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História A Conquistadora Poetisa - 10 cap


Escrita por: Igarashi-san

Capítulo 10 - 10 cap


Fanfic / Fanfiction A Conquistadora Poetisa - 10 cap

#Xena#

Amarice e Eu fomos para a cozinha real junto com Abigail e conforme traçavamos o percurso até a cozinha real, penso nas poucas vezes tinha entrado naquele lugar.
Ao chegarmos na mesma observo cada detalhe e percebo que tudo contínua exactamente do jeito que deixei.

- Rosa!Rosa!- escuto Amarice me chamando do transe que estava.

-O-oi! Quer algo?

-Não! Eu percebi que seu pensamento estava tão distante e a dona Abigail pediu para te chamar, você nem percebeu que ela havia saído daqui e voltado. - me diz com um tom de preocupação.

-Estava pensando na minha família, por isso que meu pensamento estava um pouco distante! - sinto-me um pouco culpada por mentir descaradamente para ela, mais forço um sorriso para ela não perceber.

-Está, tudo bem! - vejo um sorriso brotar em seu rosto rapidamente.
Olho rapidamente para os lados e noto a presença da sra mais velha no mesmo cômodo ajeitando algo que se parecia uma bandeja.

-Rosa, a "senhora soberana" pediu para uma de vocês lavarem essa comida que ela pediu, agora vocês decidem entre si. A outra que ficar aqui irá me ajudar a fazer a comida do banquete que terá aqui no grande palácio de Corinto.

Então Amarice e eu nos olhamos no mesmo instante e vi que ela não queria levar a bandeja, para não ter que encarar a nova conquistadora e tentar fazer algo estúpido que pudesse prejudicar ela mesma aqui dentro. Olhei para ela como se estivesse entendido o que ela queria ter me falado mais não falou, peguei a bandeja e sai indo em direção a escada que levava para o quarto da conquistadora.

Bati na porta e não escutei ninguém responder, mesmo estranhado bati novamente caso não tenha ouvido na primeira vez, talvez ela pudesse escutar pela segunda vez e foi isso que aconteceu, ela berrou mandando eu entrar.

Entrei então em seus aposentos com a bandeja na mão, mais fiquei surpresa ao me deparar com ela saindo nua da suíte, pois não espera isso.

-Pode por ali! - disse ela apontando para a mesa que havia no canto.
Observo ela rapidamente colocando a toalha de qualquer jeito enquanto eu colocava as coisas na mesa. Depois disso não sei o que deu em mim, que caminhei lentamente em sua direção e simplismente parei em sua frente, isso fez com que o clima ficasde tenso e o ar pesado.

Vejo ela sem reação esperando algum ato meu ou coisa do tipo, então a observo lentamente, gravando cada detalhe do seu corpo coberto.
Percebo seus olhos verdes acompanharem cada movimento meu, enquanto eu endireitava a toalha que estava posta de qualquer forma no seu corpo.

Sinto ela prender a respiração e esperando outro movimento meu, mais a mesma se surpreende ao me ver se afastando lentamente.
Noto que aos poucos a conquistadora vai soltando o ar que havia prendido.

- A Sra deseja mais alguma coisa - a pergunto com um tom voz firme.

- É..é nada não...Obrigada! -  ela gagueja involuntariamente.

- Se a sra precisar mais de alguma coisa é só chamar.

- Pode deixar! Disse com a voz um pouco mais firme

Com isso me despeço com uma breve reverência e saiu do mesmo.
Desço rapidamente as escadas para tentar abstrair as poucas marcas de velas que passei no aposento real da conquistadora. Volto para a cozinha e está tudo movimentado, a divisão de tarefas foram muito bem distribuídas por Abigail fazendo com que todos ali trabalhassem de forma justa. Reparo que aos poucos os preparativos do banquete vão tomando forma, observo cada detalhe desde as  luxuosas decorações feitas na sala de jantar real, até as comidas que estavam sendo postas na grande mesa real.

Após várias de velas, as tarefas já estavam prontas quando observamos Abigail vindo em nossa direção.

- Belo trabalho meninas! A sra soberana irá adorar esse banquete que vocês junto com os outros arrumaram.

-Obrigada - respondemos no mesmo instante.

A mais velha sorriu para nós e disse:

-Agora meninas! Eu vou precisar que vocês fiquem aqui servindo as comidas que não foram postas na mesa, ponham as roupas que eu deixei para vocês em cima da cama de feno que tem no quarto dos empregados/escravos que ficam ajudando na cozinha. Como eu tenho meu aposento, aquele ficará para vocês duas.

Já que não tem muita gente trabalhando na cozinha só nós mesmas, com a exceção de hoje que precisava de muita ajuda.

- Está bem! 

Percebo que Amarice dá um sorriso para Abigail que faz questão de sorrir de volta.

Com isso ela nos conduz até o local que iriamos dormir, ela nos mostra o banheiro de empregados para suprir-mos todas as nossas necessidades como: desde tomar banho até se trocar.

Então dita todas as regras e sai. Olho cuidadosamente o quarto, o espaço era bom mesmo.

Nele possuíam com um armário de madeira mogno da cor castanho avermelhado e uma cama grande só para dividir por duas da mesma madeira, a nossas roupas estão postas em cima mesma.

Pego em minhas mãos as chitons e entrego uma delas a Amarice que fica encantada com o tecido de linho, automaticamente viramos de costas uma para outra, pois evidentemente ela não se sentiria a vontade trocando de roupa na frente de uma "estranha".

Rapidamente coloquei meu chiton e ela também fez o mesmo, se posicionamos novamente uma de frente para a outra, então ela pegou os broxes com os brasões de Corinto que estava na cama e os cintos para colocarmos no chiton.

Calçamos as sandalhas que estavam no lado da cama, após isso arrumamos nossos cabelos e saímos do quarto.

Fomos em direção a cozinha para nos encontrar com Abigail.

Chegando lá, ela já estava preparando os últimos retoques para o banquete que em um piscar de olhos foi finalizado. O grande salão de Corinto já começava a ser preenchido com os convidades e boa parte dos empregados começaram a servir vinhos importados e coquetéis de frutas importadas.

 - Meninas! Vocês vão entrar com os quitutes um pouco depois das bebidas, pois dara tempo de reabastecer as jarras. - Disse ela com um tom de voz firme.

-Sim! - dissemos juntas.

Assim que as bebidas foram parando de servir e o salão já estava cheio, Amarice, eu e outros dois escravos entramos no salão. Enquanto eu oferecia uns quitutes me veio a mente as grandes comemorações que eu já tinha feito aqui.
Olhei para cada marmore branco que enfeitava as paredes e o chão, e a cada escultura talhado perto das grandes e famosas colunas gregas feitas de um gesso específico.

 Sem que percebecem olhei em minha volta e reparei desde os rostos que não eram tão familiares até os grandes lustres que ali haviam mais uma coisa me tirou toda atenção a conquistadora descendo os degraus da grande escada que havia.
Ela usava um seu cabelo com um coque solto, um brinco de brilhantes e uma bela tiara também de brilhantes com perolas no meio do mesmo.

O vestido era de uma alça só bordada, sua cor era um rosa bem claro, acompanhado dele tinha um cinto fino igual o que usavamos fazendo assim com que modelasse o vestido no corpo.
Seus braços tinham braceletes dourados e   suas sandalhas eram bem chamativas.
Ao mesmo tempo que estava distribuído os quitutes, os meus olhos a  acompanhavam em cada passo que dava naquela escada.

Não sei como mais quando dei por mim já estava quase perto dela, faltando só poucos metros de distância.
Ela então sorriu para mim e quando achei que ela viria em minha direção, a vejo indo para perto de Brunhilda a sua guarda costas pessoal e a acompanha para conversar com os convidados.
Quando consegui cair na realidade e me dou por vencida , percebo que os quitutes já estavam acabando e acabo ficando frustrada ao me ver obrigada a sair de lá sem saber o que de fato vai acontecer.

-Já que você acabou vai organizando a cozinha até sua amiga chegar para ajudar-la a lavar e guardar as travessas que estam voltando vazias.

-Sim sra!

Passou apenas umas marcas de velas, até que...

- Cheguei! Diz de uma forma empolgada.

-Até que em fim, já achei que você não iria voltar mais. Você lava agora as travessas que vão chegar e eu as guardo.

-Sim, sra! -Disse isso, fazendo uma reverência real enquanto ria.

- Para com isso boba...Vamos!

Fizemos tudo sem pressa, conforme os convidados estavam indo embora, a cozinha já estava literalmente arrumada, as bandejas guardadas, as taças que foram usadas já se encontravam limpas e como tudo já estava em seus devidos lugares e Dona Abigail nos liberou de nosso serviço já pronto voltamos para o nosso quarto. Chegando lá, sem perceber sai tirando tudo desde a sandália até o chiton. Peguei minha roupa que eu havia chego em Corinto e fui em direção ao banheiro tomar um banho.

Passei por um corredor curto e cheguei na porta do banheiro.
Quando fui fechar a porta, percebi que uma mão estava empurrando a porta para abri-la enquanto eu a empurrava para fecha-la.

Ficamos assim umas poucas marcas de velas até eu puxar a porta totalmente para abrir fazendo com que a pessoa que não deixava eu fechar viesse junto com a mesma.

Ao fazer isso realmente a pessoa veio quando me dei por mim era a Conquistadora que se recompôs por conta do puxão da porta. Após fazer tal ato fechou a porta com toda força que tinha e veio em minha direção.

Ela me empurrou para a parede e fechou o espaço entre nós deixando apenas poucos centímetros.

- Você não sabe o quanto me provoca usando essa roupa. - Me disse com um tom um tanto embreagado.

-Como assim? - Me fiz de desentendida

- Você sabe muito bem o que eu estou falando!

Assim que eu pensei em responder ela me beijou rapidamente e ferozmente.
Sinto sua língua invadindo minha boca, enquanto eu correspondia na mesma intensidade.

Senti a mão dela pressionando minha cintura e esse foi o gatilho necessário para eu por as mãos em seu cabelo e os prender entre meus dedos a puxando mais para mim.
Ficamos assim até o ar ser necessário, nos fazendo afastar de ambas.

 A vejo se afastar mais um pouco e percebo que ela não estava bem.

- Não podemos fazer isso. - Disse a ela com um tom receoso.

- Podemos sim, pois sou a Conquistadora e posso tudo. -Sua voz saiu com um tom sexy mais rouco.
Ela ponhe suas mãos em meus ombros tentando se segurar em mim.

-Me ajuda, por favor! Eu não estou aguentando mais.

Vendo que ela bambeou a segurei pela cintura enquanto se apoiava em meus ombros.

Quando derrepente ela nos deixa toda vomitadas, ao ver isso ajudo a Conquistadora se despir para tomar um banho e faço o mesmo comigo.

Após estarmos completamente nuas, prendi nossos cabelos em um coque e a levei até onde se encontravam os baldes de água e a pedra de cheiro de lavanda, junto com a bucha vegetal.

Comecei jogar a água aos poucos nela a lavando, peguei a pedra de cheiro passei na bucha e a esfreguei tirando todo o cheiro de vômito dela.

Conforme continuei esfregando, ela não tirava seus olhos de mim mais sua expressão era de que não estava entendendo o que acontecia, depois de sair o cheiro e a enxaguar me lavei rapidamente enquanto a Conquistadora se apoiava na parede me observando a se esfregar mais sem dizer nenhuma palavra.

Saí de lá com a Conquistadora e a enrolei em uma toalha já que não tinha roupa para vesti-la, coloquei a minha roupa que tinha trago.
Como a Conquistadora não estava conseguindo andar direito, acabei pegando a no colo e levando para seu quarto mais fui pela passagem secreta que sempre usava quando queria passar pelos lugares sem ninguém saber e voltar para meu quarto.

Entrei no quarto pela a passagem colocando ela em cima da cama deitada,  fui então até o armário peguei um conjunto de roupas íntimas da cor vermelho, a vesti e coloquei um robe preto com umas flores vermelhas por cima, fui aos poucos me afastando até.

-Obrigada, por me ajudar não sei o que faria sem você!

-De nada!

Saio pela passagem e vou para onde tudo começou, peguei as roupas sujas e levei para lavar na lavanderia real e expliquei tudo a lavadeira.

Fui andando pelos corredores até chegar no local onde eu iria dividir com a Amarice.

Abri a grande porta de carvalho, vi que Amarice se encontrava de roupas trocadas, deitada dormindo.

Fechei a porta e fui tentar dormir um pouco mais tudo que aconteceu não parava de passar por minha cabeça até que aos poucos fui caindo nos braços de Morpheus.



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