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História A Cidade dos Corvos - De volta ao lar


Escrita por: quiethatty

Notas do Autor


Hellou pessoal!!!!

Decidi colocar mais um capítulo para vocês,espero que curtem.

Vou fazer um capítulo especial não percam!

Capítulo 47 - De volta ao lar


A água estava fria, o lago me abraçou, eu pude sentir as bolhas entrando no meu pulmão, e por um momento eu achei que estava morrendo. Foi quando, eu abri os olhos, e estava na banheira do banheiro da minha casa,pelo visto, o meu "eu" automático estava me banhando, eu estava feliz que estava em casa,ouvi uma batida na minha porta, era a minha mãe:


-TOM! SAI DESSE BANHEIRO…., ESTAMOS ATRASADOS PARA VISITAR OS MENINOS! - Falou ela batendo na porta. 


"visitar os meninos?!." 


-AHN….. JÁ VOU MÃE! JÁ VOU! - Gritei de volta. 


Onde os meninos estavam?!


Terminei o meu banho rapidinho, me vesti, coloquei o desodorante, e sai do banheiro,minha mãe estava com um vestido preto, e o cabelo solto, e eu estava com uma roupa minha do Star Wars, e uma calça jeans escura, o estilo perfeito para qualquer ser humano. 


-Vamos querido?! - perguntou ela arrumando o meu cabelo. 


-Vamos mãe. - falei sorrindo. 


Ao entrarmos no carro, minha mãe bateu a porta do carro, minha mãe suspirou e disse:


-Eu sei que é difícil para você mas, seus amigos vão ficar bem filho. Você aguentou firme e eles também aguentaram. - falou ela sorrindo fraquinho para mim. 


-M-mas…..o que aconteceu com eles? - perguntei confuso. 


-você ficou muito impressionado né?! Nem conseguiu processar direito. - falou ela. - seus amigos estavam no clubinho deles quando pegou fogo, eles fugiram mas Jenny ficou com um queimadura na perna. Mas calma…..ela está bem! - falou ela acariciando a minha bochecha. 


-Então…..alguém jogou fogo no clubinho? - perguntei confuso. 


-Sim...a polícia quer saber quem foi, estão investigando. Agora,vamos?! - perguntou ela que ligou o carro. 


Fomos em direção ao hospital, e quando chegamos lá, eles estavam deitados na cama do hospital, e quando eu cheguei para visitar, Jenny abriu os olhos: 


-T-tom?!......- ela falou fraquinho. 


-Sim? - perguntei. 


-V-você conseguiu derrotar aquela bruxa?? - perguntou ela.


-Sim…..arranquei bem a cabeça dela. - sorri fraquinho. 


-Otimo…..porque ela mereceu. - sorriu ela para mim e eu sorri de volta para ela. 


Bart e Fábio também acordaram.


-Cara…..eu tive um sonho maluco! -falou Bart e grunhiu de dor.


-Cara não era um sonho…..aconteceu! - afirmou Fábio revirando os olhos. 


-Do que eles estão falando? - cochichou minha mãe para Jenny. 


-Ah….. só de um jogo de video-game - sorriu Jenny fingindo. 


F-Ah…..muito bem. Bem vou deixar vocês sozinhos. Tom, temos apenas 15 minutos. Estarei lá fora. - ela beijou a minha testa e saiu pela porta do quarto. 


-Jogo de vídeo-Game?! Aquilo poderia ser tudo menos isso! - exclamou Bart. 


-Oras queria que eu dissesse que o filho dela estava lutando contra uma bruxa pós morte? Ela não iria querer entender. Assim fica mais…..facil. - falou Jenny erguendo os ombros. 


-Valeu Jenny,foi incrível. - falei sorrindo. 


-Tom…..tenho que te pedir desculpas….eu acabei contando para os meninos a sua missão, quando eles viram que você estava agindo muito estranho, questionaram e tentaram fazer com que você dissesse o que há de errado. - falou Jenny. 


-Tudo bem…...não tem problema não…..uma hora eu iria contar. Mas e o fogo? Como aconteceu? - perguntei preocupado. 


-Bem……-hesitou Jenny. 


-Bem nada…… a culpa foi do Bart. - falou Fábio. 


-O QUE? MINHA?! EU NÃO. - Falou Bart se defendendo. 


-Então quem que colocou a coca-cola em cima do munitor?! - falou Fábio bravo. 


-Fui eu….mas vocês poderiam ter me avisado para não colocar lá. - se defendeu Bart. 


-Mas o mínimo é você usar o seu cérebro para algo útil né Bart?! -falou Fábio bravo. 


-O que?.....está me chamando de burro?! - questionou Bart bravo. 


-Se a carapuça serve! - falou Fábio revirando os olhos. 


-Mas que bando de…….- Bart foi interrompido. 


Jenny havia limpado a garganta. 


-Meninos…...a culpa foi parcelada. Faz parte né?! o importante é que tudo deu certo. - falou Jenny respirando. 


-Bem….Jenny tem razão….pelo menos deu tudo certo. - ergui os ombros meio desconcertado sem saber o que responder exatamente. 


-Então cara….me conta como você matou aquela megera?! - falou Bart todo ansioso. 


-Bem…..então…. Foi assim…… - e eu contei toda a história e quando acabou, Jenny segurou na minha mão e me disse calma:


-Puxa vida Tom, eu sinto muito. Mas…..você acha que acabou de vez? - perguntou Jenny preocuoada. 


-Bem….sim…..eu matei Medusa ne?! Uma tarefa não tão simples assim…...acha que não acabou?! - perguntei preocupado. 


-Acho…...ou não...não tenho certeza de nada Tom….mas espero que tenha acabado. Não vou aguentar você indo para mais uma missão dessas malucas….isso não é certo…..você viver correndo risco por ai- falou ela e as bochechas coraram. 


-Você fica uma gracinha dessa forma sabia?! - falei sorrindo para ela - espero que sua perna melhore logo - falei suspirando olhando as pernas dela amarradas. 


-Obrigada Tom. - sorriu Jenny totalmente vermelha da cor do cabelo. 


Eu queria contar para ela tudo que eu fiz por ela, por eles, quando chegou nessa parte, eu apenas pulei e não contei exatamente como havia acontecido, eu estava feliz em tê-los bem, mas talvez, contar como aconteceu deixasse eles com um peso de culpa ou qualquer sentimento, e eu nao quería que nenhum deles se sentissem assim, principalmente Jenny. 

Os 15 minutos se passaram, e era hora de ir embora, e todos os dias eu fui visitar os meninos no hospital, Fábio foi liberado primeiro, Bart em segundo e Jenny por último, e quando finalmente estavamos todos juntos, fomos construir o nosso segundo clubinho, havia o meu quarto, e eles acabaram construindo o segundo em um galpão na cidade. 


Eu cheguei tarde naquele dia,no dia seguinte seria o meu aniversário, eu jantei, e então,deitei para dormir, e quando eu abri os olhos, lá estava Lindsay, Carlos, Anna, todos sorriam para mim, Zoo e Boo (Para sempre serão chamados assim), também estavam ali, e ambos muito animados. Anna começou primeiro a falar:


-Quando soube que você já tinha partido,enchi o saco do meu tio para me comunicar com você. Mas ele disse que não era uma boa coisa no momento, então, tive que esperar. Eu so queria te agradecer por todo que você fez por mim. - falou Anna sorrindo para mim. 


-Imagina,vocês precisavam disso não é mesmo?! - falei sorrindo olhando para todos.


Carlos foi o segundo a falar:


-É carinha, você se deu muito bem…..eu so tenho que agradecer por fazer o que você fez. Obrigada mesmo. - falou Carlos sorrindo. 


Depois, Zoo e Boo continuaram:


-Tom….não vemos a hora de você vir visitar a nossa casa! É linda! - falou Zoo. 


-E os nossos empregos? - falou Boo surpreso. 


-Espera aí! Vocês tem empregos? - questionei divertido. 


-Aham…. nós temos! Não é demais! - falou Boo. 


-Estou surpreso! Quando que isso passou a existir? - perguntei procurando respostas. 


-Bem, Depois que voce partiu. Eu pedi para o meu tio e ele nos deu esse presente. -falou Anna sorrindo para mim. 


-Puxa…foi um grande negócio…-sorri. 


Foi então que Lindsay começou a falar:


-Tom….tenho uma pessoa que quer falar com você...ela está aqui. Tudo bem? - falou Lindsay sorrindo para mim. 


-Claro…..mas quem é?! - perguntei Curioso. 


-Eu seu moleque! - era James sorrindo para mim. 


-James!....onde você estava?! - perguntei curioso. 


-Na loja!....quer dizer….. alguém tinha que trabalhar né e arrumar a bangunca que você fez na minha casa! - James cruzou os braços. 


-Que saudades que eu estava de você seu velho rabugento! - falei sorrindo. 


-Então é verdade?! Matou a mulher mesmo? - perguntou James com as sombrancelhas erguidas. 


-Matei…..foi te contar…. - e pela segunda vez no meu dia, eu contei tudo que aconteceu em detalhes e James falou:


-Puuuuuxa…..garoto você não é mais um bundão! Estou surpreso! - falou James assoviando. 


-Claro que não. - falei sorrindo para James. 


E após aquilo, fomos conversando sobre várias mudanças que aconteceram na cidade, inclusive como música, festivais, festas, rádios, tv's melhores. Tudo havia mudado. As almas estavam completas agora. 







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