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História A construção do Para Sempre - Nesse jogo jogam duas.


Escrita por: LSN

Notas do Autor


Boa noite, babes!
Vamos lá pro último cap do ano? hehe
Boa leitura!

Capítulo 11 - Nesse jogo jogam duas.


- Ei Regina – Emma falava ao telefone em seu horário de folga – quer assistir um filme hoje na minha casa?

Regina sentiu seu coração acelerar.

- Claro. Que horas? – um sorriso bobo brincava em seus lábios.

- Às sete. Nos vemos lá.

Após se despedirem, a morena não conseguia conter a animação. Olhou para a pilha de documentos em sua mesa e começou a trabalhar rapidamente. Precisava terminar tudo aquilo o quanto antes, além do benefício de que o trabalho faria o tempo passar mais rápido. Ela mal podia esperar para que a noite chegasse.

***

Seis e quarenta e cinco. Regina já estava pronta, mas havia voltado para o quarto para se perfumar mais uma vez. Seu batom vermelho estava impecável, assim como o vestido roxo delicado que escolhera. Aquela seria a primeira vez que ela estaria sozinha com Emma e não podia evitar o nervosismo, a ansiedade, o desejo. Para ela, as horas pareciam não passar.

Quando finalmente chegou a hora, nem sequer pensou em perder tempo indo de carro. Em segundos se materializou na porta da casa de Emma e bateu na porta. Quando abriu, a loira ficou boquiaberta. Tudo em Regina estava especialmente atraente naquele dia. A convidou para entrar e trancou a porta.

- Fica à vontade, quer uma bebida?

 - Sim, mas nada alcoólico – Regina não queria perder nada naquela noite por estar bêbada – um suco está ótimo.

Emma assentiu com um sorriso, indo até a geladeira enquanto a prefeita se sentava no sofá. Ela estava adorando estar naquela casa, era como se todo o ambiente tivesse o cheiro e o jeito da salvadora. Olhou a pequena sala com um sorriso até ouvir os passos de Swan, que chegou e a entregou um copo com suco de maçã.

- Então – Emma começou, um pouco tímida – eu não sabia bem o que escolher, então achei que uma comédia seria legal. O que acha?

- Por mim tudo bem – Regina tomou um gole do suco, colocou o copo na mesa de centro e virou-se para ela, se aproximando e dando um beijo apaixonado – qualquer escolha que fizer estará ótima hoje.

A salvadora sorriu e a beijou novamente. As mãos de Regina logo estavam em seu lugar preferido, delicadamente repousando no ombro e bochecha de Swan. A morena mordeu os lábios róseos e fez o beijo ficar mais ardente, a puxando mais para si. Começou a deslizar suas mãos pelo corpo de Emma, visando a sua cintura quando ouviu o barulho estridente da campainha, afastando as duas.

- Mas o que? – Regina comentou, sem fôlego e instantaneamente mal-humorada.

- Droga, eu nem vi a hora passar – Emma respondeu quase que para si mesma.

Correu a mão pelo lábio de Regina, fazendo seu batom borrado voltar ao estado impecável de antes. Regina a encarou, confusa, enquanto ela fazia o mesmo consigo. Embora também possuísse magia, Emma não tinha tanta prática então a utilizava apenas para pequenos feitos como aquele. Quando olhou para a prefeita confusa na sua frente, respondeu enquanto ia atender a porta.

- Desculpe, eu achei que elas iam demorar mais um pouco.

- Elas? – Regina franziu o cenho.

- Até que enfim, Emma! Achei que ficaria a noite inteira plantada aqui fora – Por mais que a repreendesse, a voz de Ruby era animada. Mulan estava ao seu lado e sorriu para a loira cordialmente.

- Hum, que filme vamos assistir mesmo? Não quero nada de terror, por favor. – Tinker falou timidamente, enquanto via o tornado-Ruby totalmente animado.

- Mas os de terror são os mais legais, fada – Lily respondeu, revirando os olhos e sorrindo discretamente.

Todas ainda estavam na porta e Regina mal podia acreditar. Esperou tão ansiosa pela noite e acabara de descobrir que Emma não tinha planejado nada exclusivamente para ela, mas sim uma noite de filme com suas amigas. Trincou o maxilar, se sentindo uma tonta. Antes que Emma pudesse pedir para que as moças entrassem, se materializou de volta a sua casa, completamente irritada.

- Entrem, meninas. Dessa vez nós temos mais uma companhia, a – Emma voltou-se para a sala vazia, estarrecida – Regina?

***

No dia seguinte, Emma estava entre a confusão e o estresse. Desde que tinha ido embora de sua casa, Regina não atendeu nenhuma das ligações e não foi ao café, já que a loira acordou cedo e ficou lá por um bom tempo a esperando para conversar. Ela não entendia o comportamento da prefeita, que antes estava tão animada e depois simplesmente sumiu.

Ela encarava sua mesa, dando um longo suspiro. Não estava com cabeça para nada. Desde que elas haviam dado o primeiro beijo Regina nunca mais havia se afastado e sentir-se novamente rejeitada pela morena era algo que Emma não estava conseguindo lidar. Então ela procurou levar seus pensamentos ao problema com a prefeita, certa de que não conseguiria fazer nada até que ele estivesse sanado.

Pensou em tudo que se passara enquanto ela estava lá, na roupa atraente, no sorriso estampado em seu rosto e no beijo que foi se intensificando aos poucos. Pensar naquilo estava fazendo o corpo de Emma esquentar involuntariamente, então ela piscou algumas vezes e voltou ao seu problema, um pouco mais confusa com todas as reações automáticas do seu corpo. Ela lembrou em seguida de quando as meninas tocaram a campainha e Regina a encarou confusa e irritada, então percebeu tudo.

- Caramba, eu... Eu preciso me desculpar. – falou consigo mesma, se sentindo totalmente culpada.

Pegou as chaves do carro e partiu diretamente para a prefeitura. Praticamente correu até o gabinete e quando encostou na maçaneta, sentiu um leve choque percorrer sua mão e empurrá-la para trás. Ela fechou os olhos e suspirou, balançando a cabeça negativamente.

- Regina, não precisa fazer isso, vamos conversar!

Silêncio.

- Eu sei que você tá aí. Abre a porta e... tira essa magia de proteção.

Silêncio.

Emma suspirou de novo, mais pesadamente dessa vez. Mas não desistiria.

- Regina, por favor. – Olhou para a porta e tomou sua decisão – Se não quiser me deixar entrar por bem, eu vou me jogar contra essa barreira mágica até encontrar um jeito de destruí-la.

Silêncio.

A loira revirou os olhos, cerrando os punhos. Não estava brincando, apesar de ter tido esperanças de que aquilo seria o suficiente para fazer a prefeita retirar a magia. Se distanciou da porta, flexionou os joelhos e respirou fundo, partindo em disparada ao encontro da barreira e, logo, também da porta.

Quando se encontrava a uma curta distância, saltou diretamente para a barreira. Quando se encontrava a poucos centímetros da forte magia, a proteção foi retirada e a porta escancarada. Swan arregalou os olhos, se preparando para ir de encontro ao chão frio do gabinete quando sentiu seu corpo envolto em magia, ficando parada no ar a poucos centímetros do chão. Quando olhou para o seu lado, viu Regina a encarando com um semblante irritado, tendo a mão direita estendida em sua direção, contendo a magia.

- Você enlouqueceu, Swan? O que acha que vai conseguir se jogando assim contra uma barreira de proteção?

- Regina, eu... – antes que pudesse completar, a magia sumiu e ela caiu no chão, levantando-se com uma careta pela pancada contra o piso frio.

- Swan, isso não é uma coisa que alguém que tenha juízo faç...

Regina também não conseguiu terminar sua frase, sendo agarrada e beijada com intensidade. A morena tentou contestar, mas antes que pudesse usar as mãos para afastá-la, Emma segurou seus pulsos e a pressionou contra a parede. Os soltou e torceu para que ela não a jogasse longe com sua magia enquanto colocou as mãos em sua cintura. Regina tentou empurrar os ombros da loira, mas o beijo intenso a estava deixando perdida. Arranhou sua nuca com as duas mãos, sentindo Emma suspirar.

Quando viu que a loira estava cada vez mais cheia de desejo, impulsionou seu rosto levemente para frente e começou a chupar delicadamente sua língua. Ninguém havia feito aquilo em Swan antes; ela mal conseguia acreditar no quanto aquilo era bom e, principalmente, excitante. Ela se controlava enquanto sentia os movimentos constantes da prefeita. Quando estava completamente perdida naquela sensação, sentiu as mãos de Regina em seu peito, a empurrando bruscamente para trás. Emma não esperava por aquilo e quase caiu, a olhando estarrecida.

- Agora você sabe exatamente o que eu senti.

Regina a encarava, de braços cruzados. Emma deixou os ombros caírem quando entendeu do que se tratava. Vingança. Quis rir da situação e morrer ao mesmo tempo.

- Me... desculpa. Eu devia ter te avisado que iam outras pessoas além de você.

- Devia.

- Eu não quis te deixar irritada...

Emma olhou para baixo, expressando uma culpa que venceu toda a irritação de Regina. Ela suspirou, se aproximando dela e beijando sua testa.

- Está tudo bem. – segurou seu queixo e a encarou com um semblante agora sério – mas se acontecer de novo, eu incinerarei aquelas quatro. Entendido?

Emma sorriu.

- Não seria mais prático incinerar a mim?

- Não – disse, beijando delicadamente os lábios de Swan – você não.


Notas Finais


Mulher do céu, te orienta Emma! :c
Um cap bem swanqueen pra terminar 2016 e começar o ano novo com boas vibrações. :B
Um ótimo réveillon pra vocês e até 2017! ♥


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