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História A Casa Ao Lado - Don't cry, baby.


Escrita por: SraMisterio

Notas do Autor


OLÁ SÓ QUEM VOLTOU E NÃO FOI COM UM AVISO (capítulo de ligação)

Bom, gente, a maratona começa a partir desse capítulo, então, deixe-me explicar-lhes uma coisa. O capítulo 18 (que já deveria estar pronto) está sendo um tanto difícil para escrever o que eu quero, então, preciso ler alguns - vários livros pra ver se a coisa sai. Ou seja, a maratona vai seguir, porém, se chegarmos no 18 logo, precisarei de um tempo até concluí-lo e deixá-lo da forma que eu quero. Beleza??

Enfim, vamos ao capítulo logo. Boa leitura :) ~leia as notas finais~

Capítulo 14 - Don't cry, baby.


As duas andavam próximas e não diziam nada, mas quando tiveram em vista o portão do colégio e perceberam que haviam olhares direcionados a elas, distanciaram-se. Previamente, Lauren pediu para que Camila ligasse para ela e colocou um papel com seu número no bolso da calça de Cabello, que não disse nada em resposta, apenas seguiu andando.

Jauregui acenou para Camila com a cabeça e entrou na rua seguinte, enquanto a garota continuava no mesmo sentido em que vinha, enquanto avistava os risos discretos de Dinah, Ally e Niall, ao deduzir que Lauren esteve com ela.

— De quê é que vocês estão rindo? — perguntou ela ao se aproximar dos amigos. — Não entendi os risos.

— Agora EU entendo porque ela estava estranha ao telefone. — disse Dinah dando ênfase ao “eu” — Estava com a nossa assassina preferida que por acaso é muito, muito bonita.

— Seria melhor se ela fosse um homem e feio, aí a Camila não estaria com uma quedinha, ou melhor dizendo, um penhasco gigantesco por ela.

— Niall, você desconhece a palavra quedinha e muito menos a palavra penhasco. E sabe muito bem que eu não me interesso por alguém por questão de aparência, mas se for bonito, é melhor ainda. — Camila sentou-se ao lado de Ally — Cadê o Louis e a Mani?

— Camila Cabello, não disfarce tentando mudando de assunto. O quê que você estava fazendo com a Lauren, naquela rua, sozinhas?

— AH! Eu não estava fazendo nada demais com ela, gente. — ela bufou — Apenas a encontrei na rua e voltamos juntas, só isso, nós sabemos como está perigoso por aqui. Fora que,  tive que pegar umas coisas na casa da Wendy e eu não estava me sentindo bem hoje cedo, preferi não vir a aula e descansar um pouco. — pausou — Precisava processar tudo que aconteceu esses últimos dias e não é fácil levantar e saber que o Liam não está aqui comigo. Eu definitivamente não vou ao enterro, não quero ver ele lá, naquele caixão, sem vida alguma.

— Foi pegar as coisas na casa da Wendy e eu não vejo você segurando coisa alguma. Vocês veem alguma coisa com ela? — Ally e Dinah negaram com a cabeça — Então… As suas desculpas precisam melhorar.

Camila revirou os olhos, bufando como resposta ao amigo.

— Ela fugiu completamente do assunto principal e ainda jogou para cima do coitado do Liam. — sussurrou Dinah — Ele não pode descansar em paz, não?

— Mas, vocês conversaram alguma coisa nesse caminho até aqui, não é? Não tem como andar e não conversar com alguém… Se bem que pode até ter, todavia é quase impossível não falar com ela. — Ally bateu de leve no ombro de Camila, dando uma piscadela para a mesma — Se você não quiser que nós saibamos o que aconteceu, tudo bem. Maaas, dá uma olhadinha nisso aqui.

Ally entregou o papel que havia imprimido para Camila e esperou que ela terminasse de ler para dizer algo sobre. Assim como Dinah, Cabello teve a mesma reação em relação as letras perdidas por ali. Sem dizer nada, ficou questionando-se o que significaria aquelas letras presentes no papel e lembrou-se que a diretora falou que Lauren tinha 18 anos, mas, não informou a data de aniversário da garota, mesmo estando no final do ano. Ou, ela poderia não ter total conhecimento disso.

Camila também pensou em paládio quando viu Pd no arquivo, mas logo descartou a ideia, pois não havia sentido para o nome do arquivo ser o nome de um elemento químico. P… Quais palavras que comecem com p poderiam se encaixar ali. Perdido? Partido? Política? Poder? Pacto? Pedido? E o d? Dádiva? Dom? Dedo? Decapitar? Defeito? Eram diversas as palavras que passavam pela sua mente, mas as mesmas não batiam uma com a outra. Qual seria o sentido de Perdido com dádiva? Ou Política com dedo? Ou até mesmo pacto com defeito?

R, F e NR? Real, falso e… Nome real? Por que essas letras estavam ali? Para qual sentido elas estavam sendo usadas? Poderia ter sido um erro de digitação, se fosse apenas um “erro”, mas não era só um e não teria parênteses entre as letras ali presentes.

— Camila, o que é isso no seu rosto? Essa marca roxa aí? Alguém te bateu? — perguntou Niall curioso e um tanto preocupado com a amiga.

— OH! Eu já tinha me esquecido disso… É uma longa história e eu não quero falar agora, depois teremos tempo suficiente para isso. Hum, ela é da Flórida. Eu sempre quis conhecer Miami, mas nunca surgiu a tão famosa oportunidade, sabem como é… O dinheiro não contribui para realizar essa vontade. — pausou — Isso daqui parece ser nada, o outro arquivo, com certeza, é mais importante, porém vamos guardar isso e dar um jeito de descobrir mais informações.

— Descobrir mais informações, no caso, você indo até a casa dela e fuxicar as coisas de lá. Eu acho que, se conseguirmos coisas na casa dela, já teremos avançado uma boa parte dessa “investigação”, porque, o principal e fundamental é a casa dela. — disse Ally enquanto guardava o papel em uma pasta que estava em sua bolsa, colocando de volta na mesma em seguida — Esse é o seu papel no caso, dar umas pegadas fortes na nossa suspeita e descobrir as coisas através dela.

— Às vezes, no silêncio da noite, eu me pergunto o porquê disso não acontecer comigo. No que eu fiz de errado... — sussurrou Niall, em um tom zombeteiro, arrancando riso das amigas. — Já reparam que estamos rindo no meio desse negócio e estão todos olhando para nós?

E realmente estavam. Como a cidade era pouco povoada, todos ali se conheciam e sabiam que do colégio, o grupo era o mais próximo de Liam. Era a família dele ali, rindo, um dia após a notícia de sua morte de seu amigo. Porém, eles não ligavam. Liam sempre brincava falando que quando morresse, não queria que nenhum deles chorassem pela sua morte e eles respeitavam isso. Caso chorassem, seu espírito estaria lá para dá-lhes um tapa e puxaria suas pernas, como dizia.

Dizia para chorarem por ele enquanto ainda estava vivo, mas apenas se o choro fosse de felicidade, caso contrário... E não havia motivos para choros de tristeza quando envolvia-se Liam Payne. Foi um bom filho, um bom amigo, um bom namorado e viria a ser um bom marido e pai, contudo a vida nem sempre é como imaginamos. Às vezes, não podemos decidir qual rumo nossa vida tomará, mas, boa parte dessa decisão é nossa.

O carrossel nunca para de girar. O fato de um ter abandonado o grupo, não quer dizer que os outros não possam seguir em frente, mas também não obriga-lhes a continuar. É só uma questão de escolha.

— Deixa que eles fiquem nos olhando com essas caras, como se fossemos loucos… Espera, até podemos ser, mas o Liam meio que pediu por isso. Não vamos desrespeitar o pedido dele só porque ele não está mais aqui entre nós, fisicamente. — pronunciou-se Dinah, que logo em seguida levantou-se, afastando-se dos outros.

— Não quero que ele puxe meu pé essa noite por ter derramado uma lágrima de choro aqui. — riu Camila — Se ele ainda estivesse vivo e um de nós fosse morto, ele já teria rondado toda a cidade a procura desse serial killer e, com toda certeza, teria achado, já que têm poucos “habitantes” nessa cidade. Liam conhecia todos. Triste saber que vou ter que aturar vocês e não vou ter mais o Liam aqui para bancar o maduro e correto da turma.

— É mesmo… Mas, por um lado, ele já seguiria em frente, mesmo quando sabemos que ele ficaria mal, óbvio, mas continuaria seguindo, sem demonstrar fraqueza. Não tem problema não chorar pela morte de um ente querido ou essas coisas, ainda mais se ele pediu para não fazer isso.

— Niall, você é meu amorzinho. — Ally apertou as bochechas do garoto, que corou em seguida — Olha aí o Louis e a Mani, já era hora de voltarem, vamos começar logo com isso. O Harry deve estar fazendo algo mais importante.

(…)

Harry chegou alguns minutos depois e em seguida, a diretora. Ela não expressava nenhum tipo de reação até chegar, mas, fez um pequeno discurso antes de começarem a preparar a porta do colégio. Pediu para que todos os outros, ainda vivos, tomassem cuidado, pois como todos sabiam, o assassino ainda estava a solta e qualquer lugar era perigoso. Ele poderia estar no meio de todos e ninguém faria a menor ideia de que essa pessoa era o assassino e diversas outras coisas.

A calçada inteira do colégio ficou cheia de fotos, flores e cartazes em homenagem aos assassinados. Apesar de ser cedo, alguns acenderam velas, já que não ventava, sem se importar com nada ou ninguém. Outros já chegaram a chorar e lamentaram suas mortes, mas sabiam que eles ‘iriam para um lugar melhor’, segundo suas crenças.

Os amigos esperaram que todos fossem embora, indo em seguida. Naquele dia, decidiram que era melhor cada um ir para sua casa, e, no seguinte, passariam a dormir na casa de Camila e Ally, como o combinado após a ligação do possível assassino. Eles não sabiam se era verdade, mas ninguém queria brincar com fogo naquela altura. Avisariam a quem precisassem avisar e depois iriam para lá.

Eles dormiriam lá por alguns dias, apenas o necessário caso não consigam resolver nada e venham a entregar o que conseguiram para a polícia investigar mais a fundo e com mais recursos o caso. Possivelmente, se entregassem tudo e contassem o que sabiam para a polícia, provavelmente seriam protegidos, o que os livraria da mira do assassino, que já declarou que estão em sua lista de vítimas. Ou melhor, sua possível e provável lista de vítimas.

Os garotos deixam Dinah em sua casa e depois foram para as suas, enquanto Camila e Ally iam para casa sozinhas. Ally insistiu em saber o que Camila e Lauren falaram no meio caminho que andaram até o colégio, e, Cabello disse apenas que Jauregui pediu para que ligasse de volta e ela o faria, para conseguir uma forma de ia até a casa de Lauren, para tentar descobrir mais coisas sobre a vizinha da casa ao lado.

Quando chegaram, Camila foi até seu quarto e pegou seu celular, discando o número de Lauren em seguida. Pensara duas vezes antes de dar início a chamada, quase desistindo de fazê-lo. Como Ally estava por ali, ela decidiu colocar no viva-voz para que a amiga ouvisse, mas apenas no momento certo. Lauren atendeu o celular no terceiro toque e Camila pôde ouvir o barulho de sua respiração contra o celular.

— Oi. — ela falou e olhou para Ally, que fez um sinal de positivo com as mãos, em seguida, sorriu.

— Pensei que você não me ligaria depois do que aconteceu, porque parecia estar bem furiosa, a propósito, eu pedi para que você me ligasse, mas isso não quer dizer que era para ligar agora. — disse Lauren do outro lado da linha, com uma certa tranquilidade em sua voz — Mais tarde, por exemplo, durante o final da tarde.

— Como você sabia que era eu? — ela demandou curiosa e olhou de relance para Ally que roía as unhas distraidamente — Como descobriu através de um simples “oi” que nem autossuficiente foi?

— Você faz muitas perguntas. Eu não sabia. — ela disse e o silêncio predominou ali naquele instante — É que estou te vendo pela janela da minha casa e vi o seu celular, assim como sua boca se mexer ao dizer “oi”, então, passou pela minha cabeça que poderia ser você. Não pedi para que mais ninguém me ligasse hoje.

Camila não respondeu. Ela olhou pela janela e viu uma sombra na casa ao lado, era Lauren parada ali, encarando-a através da janela. Apesar do tom suave e relaxado em sua voz, ela aparentava estar séria. Assim como também parecia flutuar, já que usava roupas pretas e só seu rosto pálido chamava atenção, uma vez que não batia sol naquela janela. A mesma janela que ocorreu o incidente alguns dias atrás, onde o sangue escorrera.

— Eu gostaria de saber se existe alguma coisa que eu possa fazer para me redimir pela noite passada. Eu ainda estou tentando entender o porquê daquilo tudo, o porquê de você ter literalmente surtado quando voltei.

Camila não respondeu de novo, então Lauren prosseguiu.

— Eu não sabia que algo aconteceria e não queria que aquilo acontecesse. Não imaginei que aconteceria e eu não pude fazer nada, eu realmente ouvi um barulho e fui atrás do som, poderia ser algo perigoso. E o sangue na minha jaqueta? Eu escorreguei e me cortei com alguma coisa, um galho talvez, não sei dizer o que era, estava escuro e estou com a marca em meu braço. Eu sinto muito. — ela encostou a mão na janela e seus lábios se moveram, sem emitir nenhum som, como se ela dissesse algo, mas Camila não conseguiu decifrar.

— Se você me chamar para jantar na sua casa, eu aceito o seu pedido de desculpas.

E você diz

“Eu sinto muito”, como um anjo

O céu me fez pensar que era você

Mas eu temo – Apologize (OneRepublic)


Notas Finais


Antes, eu queria fazer uma pesquisa com vocês. Qual é/são os maiores medos de vocês?

Outra coisa, eu preciso correr com as coisas, então alguns capítulos virão maiores, outro menos. Percebi que ao longo das coisas, fui enrolando muito e postando capítulos menores do que eu planejava, então me atrapalhou bastante com o andamento do enredo. Ou seja, vou precisar pular algumas coisas e outras, não tanto necessárias, virão como flashbacks.

BOM, COMO EU DISSE QUE A POSTAGEM DOS CAPÍTULOS DEPENDERIA DE VOCÊS.... COM +10 COMENTÁRIOS (um por pessoa :) EU POSTAREI O PRÓXIMO E ASSIM VAI. TENHO FÉ EM VOCÊS - FORA QUE TEM COISA BOA VINDO POR AÍ.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ue1oe3lIMe4 | Se quiser ver com a música: https://vimeo.com/154071984 @shechosetaylor


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