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História A Escolhida das Cobras - Nono


Escrita por: Nvsky_

Capítulo 10 - Nono


- Eu matei ele, Theo...o papai...eu...eu mereço morrer...por que...por que você não me matou? - S/n se debatia na cama, Theodore a abraçava e sussurrava palavras de carinho para a sua irmã - Theo...está doendo tanto, aqui dentro - ela aponta para o seu peito.

- Eu sei, minha princesa...e está tudo bem, estamos bem, estou aqui para você, vou dormir aqui com você - Theodore arruma as cobertas da cama de S/n.

- Não a cubra, ela está vermelha - Pansy se pronuncia ao se levantar de sua cama, colocando sua mão delicadamente na testa da pequena garota - Salazar...está queimando - ela retira a mão da garota, a encarando assustada e com um piscar de olhos, Pansy Parkinson a pega em seus braços como se a mesma fosse uma boneca.

- O que vai fazer com a minha irmã, Parkinson? - Theodore a questiona preocupado ao ver a bebê respirando fraco no colo da sonserina - Parkinson - ele a chama em um tom de aviso em seu timbre de voz.

- Não está vendo que eu vou ajudá-la, seu idiota - a sonserina abre o chuveiro na água mais fria possível, logo se colocando dentro do mesmo com S/n em seus braços, as molhando inteiramente.

A garota nos braços de Parkinson, estava muito quente, Pansy sentia que ela poderia explodir se tivesse continuado debaixo das cobertas.

S/n choramingava baixinho enquanto Pansy desajeitadamente acariciava os cabelos dela.

- Não precisa chorar - Pansy sussurrava ao fechar o registro após dez minutos debaixo da água fria com a Nott - pronto, acabou - ela abre a porta do box, pegando uma toalha e a jogando sobre as costas de S/n - me traz um pijama pra ela, Nott - Pansy pede ao abrir a porta do banheiro a fechando de novo.

- E-está...frio - a pequena sonserina sussurra tremendo ao segurar firme nos ombros de Pansy.

- Está com a toalha, chaveirinho de algodão - Pansy murmura ao pegar as roupas de S/n que são oferecidas por Theodore - vou colocar você no chão agora - ela avisa ao colocar o corpo pequeno da garota em pé - está tudo bem, vou trocar você - Pansy afirma ao seca-la com sua varinha.

Ela retira as peças do corpo dela, a deixando nua em sua frente, no entanto, Pansy estava ocupada demais com a saúde da pequena garota, para visualizar a sua beleza redentora naquele momento.

S/n tremia, o efeito febril a fazia colapsar em lucidez, a Parkinson a troca em movimentos rápidos e precisos, logo seu corpo contava com o seu pijama de bolinhas e meias em seus pés.

- Vamos - a morena a pega delicadamente em seus dedos finos e pequenos, ela ainda estava quente, contudo, não de uma forma que a prejudicasse exacerbadamente para que se fosse necessário a acompanhar em uma visita à enfermaria.

As duas se direcionavam em passos pequenos para dentro do dormitório, Theodore piscava poucas vezes enquanto seus olhos acompanhavam as garotas.

- Se deite, chaveirinho - Pansy murmura vendo ela em ações lentas a obedecer e se sentando em sua cama - O que dói? - ela pergunta analiticamente ao medir a temperatura corporal dela novamente, era estável com prováveis 37 e pouco, ela não era especialista nisso.

- Aqui - ela aponta para a sua cabeça - e aqui -  aponta para o seu coração.

- Dê isso aqui para ela tomar - Pansy oferece uma poção para Theodore, antes de se voltar para a sua cama e pegar uma roupa em seu armário, ela ainda estava molhada.

Pansy se trocava enquanto S/n encarava o nada, ela estava com tanta dor de cabeça e em seu peito, mas, ela não sabia da onde havia aparecido aquilo, ela sabia que Theo estava ao seu lado, ela não entendia porque todos a encaravam, ela não gostava quando a observavam...ela se sentia...defeituosa.

- Theo...o que aconteceu? - S/n pergunta ao se virar para seu irmão piscando seus olhos em confusão.

- Você teve um sonho ruim, e eu acabei acordando todos com o meu barulho - Theodore a puxa para os seus braços a deitando em seu peito.

- Oh...me desculpe, Theo fofinho - ela queria chorar e Theodore a enche de beijos em seu rosto.

- Não diga isso, sonhos ruins acontecem - Theodore acariciava com cuidado os cabelos sedosos dela.

- Não...eu...oh...Theo bebê...o que faz aqui? - S/n pergunta ao sorrir para ele.

- Tive um sonho ruim - ele afirma ao se deitar com ela na cama espaçosa da sonserina.

- Oh Theo bebê, fique aqui comigo, sim? Vamos dormir juntinhos - Ela sorria ao se grudar ao corpo forte do garoto - vou proteger você - S/n sussurra ao dar um beijo na mão dele a mão onde todo o seu império mostrava...o anel da família, Theodore era o chefe de sua família desde os dezesseis anos...S/n não sabia disso, não porque eles não quiseram contar e sim porque ela acredita que seu pai esteja viajando...e eles não conseguiam desmentir aquilo, o cérebro dela negava qualquer informação que envolvesse o senhor Nott.

Os médicos trouxas dos quais foram os únicos a conseguirem ajudá-los em seu desespero, disseram que o cérebro dela se negava a se recordar do seu trauma inconsciente e seu pai infelizmente era a maior parte do seu trauma.

- Sim, você protege o meu coração - O Nott sussurrava quando a mesma já estava ressonando baixinho, indicando que ela havia dormido - você tem o meu coração, pequenina - ele deixa um beijo no topo da cabeça dela.

- Quando ia nos contar? - Tom o questiona sério como sempre.

- Contar o que, Riddle? - Theodore se esforçava para não acorda-la em seu sono.

- Contar que você esconde uma irmã adotada, que seu pai foi assassinado por ela...nós não sabemos nada sobre você, Nott, me questiono se tem algo a mais em que não sabemos sobre você - Marvolo fecha seu diário levando seu olhar para Theodore - e principalmente, que tem um relacionamento incestuoso com a garota que diz ser sua irmã - ele sorri pequeno para aquilo.

- Eu não tenho que contar nada à vocês, não são nada meu, vocês sabem que não somos amigos, a minha vida diz respeito apenas a minha pessoa e a minha família  - Nott alega sem paciência para aquilo.

- Não somos seus amigos, somos aliados e...os únicos que toleram sua personalidade medíocre e insuportável - Tom diz com a mesma acidez em sua voz.

- Não me importo com o que pensam, são negócios e no final vocês não serviram para muita coisa - Theo respirava fundo fechando seus olhos - recomendo que vá dormir, Riddle, está alucinando demais para uma madrugada, já que costuma fazer isso apenas quando seu papaizinho o manda cartas - ele encerra o assunto, se encostando mais em S/n, o cheiro dela...tão doce, o acalmava, e ele sabia que ela era a única que o teria de verdade.



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