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História A descendente de Merlin - A Távola Redonda


Escrita por: Feiticeirodaspl

Notas do Autor


Oi queridos
Prontos para hoje?

Capítulo 115 - A Távola Redonda


  A visita de Hugo gerou um efeito relativamente bom em Celeste. Relativamente porque a menina não sabia porque estava sentindo aquilo. Naquela visita, Celeste percebeu que Hugo tinha um cabelo muito bonito. 

  Ao confidenciar isso para sua amiga, Vitória, no seu íntimo, acreditou que um sentimento poderia estar surgindo em sua amiga.

  Celeste não parou para refletir sobre isso. Achou que o fato de ter achado o cabelo do garoto bonito era só um detalhe. Mas, uma coisa chamou sua atenção.

  Na noite que passou na enfermaria ela havia tido um sonho. 

  Ela estava sentada em um campo florido. Sentia a grama ao seu redor, e o cheiro das flores entrava em seu nariz. Por alguma razão, ela estava usando um vestido branco belíssimo. 

  E estava com Hugo. Hugo também estava com uma roupa branca. Eles estavam conversando, e rindo. Em um daqueles momentos de risadaria, Celeste parou para admirar a risada de Hugo. Ele tinha uma risada bonita. 

  Em um momento, as risadas cessaram. A menina ficou admirando a luz do sol na pele branca do garoto, e como seus olhos brilhavam. 

  - Meu deus- disse a menina- que fofo.

  Imediatamente sentiu o rosto corar. Virou um pouco para tentar esconder.

  Então, Hugo, disse:

  - Celeste, eu tenho que dizer uma coisa.

  A vermelhidão parou. Celeste perguntou o que era:

  - Eu- disse o garoto- nem sei como começar. Eu me senti um idiota por não ter tido coragem de fazer nada a respeito.

  - Hugo, eu não te acho um idiota.

  Dessa vez foi a vez de Hugo corar. 

  - Mesmo?- disse o garoto.

  - Sim. Sabe, eu vejo um garoto que tem uma risada muito bonita, e uma voz incrível. E que tem olhos lindos. 

  Nem mesmo a menina sabia o que estava dizendo. Mas sentiu que era aquilo que deveria dizer.

  Quando ela acabou, o menino já estava muito surpreso. Suas entranhas estavam revirando. Ele, então, disse:

  - Eu...Celeste...eu acho que estou gostando de você. 

  Foi a vez de Celeste se sentir surpresa e nervosa. Ela acabara de elogiar um garoto, e ele estava dizendo que gostava dela. 

  Hugo, frente a vermelhidão que brotou no rosto da descendente de Merlin, disse:

  - Desde que eu te vi no Beco Diagonal eu senti isso. Sei lá, você me causa um sentimento único, eu nunca senti isso.

  Hugo desenvolveu ainda mais o que sentia pela menina. O carinho que sentia pelo garoto aumentou. Era como se, durante a vida toda, aquele momento estava predestinado. Era como se cada segundo, desde que eles de viram pela primeira vez, tivesse levado eles a esse momento.

  Quando o menino acabou, a menina disse:

  - Bem, então acho que nós sentimos o mesmo.

  A garota desenvolveu o que ela sentia. Hugo sentiu seu nervosismo e sua surpresa aumentarem. Sua crush estava gostando dele.

  Quando a menina terminou, ela tomou a iniciativa. Segurou a mão do menino. Ele estremeceu.

  Ainda vermelho, o garoto perguntou:

  - Você quer namorar comigo?

  A menina deu um sorriso. Chegou mais perto de Hugo, e deu um beijo em sua buchecha.

  O garoto estremeceu mais ainda. E disse: 

  - Quero. 

  O sonho acabou então com um beijo. 

  A menina estremeceu quando acordou. E, estranhamente, se sentiu feliz. Mas não conseguia entender do porque havia sonhado isso. Gostar de Hugo...será mesmo? Ela passou a refletir sobre isso.

  Mas uma fala de Vitória a trouxe de volta a Terra:

  - Hoje vai acontecer a primeira tarefa do torneio. 

  Só que a menina não tivera muito tempo para pensar nisso, pois Baltazar convocou a todos os merlinianos para uma reunião em uma sala de aula vazia. Quando todos chegaram lá, o bruxo começou:

  - Eu chamei vocês aqui porque Caradoc me contou uma coisa que eu queria contar para vocês. 

  A vista da curiosidade geral, Baltazar pôs em cima da mesa um pergaminho aberto. Dr.Estranho perguntou o que era aquilo.

  - Isso- disse Baltazar- é um pergaminho mágico. Caradoc o encontrou poucos minutos depois de vocês saírem. Ele mostra todas as formações da Távola Redonda. 

  - Perdão?- disse Vitória- formações?

  - Exato- disse o mago- quando Arthur morreu, eu imaginei que a Távola Redonda havia acabado. Mas não acabou. Depois da batalha de Camlaan, Gilfret, o último cavaleiro da Távola Redonda original, montou uma nova ordem. E essa ordem continuou ao longo dos séculos até o dia de hoje.

  - Um segundo- disse Celeste, confusa- então quer dizer que tem uma ordem da Távola Redonda atual? Tipo, nos dias de hoje?

  - É exatamente isso o que eu estou dizendo. Ao contrário do que pensei a mais de 10 séculos quando soube da batalha, a Távola Redonda não morreu. E sim, existe uma formação atual.

  Uma surpresa geral apareceu em todos. Arthur disse:

  - Mas...isso é esplêndido!

  - Sim Arthur. E vejam só. 

  Baltazar abriu o pergaminho mágico. E disse:

  - Mostre a primeira formação.

  O mago virou-o para seus colegas de organização. Subitamente, letras brilharam no pergaminho. Quando elas pararam de brilhar, uma série de 150 nomes apareceu. Celeste leu alguns nomes. Percival. Lancelote. E o nome do próprio Rei Arthur.

  - Uau- disse Celeste.

  - Sim, agora, Mariana, veja isso.

  Baltazar pediu que o pergaminho mostrasse a formação em um determinado ano. O pergaminho mostrou. Baltazar pediu para Mariana ler o quinto nome.

  - Bram Stocker?- disse a menina, um pouco surpresa. 

  - Sim. Seu bisavô era dessa formação. E em uma formação estava também meu amigo Lord Byron.

  A pedido de Baltazar mais uma formação foi mostrada. Era a formação da época da Segunda Guerra mundial. A surpresa se manifestou nos presentes ao verem o nome de Winston Churchill.

  - A Távola foi bem atuante na Segunda Guerra mundial. Eles lutaram mesmo em algumas batalhas, como no Egito e no Japão. E Sir Winston Churchill, com a ajuda do Rei Jorge IV, além de comandar os esforços do exército britânico, comandou a Távola. 

  - O rei sabia da Távola?

  - Sabia. Jorge também pertencia. Ele e Churchill eram os comandantes.

  Baltazar mostrou outras formações. Nomes famosos, de pintores, escultores e escritores foram saltando aos olhos. Celeste seu surpreendeu ao ver o nome de Carlos Drummond de Andrade alí.

  - Eu estava pensando- perguntou Baltazar- a Távola pode ser uma grande ajuda contra os morganianos. Podíamos encontrar eles e pedir a ajuda deles.

  Era uma ideia boa. Todos concordaram.

  - Quem está na formação atual?

  Baltazar mostrou. E disse:

  - Eu conheço o líder. Podemos falar com ele.

  A idéia de Baltazar teve a aprovação geral.

  - Ok então- disse Baltazar- agora, existe um outro motivo de eu ter chamado vocês aqui. Zattana, por favor.

  A animaga se levantou e ficou do lado do líder merliniano. E falou:

  - Eu consegui um item para o nosso arsenal. Um item bem raro e muito útil. 

  A animaga ergueu a vista de todos uma cartola preta. 

  - Isso- disse Zattana- é um chapéu de transporte.

  - Onde você conseguiu?- perguntou Vitória, surpresa.

  - Meu marido conseguiu três. Ele ficou com uma, e me deu as outras duas. 

  Vitória explicou para Celeste o que era aquilo:

  - Amiga, essas cartolas são bem raras. Elas permitem viagem entre algumas dimensões...

  A explicação foi cortada pela metade, pois a menina se sentiu invadida por uma sensação que já conhecia. A sensação de estar sonolenta logo se apresentou. Ela, então, mergulhou em mais uma visão.


Notas Finais


Oi fofos
Obrigado por lerem o capítulo de hoje. E nos vemos no próximo.


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