I...
Logo ao amanhecer o grupo chega onde fica a fábrica de enlatados. Well estaciona o ônibus a uns 300 metros do prédio.
- Chegamos e ali está a fábrica, não vamos todos até ela, irei com mais dois ou três, veremos o que encontramos e depois traremos noticias. - Falou Wesley. - Jonatan e Lincoln, quero que vocês venham comigo, Well sei que você está cansado mas tire todos daqui caso precise e ajude Leo a vigiar o perímetro, Leon descanse, Doug tente se comunicar com alguém pelo Walkie-talkie ou pelo rádio policial. Os outros descansem ou ajudem na vigia. Ninguém saia daqui e se precisar leve alguém junto. Jonatan, Lincoln, vamos lá.
Os três garotos se preparam e vão pra fábrica. Leo sobe em cima do ônibus pra poder ter uma melhor visão. As garotas ficam conversando dentro do ônibus.
- O que foi Julia? - Perguntou Mika vendo a amiga chorando.
- Eu consegui falar com minha mãe lá no campo, mas eu percebi que ela estava chorando no telefone, algo aconteceu.
- Fique calma, eu também estou preocupada com minha família, todos estamos mas temos que manter a calma.
Helo também começa a chorar.
- Eu mal consigo cuidar de mim e agora tenho Klark, sou nova demais pra isso, não tenho idéia de como cuidar dele.
- Vamos te ajudar Helo. - Disse Franzinha. - Estamos juntos nessa.
II...
Na fábrica os garotos param no portão.
- Está trancado. - Avisou Jonatan. - Tem cerca elétrica e não podemos escalar sem saber se está funcionando.
Wesley concorda e pensa em alguma coisa.
- Podemos dar a volta e ver se encontramos outra entrada.
Eles caminham ao redor da fábrica e no fundo encontram uma entrada por baixo da cerca.
- Alguém já veio e fez isso. - Observou Lincoln. - Quem vai primeiro?
Após os três passarem pelo buraco eles encontram uma porta nos fundos do prédio.
- Tem o prédio principal e aquele galpão, em qual vamos primeiro? - Perguntou Wesley.
- Fábrica. - Disse Jonatan.
Na rua os sobreviventes escutam gritos vindo de um mata ali perto, Doug e Well vão ver o que está acontecendo.
Well encontra um facão cravado numa árvore e o pega, os dois garoto caminha mais alguns metros e encontram um cara lutando contra um zumbi. Doug chuta o bicho que estava por cima do cara e Well crava o facão na cabeça do vivo-morto que desaba no chão.
- Você foi mordido? - Perguntou Well ao rapaz.
- Não fui, obrigado por me ajudarem, achei que só tinha eu vivo, só encontrei essas coisas mortas no caminho pra cá.
- Me diga seu nome, idade, da onde você é e o que faz andando sozinho por aí?
- Isso é uma entrevista?... Ok, me chamo Diego, tenho 17 anos e moro aqui perto. - Ele se levanta e bate na roupa pra tirar a sujeira. - Estou indo procurar meus pais na fábrica de enlatados, meu pai trabalha lá e deixaram um bilhete pra mim dizendo que estariam numa festa na fábrica. Ainda não voltaram pra casa e esperei todos esses dias, acho que o pior já aconteceu.
Well olha pra Doug e depois pra Diego.
- Venha com a gente, temos alguns amigos que foram procurar alimentos na fábrica e podem estar correndo perigo.
Leo vê Well e Doug voltando da mata e quase atira em Diego achando que era um zumbi.
- Caramba galera! Vocês podiam avisar que temos visita, quase atirei nesse cara.
- Ele não é um zumbi.- Brincou Doug. - Diego estava sendo atacado por um, aqueles gritos e talz.
- Então você que estava gritando feito uma mocinha.
- Chega Leo.- Pediu Well. - Continue Vigiando.
III...
Na fábrica os garotos entram no prédio e encontram dezenas de vivos-mortos perambulando sem ter por onde sair.
- Que merda. - Xingou Jonatan. - O que faremos agora?
- Vamos sair daqui e façam silêncio. - Avisou Wesley
Os três saem da fábrica e voltam pra junto do grupo.
- Já íamos atrás de vocês. - Disse Well. - O que encontraram lá?...
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