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História A Difficult Choice (Lauren G!P) - A Casanova Confusa


Escrita por: ficscamren0

Notas do Autor


Enfim vamos descobrir a identidade secreta da Casanova Confusa, sim é essa maravilhosa da Gal Gostosa Gadot (Mulher mais que Maravilha rsrs), sim tenho uma tombo enorme por ela, mas deixando a paixão platônica de lado e voltando a fic, espero que fiquem mais tranquilas agora rsrs Boa leitura 😘

Capítulo 25 - A Casanova Confusa


Fanfic / Fanfiction A Difficult Choice (Lauren G!P) - A Casanova Confusa

— Eu deveria ficar. Estou neste casamento a trabalho.

— Você já conseguiu material mais do que suficiente para sua coluna. O dia está lindo e faz muito tempo que não nos divertimos juntas.

Agora Lauren estava olhando para ela e falando como a antigo Lauren, sua grande amiga. Era o que ela queria, não era? Por que, então, estava se sentindo como se tivesse levado um banho de água fria?

Era de esperar que Lauren não a quisesse mais do que a uma amiga. Mulheres não lhe faltavam. A Casanova Confusa não precisava de mais conquistas. Ela estava precisando de descanso, isso sim. E quem melhor para ajudá-la a relaxar do que a velha e confiável amiga Camila?

Camila se afastou de Lauren. Era horrível ter o orgulho ferido e ela não estava em condições de reprimi-lo.

— Não estou com vontade.

Lauren pareceu surpresa.

— Faz tempo que não ficamos juntas. Eu pensei...

— Pensou que eu estava desesperada para sair com alguém?

Lauren riu e ela ficou ainda mais zangada.

— Não exatamente.

— Minha vida não é tão vazia que eu precise de uma amiga para me distrair.

— Eu nunca disse...

— Não vivo meus dias sentada ao lado do telefone à espera de sua ligação — Camila continuou. — Sei que está saindo com Kyra e que tem mais coisas para fazer. — Lauren estendeu a mão mas ela a recusou. — E agora que sua amiga resolveu acampar em meu apartamento, pretendo aproveitar o dia de hoje para ficar sozinha comigo mesma.

Camila deixou a festa arrependida de seu comportamento. Daria qualquer coisa para retirar o que dissera.

Lauren esperou até que Stan e Mike fossem para o aeroporto para deixar a festa. Naquele momento, em vez de ir para casa, entrou em seu carro e rumou para o endereço de Kyra.

— Você por aqui? — Ela sorriu, surpresa. — Pensei que tivesse um casamento.

— Já acabou.

— Entre. Foi bom que tivesse vindo. Estou querendo falar com você.

As duas se sentaram.

— Eu também estou precisando lhe falar...

— Eu primeiro — Kyra a interrompeu. — Sinto, Lauren, mas não está dando certo entre nós duas.

Lauren pestanejou.

— O quê?

— Desculpe, Lauren. Eu deveria ter dito antes, mas gosto de você apenas como uma amiga.

Foi um alívio para Lauren receber aquela notícia. Estava tão preocupada em ferir os sentimentos de Kyra, mas o contrário teria sido mais certeiro.

— E não quero perder sua amizade — Kyra continuou.

— Por que a perderia? — Lauren perguntou, intrigada.

— Você não se importaria, então, se eu ligasse para Verônica?

Lauren precisou de alguns segundos para entender a mensagem.

— Você está gostando de Verônica?

— Estou. Acho que ela é demais.

— Verônica demais?

Ela riu e Lauren balançou a cabeça. O mundo parecia ter virado de cabeça para baixo. Verônica estava apaixonada por Allysson, a naturalista, Camila a havia dispensado em plena festa, e agora Kyra acabava de confessar seu interesse por Verônica.

— Ela é diferente de todas as pessoas que já conheci. É comunicativa e carinhosa. Eu nunca conheci ninguém de Nebraska antes.

— Eu sou de Nebraska!

— Bem, nesse caso, não é sua cidade natal que a torna diferente. É seu jeito. Ela parece um ursinho fofo de pelúcia que a gente gosta de abraçar.

A julgar pelo palpite das mulheres, ser parecida com um ursinho fofo era uma qualidade. E ela, sem saber, havia emagrecido seis quilos!

Até que chegasse em casa, Lauren estava em meio a uma crise de identidade. Por onde quer que ela andasse, tudo estava na mais perfeita ordem. Não era à toa que Camila a considerava uma criatura enfadonha. O que fizera de mais extravagante na vida fora se mudar para Oregon, mesmo assim por causa de uma transferência no trabalho. Ainda não havia quitado a casa onde morava.

Como uma mulher como ela iria atrair alguma mulher?

Camila buscava aventuras e exotismo. Todas as vezes que ela lhe falava nisso, Lauren achava absurdo. Atribuía aqueles sonhos ao fato de Camila ter sido criada em ambiente rural pelos avós. Tinha certeza de que iria passar quando ela amadurecesse.

Naquele momento, ela a entendeu. De repente estava se sentindo acorrentada a sua existência monótona e precisava acabar com isso a qualquer preço.

Em vez de ir para seu apartamento, como dissera a Lauren, Camila seguiu direto para o jornal a fim de escrever sua matéria antes que pudesse esquecer algum detalhe. Mas o que realmente ocupava todos seus pensamentos era Lauren. Ela não sabia o que estava acontecendo. Primeiro dissera a ela que a queria apenas como amiga. Depois receara que não pudessem continuar com a amizade. Mais para frente, entrara em pânico quando Lauren deu a entender que queria mais do que sua amizade.

E agora? O que ela queria?

Lauren?

Mas Lauren não era a mulher com quem sempre sonhara. Ela não tinha o tipo de uma Demi Moore, uma Julia Roberts. Por outro lado, nenhuma outra compartilhava de seu gosto por comida boa, farta e barata e por filmes feitos para a televisão. Principalmente os antigos. Nenhuma outra tivera a capacidade de entretê-la por horas a fio falando de suas respectivas vidas e de nada em particular. E nenhuma delas fizera sua pulsação acelerar como Lauren ao dançar o cha-cha-cha com ela.

Como isso acontecera? Talvez por outras mulheres terem demonstrado interesse por ela?

Antes de se acomodar em sua mesa, Camila olhou para o cubículo onde Lauren trabalhava e cogitou ligar para ela para se desculpar, mas acabou decidindo esperar até que chegasse em casa.

Quando começava a se concentrar em sua matéria, Camila levou um susto ao receber a visita de Sara, a recepcionista.

— Você já soube?

— O quê? — Camila perguntou, curiosa.

— Olga. — À menção desse nome, Camila largou tudo que estava fazendo. — Alguém neste prédio escreveu para a coluna dela pedindo conselhos sobre um problema de amor. Assinou como Casanova Confusa.

Frio e calor a invadiram ao mesmo tempo.

— Eu vi a coluna.

— Você também? — a outra se mostrou ainda mais entusiasmada. — Não está ansiosa por descobrir quem são as personagens?

Camila pestanejou. Antes que pudesse responder. Sara continuou:

— Ela, que a Casanova chama de Inga, nós conseguimos identificar. Inga, Olga. Fácil, não? — O coração de Camila batia tão depressa que ela pensou que teria um enfarte. — Então eu as flagrei juntos ontem à noite.

Oh, Deus. Camila não queria ouvir mais nada. Mas precisava saber...

— Olga e...?

— Michelle Gadot!

O queixo de Camila caiu e sua reação foi a maior recompensa que Sara, a recepcionista, poderia receber.

— Michelle Gadot? — Ela havia saído com Michelle uma vez e detestado a experiência. Estava explicado, agora, o episódio da bebida derramada em Camila naquela festa de Natal. Ciúme! Olga já estava a fim de Michelle naquela época. Não de Lauren!

A alegria de Camila era tanta que ela precisou se segurar nos braços da cadeira para não sair flutuando sobre os cubículos. Até que ao ficar novamente sozinha, ela se lembrou das acusações veladas que fizera a Lauren no decorrer da semana e das tentativas de espionagem. Céus, Lauren deveria estar pensando que ela era uma lunática. E para consertar isso, seria essencial que ela lhe contasse a razão. Ou seja, Lauren ficaria sabendo que ela sentira ciúme de Olga.

A alegria de minutos antes desapareceu. Seria um milagre se Lauren voltasse a lhe falar. E se o milagre acontecesse, ela jurava não cometer mais nenhuma tolice que pudesse prejudicar a amizade delas.

O telefone não parava de tocar. Era uma e meia da manhã e a pessoa não desistia. Allysson e Camila haviam decidido desligar a secretária eletrônica para evitar que Lyle deixasse mensagens. Camila não acreditava que fosse ele uma vez que as duas já haviam retirado da casa tudo que pertencia a Allysson. E se fossem seus avós? Estava tudo bem com eles quando os visitara. Mas isso já fazia quase dois meses.

A outro toque, Camila se levantou para atender. No escuro, bateu a cabeça no teto e tropeçou sobre as caixas de Allysson. Murmurou um palavrão. Como era possível que nem Allysson nem Verônica estivessem ouvindo?

— Oh, Camila, graças a Deus você atendeu! — a voz de Dinah soou aflita. — Preciso de ajuda.

Camila teria deixado o fone cair tal sua surpresa. Dinah vulnerável?

— O que houve?


Notas Finais


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