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História A descendente de Merlin - Baltazar se lembra


Escrita por: Feiticeirodaspl

Notas do Autor


Oi bebês
Vamos?

Capítulo 113 - Baltazar se lembra


  Ao sair do arsenal, Vitória sugeriu para Celeste:

  - Que tal irmos para uma aula?

  Celeste assentiu. As meninas foram para uma sala de aula vazia e, com um gesto das mãos, Vitória fez as coisas de ambas aparecerem.

  Vitória puxou de sua bolsa uma poção de vidro escuro e frasco longo. E disse:

  - Essa, amiga, é a poção do morto-vivo. Ela é muito poderosa, pois induz um sono muito profundo na vítima. Alguns a chamam de a maldição do sono. Com isso aqui, Letícia Somnolens, ou Malévola, fez Aurora dormir. E a queridíssima Rainha Má pingou isso na maçã, e ainda deu uma piorada na poção, e a maçã não só fez ela dormir, mas fez todas as lembranças ruins dela a combrirem. Tipo, ela ficou afundada em seus medos, tristezas, raivas e etc.

  Celeste ficou um pouco assustada com a crueldade de Regina. Vitória continuou:

  - Amiga, essa poção é complexa. Envolve cinco ingredientes...

  - Meninas- disse Estranho, entrando na sala, rapidamente- morganianos perto do Beco Diagonal.

  As meninas assentiram e seguiram o mago.

  Baltazar, Magnus, Wanda, Arthur, Dr.Estranho, Vitória e Celeste chegaram ao local da emergência. Mal desaparataram, foram recebidos com feitiços estuporantes. Magnus conjurou Protego. Os feitiços ricochetearam. 

  Os raios da lua brilharam sobre os atacantes e os defensores. E, no meio dos atacantes, se encontrava:

  - Magnus Mckinnon- disse uma voz.

  A vampira maligna Camille Belcourt estava entre os morganianos. 

  - Camille- disse Magnus- que gentileza a sua me reconhecer.

  - Como não poderia? Sua namorada é famosa entre os submundanos.

  - E ironicamente, você é famosa entre os feiticeiros.

  Camille soltou uma risada alta. E falou:

  - Já pensou se vocês tiverem filhos? Imagine...marcar eles com um destino tão cruel...caçar o rei-vampiro...

  - Estupefaça- disse Magnus.

  O feitiço da varinha de Magnus não atingiu a vampira. Atingiu um bruxo encapuzado atrás dela.

  - Foi mal- falou Magnus- você fala demais.

  Camille olhou com para Magnus com a morte estampada no rosto. E ordenou o ataque.

  Uma figura roxa investiu contra Baltazar. A espada do atacante foi barrada por um escudo de magia de Baltazar. 

  Embora sua atenção estivesse desviada por uma bruxa velha que estava atacando, Celeste conseguiu assimilar que a figura roxa era Koragg.

  - Raio do lobo- gritou o cavaleiro lobo.

  Uma parte do escudo de Koragg se abriu, revelando uma esfera vermelha brilhante. A esfera disparou raios de magia negra em forma de lobo. 

  Baltazar fechou os braços e disse:

  - Protego Horribilis.

  E os abriu. Ao abrir, um escudo de magia surgiu. O raio absorveu a magia negra de Koragg.

  - Impossível- rosnou, impactado, o cavaleiro lobo.

  - Você duvida?- perguntou Baltazar.

  Magnus estava lutando contra Camille. Apesar dos reflexos de Camille, os feitiços de Magnus a mantinham afastada. 

  Em um momento, o garoto lançou um patrono para o alto. Camille aproveitou isso e derrubou o garoto. Se debruçou sobre ele, e disse:

  - Diga adeus a sua namorada.

  - Largue-o- disse uma voz.

  Uma explosão de fumaça colorida tirou Camille de cima de Magnus. A vampira caiu alguns metros de distância do garoto. Refeita do choque, Camille viu quem tinha lançado a explosão:

  - Você!- disse a vampira.

  Com todo seu estilo e elegância, o alto feiticeiro do Brooklyn Magnus Bane havia aparecido. 

  Magnus estendeu a mão para o outro Magnus. Magnus Mckinnon agarrou a mão e levantou. 

  - Ela mordeu você?- perguntou o alto feiticeiro.

  - Não- disse o neto de Marlene Mckinnon- você chegou bem a tempo.

  - Como pôde fazer isso, Magnus?- disse Camille- depois de tudo que eu fiz por você! Sei que você ainda me ama!

  - Camille- disse Magnus Bane. Celeste achou o simpático quando conheceu, mas agora ele estava o oposto de simpático- um amigo- e olhou para o outro Magnus- me disse uma vez que os fins não justificam os meios. Você e eu tivemos alguma coisa, isso é verdade, mas isso é história antiga. Quase que literalmente. Você é egoísta, má e chata. Nós não temos mais nada, entendeu?

  Baltazar, da sua luta, ouviu tudo. E sentiu orgulho de seu amigo. Quando conhecera Magnus, ele não namorava ninguém. Mas, quando ele conheceu Camille, isso já na Era Vitoriana, Baltazar desde o início não simpatizou com a vampira. Mas, por respeito a Magnus, ele não falava nada.

  Até o dia que Camille traiu Magnus com um trouxa russo. Isso ocorreu em uma festa. Baltazar se lembrava daquele dia com clareza.

  Na época ele morava em Londres. Magnus, Camille, Baltazar e um outro amigo feiticeiro deles, chamado Ragnor Fell, um feiticeiro de classe semelhante a Magnus, haviam ido a uma festa do duque da Cornualha. Baltazar precisou sair mais cedo. Quando chegou em casa, um telegrama chegou para ele. Um telegrama de Ragnor Fell, que informava que Magnus havia visto Camille beijando um trouxa russo. 

  Baltazar foi rapidamente até a casa de Ragnor Fell. Encontrou Magnus debulhado em lágrimas, e Ragnor Fell tentando consolar ele. Baltazar se juntou a Ragnor Fell.

  No dia seguinte, indignado, Baltazar procurou Camille. Mas antes, pôs um crucifixo de prata encharcado de água benta em seu pescoço.

  A discussão que ambos tiveram foi marcada por frieza. 

  - Você acha que entende muito de relacionamentos- falou Camille- onde está a mulher que você ama mesmo?

  - Justamente por eu não poder ter ela do meu lado- disse Baltazar- eu sei o poder de um sentimento. E justamente por eu saber eu sei o que qualquer ser decente sabe. Não se deve destruir os sentimentos de ninguém. 

  Baltazar se lembrava exatamente da maneira desprezível com que Camille respondera:

  - Magnus é um sentimental iludido e...

  Baltazar se considerava e era considerado calmo. Mas, aquele dia, ele se lembrava do ódio ter tomado conta de seu corpo. Foi uma das poucas vezes que isso acontecerá. 

  - Camille- disse Baltazar, exalando raiva- você não tem sentimentos, então não pode falar dos dele. Magnus é uma boa pessoa e um bom feiticeiro. Diferentemente de você, ele é bom e empático. Você é fria, má e cruel. Se quiser saber, eu nunca gostei de você. Percebi desde o início sua personalidade. E sabe, meu desejo é que, um dia, Magnus dê o troco em você. Duas vezes ainda. Nesse dia, espero que reconheça o que você fez.

  - É- pensou o mago- parabéns meu amigo. Você conseguiu.

  Magnus, utilizando as habilidades de legilimência- disse na mente do mago:

  - Esse momento é todo seu, companheiro. Conseguiu dar uma patada na ex namorada embuste.

  Magnus Bane riu. Os dois lançaram feitiços na vampira.

  Celeste e Vitória estavam se defendendo de um ataque de um feiticeiro. Celeste se defendeu com uma estaca de magia de um feitiço. Um raio de Vitória derrubou aquele mago.

  Depois de um tempo, as meninas lutaram contra um bruxo usando uma máscara tribal. Baltazar, que já havia se livrado de Koragg, disse:

  - Espere um pouco aí, eu conheço essa máscara.

  O mago invocou um feitiço que criou ventos. O desconhecido lançou protego, e bloqueou os ventos. 

  Mas, enquanto ele se ocupava em manter o escudo, Vitória apontou suas mãos para ele e disse:

  - Estupore. 

  O feitiço atingiu em cheio o homem. Ele foi arremessado para alguns metros de distância.

  A máscara tribal havia saído. O rosto da pessoa por baixo da máscara deixara Celeste surpresa.

  - Você!- gritou a menina. 

  O rosto por baixo da máscara era de ninguém mais, ninguém menos que Maxim Horvath.

  Ainda atordoado, o mago se levantou. E falou:

  - Olá Celeste. Por muito tempo venho esperado a chance de me vingar por causa daquela pequena...carona para o fundo do Duat que você e seu amigo me deram.

  Uma das coisas que a menina mais detestava no mago era o seu excesso de formalidade. Uma coragem, misturada com uma espécie de raiva, surgiu na menina. Ela disse:

  - Ok, pena que eu não me importo.

  Horvath lançou um feitiço vermelho na menina. A garota desviou, e lançou um leque místico. Horvath desviou.

  Durante algum tempo, os dois trocaram feitiços. Em um momento, Horvath investiu diretamente contra a menina. Celeste rapidamente conjurou dois escudos, e o bloqueou o caminho da bengala.

  - Sua...bruxinha...desprezível- disse Horvath, no esforço para acertar a menina.

  Foi nesse momento que a garota teve uma idéia. Reunindo todas as forças que não estava usando para sustentar seus escudos, a menina deu um chute no seu atacante.

  A dor distraiu o mago suficientemente para Baltazar dizer:

  - Hogeli.

  Um raio de energia atingiu o bruxo das trevas, que foi arremessado. 

  Uma semana depois de entrar nos merlinianos, Vitória disse uma coisa para Celeste:

  - Sabe, amiga. Nós temos uma vantagem contra os morganianos. Eles são um tanto burros, pois confiam no poder da magia e na quantidade de destruição que ela pode provocar. Já nós, além da magia, confiamos em nossa criatividade e em nossos corações. Baltazar semre diz que, sem essas duas coisas, o feiticeiro é um idiota.

  Essa foi a máxima que Celeste internalizou, e era a filosofia que usava nas batalhas.

  A garota ía lançar mais um feitiço em Horvath, mas sentiu uma ferroada no braço. Sentiu uma dor agonizante, que varou todo seu corpo. 

  Ela então, desmaiou.


Notas Finais


Oi amores
No capítulo de hoje tivemos uma breve aula sobre a poção do morto-vivo.
E ocorreu uma batalha. Uma batalha no qual Magnus Bane deu uma muito bem dada patada em sua ex-namorada Camille Belcourt. Tivemos também Baltazar se lembrando da Era Vitoriana, e de quando ele conheceu Camille. Tivemos também ele se lembrando do dia que ela traiu Magnus, e de Baltazar indo confrontar ela.
E ele voltou. O general morganiano, o também outrora aprendiz de Merlin e ex melhor amigo de Baltazar, Maxim Horvath. Ele mencionou que foi para o Duat. E agora, o que acontecerá? Vamos ver no próximo capítulo.


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