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História A descendente de Merlin - Caçadoras


Escrita por: Feiticeirodaspl

Notas do Autor


Hey Gente. Hoje é o segundo capítulo da saga. Gostaria de avisar que vai vir mais uma: a saga de Hogwarts, com nossa Celeste visitando a Escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Aguardem, pois agora vamos continuar com a saga atual. A propósito, o nome dela é a saga do meio-sangue. Vamos lá?

Capítulo 34 - Caçadoras



  - Onde estamos?- perguntou Celeste. 
  Depois da aula de adivinhação que teve com Lupin, Celeste e Vitória se transportaram para um campo. Uma cidade crescia em ao longe. 
  - Estamos em Long Island- falou Vitória- Morgana vai nos encontrar aqui. Tenho que, juntamente com ela, escoltar duas pessoas até o nosso QG. 
  - Quem? 
  - Ah, você não... Esquece. Ela chegou. 
  Morgana surgiu com duas pessoas. O garoto tem cabelos pretos, olhos verdes e um ar taciturno. A menina tem cabelos loiros e olhos cinzentos. Um boné de basebol estava em sua mão.  
  - Ai estão vocês- falou Morgana- Percy, Annabeth, estas são Vitória e Celeste. Meninas, estes são Percy e Annabeth. São dois meio-irmãos meus.  
  Eles disseram oi. As meninas também. Annabeth perguntou para Celeste: 
  - Então você é a famosa descendente do grande mago Merlin? 
  Celeste assentiu. Mostrou o pingente.  
  - Sabe Celeste- falou Morgana- Annabeth e Percy também tem ascendências famosas. 
  - Você também tem Morgana- falou Annabeth. 
  - É. Tenho.

 - Pessoal- disse Vitória, estralando os dedos- conversamos depois. Vamos logo para a dimensão da fênix.  

  Mas ao se virar, tiveram a passagem cortada por quatro figuras.  

  A primeira delas é um homem alto, com um porte militar. Os olhos eram de duas cores. E tem um sorriso maligno. 

  - Espinheiro- rosnou Annabeth. 

  A segunda figura era uma que Celeste conhecia bem.  

  - Uma fúria- falou Celeste. Ainda tinha lembranças do seu contato mais intenso com o mundo mágico, quando uma fúria a levou pelo pescoço até o alto de um prédio.  

  - Você já viu uma?- perguntou Percy, puxando uma caneta do bolso. 

  - Tive uma experiência bem desagradável com uma... 

  Celeste interrompeu sua frase para ficar surpresa com o fato de que, quando Percy destampou sua caneta, esta se tornou uma espada.  

  - Anaklusmos- disse Percy- ou Contracorrente.  

  A terceira figura parecia um misto de cobra e mulher.  

  - Equidna- falou Percy. 

  A única coisa que Celeste pôde dizer foi: 

  - Não tem um bicho que tem esse nome? 

  Equidna se enfureceu. Fez menção de avançar mas foi impedida pela quarta figura, uma mulher com turbante e óculos escuros.  

  - A velha Medusa- disse Morgana- como vai a cabeça? 

  Velha Medusa? Quer dizer que aquela mulher era... 

  - Não esqueceu, certo?- sibilou Medusa- eu também não. Quero me vingar Morgana. 

  - Eu também quero- sibilou Equidna, mais ainda. 

  - É verdade- falou Morgana- deixem-me ver se eu me lembro: eu decapitei a Medusa, certo? E também lancei a Quimera, a Hydra e Equidna no Hades. 

  - Mas não é você que queremos- falou Espinheiro. 

  - Sabe fazer magia?- cochichou Annabeth.  

  - Um pouco- disse Celeste- ainda estou tendo aulas. 

  - Então use o que sabe- falou Percy. 

  Espinheiro continuou: 

  - Queremos Celeste. 

  Celeste ouviu o barulho de algo sendo arremessado. Percy tocou seu relógio, e um escudo tomou forma. Pulou na frente de Celeste e ergueu o escudo. Um amassado longo e fino se formou nele. 

  - O que é ele?- balbuciou Celeste. 

  - Um manticore- disse Percy- Eles atiram esses espinhos venenosos.  

  Equidna avançou para cima de Vitória. Vitória disse: 

  - Confundus. 

  Equidna imediatamente ficou confusa. Pragejou: 

  - Bruxa idiota! 

  Equidna disse algo em grego. Uma parte do ar se solidificou e se uniu, na figura de um monstruoso cão de duas cabeças.  

  - Ataque Ortros- ordenou Equidna. 

  Morgana postou-se na frente. Ordenou: 

  - Oppugno. 

  Ortros se virou contra aquela que a convocou. Perseguiu-a, até desaparecerem de vista. 

  Annabeth lutava violentamente contra Medusa. Cortes pendiam do rosto da menina. Medusa estava sem os óculos e sem o turbante, revelando suas cobras medonhas que lhe serviam de cabelos. Annabeth procurava manter distância dos olhos da medusa, ficando invisível. Celeste viu que, quando ela colocou o boné de basebol dos Yankes na cabeça, ela ficou invisível.  

  Nessa hora Celeste percebeu que tinha que agir. Esgueirou-se por trás da medusa e, com muita concentração, materializou dois escudos de energia nas mãos. Jogou-os como quem joga disco. Os discos conseguiram produzir cortes no pescoço da medusa, mas ela continuou focada em Annabeth. 

  Um segundo aí. E se... Celeste tentou um feitiço que havia visto em um livro. Se concentrou. Juntou as mãos. Se concentrou. Com dificuldade, separou as mãos. A medida que separava, uma estaca gigante de magia tomou forma em suas mãos. Atirou. 

  A estaca empalou Medusa, atravessando o osso esterno. Medusa caiu no chão, se dissolvendo em um pó amarelo.  

  Annabeth olhou o pó que antes era Medusa. Falou para Celeste: 

  - Olha, isso foi incrível. Extremamente insensato. Mas incrível.  

  Um chicote se estalou. Vitória lançava maldições na Fúria, que tentava chicotea-la. Mas, do nada, Vitória caiu no chão, apertando o ombro. Celeste correu para ajudar a amiga. Um espinho estava encravado no ombro, fazendo sangrar. 

  Vitória gritou. Celeste se enfureceu, tanto que a raiva moveu uma pedra que esmagou a fúria. Correu para a amiga. Vitória disse: 

  - Me deixa...vai ajudar o Percy. 

  - Está maluca se acha que eu vou te deixar- Celeste disse, arrancando, com dificuldade, o espinho do ombro da amiga. 

  Um espinho passou a milímetros de Celeste. A menina disse: 

  - Vou matar esse manticore, mas nem que seja a última coisa que eu faça.  

  Espinheiro revelou sua verdeira forma. Uma criatura horrenda com uma cauda cheia de espinhos.  

  Celeste ía disparar mais uma daquelas estacas, quando ouviu uma trompa de caça soando. Todos pararam para ouvir, até mesmo Espinheiro. Ele recuou, e disse: 

  - De novo não.  

  Vitória disse, ainda em meio a dor: 

  - As...Caçadoras...de...Ártemis.  

  E desmaiou. 

  Morgana ficou visivelmente irritada: 

  - Ah que ótimo! Que Beleza! 

  Doze meninas vestidas com roupas prateadas e portando arcos e facas apareceram. Uma delas tem um estilo extremamente Punk. Uma camiseta do Black Sabbath, deliniador pretp e cabelos curtos. Um bracelete de prata brilhava no pulso do braço que estava segurando uma flecha. Uma tiara constrastava com todo o resto da aparência. Ela disse: 

  - Ao sinal de Ártemis! 

  Mas Morgana não iria esperar o sinal de Ártemis. A feiticeira bradou :  

   - Petrificus Totallus! 

  O feitiço acertou em cheio o manticore, que sentiu seu corpo virar pedra.  

  Os olhos da caçadora com a tiara e os de Morgana se encontraram. Elas caminharam pisando forte, na direção da outra. Morgana ergeu a varinha e a caçadora ergeu a faca, ambas em um gesto de ameaça. Morgana foi a primeira: 

  - Thalia. 

  - Você nos interrompeu, sabia?- perguntou a menina chamada Thalia- Morgana, aquele manticore era nosso. 

  - Nosso o caramba- falou Morgana- cheguei aqui primeiro. 

  - Até porque suas magiquinhas iriam super destruir ele. 

  - Pelo menos eu tenho variedade de ataques. E você? Flechas e faca. Sem essas duas coisas, e sem o seu amado Aegis, você é o quê? Acho que não dá para usar imortalidade em batalhas, certo? 

  - Resolveu tirar o dia para ficar bravinha? Seu pai vai ficar sabendo disso, viu? 

  - Não só o meu, mas o seu também. Tio Zeus já disse o que aconteceria com você se você me intrometer comigo. 

  - E você acha que eu estou ligando? 

  - Já chega! As duas- gritou uma outra menina. Seus cabelos são ruivos e tem um vestido prateado- não nos pode negar o direito a caça, Morgana. 

  - Tem razão, Ártemis, não posso. Porém eu e meus amigos estavamos com o Manticore... 

  - O quê está acontecendo aqui?- gritou alguém, de voz grossa.  

  Um centauro apareceu, acompanhado de dois pégasos. Ele tem olhos escuros e cabelos e barba castanhos. Mas, onde estaria as pernas de um homem comum, estava o corpo de um cavalo branco. Parecia ser o tipo de pessoa, ou melhor, de centauro em que se devia confiar. Um dos pégasos que estava com ele era preto. O outro era branco. 

  Annabeth correu para o centauro e contou tudo o que tinha acontecido. Disse-lhe sobre Celeste, Vitória e o Manticore.  

  O centauro galopou até onde Vitória estava caída. Murmurou algo. Analisou o ferimento. E por fim disse: 

  - Apenas desmaiada. Perdeu muito sangue. Vamos levar ela para o acampamento. Lá conseguiremos cuidar dela.  

  - Já falei com Blackjack- disse Percy- Ele vai levar a que está desmaiada. 

  - Ótimo. É responsável por ela, Percy. Leve-a para a enfermaria. Eu aviso o Senhor D depois. Agora- e se virou para Celeste- você é a Celeste, certo? 

  - Sim- disse a menina, quando o Pégaso chamado Blackjack partiu com Vitória.  

- Eu sou Quíron. É uma privilégio conhecê-la. Já ouvi falar de você. Você é a descendente do grande Merlin. Cheguei a conhecê-lo. Grande homem e grande feiticeiro. Mas não podemos conversar agora. Suba no pégaso branco. Annabeth vai com você. O pégaso a levará para o Acampamento Meio-Sangue. Lá estará protegida contra monstros. Eu vou contatar os merlinianos de lá. Vou avisá-los sobre a situação da sua amiga. Qual é o nome dela mesmo? 

  - Vitória- falou a menina, tentando acompanhar o centauro. 

  - Ok. Annabeth- a menina veio- leve Celeste até a Casa Grande. Fique com ela até eu chegar com Morgana. Vou falar com o Senhor D. Receio que o único espaço em que podemos acomodá-las seja nos chalés. Vamos ver com o Senhor D em qual.  

  Annabeth assentiu. Ela e Celeste montaram no pégaso e partiram. 


Notas Finais


Oi pessoal.

Tivemos algumas participações especiais: alguns vilões, Percy, Annabeth e o centauro Quíron. Eles levaram Celeste para o famoso Acampamento Meio-Sangue. O que será que vai acontecer? Vejamos nos próximos capítulos.


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