História A Day in the Life - The Arrival

Subaru: Eu não vou ficar aqui descutindo o quanto você é babaca Reiji, estou perdendo meu tempo só de estar olhando pra essa sua cara feia.-pego a Ka que estava inconsciente até agora e vou para o começo da escada.- Se você continuar desse jeito eu acho que o preferido do papai vai virar o Shuu, toma cuidado.-falo debochado, cutuquei bem na ferida. Mas ele é muito orgulhoso para demonstrar algo, eu o conheço muito bem. Ele estava de costas pra mim em silêncio, comecei a andar na escada e parei quando o escutei.

Reiji: Apenas...vá se arrumar Subaru, temos uma longa noite pela frente. Prepare-se. Deixe que do resto eu posso cuidar muito bem, entendeu?-ele saí andando sumindo completamente da sala, ele é surpreendente, ele nunca vai deixar o orgulho.

Fui subindo as escadas indo em direção ao quarto das meninas. Se eu fosse um ser humano fraco eu não daria de carregar essa guria. Ela pesa demais. Chego na porta e bato freneticamente, a Hellen atende e me olha feio. Entro e coloco a Ka na cama. Só espero que ela acorde logo e essas duas não se matem. Saio do quarto sem dizer nada e a Hellen também. Hoje vai ser difícil. 

                POV's Ka

Acordei com uma dor insuportável em meu pescoço. Coloquei a mão em meu pescoço e doeu um pouco quando apertei. Eles não podem beber sangue de animal não caramba? Forcei minha vista para ver o que estava em minha frente, estou sem meus óculos. Olhei ao redor e vi a Hellen se arrumando. Me levantei meio tonta me apoiando na cômoda, a Hellen me olhava de soslaio.

Ka: Nunca mais sou boazinha com aquele monstro insensível. -falei resmungando, andando lentamente ao banheiro. 

Até que vejo a Hellen vindo rapidamente ao meu encontro atrapalhando a passagem. Mereço viu.

Hellen: Me desculpe-ela me encara- E você, vai me perdoar?-ela cruza os braços. 

Ka: Ainda estou em dúvida. -entro no banheiro antes que ela tente responder algo. Não to muito afim de conversar agora.

                 POV's Hellen

Passei um batom e andei até o criado mudo ao lado da minha cama e tirei de lá algumas fotos que eu tenho com a Karine, eram fotos "malucas" que tiramos no fundamental e no primeiro ano do ensino médio, sorri em lembrar dos nossos amigos e fiquei curiosa para saber no que eles estão pensando sobre nós. Meus pensamentos foram interrompidos quando a Ka saiu do banheiro.

Ka: Ah, agora estou melhor, meu pescoço ainda dói um pouco mas nada do que não possa suportar-ela saí com uma toalha pendurada em seu corpo e outra toalha pequena secando seu cabelo.

Hellen: O que nós fizemos para vir pra cá? -olho pra ela que estava começando a se arrumar.- Não somos santas, mas não é pra tanto!

Ka: Com certeza não somos santas.-ela vai até o armário e pega o vestido que ela iria usar e fica o examinando- Mas eu acho que as noivas deles tem algo em comum, por algum motivo pode até ter algo com a nossa família.

Hellen: Ninguém merece.-me sento na cama. - Gostou do vestido?

Ka: E muito bonito, o Reiji escolheu bem.- ela pega suas peças íntimas e vai até o banheiro- Será que os rapazes já estão prontos?

Hellen: Eu não sei, mas o Reiji com certeza.

Ka: Não tenho dúvidas.-veste suas roupas- Eu tenho mesmo que colocar essas luvas ou sei lá o que seja isso.

Hellen: Acredito que sim, fica até mais bonito!

Ka: Odeio luvas.-sussurro- Mas se é pra ficar mais bonitinha, eu topo.- ela coloca as luvas- Agora um sapato, que dúvida cruel.

Hellen: Odeio escolher sapatos, coloquei o que veio com o vestido.

Ka: Então cadê o meu?-procura debaixo da cama- Socorro gente, eu não to com pressentimento bom dessa festa.

Hellen: Ai por favor, minha mãe virá e nada de ruim pode acontecer.-me levanto para ajudá-la a procurar

Ka: O Reiji não deixará nada acontecer a sogrinha, relaxa criatura.-ela acha o sapato debaixo da penteadeira

Hellen: Tem razão.-me olho no espelho para ajeitar o cabelo. - Mas o coração ainda está apertado.

Ka: Difícil viu.-respira fundo- Que demora da sua mãe, eu também quero vê-la, preciso colocar o papo em dia.

Hellen: Você não é a única ansiosa, estou doida para ver minha mãe. Também gostaria de ver seus pais.

Ka: Nem pense nisso senhorita Hellen, minha mãe quando me ver vai me dar um cascudo por estar morando com homens! Ela cairia durinha no chão se soubesse.-ela arruma seu cabelo.

Hellen: E o que você pensa no que minha mãe vai achar disso?-paro em frente a ela.- Como vou explicar que moro com 6 homens sem a presença dos pais dele?-deixo uma risada escapar.

Ka: Podemos dar uma desculpa.-ela coloca seus sapatos.- Tipo, que os pais deles estão viajando ou coisa do género.

Hellen: Você é mais esperta do que parece.-sorrio.- Mas acho que vou deixar isso pro Reiji.

Ka: Nossa obrigada pela sinceridade viu.-ela dá uma risadinha- Bem...boa sorte, se for pra eu ver minha família eu prefiro ir visitá-la.

Hellen: E eu vou junto.-digo me garantindo.

Ka: Mesmo se você não quisesse eu ia te arrastar junto, mas você já me poupou o trabalho.-ela sorri e termina a maquiagem que estava fazendo.

Hellen: Alguém já me perdoou.-sorrio feliz.

Ka: O que eu posso fazer, né? O Subaru me convenceu, quase igual a você.-ela se senta na cama passando a mão em seu cabelo.

Hellen: Eu te amo.-me sento ao lado dela.- Você se lembra do que o Sr. Certinho falou sobre as famílias da festa?

Ka: Eu também me amo. -falou convencida- Olha, você sabe que eu sou ruim de memória. Só passei de ano graças a você. Mas eu não sei na teoria, mas sei na prática, se eu vê-los certamente eu lembrarei.

Hellen: Ótimo, você faz e eu te acompanho. Eu esqueci tudo até o nome das famílias.

Ka: Agora eu não me lembro, mas lembrarei.-ela se levanta e ajeita o vestido.- Nossa, eu tenho que colocar minhas lentes, vai que meu óculos quebra. Em falar neles, cadê?-ela vai até o armário e pega uma caixinha que estavam suas lentes, vai até a penteadeira e coloca-às com cuidado.- Depois procuro meu óculos. -ela pisca várias vezes.

POV's Autora

A mãe de Hellen já estava prestes a chegar na mansão Sakamaki. Maravilhada com a limusine ela olhava para os lados e sorria contente, mas claro, nada daquilo se comparava a felicidade dela de ver a filha. Parece um pouco de exagero, afinal as meninas estão a pouco tempo longe de casa, mas coração de mãe não falha, além da saudade a Sra. Mikaelson sentia certo aperto por causa da ida da Hellen. Ela estava a poucos metros da mansão quando um cheiro muito doce invadiu a limusine e deliciou, não apenas a mãe da Hellen, mas o motorista também. A Sra. Mikaelson pediu para que o motorista abrisse a divisória entre ela e ele para perguntar sobre o aroma, o motorista não soube responder, e nesse mesmo momento ela olha bem a frente e avista uma silhueta branca parada no meio da estrada, pensando ser uma alucinação ela se encosta no acento e volta seus pensamentos para a filha. Eles chegaram, e Edy chegou junto da limusine, algo que o deixaria irritado. A mãe da Hellen saiu e parou para olhar a mansão, Edy saiu do carro dele e olhou para a limusine, correu e entrou apressadamente dentro de casa.

Edy: Pelo menos eu entrei antes deles.-sorriu vitorioso e perguntou logo que viu Reiji.- Ei Reiji, quem é aquela mulher lá fora que chegou com o motorista?-ele se senta no sofá e encara Reiji a sua frente.

Reiji: Acredito que seja a mãe da Hellen.-ele olha pars a porta e sorri.- Eles finalmente chegaram.

Edy: Putz.-passou a mão no cabelo tentando disfarçar a vergonha.

Reiji: O que você fez Edy?-ele se virou e fechou a cara.

Edy: É...bem, eu meio que...

Reiji: Sem rodeios Edy.-ele diz sério.