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História A domadora do meu coração - Namorada


Escrita por: gisely2000

Capítulo 17 - Namorada


Fanfic / Fanfiction A domadora do meu coração - Namorada

POV EMMA

Se fosse possível eu usaria todas as palavras do vocabulário para descrever o breve, porém, inesquecível momento que tive com Regina naquele estábulo. Não era bem o lugar que eu planejava transar com ela, mas, desta vez, escolhi deixar o desejo falar mais alto e foi mágico. Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar um corpo tão perfeito numa mulher tão quente. E mesmo com sua pouca experiência no assunto, aquela desenvoltura me levou às alturas. Eu sabia que tiraríamos um momento para falarmos sobre nós quando voltássemos, mas a coisa evoluiu tão rápido que, por uma fração de segundo, quase esqueço que estava sem camisinha e faço besteira. Me esforcei ao máximo para fazê-la chegar ao ápice primeiro para, só depois, gozar bem longe do perigo, se assim posso defini-la.

- Que carinha contente, irmãzinha. Killian saiu de um canto escuro da varanda.

- Que susto, seu maluco!!! Está fazendo o que aí no escuro?

- Esperando você chegar pra me contar que a sua demora teve uma finalidade muito boa. Ele me pegou pelo braço e me levou para longe da porta. - E aí? Cedeu, não foi? Eu disse que você não iria se arrepender.

- Killian, até horas atrás você estava querendo confrontar a Regina e agora quer saber se a gente transou?

- Bem, não deu tempo de te contar, mas ela gosta mesmo de você e foi bastante convincente. Por um momento achei que ela fosse me bater quando eu disse que arrumaria alguém pra você quando saíssemos no próximo final de semana. Dei um belo tapa em seu braço. - Aiiii, Emma, esqueceu o tamanho da sua força?! Meu braço vai ficar inchado agora. Disse ao esfregar o local.

- Deu sorte que não foi nesse rostinho lindo. Não acredito que você disse isso pra ela. E que história é essa de saída? Deve ser isso que ela preferiu não contar. Ele começou a gargalhar.

- Ela disse pra mim não te influenciar. E me chamou de quê mesmo? Ah, lembrei libertino. Eu nem sei direito o que é isso.

- Poxa Killian, eu te pedi tanto pra não implicar com ela.

- Eu não fiz nada demais, Emma. Estou te dizendo, foi Regina quem me pegou de surpresa. Ela está caidinha por você.

- Quem está caidinha aqui sou eu, meu irmão. Soltei o corpo na mureta da varanda. Ele se sentou ao meu lado.

- Vocês conversaram?

- Mais ou menos. Começamos a conversar, mas, daí tudo aconteceu e, no final, ela me pediu em namoro. Ele arregalou os olhos.

- Você anda tão boa assim de foda, maninha? Na primeira já ganhou uma namorada. Deus me livre disso!

- Não coloque as coisas desse jeito. A gente se gosta mesmo cara, já estamos ficando há um mês e, depois do que aconteceu ainda pouco, acho que já estava na hora de assumirmos.

- E como você está se sentindo?

- Nas nuvens. Me levantei. - Eu jamais imaginei que sentiria meu coração bater desse jeito por alguém de novo. Acho que a amo, Killian.

- Ei, muita calma nessa hora. Estar apaixonada eu até entendo, mas amando? Tem certeza disso?

- Não tem outra explicação para essa necessidade que tenho de tê-la comigo. E eu acho que ela me ama também, só não se deu conta. Ou já se deu e não me disse, mas sinto o amor fluir dela pra mim.

- Uma coisa é fato, o que Regina sente por você é tão verdadeiro ao ponto dela me enfrentar e você sabe que pouquíssimas pessoas conseguem me intimidar.

- Eu estou aqui, mas já sentindo falta dela. Ele veio e me abraçou.

- Só vai com calma, tá legal?! Deixa a coisa caminhar com naturalidade e se prepara para encarar a mãe dela.

- Dona Cora não me assusta. Inclusive, acho que ela vai ficar bem satisfeita quando souber que a filha está de namoro comigo.

- Por que diz isso?

- Porque é uma velha interesseira que acha que eu ainda não me dei conta disso.

- Que bom você estar em alerta.

- Minha maior preocupação é o ex namorado de Regina.

- Por que está preocupada com isso?

- Ele trabalha no rancho da família e vive perseguindo ela tentando reatar.

- Isso é simples. Dá um chega pra lá no camarada. Revirei os olhos. - Então vai pensando numa outra alternativa porque a notícia do namoro de vocês uma hora vai chegar nos ouvidos dele.

- Uma coisa de cada vez. Não quero pensar nisso agora. Minha mente está ocupada demais com as imagens do filme que Regina e eu acabamos de protagonizar.

- Sua safada. Agora entra que a nossa mãe já veio perguntar duas vezes se você já tinha chegado. E assim o fiz.

- Emma, você demorou. A encontrei voltando da cozinha. - Mas esse brilho nos olhos me diz que foi por uma boa causa.

- A senhora estava certa mãe. Regina também gosta de mim assim como eu gosto dela. Ela sorriu e me abraçou.

- Eu sabia. Desde o primeiro momento em que ela colocou os pés aqui dizendo que cuidaria de você, meu alerta de mãe ligou.

- Diga para o seu alarme de mãe que estamos namorando agora. 

- Então é oficial? Temos uma nora? Foi a vez do meu pai pegar a conversa pelo meio e já sair falando. - Meus parabéns, filhota. Beijou meu rosto. 

- Só vamos com calma tá gente?! Isso é uma coisa só nossa ainda, então, não fiquem falando do assunto. Num outro momento nós duas vamos vir e conversar com vocês dois.

- É claro, meu amor. Seria uma oportunidade perfeita para contar a novidade no dia em que os pais de Regina vierem jantar conosco.

- Eu vou ver isso com ela primeiro. Agora preciso subir para avisá-la que já cheguei.

- Mande um beijo por nós. Assenti e, antes mesmo de chegar no quarto, o telefone já tocava. No visor, seu nome fez um sorriso brotar em meu rosto.

- Desculpe a minha ansiedade. Disse sem jeito assim que atendi a vídeo chamada. Me acomodei melhor na cama para vê-la. - É que você demorou pra me ligar, então fiquei preocupada. Essa estrada à noite é muito perigosa.

- Eu me entreti com meu irmão numa conversa tensa. Ela franziu o cenho. - Digamos que ele se livrou de uma boa surra por ter feito o que fez com você. 

- Emma, não precisava disso. Acho que deixe claro para o seu irmão quem é Regina Mills Andreatta. 

- Ele ficou mesmo impressionado. Sorri. - Poucas pessoas fazem isso com ele.

- É bom que ele tenha entendido o meu recado e você também.

- Eu?

- Sim, meu amor. Espero que entenda de uma vez que você é única pra mim e quero te ter na minha vida. Isso se assim você desejar também.

- Regina, eu não duvido mais de nenhuma de suas palavras. O que fizemos ainda pouco e a sua entrega sanou qualquer insegurança. Ela sorriu tímida.

- Por falar nisso, quero te agradecer por ter sido tão atenciosa e educada comigo. Nunca me senti tão à vontade com alguém antes.

- Que isso?!?! Eu jamais faria diferente com você. Só não repara naquele pequeno detalhe.

- Já pensou? A gente nem casou ainda e você me engravidar? Minha mãe te mataria porque eu não poderia competir de barrigão. Falou de um jeito divertido, mas que mexeu com a minha imaginação.

- Eu não fiz o que fiz por causa da sua mãe. Foi tudo em respeito a você e o que nós estamos começando.

- Eu, simplesmente, fico encantada com esse jeito todo cuidadoso que você tem desde sempre comigo.

- Regina, sou assim com você porque tenho motivo. Você é singular pra mim.

- Ainda estou com seu cheiro no meu corpo. Disse. - E eu quero poder senti-lo muitas outras vezes.

- Eu também sinto cada toque seu na minha pele. Parece que estou marcada, mas de um jeito muito bom.

- Vou te deixar dormir, já está tarde. A gente se vê na segunda?

- Com toda certeza. Estou contando os minutos para te beijar de novo.

- Eu vou querer muito mais do que só beijo, senhorita Swan.

- Que seja num lugar mais apropriado, então. Você merece algo melhor.

- Seja lá onde aconteça, sendo com você, eu sei que será maravilhoso.

- Mas a gente se fala amanhã, não é?

- É claro, meu amor. Quando você tiver uma folguinha da sua família você me liga. Estarei esperando.

- Não te farei esperar muito.

- Emma, eu… Parou e hesitou.

- O que iria dizer?

- Nada demais, deixa pra um momento mais oportuno. Boa noite, meu tesouro. Abriu um lindo sorriso e mandou um beijo no ar.

- Boa noite pra você também, minha amazona. Pisquei um dos olhos e lhe mandei outro beijo antes de desligarmos. - O que será que ela queria dizer e não disse? O domingo chegou e acordei cedo para curtir o dia com meu irmão porque o mesmo iria embora no final da tarde. Segundo ele, algo urgente exigia de sua atenção e, por isso, teve que adiantar seu retorno.

- Não vai mesmo me contar como foi ontem com a senhorita Mills?

- Eu já te falei que foi ótimo, Killian. O que mais quer saber?

- Ah, sei lá. Ela é boa no que faz? Tipo fez de tudo?

- Cara, na boa, eu não vou responder a esse tipo de pergunta.

- Por que? Sou seu irmão.

- Eu lá fico perguntando sobre sua vida sexual?

- Eu te contaria sem o menor problema.

- Isso porque não se apaixona pela pessoa que está na sua frente. Basta saber que Regina é extraordinária do jeito dela.

- Pelo forma como está se referindo, a senhorita Mills não deve ter experiência nenhuma.

- Killian, mais que inferno!!! Se eu estivesse atrás de experiência iria procurar uma garota de programa. Eu quero sentir no coração e não somente no corpo. Ele revirou os olhos.

- Essa é minha irmã mesmo. Romântica demais.

- Eu sou assim mesmo, fazer o quê? Preciso mais do que só gozar e depois ir embora. Ele colocou a mão em meu ombro e sorriu.

- Estou brincando, maninha. Sei como você pensa sobre essas coisas e te respeito assim como você me respeita também. Só quero te ver feliz.

- Estou feliz, irmão. Acho até que, desta vez, isso que estou sentindo é felicidade de verdade. Aquilo que vivi um dia não é a mesma coisa.

- A Roberta agora é passado. Vamos focar na Regina e no bem que ela está trazendo pra você.

- Eu queria que ficasse um pouco mais. Sinto tanto a sua falta.

- Não posso, meu bem, tenho muitos clientes me esperando, mas prometo que virei mais vezes. 

- Eu vou te cobrar essa promessa. No final da tarde foi aquele chororô só por parte da nossa mãe enquanto Killian se preparava para partir. A noite caiu e a ansiedade não me deixou esperar muito para falar com Regina. Ela me atendeu quase que instantaneamente.

- O telefone estava na minha mão só esperando você ligar. Disse assim que seu rosto surgiu na tela. - Como foi a despedida do seu irmão?

- Melancólica, como sempre é.

- Dona Branca deve ficar arrasada sempre que ele vai embora, não é mesmo?

- Ela sempre sobrevive. Quero mesmo saber da minha namorada. Ela sorriu toda boba.

- É tão gostoso ouvir isso sair da sua boca. 

- Pode ir se acostumando. Inclusive, tenho que falar com seus pais sobre nossa decisão. Gosto de algumas coisas tradicionais.

- Será que você poderia esperar o próximo final de semana? Minha prima chega na sexta e eu quero te apresentar a ela.

- Sua prima vai me enquadrar igual meu irmão fez com você? Ela gargalhou.

- Zelena é maluca, mas não tanto quanto seu irmão. Certamente ela vai te questionar alguma coisa longe de mim.

- Não tenho nada para esconder.

- O importante é que nós duas sabemos disso. Ela olhou para algum ponto atrás de mim. - Você está sozinha no seu quarto? Meneei a cabeça que sim. - Quero te mostrar minha camisola nova. Disse e já foi posicionando a câmera do celular para pegar um ângulo melhor. E que ângulo foi aquele... Seus seios estavam cobertos por uma seda roxa com detalhes em renda, curto até o meio da coxa e transparente da cintura para baixo, mostrando a micro calcinha que ela vestia. - Gostou? Perguntou quando retornou a tela para o seu rosto. - Emma? Está me ouvindo?

- E-Estou sim, Regina, é que fiquei sem palavras por um segundo. Seu sorriso de satisfação se misturava com seu olhar de luxúria.

- Agora me deixa ver você.

- Regina, eu não estou vestindo nada demais.

- Eu quero ver, por favor. Fiz o mesmo movimento com o celular para mostrar minha camiseta preta e a cueca box que eu estava vestindo. Diferente dela, movi o celular com certa rapidez.

- Viu? Nada de diferente.

- Nem precisa de muita coisa pra você me deixar acesa, sabia? É só te olhar de cima a baixo. Ouvi-la falando daquele jeito tão malicioso também me deixou acesa. - E eu adorei o detalhe na cueca. Olhei para baixo e vi que meu membro estava parcialmente duro por causa do seu exibicionismo anterior. Sorri sem jeito. - Vai sonhar comigo essa noite?

- Eu sonho com você já tem muitas noites.

- Sério? Me conta.

- Não mesmo. Isso eu não posso te contar.

- É tão intenso assim, senhorita Swan?

- Põe intenso nisso, senhorita Mills Andreatta.

- Pensa melhor, se me contar, talvez eu possa realizá-los.

- Não vai me ganhar na conversa, mas digamos que você já realizou um deles.

- Você sonhou em transar comigo no estábulo? 

- Na verdade, tinha uma cama bem confortável, mas, sim, sonhei muitas vezes que transava com você.

- Eu também tive meus sonhos bem eróticos com você.

- E você também não vai me contar, não é? Ela sorriu maliciosa e meneou a cabeça que não. - Então estamos quites. Ficamos conversando até tarde da noite. Foi duro se despedir, mas a certeza de que estaríamos juntas no outro dia tornou a noite solitária mais suportável.



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