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História A Casa Ao Lado - Quem é ela?


Escrita por: SraMisterio

Notas do Autor


VOLTEI! Obrigada pelos +70 favoritos e que venham os 100, não é? rs'

Não demorei tanto e acabei de escrever esse capítulo. Ele ficou curto? Ficou, mas em breve terão maiores, fora que, estou cheia de trabalhos e resumos para fazer, fica difícil arrumar um tempinho para escrever (ESCREVER 3 FANFICS, 3! FORA QUE TEM UMA À CAMINHO... HAJA CRIATIVIDADE!)

Bom, sem mais delongas. Boa leitura e assista ao trailer da fanfic se você ainda não viu e, mesmo se já tenha visto, assista novamente ;p (link nas notas finais)
Enjoy it!

Capítulo 4 - Quem é ela?


Fanfic / Fanfiction A Casa Ao Lado - Quem é ela?

Ás pressas, Camila saiu da piscina e adentrou a casa, escorregando no chão. Apesar de seus pés estarem secos, pois a mesma havia secado, o chão da casa estava molhado por algum motivo. Com ajuda dos móveis por perto, ela se levantou e foi até a sala, não encontrando nada. Fez o mesmo nos cômodos do andar de baixo.

Ela pegou o taco de beisebol e subiu vagarosamente as escadas. A cada passo da garota um novo barulho surgia e misturava-se com o barulho de sua respiração que ofegante estava. As rachaduras na escada provocavam rangidos altos na casa.

No quarto de Ally não havia ninguém, muito menos nos banheiros e no quarto de hóspedes. Mas, tinha algo estranho ali. A porta do quarto de Camila estava aberta, porém, a mesma lembrava-se de fechá-la antes de sair dali.

Inspirou todo o ar que conseguiu e entrou no quarto: ninguém estava ali e surgiu, novamente, outro barulho. A morena parou no centro do quarto e deu meia volta. Suas mãos tremiam e o taco escorregava das mesmas.

— Quem está aí? — gritou.

Ninguém respondeu. Alguma coisa caiu dentro de seu closet assuntando-a. Camila quase levou outro escorregão no quarto. Ela segurou a porta do closet, contou até três demoradamente e abriu as portas.

Um gato pulou em cima dela, deixando alguns arranhões em sua barriga e derrubando-a novamente. O felino desapareceu na escuridão.

— Puta que o pariu. — resmungou ao levantar-se. — De onde essa praga surgiu?

Ela levantou, recuperou-se do tombo e acendeu as luzes. Seu quarto estava completamente bagunçado: seus lençóis que estavam na cama, rasgados e esparramados pelo chão. Tudo que havia em sua encima de sua escravinha, jogados também pelo chão.

— Caralho, vou passar o domingo todo para arrumar isso. — ela coçou a nuca. — De onde esse gato surgiu? Ally nunca me falou de gato algum e nunca vi um bicho desses na vizinhança, só cachorros. — grunhiu e começou a pegar as coisas que estavam no chão, colocando-as cada uma em seu devido lugar. — Por isso que eu prefiro cães, odeio gatos.

— Eu também. — disse Normani que estava parada na porta.

— Por um segundo meu coração parou. — ela levou a mão até o peito esquerdo e respirou fundo. — Mani, eu estou começando a ficar louca.

— Eu estou vendo, Camz. — disse ela olhando ao redor do quarto e recebendo um olhar de reprovação da amiga enfurecida — Estou brincando, mas por que deixou as janelas abertas? Esses animais são ótimos em escalada.

— Essa é a questão. Eu nunca deixo as janelas abertas e você sabe muito bem disso. — pausou — A porta do meu quarto sempre fica fechada e quando cheguei aqui em cima… Estava aberta. Fora que o chão lá de baixo está todo molhado, escorreguei do nada.

— Molhado? Hum. Como assim, “molhado”? — perguntou fazendo aspas no ar — Eu não vi nada molhado, tirando suas “pisadas” na escada e por todo canto, fora isso…

— Como assim digo eu. Quando entrei aqui, depois de ouvir o barulho, escorreguei em algum lugar molhado e eu tinha me secado antes de entrar na cama. Isso não é possível. — os lábios dela se retorceram, pesarosos. — Está tudo tão estranho aqui desde a chegada dessa nova vizinha, eu nem sei mais o que…

— Nova? Que nova vizinha? – ela interrompeu a morena.

— A da casa ao lado. — respondeu aérea.

— A vizinha da casa ao lado não é nova, Camila. — pausou — Ela mora ali há anos pelo que meus pais me contaram. Ontem, eu vi a matéria sobre o assassinato e soube dessa chega de uma aparente vizinha, mas fui perguntar aos meus pais, só para garantir. Quer dizer, eu não sabia e nem sei qual das duas casas é, mas eles me falaram isso.

— Isso não é possível. — repetiu. — Eu nunca a vi em toda a minha vida e olha que moro aqui desde pequena. Só se ela for do tipo “odeio seres humanos” e se tranca em casa. Para mim, essa casa do lado já estava abandonada há tempos.

— Bom, nós não moramos aqui há tanto tempo quanto você. Talvez eles estejam enganados, não a viram de rosto e muito menos eu.

— Ela é linda… Huh, mas me deu medo. — ela pegou as coisas que estavam no chão e jogou-as em cima da cama. — Tem um olhar sombrio, que pesa sobre seu corpo. Nas três vezes que nos vimos, eu senti todos os seus olhares sobre mim. Ela não disfarça.

— Então ela provavelmente é gostosa. — Camila olhou para Normani sem entender a amiga. — Vai que, não é? Me fala como ela é.

— O.k. Pelo que consegui ver, ela tem os cabelos escuros e longos, olhos esverdeados, pele tão clara quanto a neve, talvez um pouco mais alta que eu e…um corpo torneado, perfeitamente torneado. — ela mordeu o lábio inferior por um breve segundo — Agora, vamos mudar de assunto. Tem alguma coisa para fazer amanhã, não quero ficar em casa e muito menos arrumar esse quarto. — pausou — Vou dar só uma ajeitadinha e, amanhã a Jennifer vêm arrumar para mim.

— Não… Podemos ir lá para casa ou passear pela cidade. — sugeriu a garota, ajudando Camila. — O Liam chega amanhã, ele provavelmente não vai querer ficar em casa. Provavelmente não, obviamente NÃO vai. — disse dando ênfase ao “não”

— Com certeza não! — riram provocando leves vibrações no quarto — Até lá eu penso em alguma coisa de interessante para fazermos nesse último dia de fim de semana, além de esquecer essa doida aqui do lado. Estou pensando em colocar grades na janela, o quê que você acha?

— Para, Camila. — ela ergueu o tom de voz, mas brincando. — Você nem a conhece para julgá-la.

— Tudo bem, tudo bem. — Camila levantou as mãos em sinal de rendição. — Você venceu, Mani.

Normani ajudou Camila a organizar as coisas e quando terminaram, a garota logo voltou para sua casa. Cabello fez de tudo para evitar pensar na vizinha e no perigo que ela poderia ser para todos ali, afinal, talvez tivesse tido apenas uma má impressão da mulher e ela fosse uma pessoa até agradável para ter como vizinho. Não trocara uma palavra sequer com a mesma, apenas olhares que, com toda certeza marcaram Camila.

O sono já a consumia por inteiro, então, fora dormir antes mesmo que Ally chegasse em casa. Dessa vez, tivera uma noite de sono tranquila, sem interrupções, acordando no dia seguinte e sentindo-se renovada, mesmo despertando às 07h30min, um horário em que o sono ainda toma conta de nosso corpo

Após o almoço, os amigos aproveitaram o restinho do final de semana e saíram para passear pela cidade, visitando parques, praças e outros. No final da tarde, já para a noite, passaram em uma cachoeira que não ficava longe da casa de Camila e se divertiram mais um pouco ali. Devido ao perigo que se apresentava na cidade, eles não demoraram muito e logo voltaram para suas respectivas casas.

Camila e Ally teriam aula cedo e não ficaram acordadas até tarde, apenas assistiram dois episódios de Supernatural e foram dormir em seguida.

 

— Bom dia, seu Alan. — disse Camila para o inspetor ao chegar ao colégio.

Como de costume, ela fazia parte do 'turmão' que chegava cedo no colégio, antes que a maioria para poder pegar lugares mais distantes dos professores, porém, a diretora, acompanhada de os professores exigiu que todos tivessem lugar e companheiros marcados durante o resto do ano, devido a confusões que aconteceram entre os alunos. E Camila justamente sentava nas primeiras carteiras, em frente aos professores.

— Bom dia, senhorita Cabello. — disse o homem simpático.

— Já falhei-lhe para não me chamar de senhorita, seu Alan.

— Então, façamos assim, pare de me chamar de “seu” que eu paro com o “senhorita”, ok? — ele estendeu a mão para a Camila que logo apertou.

— Ok, Alan.

— Boa aula, senhorita Cabello.

Camila riu balançando a cabeça e direcionou-se até a sala de aula, onde encontrará o mesmo título da aula passada estampado no quadro-negro: “REPRODUÇÃO HUMANA (SEXO)”. Ela sentou-se em seu lugar e começou a retirar seu material para a primeira aula, que seria de religião.

A diretora do colégio era muito envolvida com sua religião, então decidirá colocar seus alunos para aprenderem um pouco sobre seu Deus, um pouco sobre a história do criador de tudo e de todos, conforme o cristianismo. Ela reservava um tempo por semana para a aula de religião, que, era dada pela mesma.

O sinal ecoou por todo o colégio alguns minutos depois e o mutirão de alunos começara a entrar na sala. Quem visse de longe, possivelmente pensaria que era um apocalipse zumbi ou uma gravação de The Walking Dead dentro de um colégio, um cenário da série. Ou qualquer outra coisa que envolva zumbis.

Todos se sentaram e a diretora adentrou a sala, fazendo o silêncio estender-se. Camila estranhou o fato de Tyler não ter ido a aula, pois não havia um dia no qual o garoto faltassem, nem mesmo quando uma grossa camada de neve '‘cobria’' a cidade.

— Bom dia a todos, primeiramente. — disse a mulher com a voz suave, enquanto apagava a frase no quadro-negro.

Por mais que fosse religiosa, Michelle Jackson cuidava muito de sua beleza e seu corpo. Aos 46 anos a mulher apresentava um corpo perfeitamente torneado e escultural, como se ainda tivesse 25 anos. Ela possuía olhos azuis e era loira, sua pele clara com um leve bronzeamento artificial. Seu corpo se encaixava maravilhosamente no vestido preto em que usava, um tanto justo. Os alunos tinham um… Penhasco pela diretora.

— Bom dia, diretora Jackson. — responderam em coro.

— Bom, eu acho que todos já estão sabendo dos assassinatos brutais que ocorreram na última sexta-feira, não sabem? — os alunos assentiram. — Espero que todos os alunos estejam bem e, para a segurança de vocês, as aulas no turno da noite terão um fim. Sei que alguns de vocês trabalham no horário da tarde, mas é para a sua própria segurança. — ela fez uma breve pausa — Muitos fiéis que eu conheço me disseram que esse é um sinal da volta de Jesus à terra, contudo, a Bíblia tem muito a dizer sobre a volta de Jesus, o fim dos tempos, o julgamento final…

— Srta. Jackson, desculpe interrompê-la e desculpe-me se minha pergunta parecer tola, mas o que é o julgamento final e quando exatamente acontecerá? — perguntou um aluno no fundo da sala.

— Não é uma pergunta tola, Josh. Ao certo, não existe uma data para o juízo final, julgamento final, o dia do juízo final ou o dia do Senhor, quaisquer nomes serve para. — sorriu simpática. — No cristianismo, o juízo final será o julgamento feito por Deus, de todos os seres humanos que habitam a terra. Como posso lhe explicar melhor… Acredita-se que o tal julgamento será feito no fim dos tempos, após a extinção da raça humana, em um outro plano, o plano espiritual. — ela apontou para três alunos no fundo da sala. — Vocês três aí atrás, leiam para mim: Matheus 10:26, Apocalipse 20:11 e 12, e Apocalipse 20:15 respectivamente.

— “Não os temais, pois, porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber”. — leu o primeiro garoto.

— O que vocês entenderam com isso? — perguntou a diretora, cruzando os braços, como se estivesse desafiando os alunos a falaram.

— Que, segundo o evangelista, tudo que fizemos às escondidas será revelado, por mais que seja bem “guardado”, digamos assim. — proferiu Camila em voz alta.

— Muito bem, Camila. — sorriu. — Ou seja, para Deus não existem segredos. Ele tem noção de tudo que fizemos por mais secreto que seja, por mais escondamos perfeitamente bem. Próximo.

“Vi, então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras”. — o outro garoto leu em voz alta.

— E esse? Alguém pode me dizer?

— Esse é um dos momentos em que falam sobre o julgamento final, por isso o nome do título é “Julgamento geral” e é perceptível. É o momento em que a raça humana será julgada por seus atos cometidos na terra, exatamente tudo feito. Os erros cometidos, os atos de bondade, misericórdia… Tudo estará nesse “livro”. Nesse trecho, é como se o evangelista estivesse lá, na fila de espera para ser julgado por Deus, como todo o resto. Não existirá nada que possa, por exemplo, colocar alguém como primeira da fila. Os ricos tem uma certa vantagem, mas no dia do juízo final, todos serão apenas almas mortas, esperando para serem julgados e para saberem se irão para o céu, ter uma vida eterna ou se irão queimar no jogo do inferno. — uma voz rouca pronunciou no fundo da sala, fazendo Camila arrepiar-se enquanto a garota falava.

Ela olhou para trás discretamente e encontrou sua vizinha ali, sentada na última carteira da sala de aula.

— Quem é ela? — sussurrou para si mesma.


Notas Finais


Well, well, well... (imaginem isso daqui com a voz da Angelina-gostosa-Jolie em Malévola, o.k.?) Está começando a ficar interessante, não acham? Modéstia à parte, mas eu estou. A ACAL está sendo uma das minha melhores fanfics, na minha opinião. Não só porque eu escrevo, mas pela escrita, o enredo e o desenvolvimento que estou levando (fora as coisas que estão por vir), MAS, se estiver ruim, por favor, me comuniquem, o.k? Outra coisa, imaginem a diretora como a Jennifer-gostosona-Aniston, o.k.?

Não vou demorar com o próximo, mas provavelmente sairá semana que vem.
Assista ao trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ue1oe3lIMe4
Não esqueçam de deixar seus comentários, eles me inspiram a continuar :) Até mais, beijocas.

Qualquer coisa me chamem no twitter: @preponspussy


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