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História A Era dos Caminhantes - 9.3 Guerreiros Morrem Para Nascer uma Legião


Escrita por: Wyzkzy

Capítulo 108 - 9.3 Guerreiros Morrem Para Nascer uma Legião


I...

Com certeza aquela foi a maior horda de zumbis que encontramos e com mais certeza podemos dizer que não teríamos conseguido enfrentar ela sozinhos. Quase não acreditamos quando paramos para pensar que três grupos desconhecidos decidiram ajudar a gente sem pensar se iriam ganhar ou perder com aquilo, de fato, eles perderam amigos assim como nós, mas também ganharam outros. Walkers, Nomades, Mascarados e os... sulistas.

II...

A noite havia sido longa, primeiro porque não foi possível arrumar lugares confortáveis para todos aqueles sobreviventes exaustos descansarem, dormir era o desejo todos mas não foi todos que conseguiram. Pelo menos duas pessoas de cada grupo permaneceram acordadas a noite toda vigiando o CCD e os outros grupos. Apesar de trabalharem juntos, todo cuidado era pouco e ninguém queria dar chance para o azar, havia desconfiança ainda mais após Mika sem hesitar, matar Lavinia Nomade que matara Isabelle.

Por falar nos Nomades, logo cedo eles saíram buscar algumas mochilas que estavam escondidas no bosque, eram três bolsas cheias de mantimentos para compartilhar com os sobreviventes no CCD.

Os Mascarados buscaram o caminhão baú que continha os corpos de seus amigos.

Por volta do meio-dia, parte dos Walkers levaram os outros grupos para uma parte do bosque mais ao fundo do CCD.

Wesley disse o que iriam fazer.

- Temos muita gente pra enterrar, podemos limpar essa área e fazer uma cerimônia digna para todos nossos amigos. Temos as covas para fazer, a vigília e será bom fazermos uma cerca improvisada em volta do "cemitério".

- E as ferramentas pra tudo isso? - Perguntou Kawan.

- Parte de meu grupo foi buscar nas lojas abandonadas de materiais para construção, logo estarão aqui.

E não demorou muito para os Walkers chegarem com os materiais. Os trabalhos foram divididos entre os grupos mas foi só no dia seguinte que o cemitério recebeu os enterros. Os Nomades começaram a cerimônia enterrando Anna, Crystian e Lavinia. Na sequência os Mascarados, o grupo que mais tinha perdido na batalha enterrou seus seis integrantes: Yasmin, Murilo, Kevin, Lalauca, Larissa e Lopes sendo duas covas simbólicas para os dois últimos.

Os Walkers encerraram com quatro enterros simbólicos para, Jonas, Lavinia, Kayo e Caio já que nenhum deles teve o corpo encontrado. Isabelle foi deixada por último. Wesley e Matheus levaram o corpo da cientista até a sepultura, um pano branco estava envolto ao corpo, uma pequena mancha de sangue na região da cabeça onde Wesley havia cravado uma lâmina na noite da morte.

Matheus não se conteve.

- Isabelle não desistiu em nenhum momento, todos os dias buscou pistas para tentar criar alguma coisa contra esse vírus, mesmo sabendo que era quase impossível já que esse vírus é alienígena. Mas ela acreditou nas últimas chances. - Ele levantou a voz. - Ela não merecia morrer desta forma, não desse jeito, justo ela que sempre apoiou as uniões de grupos...

- Nós vamos continuar por ela Matheus. - Wesley, Interrompeu. -  Infelizmente perdemos esses amigos, guerreiros. Devemos continuar por eles.

Sem discursos os grupos voltaram para o CCD, improvisaram acomodações, reuniram mantimentos e armamentos. Pouco papo era trocado entre os grupos que ainda estavam tímidos de certa forma.

III...

Ao entardecer, os caminhoneiros chegaram em um pequeno caminhão semelhante ao que haviam emprestado para os Mascarados. Como Livia havia dito, aquele povo iria encontrar o Centro Anti-vírus, a entrada deles foi permitida pelos Walkers que exigiram as apresentações de seus novos aliados.

Dois Rapazes e cinco mulheres formavam o grupo.

Um dos homens, pele clara, magro e não muito alto iniciou com prazer as apresentações.

- Me chamo João Vitor. - Ele olhou para os seus companheiros. - As garotas são: Alana, Kessia, Ashley, Halle e Vera.

- E me chamo Jader. - Disse o outro rapaz fazendo uma mensura para si mesmo.

Wesley cumprimentou a todos com a cabeça e um breve olhar.

- Vieram do Sul pelo jeito.

Jader sorriu.

- O sotaque não dá pra esconder.

- A placa do caminhão ajudou. - Wesley devolveu o sorriso. - Bem vindo aos Walkers.

Kessia cochichou algo com Ashley.

- Algo para dizer a eles moças? - Perguntou João para elas.

Constrangida, Kessia gaguejou.

- É.. ele… os…

- Os nossos amigos no caminhão. - Falou Ashley disfarçando claramente. - Eles podem nos ajudar.

João passou a mão no rosto.

- Nós temos três corpos de amigos nossos que morreram. Vocês teriam algum lugar para...

- Temos sim. - Disse Wesley.

- Obrigado.

Rafaela, Luciano e Felipe, mas três guerreiros no cemitério do CCD. Após os enterros, os sulistas deixaram de lado a tristeza para diminuir um pouco a tensão no ar, os grupos trocaram histórias sobre tudo que haviam passado e de como estavam sobrevivendo até então.

- O que fizeram com aqueles milhares de zumbis? - Leo estava solto com seus conterrâneos.

- Nós somos meio que exterminadores de zumbis. - Contou Jader.

- Acabaram com todos eles? - Well ficou surpreso.

- Ah não, tinham muitos. - Falou Kessia. - Mas a metade acho que foi destruída.

- Como? - Cadu também estava curioso.

João se ajeitou.

- Temos três caminhões com carretas enormes, carretas adaptadas com caixas de sons e com outros acessórios. Para resumir nós atraímos os zumbis para dentro das carretas e fazemos o trabalho.

E foi com muita conversa que o tempo passou, mais uma noite chegou e mais aliados os Walkers haviam conseguido. Todos os grupos sentiam as dores de suas perdas e procuravam conforto nos novos amigos...



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