História A descendente de Merlin - A conclusão

  Celeste e Morgana acordaram na enfermaria. A primeira coisa que as duas viram foi Katherine, dormindo entre as duas, em uma cadeira.

  - Ela passou a noite aqui- respondeu Madame Pomfrey, etrando subitamente na enfermaria, e entregando dois frasquinhos para as duas beberem- não quis sair do lado de voçês nem um minuto sequer.

  Após as duas terem acordado Katherine, a bruxa manifestou grande alívio ao ver sua filha e uma de suas melhores amigas acordadas.

  Quando sairam da enfermaria, Morgana perguntou o que tinha acontecido. Katherine explicou:

  - Encontrei vocês duas desmaiadas no corredor. Alguem as estuporou. Não cheguei a tempo de ver quem foi.

  Celeste contou a mãe o que estavam fazendo quando tudo aconteceu. Katherine raciocinou rápido, e disse:

  -  Bom, está claro o que aconteceu, não está? Visto isso, e o que aconteceu aquele dia, é como Baltazar disse, é óbvio alguém está trabalhando com a figura encapuzada. Ou seja, não estamos lidando com uma pessoa em Hogwarts, mas sim com duas. Duas figuras encapuzadas.

  Katherine não estava com os olhos nelas.  Estava esquadrinhando tudo quanto fosse possível. Estava a procura de qualquer atividade suspeita, mas, como era sábado, e a noite teria a prova de poções do torneio, todos estavam alí fora, aproveitando o dia. Ou seja, não havia uma alma viva nem morta no corredor.

  O raciocinio era óbvio. Celeste então perguntou a mãe:

  - Mas quem são essas pessoas?

  - Não faço ideia querida- respondeu Katherine, ainda em seu ritual de olhar o corredor. Sua mãe, cujo comportamento da visão estava lembrando muito o da Onça-Pintada que ela se transformava- mas pode ser qualquer um. Tem que ser alguem que esteja autorizado a entrar na escola, pois Hermione pos um destacamento inteiro de aurores na segurança do torneio. Tem que ser alguem que conheça Hogwarts muito bem. E que saiba como entrar e sair das salas da mente sem sofrer com isso.

  E, além disso, havia o brasão dos Snyde. E os estalos que Celeste sentia, que indicavam magia. Tudo isso precisaria ser investigado.

  Mas, antes que Celeste oudesse argumentar, ela viu um rosto conhecido no corredor.

  Celeste nunca tinha notado que mal tinha visto Hugo nesses ultimos dias. E, quando viu, Celeste sentiu seu rosto se contrair em um sorriso. Ficava feliz de saber que o amor de sua vida estava bem, que nada de mal havia acontecido com ele.

  Após um tempo conferenciando, Morgana e Celeste viram que a atenção de Celeste estava totalmente focada no garoto, Morgana comentou:

  - Porque não chama ele para ir a Hogsmeade com você?

  - É uma boa ideia, querida- disse Katherine, com um sorriso- já fui muito a Hogsmeade com seu pai. E se quiser dar um toque mais fofo, faça isso por carta. Nada supera a surpresa que uma pessoa tem ao receber uma cartinha.

  Celeste gostou da ideia. E foi escrever a carta