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História A droga que eu amo - Capítulo 18: Dia oficial das ligações e das mensagens.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oi oi gente, tudo bem?
Capítulo novo, uhuuuu.
No capítulo anterior, Klaus e Car tiveram uma discussão básica quando ela aceita sair com o Peter, que foi fofíssimo com ela! Os dois tem um dia super agradável e o Peter ainda dá uma surpresa pra Car, e não tô falando só do beijo hahahaha
Espero que gostem desse capítulo!
Beijos beijos
-Alice

Capítulo 18 - Capítulo 18: Dia oficial das ligações e das mensagens.


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 18: Dia oficial das ligações e das mensagens.

Caroline Forbes

Dois meses depois

A casa dos Mikaelson estava um caos. Parecia que um terremoto seguido de um tsunami havia passado por aqui, como no filme Terremoto: A falha de San Andreas.

O motivo? Freya estava grávida!

Há duas semanas, num dos tradicionais café da manha, Freya passou mal e só conseguiu tirar o rosto da frente do prato e vomitar logo ao lado, na sala de estar. Esther e Mikael telefonaram a Hector, um médico e amigo da família.

Freya surtou logo que o médico chegou e tentou examina-la, gritando aos pais que estava bem e não passava de um mal estar. Esther pressionou a filha para deixar-se ser examinada e Freya simplesmente desabou. Subiu as escadas correndo e chorando.

Duas horas mais tarde, ela deu a noticia a família.

Não a noticia que estava grávida, mas que tinha se casado, escondida, com Lucien há cinco meses.

Mikael passou mau também, de tanto nervoso e de surpresa. Kol carregou uma arma com balas e foi atrás de Lucien, seguido de Elijah, que tentava acalma-lo. Freya, desesperada, chorava freneticamente nos braços de Rebekah. E Niklaus apenas assistia todo o caos.

Niklaus.

Praticamente não conversávamos desde o jantar em que Peter levou-me como sua acompanhante. Klaus falava apenas o necessário e cordialmente comigo, e eu também, principalmente porque eu estava em um compromisso.

Peter e eu estávamos namorando há um mês e meio, pra ser exata.

O pedido de namoro foi esplêndido, nada diferente do que eu esperava de Peter. Fomos jantar, mas quando chegamos ao restaurante (japonês), havia uma banda tocando e nem um cliente no local. Muitas fotos nossas estavam espalhadas pelas mesas, em portas retrato. Uma caixinha com um anel de compromisso estava aberta na mesa central, onde havia um pequeno poema, acompanhado de um vídeo, da autoria de Peter.

Desde então, não nos separávamos. Claro, apenas durante a semana, pois trabalhávamos. Esther e Mikael permitiam que eu apenas organizasse os jantares e permanecesse como convidada nos mesmos, até porque foi um pedido do sócio deles, Peter Hale, meu namorado.

Eu não sabia dizer ao certo quando tudo começou a mudar.

Quando me tornei mulher e deixei de ser menina.

Tudo, aparentemente, estava igual, mas ainda assim tudo estava diferente. Só quem vive entende...

--Car?! –ouço Audrey chamando-me, me tirando do flashback dos últimos dois meses.

--O que foi? Eu estou vendo! –reclamo, jogando uma almofada nela.

Estávamos no nosso quarto, assistindo a um filme chamado A Leoa, recém-lançado no Netflix.

Peter estava em uma viagem de negócios, há oito horas (de avião), longe de Miami, então só nos veríamos na próxima semana.

Meu coração apertou ao saber que eu ficaria uma semana sem vê-lo.

Eu estava apaixonada por Peter. Escancarada e visivelmente apaixonada.

--CAROLINE! –Audrey grita, novamente.

Reviro os olhos e decido prestar atenção no filme.

*

Desperto com o barulho do silêncio.

A mansão está quieta demais para uma manhã de sábado, o que me assusta, pois normalmente era puro caos, principalmente depois que Lucien começou a frequentar, formalmente, a casa.

Levanto e me surpreendo ao ver que Audrey já arrumou a própria cama. Ela é sempre a última a acordar nos sábados.

Desço as escadas em direção à cozinha, onde encontro uma fruta em cima de um papel, algo que eu havia combinado com a minha amiga de fazermos sempre que precisássemos deixar recado uma a  outra.

Bom dia, bela adormecida.
Sai com Elijah, volto só de noite. Curta o dia, a piscina está com uma temperatura perfeita.
Amo você!
-Audrey.

Sorrio e amaço o papel, lançando-o no lixo. Encho um copo com suco de laranja e tomo num gole, mexendo nas minhas correspondências que haviam chego.

Encontro um elegante envelope cor de marfim, onde está escrito, pequeno e delicado, o meu nome na parte inferior do mesmo. Abro-o com cuidado.

É um convite de casamento.

Instantaneamente, meus olhos se enchem de lágrimas e eu chuto o balcão da cozinha, raivosa por isso.

Ele ia mesmo se casar.

Era o convite do casamento de Camille e Niklaus.

--Algum problema, Srta. Forbes?

Desgraçado!

Me recomponho rapidamente, limpando o rosto e me virando para encara-lo.

--Não, senhor.

Assim que percebe a humidade em meus olhos, Klaus amolece sua expressão, que fica parecida com a do homem pelo qual me apaixonei.

Levanto o envelope.

--Parabéns, Niklaus.

Ele se aproxima, devagar, o rosto de quem quer dizer mil e uma coisas, mas não consegue dizer nem apenas uma.

Sua mão toca o meu rosto, me fazendo fechar os olhos e afundar meu rosto no seu toque, como um gatinho recebendo carinho de alguém.

--Caroline?

Abro os olhos e encontro Niklaus com os olhos profundamente tristes. Nunca o havia visto assim, tão triste, tão sem rumo e sem chão.

--Você está me matando. –ele continua. Fecho os olhos.

Era a primeira vez que Nik e eu fazíamos contato assim. Eu só queria sentir a presença dele por mais alguns minutos, antes que ele vestisse sua armadura e eu a minha. Sem pensar duas vezes, me lanço em seus braços e o abraço. Ele não demora nem um segundo para me abraçar também.

--Termine com ele. Fique comigo.

Estou chorando.

Droga, porque estou chorando?

Klaus me afasta de seu abraço e limpa as lagrimas dos meus olhos.

--Fica comigo, Car.

Me afasto, me livrando de seu abraço.

--Preciso ir. Com licença.

Subo as escadas, xingando Audrey mentalmente por não estar em casa. Droga, essas coisas só acontecem quando ela sai!

*

Desligo a chamada com minha mãe no momento em que Elena me liga.

--Tenho um convite e não aceito não como resposta.

Lá vem bomba!

--Diga-me então, mocinha.

--Escute sem dizer nada! Semana que vem, tem um feriado de uma semana aqui na Virginia e eu sei que você não trabalha direito durante a semana... Então, o que acha de viajarmos?

Mordo a língua, pronta para negar, mas então penso.

Porque não?

Eu precisava me distrair. Me desligar um pouco dessa confusão na qual eu havia mergulhado e...

--Por favor, Car.

Elena também precisava. Alheia ao sofrimento da minha melhor amiga, me lembro de que ela terminou um namoro de quase oito anos há alguns meses atrás.

--Só se eu escolher o destino! –brinco, mas pronta para aceitar qualquer uma. Surpreendentemente, Elena concorda.

--Paris, né?

Fico paralisada ao perceber que, finalmente, eu posso ir a Paris! Estou totalmente pronta, financeira e emocionalmente para ir até o meu sonho. Mas... Não queria. Simples assim. Eu não queria ir a Paris.

--Que tal Irlanda?

--IRLANDA?!

Eu nunca havia compartilhado com Elena que depois que Klaus me disse que adorou conhecer a Irlanda, nutri uma vontade de conhecê-la também.

--É. Irlanda.

--Você quem manda! Viajamos em três dias?

--Em três dias! Eu compro as passagens e te mando o código! Estou ansiosa. Te amo, beijos.

Desligo o telefone e corro para a frente do computador. Ouço meu celular tocar novamente.

Santo Deus, quantas pessoas num dia só!

Ei, está ocupada? Preciso ouvir sua voz.

É Peter.

Meu coração se enche de alegria ao ver uma mensagem dele e, rapidamente, disco seu numero.

--Oi! –cumprimento, ansiosa.

--Estou com saudade.

Sorrio.

--Ei, tenho uma noticia boa e uma triste para te contar.

Sei que ele revirou os olhos.

--A triste primeiro pra boa me alegrar depois.

--Tá bem. Só nos veremos em duas semanas, e não mais em só uma.

Peter fica sem dizer nada.

--Peter?

--É só que vou sentir muita saudade. Tudo bem. Mas por quê?

--Essa é a noticia boa! Vou viajar para a Irlanda com Elena!

Agora sei que ele está sorrindo.

--Que bom, linda. Espero que vocês possam se divertir e que não demorem muito, pois vou sentir saudade do lado de cá. Acho que vou aproveitar e marcar mais reuniões pra não morrer de saudade, o que acha?

--Acho ótimo, porque assim nós podemos passar um tempão juntos depois sem o nosso trabalho nos atrapalhar.

Nos despedimos e eu adormeço, sem nada pra fazer.

*

Acordo com o celular tocando. Hoje deveria ser o dia oficial das ligações e das mensagens! Olho o horário antes de atender e me surpreendo em ver que são duas da manhã! Eu havia dormido por, sei lá, doze horas!

--Alô? –nem havia visto quem era no identificador de chamada.

--Estou aqui. –uma voz robótica diz ao outro lado da linha.

--Quê?

--Abra a porta.

Sem entender nada e de quem se tratava, abro a porta do meu quarto e não encontro ninguém. Então escuto a campainha tocar. Desço as escadas rapidamente e abro a porta, certa de que verei Elena. Quase caio pra trás quando vejo quem é, ainda melhor que minha melhor amiga.

Pulo no colo de Peter e o abraço.

--O que você está fazendo aqui, seu doido?

--Não ia conseguir ficar sem te ver duas semanas. Então, voei rapidinho pra cá e consegui dois dias de folga, sendo, praticamente, um dia de ida, então só temos um dia e doze horas para passarmos juntos.

Talvez por conta da tpm, meus olhos enchem de lágrimas.

--Ei, o que foi? Atrapalhei seus planos? –Peter fica preocupado ao me ver chorando. Nego com a cabeça e o beijo.

Meu namorado havia saído de sua reunião de trabalho, em outro país, apenas para me ver.

--Estou tão feliz de te ver, Peter. Tão feliz...

Abraço-o ainda mais forte. Queria guardar Peter num potinho e leva-lo para todos os lugares comigo.

--Vai, arruma uma bolsa com o que você precisa e vamos pra minha casa.

Concordo e rapidamente faço o que ele sugeriu. No corredor, vejo Klaus saindo de seu quarto apenas de short. Ele me olha confuso.

--Está tudo bem, Car? Ouvi vozes.

Envergonhada, respondo:

--Desculpe, Klaus. É o Peter.

Ele me encara sem expressão.

--Tenha uma boa noite, Caroline.

Apenas assinto com a cabeça, incapaz de dizer alguma coisa.

Deus, o que estava acontecendo no meu coração?!

 



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