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História A Certain Romance - Feelings


Escrita por: Drogaaron

Notas do Autor


Eu sei, podem me julgar, demorei um milhão de anos. Maaas, eu não desisti da fanfic, nem abandonei vocês <3 Está ai um novo capitulo, não tão bom, mas necessário da história..

Boa leitura <3

Capítulo 12 - Feelings


Fanfic / Fanfiction A Certain Romance - Feelings

Point of View: Jack Gilinsky

— Eu estou cansado! — Repito pela milésima vez a Johnson, que insiste incansavelmente para irmos jogar basquete.

— Você saiu mais cedo da festa, mal falou com todo mundo, e é só isso que me fala? O tempo todo? — Questiona indignado.

— Olha Jack, eu estou bolado, a Abby, ela mexe comigo, e me arrasou por sair com Nash e até agora, 10a.m. nem se quer retornar uma de minhas mensagens ela fez!

— Isso é ciúmes meu caro amigo. — Debocha, me deixando completamente nervoso.

— Sério que é deboche a resposta que você tem quando eu me abro? Por favor, me deixa sozinho? Talvez de tarde a gente sai ok? Talvez. — Falo irritado praticamente expulsando Johnson do meu quarto.

— Calma Jack, eu só disse a verdade. Eu te respeito muito ok? Então vou te deixar ai, e respeitar suas vontades. — Mesmo comigo nervoso, JJ me da um meio abraço em compreensão, logo depois sai.

            Com a pouca força que me resta, pego meu celular checando pela bilionésima vez desde que cheguei em casa ontem a noite, se Abby havia me respondido, e não, sem sucesso, mais uma vez.

Minha real vontade é jogar esse aparelho contra a parede, quebrar todo meu quarto, é inacreditável como só me dou mal, todos os meus amigos se dão bem, menos eu! Quando finalmente penso ter achado alguém boa para mim, que me aceitasse e me amasse, ela já começa a me trocar por algum amigo meu, sem que eu tenha feito algo ruim, nem nada! Tô cansado, não só fisicamente, mas principalmente, sentimentalmente.

 

Point of View: Nash Grier

           

            Acordo antes de Abby, são por volta das 8h da manhã. Primeiro vou me lavar, mas logo irei fazer um lindo café na cama pra Ay, ela merece.

            Sem hesitar, pulo da cama, me sentindo muito melhor do que estava ontem, graças à minha anja, Abby. Seu apoio foi fundamental para mim, não suas palavras em si, mas o ato de ficar comigo, largar tudo pra me cuidar, me dar forças e estar presente comigo, foram inacreditáveis, e jamais serão esquecidos por mim.

            Já de rosto lavado e dentes escovados, sem fazer muito barulho, desço até a cozinha para preparar dois lindos sanduíches de peito de peru, com direito a um ótimo suco de laranja e uma maça. Faço o café e o arrumo lindamente numa bandeja, para logo subir ao quarto, mas, eis que vejo cabelos presos em um coque totalmente bagunçado, que deixa amostra um semblante sonolento, e também um sorriso no rosto. — Vejo que minha tentativa de lhe dar um café na cama foi. ­— Digo sem graça.

— Deixa disso Nash, agradeço a intenção. Pra te deixar melhor, espero que saiba que eu não curto comer na cama, enche de farelo! — Abby exclama fazendo uma careta e abre uma risada gostosa, a qual sou instintivamente obrigado a acompanhar.

— Sinto muito eu não sabia. — Rimos. Puxo uma cadeira e ela entende que é para se sentar. Alcanço-a seu sanduíche, logo o suco e a fruta. Pego o mesmo para mim e começamos a comer, conversando sobre coisas aleatórias.

            Limpando a boca, após finalizar sua maça, Ay fica séria e me encara fundo nos olhos. Por um minuto, permito me perder naquela imensidão azul, é tudo tão, profundo, mas, tão raso ao mesmo tempo. Já sei! Indecifrável, isso que os olhos dela são. Dizem que um olhar entrega tudo, mas Abby, ela é difícil, sinto nela essa mistura de obscuridade com segredos, apesar de também sentir tudo tão amostra e tão na cara. Ah, sei lá! Eu não entendo, não a entendo, mas eis um desafio que eu adoraria me submeter, me afundar nesse poço chamado Abby Dohlesck e conhecer todos os seus segredos.

— Você esta bem? — Pergunta me encarando confusa.

— Sim é claro. — Respondo voltando a realidade.

— Em relação a ontem sabe. Sobre Sky, Susie, e etc.

— Eu estou bem, bem melhor. Muito obrigado por tudo. — Faço minha melhor feição de agradecimento, e parece agradá-la, pois ela sorri.

— Eu quem agradeço a estadia e esse café delicioso. — Ela brinca.

— Não há de que. — Sorrio alegremente. Mas, infelizmente tive de lembrar que preciso falar com Susie, não é justo com ela abandona-la assim.

— Nash, eu preciso ir agora. — Assinto e a acompanho até o quarto para que possa pegar o resto dos seus pertences. — Por favor, fica bem. — Diz abraçando-me fortemente. Fecho os olhos e a aperto contra mim, é totalmente gratificante senti-la em meus braços, é uma sensação única e diferente de qualquer outra. Abby tinha esse dom de se destacar, de ter um cheiro único, um toque inigualável, e uma bondade que jamais eu imaginaria que ela tivesse.

— Irei ficar, juro. E isso, graças a você. — Digo ainda em seu abraço, que infelizmente, ela desfaz para me encarar.

— Saiba que estarei aqui, quando precisar. Eu respeito você e Susie, mas quando precisar, já sabe.

— Obrigado. — Deposito um beijo em sua testa e afago seus cabelos. Logo a acompanho até a porta, juro que ela insistiu para caminhar, não aceitando minha carona. — Cuide-se ok? — Ela assente sorrindo uma última fez até sair pela porta, desaparecendo em meio a rua em seguida.

 

Point of View: Abby Dohlesck

 

            Merda, passar esse tempo com o Nash me fez tão bem, mas, porque fui largar o Gilisnky? São quase 10 horas da manhã e vi apenas agora suas mensagens e dezenas de ligações. Sei que ele não quer me ouvir, ele deve estar com muita raiva de mim!

            Quase em prantos chego a minha casa, encontrando uma cena, muito mais do que nojenta. Sexo, na sala, minha sala, Rose e um homem peladão, sexo. Ai que nojo! — Poupe-me dos seus shows particulares! — Reclamo muito irritada ao passar pela sala. Não demora para que Rose apareça me atazanando.

— Olha aqui sua dissimulada! Você não tem toda essa moral para dizer onde eu devo ou não fuder entendeu? Aposto que você, putinha de quinta, da em cada beco perto da sua escola né, vagabunda. — Mesmo que ela esteja chapada, e eu a odiasse, todas as palavras dessa mulher, da minha “mãe”, me atingem como um soco no estômago. Mesmo ela sendo, a pior pessoa que eu conheço, suas palavras tem peso sobre mim. — E já vou avisando, é aquele homem que vai me sustentar a partir de agora, é melhor você só respirar ok? Ou eu te encho de pancada. — Para terminar, ainda cospe em minhas roupas. Meu Deus, como eu odeio ser filha de um monstro desses!

            Sem olhar para trás me tranco em meu quarto, meu coração se partia em mil pedaços, a falta do meu pai se torna fulminante em meu peito, a falta de um porto seguro, de uma verdadeira família, me quebram, me destroçam, me fazem querer sair desse mundo, e não viver essa vida, essa vida que não é para mim!

            Recorro a minha velha garrafa de Jack Daniel’s, viro-a em um grande gole, e vou fechando meu quarto, me privando de toda e qualquer luz. Coloco algum disco aleatório do Gun’s pra tocar. Tudo que me leva pra longe daqui, agora, é o álcool. Não estou mais sóbria, não digo isso pelo meu whiskey, digo isso, pois me afogo, me afundo, e me embriago todo dia com esses sentimentos que insistem em ficarem aqui, o tempo todo, tirando o pouco que me resta de uma sanidade mental.

 

Outro dia

 

            Acordo com uma dor de cabeça, quase mortal. Corro ao banheiro vomitando em seguida, legal, ressaca. Passei sim, exatamente, o domingo todo me afundando no álcool, com qualquer punk rock depressivo enchendo minha mente, e rabiscando antigos cadernos, pondo pra fora esses demônios que vivem dentro de mim, demônios chamados lembranças.

            Com forças do além me ajudando, me arrumo para a escola, tomando meus remédios em seguida e passando na cozinha para pegar um cookie. A casa inteira cheirava a maconha, isso me enjoava. Sei que meu quarto fede a cigarros, mas maconha é horrível. Havia inúmeras garrafas vazias de champanhe na cozinha, e resquícios da “festinha” que acontecera.

            Agilizo para sair de casa, resolvo ir de ônibus, já que minha ressaca me pega forte. Uso meus fones e me concentro em vários clássicos até a torturante viagem acabar. Chegando na escola, a primeira pessoa que vejo é Cameron, sigo até ele que me pede do Nash. O conto parcialmente como foi e o mesmo me agradece por toda a ajuda.

— Oi Cam, oi angel. — Ouço a voz rouca de Nash ecoando de trás de mim, viro-me e o abraço, já sussurrando que precisava dele. — Claro, vamos para o lado. — Cam fica esperando o resto dos meninos que iam chegando vagarosamente.

— Amei o angel, Nash. — Digo sorrindo fraco. Ele sorri abertamente e me abraça. — Voltando ao que eu queria te dizer, ao chegar em casa ontem, eu... — Contei tudo ao Grier, que me houve com atenção, me dando confortáveis abraços e cafunés.

— Abby, você não pode se importar tanto com isso. Eu imagino como deve ser péssimo, mas por favor, não jogue nenhum domingo lindo como ontem fora por isso ok? Eu sei que todos os meninos iam adorar sair com você, não hesite em chama-los, em me chamar! — Caminhamos abraçados enquanto ele me dizia isto, o aperto em agradecimento e Nash sente a sinceridade em meu ato. Próximos a roda de garotos, vejo Gilinsky chegando, na hora perco a força de minhas pernas e travo diante de seus olhos.

— Ora ora ora, vejam só, os pombinhos!


Notas Finais


Guardem bem esses três pontos:
> Homem com Rose
> Gilinsky e suas mágoas
> Confidência entre Nash e Abby

Vocês mal podem esperar pelo que vem por aí, buahahahahaha
Boas férias de inverno a todaaass
Amo demais vocês <3
Bjuxx


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