1. Spirit Fanfics >
  2. A Era dos Tronos >
  3. Coisas de Doutor

História A Era dos Tronos - Coisas de Doutor


Escrita por: AndrewFerris

Notas do Autor


Tyrion se foi, deixando o Doutor com a cabeça fervendo quanto a Cercei e à guerra pelo trono de Ferro. Será que nosso senhor do tempo vai se envolver de vez?

Capítulo 13 - Coisas de Doutor


Rose Tyler corre à frente do Doutor, que carrega Tyrion nos braços pelos corredores mais estreitos de King's Landing na tentativa de despistar os guardas Lannisters que os perseguem a mando de Cercei. Somente quando eles tem plena certeza de não haver mais inimigos por perto, os dois correm apressados para a TARDIS, estacionada logo após o rio, em um lugar longe o suficiente da cidade para que tivessem tempo de fuga. Assim que entram na cápsula, Rose se põe a ligar os motores e mexer em botões e alavancas enquanto o Doutor deita o corpo de Tyrion em um compartimento novo da TARDIS.
— Boa menina - Observa o senhor do tempo acariciando a máquina antes de fechar o compartimento e seguir mais motivado do que nunca para controlar a TARDIS, embora sua animosidade tivesse sido substituída por outra coisa. Rose puxa uma alavanca, mas o Doutor a impede de prosseguir, preferindo controlar o painel com suas próprias mãos.
— Doutor? Sei que não está bem, mas não pode deixar que isso te consuma.
— Você não tem ideia do que está acontecendo - Discorda o senhor do tempo debochando da loura antes de ligar a TARDIS - Vamos voltar àquela pedra "enfeitiçada" antes de nos encontrarmos com Daenerys e seus amigos.
— O que faremos na Brasa Ascendente? - Pergunta Rose sem encontrar lógica no novo plano anunciado pelo parceiro quando, subitamente, o Mestre aparece atrás de uma porta, subindo um lance de escadas com um sorriso de um lado ao outro da face enquanto a TARDIS começa a balançar.
— Mestre, como foi que você entrou aqui? - Indagou o Doutor surpreso com o fato de seu veículo estar tão desprotegido.
— Acho que sua parceira não lhe contou a história da primeira TARDIS que gerou essa massa incorporada de túneis quânticos do espaço-tempo. O Doutor que ela chamava de Priodore roubou essa máquina de mim.
— Tenho certeza que havia um bom motivo para ele ter feito isso - Declarou o Doutor pegando delicadamente sua chave de fenda sônica no bolso de seu casaco enquanto Rose se segura em um mastro.
— E houve. Ele era um paranoico e pensou que o planeta Utopia fosse uma armadilha quando na verdade era a salvação de todos.
— Essa história eu já conheço - Afirma o Doutor visando evitar discussões desnecessárias.
— Na tentativa de impedir o fim, esse Doutor usou a própria TARDIS para impedir o avanço dos colonos terrestres, que terminaram caindo em um abismo caótico de quasares interealidades gerando um tipo de entidade cósmica superior ao tempo. Acontece que ele estava tão cheio de si que suas ações o levaram a destruir o planeta, assim como todas as pessoas que ele abrigou. Desde então tenho vivido com o único propósito de destruir o Doutor, o que me levou a segui-lo até aqui, onde ele encontrou um senhor do tempo chamado por sua amiga de Segodore, que tentou me matar no mesmo instante, querendo impedir meu envolvimento nesse mundo. Acontece que meus planos mudaram um pouco desde que soube que havia uma caixa azul guardada nos aposentos de um certo Doutor. Foi quando me envolvi nisso tudo.
— A presença de Daenerys aqui vai causar a morte de incontáveis vidas - Explicou o Doutor tentando convencer seu igual.
— Veremos - Subitamente, o Mestre pega sua chave de fenda sônica e mira na TARDIS, que começa a variar sua aparência entre as três máquinas que a compunham. O Doutor revida fazendo o mesmo, mas para conseguir ajustar tudo outra vez. Vendo que a plano do Doutor funcionava com eficácia, o Mestre optou por apontar sua chave na direção do painel do veículo, tirando a TARDIS do eixo - Concerte isso, Doutor - O Mestre aponta a chave de fenda outra vez para a máquina enquanto o Doutor tenta arrumar alguns dos controles em vão. Quando Rose se vira para o senhor do tempo, este parte em uma TARDIS separada das duas restantes na formação, que continua se separando rasgando tecido espacial enquanto ambos os sistemas são afetados pela separação brusca. Por fim o Mestre consegue separar sua TARDIS da pertencente ao Doutor, sumindo no emaranhado de portais espaço-temporais enquanto Rose corre para ajudar o senhor do tempo, que estava desesperado para concertar o painel.
— Como posso te ajudar, Doutor? - Perguntou a jovem ansiosa enquanto fumaça salta dos tubos do veículo, deixando o Doutor mais angustiado a cada segundo.
— Não há nada a se fazer. O Mestre foi esperto, desvinculou a TARDIS do Priodore para fazer dela um escudo enquanto ele separava nossas TARDISes. A dele talvez esteja danificada, mas não o bastante para impedi-lo de fazer seja lá o que ele tiver em mente. Essa aqui não tem muito tempo antes de se tornar uma super nova e engolir metade do universo escuro antes de implodir como um buraco negro - Explica o Doutor dobrando as mangas da camisa e deixando seu casaco de lado - A menos que - Ele corre escada abaixo e abre um compartimento com sua chave de fenda sônica, tirando um punhado de fios do buraco antes de conectá-los a um dispositivo esférico.
— O que está fazendo?
— Vou tentar impedir a explosão dessa coisa do mesmo jeito que seu amigo fez, a diferença é que no meu caso não vamos criar uma segunda Brasa Ascendente - O Doutor coloca as duas mãos na esfera e logo a energia da TARDIS é transferida para seu corpo, que começa a brilhar intensamente antes de finalmente soltar o objeto e guardá-lo de volta no compartimento. Ele cai enfraquecido no chão antes de olhar para a parceira que jazia paralisada ao lado dos paineis - Verifique os níveis de energia - Baubuciou o Doutor zonzo enquanto tenta se levantar. Rose logo observa os paineis e sorri impressionada.
— Tudo operando normalmente.
— Excelente, mas ainda temos que cumprir a última parte do serviço. Vamos levar a consciência de Daenerys de volta ao mundo a que pertence, mas antes temos de passar em outro lugar. Instantes depois a TARDIS pousa na ilha fora de Westeros conhecida como Brasa Ascendente, então os dois saem de dentro da máquina com Tyrion nos braços, colocando seu corpo em cima de uma pedra.
— Vamos deixá-lo aqui?
— A rainha dragão desse mundo vai gostar de saber que seu conselheiro está morto, mas infelizmente as coisas não sairão como esperamos se eu não fizer uma última coisa - O Doutor se dirige à TARDIS, empurrando Rose para longe antes de abrir a porta da máquina - Uma dessas máquinas não me pertence, e sim ao Priodore, que ainda está aqui em algum lugar, dentro da esfera na caverna.
— Vivo? - Pergunta Rose cheia de esperança.
— Receio que não, mas ele não é tudo que está ali. Quando coloquei minha chave de fenda sœnica para analisar a Brasa Ascendente, descobri que a máquina do tempo de Priodore estava ali, mas não com o seu Doutor mas comigo. Eu entrei na Brasa Ascendente para destruir o vínculo entre esse mundo e todos os outros, pois aquilo é um atalho para a Escuridão tomar toda a existência.
— O que você vai fazer?
— Vou resolver essa situação.
— Vai voltar no tempo para antes da Brasa ser criada?
— Depois eu explico o que fiz, vou fazer, estou fazendo... - O Doutor ri da própria observação - O tempo é engraçado, não é? - Ele se tranca na TARDIS e liga os botões e alavancas, separando as duas máquinas antes de desaparecer com a própria no meio do céu, o que deixa Rose extremamente apreensiva. Ela se senta ao lado do corpo de Tyrion, observando a TARDIS restante, a que pertence ao Doutor, pensando no que o danado iria aprontar. Ela não sabe quanto tempo está esperando, mas sabe que já é hora de tomar uma atitude. Sem mais nem menos, a loura corre para dentro da TARDIS e verifica os paineis, se espantando com o fato de estar muitos meses antes do que estavam quando foram para King's Landing. Seria aquilo obra do Doutor? Desconfiada de toda aquela situação, Tyler corre para o interior da caverna até alcançar a esfera brilhante de mil cores cheia de imagens de milhares de mundos. Assim que ela se aproxima, a água começa a borbulhar em meio à fervura ao passo que a esfera mergulha no rio. Rose observa atentamente a esfera até que vê uma ponta marrom saindo da água. Subitamente, uma tampa redonda é removida e dela sai um rosto mais familiar para ela do que aquele que conhecera e a acompanhara durante aquela jornada. O rosto com que passara a maior parte do tempo, a décima encarnação do Doutor. Ele sai da água suportando o calor infernal do ambiente, então nada até as rochas, onde se levanta agonizante pouco antes de se virar para o rio e observar a esfera desaparecer.
— Você é o Terodore?
— Pelo amor de Deus, Rose. Não me chame assim, me chame de qualquer coisa, menos desse apelido inconveniente e fofo. Eu tenho novecentos e seis anos.
— Você tinha novecentos e nove.
— Sim, mas eu dei um jeito e...aquele cara tinha um péssimo gosto para roupas, quem é que usa gravata borboleta?
— Ele...você...
— Vamos esclarecer algumas coisas. Primeiro, eu lembro da missão e do por que estava lá dentro, mas você não tem ideia do que aconteceu.
— Exato.
— Pois bem, acontece que a TARDIS se colocou dentro da Brasa Ascendente do avesso, o que significa que ela passaria todo esse tempo ali ao contrário, invertendo o tempo. Consequentemente a Brasa deixa de existir antes de deixar de existir.
— Não entendi nada - Confesnsa a jovem confusa.
— Certo. Com a TARDIS do avesso, eu envelheço ao contrário, igual o filme com o Bred Pitt. A partir do momento que saí dali tudo volta ao normal, mas acho que ainda dá tempo.
— Por que você fez isso?
— A Brasa precisava deixar de existir, e agora deixou, além de que a TARDIS não estava voltando no tempo por conta desse paradoxo, já que ela estava dentro e fora da Brasa ao mesmo tempo, e lá dentro tempo não existe, o que significa que passei tempo suficiente lá dentro para aprender o que precisava sobre sistems embutidos nela. Todas as TARDISes tem isso depois de nossa breve conexão.
— Então voltaremos às Ilhas de Sal?
— Sim, mas infelizmente teremos de fazer isso depois do dia que o Tyrion morreu, senão o paradoxo continua.
— Entendo. Podemos ir agora?
— Sim, mas deixe eu tirar essa gravata fora antes - Rose sorri aliviada antes dos dois voltarem para a TARDIS com o corpo de Tyrion, que ainda precisava ser levado à Daenerys Targaryen do outro lado do mar.

Sansa aguarda impaciente no trono de Daenerys quando finalmente um grupo de soldados do Vale escolta um homem vestindo roupas negras com a barba sobrando e cabelo cumprido amarrado para trás.
– Jon, como se sente? - Pergunta a jovem Stark sorrindo solidariamente para o irmão.
– Bem melhor - Confessa desembainhando sua espada de uma vez antes dos salões se abrirem para a recepção de Daenerys e suas acompanhantes de viagem.
– Fique ao meu lado - Pede a jovem se levantando para ir de encontro à rainha.
– Pode deixar - Os irmão andam lado a lado até Arya avistá-los e correr para abraçá-los cheia de saudades.
– Vocês estão bem e Jon, você está livre.
– Esse é o problema - Observa Daenerys olhando para Jon de cima a baixo - Eu deixei bem claro que não queria vê-lo solto.
– Mas rainha - Começa a jovem, mas Daenerys encara seus Imaculados.
– Aproveitemos que nosso caro Jon Snow está livre e aprisionem os verdadeiros traidores. Verme Cinza, reúna os guardas e procurem Varys e Little Finger. Quero ter uma conversa com eles e, assim que me conselheiro retornar, terei uma resposta para essa insanidade - Assim, a rainha dragão parte com Oswin para seus aposentos enquanto os três Starks ficam no salão principal, sendo que Jon e Arya se encaram por um breve momento antes de se juntarem aos Imaculados para apanhar os traidores.


Notas Finais


Agora o Doutor ganhou mais tempo! Jon se juntou ao time e agora vai ajudar Daenerys a capturar seus fugitivos, Baelish e Varys que se cuidem!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...