas perde as forças se for mergulhar em água (principalmente salgada).

Tem 3 tipos:

*paramecia: basicamente, muda características físicas de uma pessoa e só. Luffy tem a Gomu Gomu no Mi, paramecia que o transforma em homem borracha

*zoan: faz a pessoa conseguir se transformar em um animal específico ou em um híbrido com aquele animal. Chopper era uma rena que comeu a Hito Hito no Mi, zoan que o permite ficar na forma híbrida de humano-rena, na forma de rena ou na forma de humano (a que ele fica parecido com um homem das neves)

*logia: o cara que comeu consegue controlar um elemento da natureza, virar esse elemento ou criar ele do nada. É considerada o tipo de Akuba no Mi mais poderosa, mas eu discordo =D depende da situação.

DE VOLTA A HISTÓRIA:

Brook ainda estava no meio da explicação do que era uma Akuba no Mi quando ouviram uma voz:

-ei, aquele não é o Franky?! OE!!! FRANKY!!! PESSOAL!!! – Luffy saiu correndo na direção dos amigos, fazendo tanto barulho quanto sempre fez.

-Luffy! – falaram todos, animados.

-por onde foi que vocês se meteram? – perguntou Usopp

-vai saber – falou Nami – o Zoro acabou nos deixando completamente perdidos!

-cadê ele? – perguntou Sombrio. Nami e Luffy olharam em volta. Luffy riu:

-aquele perdido...

-francamente – suspirou Franky – acho melhor eu fazer um GPS pra ele...

-Kirara! – Kirara estava no colo de Nami parecendo muito confortável

-Kagome! – Shippou pulou das costas de Luffy para o colo dela

-k...kawai... – falou Robin, pegando em um dos pezinhos de raposa de Shippou (da cintura para baixo ele tinha corpo de raposa, já que era um youkai raposa).

-eles são mesmo, né? – perguntou Nami, enquanto Kirara soltava um ‘prrr’ satisfeito.

- NAMI-SWAN!!! ROBIN-CHWAN!!! CELINE-CHAN!!! EU VOLTEI!!! – Sanji corria/sapateava (ele faz isso quando está feliz) tão rápido que parecia um furação visto de longe.

-ah, e aí? O rango tá pronto? – perguntou Celine, animada, apesar de não sair do colete de Sombrio. O sol estava muito forte, e uma sombra viva ficar andando nele por muito tempo podia ser prejudicial a saúde.

-você vai acabar comendo toda a nossa comida!!! – gritou Chopper, abismado.

-ah, tudo bem. Eu reponho tudo – falou Sombrio, dando de ombros – eu trouxe comida o suficiente pra ela, mas a Celine insiste em comer a do Sanji...

-oba! Comida! – falou Luffy, animado – vamos lá, pessoal!

-não é pra você! – brigou Sanji – eu fiz um banquete especial só para as ladies!

-francamente... – suspirou Nami – foi só por isso que veio?

-ah, é mesmo – Sanji na hora perdeu aquela postura afetada e voltou a ficar mais sério – precisamos voltar para o Sunny. Estão mandando um pelotão com três mil marinheiros nos segurar aqui até que os almirantes e os pacifistas cheguem. Também vão mandar o pessoal da CP9 e o Donquixote Doflamingo.

-mas ele não é um Shichibukai? – perguntou Nami, apavorada – porque é que querem ele atrás da gente?

-shichibukai? – perguntou Shippou, curioso.

-é um pirata que trabalha para o governo – explicou Franky

-caramba, o mundo de vocês é bem complicado, né? – perguntou Kagome

-e eles vão mandar todos de uma vez. Assim, mesmo que conseguíssemos destruir todos os Pacifistas ou os marinheiros, depois do Shichibukai não iríamos conseguir fazer muita coisa – completou Sanji – acho melhor nós atacarmos cada um separadamente.

-mas o Zoro se perdeu – falou Brook

-só podia ser aquele marimo de merda...

-mas nós não podemos ir agora – falou Kagome – sango-chan e miroku-sama ainda não voltaram!

-ela tem razão – falou Mina – se a Shikon vier pra cá, vamos precisar de toda a ajuda possível para pegá-la antes deles.

-mas não podemos enfrentar tudo isso! – falou Nami, injuriada – nós ficamos muito fortes depois de dois anos treinando, mas todos os Pacifistas e os três almirantes...

-eu não vou fugir – falou Luffy, decidido.

-eles ainda não sabem onde nós estamos – falou Sombrio – e vão precisar juntar três mil marinheiros. Temos algum tempo até lá, e mesmo que eles nos encontrem, é difícil organizar três mil pessoas. Conseguimos escapar antes disso.

-ou revidar – falou Sesshomaru

-keh. Não posso usar a tessaiga em humanos, mas vou fazer o que puder.

-além do mais, a marinha nãos sabe de nós – falou Kagome, apontando para ela, Shippou, Kirara, InuYasha e Sesshomaru – podemos ajudar bastante.

-então vamos continuar procurando algum vestígio da Shikon no Tama – falou Luffy, animado.

-de onde você tira essa animação toda? – perguntou Usopp – eu estou exausto! Queria um lanchinho...

-Sanji, comida – pediu Luffy

-Kagome, alguma pista da Shikon?  - perguntou Mina

-ainda nada. Não sei se isso é bom ou se é ruim.

-ki-shi-shi-shi-shi!!! – riu uma voz esganiçada, que parecia vir de todos os lugares, mas ao mesmo tempo, de lugar nenhum – Shikon no Tama? Só idiotas como vocês acreditariam nisso! – todas as sombras do lugar pareceram se juntar, formando uma massa sólida de cerca de cinco metros de altura.

-Moria! – Luffy parecia bem irritado quando falou o nome do ex-shichibukai. Mas antes que alguém atacasse ou falasse qualquer outra coisa, antes mesmo do Moria ficar sólido, Celine, Theo e Jake pularam das dobras das roupas de Sombrio e começaram a atacá-los.