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História A Droga da Fachada (Castiel) - Amarre para mim?


Escrita por: VampinaVampina

Notas do Autor


Olá Vampinos e Vampinas!!!
Como estão?
Ansiosos para lerem mais sobre a Natasha é o Castiel? Espero que sim, fiquei o recreio inteiro, e até agora digitando para postar o capítulo ainda hoje.
Espero que gostem, boa leitura!

Capítulo 25 - Amarre para mim?


- Alô?

- Finalmente! Porra, Natasha, sabe a quanto tempo estou te ligando?!– Afastei o telefone da orelha, para evitar algum dano aos meus tímpanos.

Olhei para o relógio digital sobre a cômoda de Castiel, esbugalhei os olhos ao ver as horas.

- Cacete Rosalya, você ao menos sabe que horas são? – Olhei para Castiel ao meu lado, certificando-me de que não o havia acordado com meus gritos. Mas, não. Ele dormia calmamente, com alguns fios de cabelos sobre os olhos. Como ele era lindo! Seu peito subia e descia com o movimento da sua respiração.

- Natasha! – Dei um salto, fugindo dos meus devaneios ao ouvir o berro entredentes do outro lado da linha. Deus, como minha irmã gritava!

- Desculpe, dormi – e sonhei acordada com Castiel.

- Mantenha-se acordada, e vá se arrumar.

- Para quê?

- Para irmos a praia Natasha! – Pelo seu tom de voz, eu tinha certeza de que ela estava revirando os olhos.

- Às 7h da manhã? – Abri minha boca, incrédula. Não estava acreditando que ela iria me acordar às 7h da manhã para ir a praia, tudo bem que tinha muitos anos que eu não me relacionava com a praia, mas, por que às 7h da manhã?

- E tem melhor hora para ir? – Umas, 10h? Talvez até depois do almoço.

Sua animação era notável.

- Pegue um papel e uma caneta para anotar. – Fixei meus olhos em um ponto da parede enquanto bocejava. – Anda garota!

Peguei um bloquinho juntamente com uma caneta sobre a cômoda. Não vou nem pensar como ele havia parado ali, eu sabia.

Anotei tudo o que me dizia de maneira atrapalhada, deixando que a caneta caísse de minha mão umas duas vezes.

Rosa desligou o telefone dizendo: espero vocês, não se esqueça do meu cunhado e da nossa irmã. Até parece que eu era esquecida a este ponto.

Comecei a me mexer na cama, enquanto a ideia de deitar novamente tomava conta de mim. Porém, não podia fazer tal coisa, Rosa viria me buscar.

Antes de me levantar, olhei para Castiel.

Ergui minha mão em sua direção, sendo dominada pela necessidade de tocá-lo, com a desculpa de ter que o acordar. Mas, desisti, Rosa nos tinha dado um pouco mais de uma hora, e considerando o fato de que ela era apressada, isso era uma grande gentileza. Ele poderia dormi mais um pouco, afinal, era domingo e, eu tinha certeza que ele gostaria de descansar, até porque amanhã ele iniciaria seu estágio.

Levantei-me desajeitada da cama, não querendo fazer muito barulho.

Cambaleei até a porta, tropeçando algumas vezes em meus próprios pés, por ventura Castiel estava em um sono profundo.

Assim que abri a porta e a fechei com todo o cuidado. Dragon veio em minha direção, pulando e abanando o rabo freneticamente. Ele era tão tranquilo e silêncioso, que às vezes me esquecia dele. Dei uma conferida em sua tigela de ração e água, e ambas estavam cheias, então conclui que era só felicidade mesmo.

- Shhhh, - coloquei o dedo indicador sobre os lábios, quando ele ameaçou latir. – Vamos no quarto da Kim, para acordá-la.

Ele me acompanhou, perceptivelmente feliz.

Meu contato com o chão gelado distribuía diversos arrepios pelo meu corpo.

Bati na porta e esperei. Nada.

Bati novamente, colocando meu ouvido sobre a porta e, ouvindo o som abafado do seu ronco.

Abri a porta, e, Dragon entrou antes que eu, cheirando Kim e lambendo seu rosto logo em seguida.

Ela se encontrava na mesma posição da noite anterior.

Coma alcoólico era trágico! Tsc, tsc...

Pulei na sua cama, e ela nem se mexeu.

- Kim? – A sacudi levemente. – Kim? – A balancei com mais força. – Kim!

Ela deu um salto, assustando Dragon, que se aconchegou no meu colo.

Ela se sentou, com seus olhos quase pulando de sua órbitas, enquanto olhavam atentamente para todos os lados do quarto, tentando entender o que estava acontecendo.

Ela deu atenção para minha gargalhada que ecoava pelo quarto. Minha barriga quase doía.

- Sua idiota! – Ela pegou seu travesseiro, o batendo em meu rosto, fazendo Dragon rosnar para ela. – De onde saiu isso.

Tampei os ouvido de Dragon.

- Ele tem nome, tá legal? Se chama Dragon, e merece respeito, já está de idade! Respondendo a sua pergunta, é de Castiel! – Dei um sorriso orgulhoso.

- Anm... – Como se estivesse lembrado de algo, voltou-se para mim. – Por que você não vai se enroscar no seu namorado e me deixa dormir? – Ela deitou, e puxou a coberta, tampando a cabeça.

- Era isso que eu gostaria de estar fazendo agora! Só que Rosalya ligou.

- Puta que pariu! – Ela se levantou novamente. – O que aquela doida quer?

- Ir a praia.

- Praia? – Ela olhou ao redor do quarto, e se inclinou sobre suas pernas, para alcançar a bolsa na beirada da cama. Pegou seu celular, o ligou e olhou na tela. – Ah, não. – Se jogou novamente sobre a cama.

- Ela está nos esperando! – Cantarolei.

De repente Dragon pulou da cama e correu até a porta. Ele começou a latir ao ver seu dono.

- Ei garoto! – Castiel se ajoelhou na altura do cachorro saltitante, acariciando sua barriga. Voltou seus olhos para nós. – Desculpem-me - seus olhos encontraram com os meus -, eu acordei e não te vi.

Meu coração começou a querer dar cambalhotas.

Respira e inspira, respira e inspira.

- A Natasha só veio aqui me encher o saco, pode levar ela! Vão com Deus. – Ela se deitou e voltou a puxar as cobertas.

- Mas...

- Vai menina. – Ela me empurrou para fora da cama. – Vou me levantar já, já.

Levantei-me indo até a porta, até Dragon, até Castiel.

Ele se levantou e se arrastou para o lado, dando-me espaço para passar.

Ele fechou a porta atrás de si e me seguiu, em direção a cozinha.

Sentei-me no banco do balcão.

- Você está bem? – Fiquei surpresa ao o ouvir perguntar-me sobre isso, tinha motivo para não estar? Tirando minha irmã amável e cabeça oca. Ele estava de bem comigo, e Rosa, bom... Eu superaria ela.

- Estou. – O acompanhei com o olhar, enquanto ele fuxicava no armário.

Ele estava sem camisa, então eu tinha a visão de suas costas nuas.

Como ela ficaria com alguns arranhões?

- Levantou antes de mim.

- Rosalya me acordou.

Umedeci meus lábios com a ponta da língua.

Ele soltou uma risada abafada.

- Gosta de praia?

Ele se virou para mim.

- Vamos a praia? – Seu lindo rostinho se contorceu em uma careta.

Merda! Ele não gostava de praias...

- Não gosta? - Balbuciei.

- Não é que eu não goste, só não sou um fanático em fritar no sol e rolar na areia.

Respirei fundo,  acalmando-me. Nem tudo estava perdido.

- Então... você vai ir conosco?

- Pensou que não iria. – Não foi uma pergunta.

Dei de ombros.

Ele abriu a geladeira, tirando algumas coisa, fiquei feliz em saber que ele iria cozinhar. Não era fã de cozinhar, só fazia, pois não havia outra opção. Mas agora eu tinha.

- Vá se arrumar, vou até você daqui a pouco.

Ah, baby, eu queria tanto continuar a te observar.

- Ok.

Levantei-me, e tropecei no pé do banquinho.

- Banco do mal.

Castiel gargalhou, diante da minha cara emburrada.

Fiquei feliz em saber que seu humor estava em um estado mais acessível.

Fui em direção ao quarto, correndo até meu guarda-roupa. Havia tanto tempo que não ia até a praia, que não me lembrava mais se eu ainda tinha biquíni.

Comecei a revirar minha gaveta de calcinhas.

Como será que Castiel iria se vestir? Bermuda? Sunga...

Senti um calor subindo pelo meu corpo.

Era uma ótima oportunidade para encostar em Castiel. Ele precisaria fingir na frente de minha família, e quanto menos roupas possíveis melhor. Senti uma paz interior com as ideias.

Voltei a procurar um biquíni com mais determinação. Eu me lembrava vagarosamente de onde ele poderia estar. Quando eu arrumei meu guarda-roupa a uns dias a trás, eu o havia colocado...

- Achei! – Dei um beijo no tecido azul escuro.

Corri para o banheiro para me trocar.


[...]


- Amarre para mim?

Os olhos de Castiel se arregalaram ao me ver só de biquíni entrando na cozinha.

Ele entrou em um pequeno transe, enquanto, observando-me, seus olhos começavam a escurecer.

Eu poderia ter pedido para Kim, mas, como ele estava mais perto, por que não? O que tinha de mais em pedir para que ele amarrasse meu biquíni?

Ele já havia me visto nua.

Era só uma peça, que seu eu não segurasse com cuidado, poderia mostrar mais do que o necessário, nada demais.

Parei de costas em sua frente.

- Claro. – Seu murmúrio saiu tão baixo, que se ele não estivesse tão perto, sem dúvidas eu não escutaria.

Suas mãos encostaram em meus ombros nus, causando-me alguns arrepios. Minhas pernas estava meio bambas, por conta da sua respiração quente que batia em minha pele.

- Está bom? – Ele apertou mais um pouco.

- Está sim. –  Virei-me pra ele. – Obrigada.

Seus olhos tempestuosos me observavam de maneira lasciva. Desviei minha atenção para sua boca, que parecia me chamar em um clamor silencioso.

Sem medir meus impulsos, o puxei pelo pescoço, colando nossos lábios.

Sua mão imediatamente foi para minha cintura, enquanto a outra entrava em meus cabelos, agarrando alguns fios.

Nossas línguas faziam carícia brutais uma na outra. Não sei ele, mas, eu sabia o quanto eu o queria.

Empurei ele, até que se encostasse na bancada, não estava querendo que ele tivesse alguma oportunidade de escapar.

Pressionei meu corpo contra o dele. Com meu joelho, afastei suas pernas, encaixando-me melhor nele.

Quando o ar nos faltou, desci minha boca até seu pescoço.

Foi quando vi a figura risonha e divertida nos encarando.


Notas Finais


Poxa vida! Acho que Castiel e Natasha nunca terão um momento de privacidade!
Comentários?

Então gente, que tal, esperar o próximo capítulo dando uma conferida na minha fanfic nova? Adoraria que lessem...

https://www.spiritfanfiction.com/historia/relatos-para-mamae-castiel-13984791

Beijos da Vamp! Até o próximo capítulo!!


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