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História A Court of Dreams and Wishes - Capítulo IV


Escrita por: Amaterasu_Tahad

Capítulo 4 - Capítulo IV


Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão.

Arnaldo Alvaro Padovani

Eu estava presa, amarrada, acorrentada. Minhas mãos presas em correntes de ferro. O cheiro do sangue invadia minha boca. Aquele lugar fedia a coisa morta, é provavelmente a próxima coisa morta que estaria fazendo parte do cenário seria eu.

O local escuro e pequeno, barras de ferro cobriam a passagem. Minha visão estava embaçada, meus olhos cheios de lágrimas, minhas costas ardiam, meu rosto doía, meus braços estavam dormentes. Meu coração sambava agitado em meu peito, minha respiração estava irregular é ficou pior quando eu ouvi o barulho da pesada porta de ferro se mexendo. Alguém estava ali, é esse alguém me queria morta.

Com dificuldade levantei a cabeça para olhar a silhueta feminina entrando na prisão onde eu estava. Seu sorriso era de escárnio, desdém mas principalmente deboche. Ela gostava de me ver assim, submissa aos seus desejos, uma rata de estimação. Eu não passava disso em sua percepção.

– parece que a minha ratinha acordou... — Sua voz era carregada de veneno e maldade.

Eu não conseguia falar, era como se algo me prendesse, eu estava aprisionada em um encantamento. Queria pedir ajuda, perguntar o que lhe fiz, saber por que estava ali. Mas isso não foi possível.

– Oh, veja Xhakou, ela está chorando —

Rapidamente me dei conta de que tinha uma presença masculina ao seu lado, uma sombra negra, apenas via seus olhos que eram extremamente amarelos. Ao ver de quem se tratava estremeci, sabia o que viria a seguir e isso me fez começar a se debater contra as correntes. Minhas asas estavam presas e possuíam muitos ferimentos, não duvidava que se passasse mais tempo assim elas iriam perder a sensibilidade. As feridas em meu corpo doíam, meu corpo implorava pela liberdade.

Ouvi ambos rirem do meu esforço, zombavam da minha situação, Eles sabiam que eu não conseguiria fugir. Afinal eu estava fraca e muito ferida. Senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, implorei pelo laço para que ele viesse me salvar, mas ele não veio, nosso laço estava morto, eu não sentia nada alem do silêncio. Silêncio esse que me assombrava mais do que qualquer coisa, o que Eles haviam feito com Ele?, Por que nós nunca tinhamos paz?.

Senti ela se aproximar de mim, ela pegou meu rosto com uma mão e apertou com força minhas bochechas, as unhas dela cortaram a minha pele e eu senti a ardência em correspondência. Era um aviso bem claro para que eu me calasse antes que ela perdesse a paciência.

Eu senti Xhakou se posicionar atrás de mim e colocar as mãos em minhas asas, meu corpo se retraiu, ele puxo as minhas asas e com esse movimento eu senti os ossos delas se deslocarem, já era a 6 vez que faziam isso, meu processo de curo estava lento por causa do veneno. Chorei de desespero, aquilo doía como o inferno. Meus gritos se tornaram mais altos, junto deles a gargalhada dos dois malfeitores também aumentou.

Senti alguém me sacudindo, era como se eu tivesse entrado em um buraco negro sem chance de volta. Ouvia alguém chamando meu nome mas não sabia quem era.

"KATIE!!!!"

Eu ouvia os gritos mas não conseguia sair, era como uma prisão de sombras. Tudo estava preto, não havia saída, aquilo me fez ficar mais assustada, Onde eu estava?.

– Jamais fuja do seu destino pequena Cavendish ou pessoas queridas você irá perder —

A voz vinha do além, era doce e suave, me lembrava a voz da minha mãe.....

Acordei assustada com algo molhado, com Ariela em cima de mim, Callidora estava ao seu lado com um balde de água em suas mãos. Assim que notaram que eu estava acordada elas se jogaram em cima de mim.

– o que... — minha voz morreu assim que fui esmagada por dois pesos pesados, dois pares de mãos se agarraram em meu pescoço e enterrou o rosto na curvatura dele.

– Nunca mais faça isso, criaturinha das trevas — ouço Calli reclamar comigo. O que eu não estava entendendo, aquilo tudo foi um sonho?. Eu senti que era real, a voz, os puxões tudo era real demais para ter sido um sonho só.

– não me mata mais do coração assim Katy — ouço Ari falar com a voz baixa, afago seus cabelos ruivos e utilizo o outro braço pra apertar a cintura de Callidora contra mim.

– o que aconteceu? — pergunto quando Calli se afasta de mim e Ari se aconchegar mais ainda em meus braços.

– Não sabemos, quando chegamos aqui em cima você estava surtando, parecia que lutava com algo invisível. Depois começou a chorar e a se debater e por fim você começou a gritar — Calli responde.

– Daí você surtou e começou a bater na gente quando tentávamos chegar perto de você, a Calli achou melhor tentar te acordar com água — ela explica a situação que eu me encontro e a minha cama se encontra.

– Com o que você estava sonhando, Katy? — Ari pergunta.

– Acredita que eu esqueci?, O negócio foi tão ruim que minha mente deletou — respondo fazendo uma cara confusa, sim eu menti, mas elas estavam acostumadas com isso, eu tenho esse sonho a vários anos mas nunca contei para nenhuma das duas.

– Você deveria ir no médico, esses seus pesadelos são muito estranhos — fala Callidora

– É, talvez eu vá — respondo pensando seriamente na possibilidade. Sinto o peso em meu pescoço sair aos poucos, sinal de que Ari estava indo para o lado vazio da cama.

– Vamos?, Pelo que eu me lembre alguém tem que ir limpar aquele salão — vejo ela falar e cruzar os braços com a feição séria. Ela sabia que eu estava mentindo sobre não lembrar do pesadelo, mas não contaria a Ari e nem ao menos me forçaria a contar para ela. Calli respeitava o espaço de todos desde que respeitassem o dela.

– Eu to pronta já, só falta a Katy — responde Ari saindo da cama e ficando em pé, percebo que ela estava vestida com uma saía vermelha rodada, uma blusa florida que eu havia pintado — sim, quando eu não tenho nada pra fazer eu costumo refazer algumas estampas de roupas que eu não uso mais — e uma sapatilha vermelha que combina com a saia. Seu cabelo estava solto, os cachos caiam sobre seus ombros formando uma cascada.

– Vai tomar banho, criaturinha das trevas, tu já ta vencida — mais é muita cara de pau de Callidora, veio me chamar de fedida. Fiz um gesto vulgar, obsceno e grosseiro em sua direção que retribuo com o mesmo gesto, Ari riu e saiu puxando Callidora do quarto para me dar privacidade.

Me levanto e vou ate a porta, trancando ela, sim eu não gosto de dormir ou ate mesmo tomar banho — com a porta do quarto e a do banheiro — de porta destrancada.

Vou ate meu guarda roupa e abro as portas dele, observo as roupas que eu possuía e tento fazer alguma combinação para não ir de pijama mesmo. Pego um short preto curto — Callidora dizia que era grande pra ela —, uma blusa azul escuro com detalhes em flores prateadas e um decote mínimo. Abri as gavetas e tirei de lá um sutiã de renda azul escuro que se não olhasse direito dizia que era preto, a parte de baixo era da mesma cor.

Com as roupas em mãos sigo para o banheiro, entro no banheiro que tinha uma cara de medieval, possuía varias plantinhas e era quase todo feito de madeira. As paredes era feitas de pedra, a banheira de mármore branco e o chuveiro com o box ficava mais ao lado, a pia ficava no canto esquerdo junto das prateleiras que tinham meus cosméticos de pele, perfumes e desodorantes.

Faço minhas necessidades, e bocejo, faço uma careta quando levo a mão a boca e sinto meu hálito, eu estava com um bafo de leão isso sim. Vou ate a pia, abro o armarinho e pego minha escova de dentes e a pasta, coloco um pouco de pasta e enfio a escova na boca fazendo minha higiene bucal.

Depois de dar aquela garantida de que a boca estava cheirosa e com um hálito agradável. Começo a tirar a camisola e coloco ela no cesto de roupa suja junto com a minha parte de baixo. Entro no box do chuveiro e giro a torneira ate o máximo ligando a água quente e com jatos fortes.

Pego o shampoo, despejo um pouco em minha mão e esfrego meu cabelo fazendo movimentos circulares com os dedos na raiz, depois tiro todo o produto do cabelo e refaço isso mais duas vezes ate ter certeza de que os fios prateados estavam completamente limpos. Pego o condicionador e faço o mesmo procedimento só evitando colocar ele na raiz para não dar caspa. Enxaguei os fios prateados com a água quente. Peguei o sabonete líquido e despejei certa quantidade na mão esquerda, esfreguei com a direita ate formar uma espuma e esfreguei ela em meu corpo todo.

Depois de retirar todo o sabonete do corpo, desliguei o chuveiro e abri a portinha do box. Estendi a mão e peguei duas toalhas, uma grande para o corpo e uma pequena para o cabelo. Usei a toalha grande para secar o corpo e enrolei o cabelo com a toalha pequena. Saí do box enrolada na toalha e fui ate o lugar onde eu coloquei as minhas roupas. Vesti as peças íntimas primeiro, depois o short e a blusa. Fui ate a prateleira e peguei o secador, coloquei o fio na tomada e o utilizei para secar o cabelo. Peguei uma xuxinha, amarrei os cabelos em um rabo de cavalo bem alto. Passei um creme hidratante nos braços e um protetor solar no rosto para não voltar com o rosto queimado igual da última vez que eu fui à praia, voltei parecendo um camarão de tão vermelho.

Sai do banheiro ainda descalça e me agachei para pegar minha chinela em baixo da cama. Calcei a chinela, peguei uma bolsa preta, coloquei dentro dela, o celular, o carregador, a bateria portátil, carteira, chiclete de menta, chave do carro e a chaves da casa.

Abro a porta do quarto, saio e vou para as escadas, desço e avisto Callidora e Ari sentadas no celular fazendo sabe-se lá o que.

– É pra hoje ou ta difícil queridas? — perguntei ironicamente

– Nós que perguntarmos, já íamos subir pra saber se você não tinha morrido naquele banheiro — responde Callidora com a mesma ironia

– Se eu tivesse morrido eu não estava na sua frente querida — se antes a troca de farpas estava só pela fala, agora estavamos em uma luta pelos olhares. Troca de olhares intensas só acabou pois Ariela se enfiou no nosso meio.

– Já chega!, Sem brigas dessa vez garotas! — o sermão de Ariela nós interrompeu. Callidora se levantou em silêncio e saiu pela porta. Foi uma briguinha sem motivo?, Sim mas agora já era. Mas estávamos acostumadas, nos gostávamos de implicar uma com a outra, daqui a meia hora nos estaríamos conversando novamente.

– vocês duas não tem jeito mesmo em — Ari comentou enquanto via Callidora se afastar e entrar no carro.

– quem leva um banho de água fria logo cedo sou eu é quem fica puta é ela — comento balançando a cabeça para os lados e com os braços cruzados.

Ari ri e balança a cabeça em negação, a ruiva vai na frente indo me direção ao carro e eu fico por último. Saio de casa, tranco a porta e vou para o carro, entro no banco do motorista e dou partida.

No meio do caminho paramos algumas vezes para comprar alguma coisa que Ari via e quando saímos de casa a gente parou no mercadinho pra pegar os produtos de limpeza. Afinal não da pra limpar com o vento, é nesse meio acabamos fazendo outra parada rápida em uma lojinha para comprar roupas pois nenhuma das cabeças coloridas aqui lembrou de trazer uma reserva.

Quando chegamos eu estacionei o carro na vaga em frente ao chalé que alugamos, sim o salão era o que mais importava pois ficava de vista para uma cachoeira e possuía uma vasta vegetação nativa. Já o chalé era a casa que iríamos utilizar para dormir, pois eu não queria morrer tão Jovem dirigindo pra casa bêbada e com sono.

Calli estava com a chave então ela foi na frente, Ari e eu ficamos para trás com as bagagens, ela levava as roupas e alguns baldes e eu levava as sacolas com comida e produtos de limpeza.

Quando entramos na casa o suspiro de desgosto foi enorme, o chalé possuía caixas espalhadas para todos os lados, poeira cobria as caixas e os móveis, teias de aranha no teto e em vários locais da casa.

– Aja coragem — resmungo enquanto colocava as coisas no chão, sorte é que estavam na sacola. Peguei um pano roxo e despejei um produto de limpeza nele, fui ate uma mesinha de canto e passei o pano nela. Retirando uma belíssima — olha a ironia chegando — camada de pó, viro o pano e passo novamente ate a mesinha aparentar estar limpa. Volto ate o local onde deixei as compras e coloco em cima da mesinha — agora limpa —.

Separamos os grupos por locais, Ari ficaria com a sala e o barzinho — sim, ate bar a casa tinha —, Calli ficaria com a cozinha e os banheiros e eu ficaria com os quartos.

Com cada uma exercendo suas funções, nesse momento eu já estava com a roupa totalmente suja de terra, não duvidava que minha cara também estivesse. O primeiro quarto estava totalmente sujo como o resto da casa, mas algo me chamou atenção. O quarto tinha uma pequena portinha na parede — igual aquela da Coraline —.

Minha curiosidade aumentou e o desejo de saber o que estava escondido ali era exorbitante. Peguei um mini canivete que levava comigo dentro da bolsa, abri o papel de parede que escondia a porta. Empurrei com força ela mas nada aconteceu, me dei conta de que precisava de uma chave em formato de coração.

– CALLIDORA E ARIELA SUBAM JÁ AQUI!!!!! — Berrei aos quatro ventos, não demorou muito para elas chegarem no quarto em que eu estava. Callidora me xingava de forma inaudível mas parou quando viu a mini porta.

– isso ta virando o que?, Coraline e o mundo secreto?. — Ariela pergunta e se agacha em direção a porta, tocando nela.

– O que porra deve ter ai atrás?— Callidora pergunta como quem não quer nada, dou ombros, olhamos uma pra outra e balançamos a cabeça em afirmação. Depois cada uma começou a correr em uma direção e começamos a revirar o quarto inteiro atrás da chave.

Depois de trinta minutos atrás da bendita da chave nós não tinhamos tido resultado algum.

– Achei!!!!! — grita Callidora enquanto tateava o colchão, joguei o canivete sua direção e com agilidade ela segurou. Depois em um movimento rápido ela fez um buraco no colchão. A morena meteu a mão lá e retirou uma chave, preta com detalhes em rubi.

– caramba, a velha escondeu a chave dentro do colchão — ela fala ainda admirada por ter achado a chave dentro do colchão.

– dá logo isso aqui — Ariela então corre ate ela e toma a chave de suas mãos. Depois ela corre ate a mini portinha e encaixa a chave lá, que entrou perfeitamente. A ruiva Girou a chave duas vezes e ouvimos um barulho de trancas se abrindo. Ela empurra a porta que dessa vez abre com facilidade, mostrando um túnel escuro e com algumas teias de aranha.

– espera ai!, Vou buscar meu celular — Callidora rapidamente some e volta alguns minutos depois com o celular em mãos.

Me levanto rapidamente e pego o celular das mãos dela, ligo o celular e aperto na lanterna. Coloco a lanterna para iluminar o túnel. O outro lado do túnel era aberto, parecia uma sala era algo estranho, sombrio, mas exótico.

– É ai, tem o que ai dentro?, Um portal pra outro mundo? — Callidora se posiciona do meu lado tentando enxergar alguma coisa.

– Sei lá Calli, só da pra ver que tem outra sala lá — respondo

– Agora vamos a questão, quem vai ver o que tem do outro lado? — Ariela pergunta cruzando os braços e olhando para mim e Callidora.

Ari era medrosa não entraria ali de jeito nenhum, a única opção seria eu ou Callidora entrar.

– Ímpar ou par, Calli? — me viro de frente para ela e ela responde "par", balançamos as mãos e colocamos ela uma na frente da outra com os números.

– Merda, perdi — resmunga Callidora ao ver que 17 era ímpar. Ela pega o celular das minhas mãos e se deita no chão, depois ela começa a se mover como uma minhoca para entrar no túnel.

Com muito sacrifício ela entra no túnel, observamos ela sumir túnel adentro.

– Eita porra! — Escutamos ela xingar no momento em que conseguiu entrar na sala do outro lado. — Venham suas trouxas, isso aqui é o próprio paraíso para um potterheads.

– To indo!!!!, Não mexe em nada ate eu chegar ai – Falo mais alto e faço o mesmo movimento feito por Calli para entrar ali.

Quando consegui atravessar, Calli me esperava do outro lado, estendi a mão para ela que logo segurou com firmeza e me ajudou a levantar. Fiquei maravilhada quando olhei para a sala.

A sala toda em tons de Galáxia, uma galáxia com várias estrelas cadentes caindo em direção ao enorme espelho com moldura preta. No centro da sala havia um caldeirão com água avermelhada — não quis nem descobri o que era aquela água ali —, nas paredes possuíam várias estantes com diferentes livros. O chão tinha um longo tapete azulado cobrindo onde o caldeirão estava.

Eu estava tão maravilhada que não vi quando Ariela se apoiou em mim para subir e me fez tombar com a cara no chão.

– Se não caísse com a cara no chão não era a Katy — Callidora zomba de mim e me ajuda a levantar de novo.

– desculpa Katy — Ariela se desculpa e abaixa a cabeça, balanço as mãos em um sinal para que ela esquecesse o assunto.

Depois da tontura que eu fiquei graças a batida nos fomos cada uma para um lado ver quais mistérios mais aquela casa escondia. Passei meus dedos pelos livros, um em especial chamou minha atenção, era verde escuro com detalhes em dourado, as letras estavam destacadas em vermelho, mas o que mais me chamou atenção foi o título: "Cavendish". O que o nome da minha mãe fazia ali?

– mas o que.... — minha fala morreu assim e puxei o livro da estante, uma luz prateada saiu de minhas mãos formando um feixe de luz, e eu senti algo dentro de mim acender, como um poder. Soltei o livro rapidamente horrorizada, o que diabos aquela sala tinha?.

– Katy!!! — ouço meu nome vindo de trás de mim, ou melhor do espelho que estava atrás de mim.

Se antes eu já estava com medo, agora eu queria sumir dali o mais rápido possível. Mas algo me chamou ainda mais a atenção, o espelho começou a mostrar Prythian, ou melhor a corte primaveril. Olhei para trás vendo Callidora com uma espada que provavelmente tinha achado ali, abismada e de boca aberta, Ari não estava muito diferente.

– Achamos o paraíso? — pergunta Ari olhando atentamente para o espelho.

A imagem refletida no espelho nos mostrou Prythian. A imagem refletida naquele espelho mostrou todas as cortes. Ficamos boquiabertas, Callidora sendo a mais corajosa do grupo foi pra frente do espelho. Colocou a mão nele e se nós já estavamos surpresas com apenas a imagem das cortes agora estávamos de queixo caído. A mão de Callidora atravessou o espelho, mal vi quando ela correu pra longe tomou impulso e falou:

– Eu não sei vocês, mas eu vou entrar — mal terminarmos de ouvir a frase dita por Callidora antes dela pular dentro do espelho sendo seguida por Ari.

Olhei mais uma vez para o livro, vi uma bolsa de couro pendurada na parede, peguei a bolsa e enfiei o livro verde escuro dentro dela. Olhei mais uma vez para a sala é implorei ao caldeirão para que saíssemos vivas de lá. Tomei impulso e pulei dentro do espelho.

Eu só não esperava mudar toda a rota da história com esse feito.



Notas Finais


Pequeno aviso: Teremos capítulos novos toda sexta feira <3

Espero que fiquem feliz, quem será os novos personagens?, É de quem era aquela voz que a katie ouviu enquanto dormia?!

Façam suas apostas meus queridos leitore


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