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História A Dama e o Vagabundo - Two


Escrita por: AllysonBeck

Capítulo 2 - Two


Fanfic / Fanfiction A Dama e o Vagabundo - Two

Mais tarde, o meu pai os convidou para jantar conosco. 
Acabei dormindo muito, acordei do meu sono da tarde e já estava anoitecendo, eles iriam chegar daqui uma hora. Levanto e vou tomar meu banho. Coloco uma música para tocar e entro no chuveiro. Quando acabo, vou para o meu quarto e visto um vestido solto em baixo, de cor vermelha. Quando estava fazendo minha maquiagem, alguém chegou e me agarrou por trás.

- Eii! - grito assustada 

Viro-me e me deparo com meu "amiguinho". Meu pai não gostava dele, para ele nós já terminamos á 2 meses. Só que as visitas tem se tornado cada vez mais normais.
Começamos a nos beijar, até ele se deitar comigo na cama. Ele começou tirando sua blusa e calça. Abaixou minha calcinha até o tornozelo, abriu minhas pernas, ficando entre elas. Continuamos a nos beijar. 

- ♪ Minha rola vai em você, ♪

- P-para zé, meu pai está em casa.

- Vamos pra minha casa então.

- Estamos esperando visita pro jantar.

Olhei pro relógio em cima da cômoda e já era 19:40.  Ouvi o barulho da porta se abrindo:

- Madson, seu pai mandou avisar que o jantar já está pronto, e que é pra v-você...- Adam viu a situação e ficou sem palavras. 

- Descer... - completa fechando a porta

- Vai em bora daqui Dylan, rápido!

- Vai me deixar na vontade, mesmo?!

- Você viu o que acabou de acontecer? Não tem senso mesmo. Sai logo daqui.

- Quando eu posso voltar? - pergunta ele

- Amanhã. - respondo

- Até amanhã então, mô.

Ele se levantou, vestiu a calça, pendurou a blusa no ombro e desceu pelas escadas da janela. 
Subo a calcinha, calço um sapato aleatório e desço para o jantar. Todos já estavam comendo, menos Adam, que por sinal não estava na mesa. Ainda bem, se eu olhasse nos olhos dele, minha cara iria no chão. Pego o meu prato e começo a subir as escadas com a comida.

- Volta aqui, é para jantar ao lado de todo mundo. - disse meu pai vendo-me subir.

Desci as escadas que havia subido e me sentei ao lado do meu pai. Quando Adam se sentou comecei a colocar bastante comida na boca, para evitar de ter que conversar sobre alguma coisa. 
Quando acabamos de jantar, papai foi assistir Tv com o Geraldo , e pediu para que eu apresentasse a casa para Adam.
Poxa pai, muito obrigada em...

Fui pela casa apresentando cada cômodo.

- Bom, creio que já sabe onde é o meu quarto. - digo pulando este cômodo e indo para a varanda

Ele permaneceu calado. Chegamos na varanda, ele puxou um cigarro meio que "estranho" e começou a fumar. O cheiro era horrível, além do mais nunca fumei antes. E ele nem tinha cara de quem fumava. 

- Tem como não fumar aqui, por favor? Este cheiro é insuportável. 

Ele riu. 
Me arredou para a parede, pegou minha cintura com uma de suas mãos, colocou um cigarro na minha boca e tirou. Não sabia se a sensação era boa ou horrível. Peguei o cigarro e joguei fora. Meu pai não poderia nem sonhar com isso. Moram 3 homens na casa e se ele sentisse cheiro de cigarro a culpa ainda seria minha. Sem lógica.

- Haha.- riu

Foi quando seu pai o chamou e ele foi saindo. 

- Fica com isso. - disse ele me jogando a caixinha com cigarros, e desenrolando o papel da bala de menta.

Não tinha nenhum interesse em usar aquilo. Provavelmente vou me livrar, antes que meu pai veja. Tivemos uma noite normal, graças ao bom Deus, nada chegou aos ouvidos do meu pai. (Se é que isso pode ser chamado de normal).

Deitei para dormir, foi quando vi uma mão batendo na janela. Era Dylan.
Abro a janela.

- O que você está fazendo aqui?

- Eu sei que você falou para mim voltar amanhã, mas eu não consegui aguentar...

- Afs, entra logo. - digo e fecho a janela

Ele entrou. Apago a luz e deito:

- Agora não. - digo

- Mas por que? - retrucou

Acabei não respondendo, só virei para o lado.

- Então, deixa eu só me deitar do seu lado. - diz ele me abraçando, com leves beijinhos no pescoço.

Quase não dormir, porque Dylan roncava mais que meu pai. Que ser consegue dormir com uma coisa dessas do lado, aliás, nunca tinha ouvido ele roncar, mesmo nas outras noites que ele passou aqui.
Quando finalmente consigo dormir, acordo com meu irmão ameaçando o Dylan com o chinelo. Sento-me na cama e só observo. Dylan estava correndo pelo quarto, fugindo do meu irmão.

- O QUE É QUE TU TA FAZENDO AQUI VAGABUNDO. JÁ NÃO FALEI PARA NÃO VOLTAR MAIS?!

- Eu p-posso explicar. 

- Então explica. - disse meu irmão John segurando ele pelo braço.

- Eu vim fazer uma visita para sua irmã. - disse ele debochando e rindo da cara do meu irmão.

- Eu te quebro, FILHO DA PUTA.

Dylan saiu correndo para descer as escadas da janela. E conseguiu. Levantei para pegar as roupas dele e joguei-as pela janela.

- VAI EM BORA MESMO, INÚTIL. - grita meu irmão

- O que é que ele estava fazendo aqui?! Aliás, nem quero suas explicações, só veste roupa que não dá pra te encarar de calcinha. - disse John saindo do quarto e batendo a porta.

Vesti o meu short e a minha blusa do pijama. Desci para tomar café. Não tinha nada além de panquecas queimadas. Meu irmão estava sentado na mesa.

- Não acredito. Papai viajou de novo? - pergunto decepcionada.

Ele permaneceu calado.
Peguei um copo de café e sentei na mesa. Assim que sentei, meu irmão saiu. Quanto desprezo, já cansei de chegar e ver ele transando na sala com as garotinhas dele. Nunca ameacei elas com meu chinelo. Agora vejo como as coisas são.
Fui tomar banho e vestir o uniforme da escola. Peguei a chave e abri a porta pra sair.

- Onde você vai? - perguntou John

- Pra escola ué. - respondo

- Não vai não. - retrucou

- Não vai me proibir de ir para a escola agora né? Papai não vai gostar disso. - digo

- Papai não vai gostar é do que aconteceu hoje. - retruca novamente.

Permaneci calada, sei que o pai concordaria com tal situação. Merda.

- Vou pegar a chave do carro, vou te levar e te buscar a partir de agora.

- Eu sei ir e voltar sozinha.

- Fodas.

- O que você acha que eu vou fazer á 20 minutos daqui?!

- Sei lá, encontrar com seu "amiguinho", talvez.

Sai de casa, abri a porta da garagem e entrei no carro.

- Boa garota;- disse ele ligando o carro e saindo.

Foi um clima tenso de casa ate a escola. Não acredito até agora que ele me levou até  a porta da minha sala de aula.

- Boa aula. - disse ele debochando.

Entrei com uma cara de cu, que pelo amor de Deus.

Sentei no meu lugar, e abaixei a cabeça. Era aula de geografia, que bosta.

Continua...
 


Notas Finais


Obrigada por lerem!


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