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História A Escolhida Dos Deuses (sendo reescrita) - Uma nova surpresa cada dia



Notas do Autor


Olá pãe de mel, como vão?
Espero que todos estejam muito bem, ou se não, que este capítulo os anime.
Boa leitura!
^-^

Capítulo 9 - Uma nova surpresa cada dia


Fanfic / Fanfiction A Escolhida Dos Deuses (sendo reescrita) - Uma nova surpresa cada dia

P.o.v. Mary

Eu fiz uma expressão emburrada e Anna riu de mim.

- Eu perdi de novo.- Falo me levantando e puxando a lança comigo, logo joagando-a sobre a mesa repleta de armas ao lado.

- Você foi muito melhor que ontem!  - Ela exclamou. - Quase conseguiu me acertar. Você se adaptou ao meu estilo de luta.

- E de que adiantou?  Eu perdi.

- Mas você melhorou!  É isso que importa. Venha, vamos para o lago lavar essa sua cara. - Anna me puxou pela mão e fomos para o lago, Prince pulou do lugar onde estava deitado e nos seguiu velozmente.

Quando eu e Anna nos sentamos a beira do lago, um garoto que estava em uma das canoas ali por perto acenou para a platinada ao meu lado e então gritou:  

- Você soube!?  A captura à bandeira será hoje!  Quíron a adiantou porque há uma tempestade se formando ao sul e vão deixar que ela passe pela barreira durante a noite. - Anna pareceu muito animada.

- Yeah, sua primeira captura a bandeira Mary!  Você vai ver só, vai ser incrível, vamos conseguir uma armadura pra você, e uma arma boa, e então você vai me mostrar o seu verdadeiro talento!

[...]

E eu realmente tinha talento, o extraordinário talento de estragar tudo.

Minha tarefa era simples, ficar parada prestando atenção para avisar se alguém tentasse pegar a nossa bandeira, mas não, eu não podia fazer nem ao menos isso de forma correta.

E agora, lá estava eu, correndo feito uma barata tonta atrás do engraçadinho que roubara o estandarte azul do nosso time.

Eu corri o mais rápido que consegui, mas parecia não adiantar, o garoto tinha um físico bem mais preparado que o meu para esse tipo de coisa, ele corria e saltava desviando de pedras e galhos de forma quase natural, enquanto eu tropeçava nas pedras e dava de cara nos galhos.

Parei de correr quando chegamos a beirada de um barranco íngreme, o garoto saiu deslizando barranco abaixo, e eu hesitei, mas estão tive uma ideia.

Quando o menino chegou ao fim do barranco, eu pulei, caí exatamente em cima de suas costas, jogando-o no chão. Agarrei o estandarte em suas mãos, mas ele o segurou firme, e se levantou assim como eu estava.

O garoto era maior que eu, e bem mais forte, então eu sabia que perderia aquele cabo-de-guerra em que estávamos, tão logo que cheguei a essa conclusão, já tinha planejado algo em minha mente.

Travei aquela batalha com ele por alguns segundo, puxando o estandarte com toda a força, só para, logo depois, empurrá-lo. Joguei a ponta de madeira do estandarte direto contra o peito do garoto, ele se desequilibrou por alguns segundos e eu aproveitei a oportunidade para pegar de volta a bandeira do meu time.

Assim que o fiz, pus-me a correr como nunca na vida, escalei o barranco o mais rápido que podia, e corri em direção a base do meu time.

Lá, Anna olhava para os lados procurando algo, quando seus olhos pararam em mim, ela fez uma expressão de alívio, mas que logo se tornou espanto.

Não entendi o porquê disso até estar com a cara no chão.

O menino que havia pego o estandarte anteriormente, agora havia mudado o seu alvo, ele agarrou um de meus calcanhares e eu me fui ao chão. Segurei com força o estandarte, tentando me levantar, mas o garoto depositou seu pé sobre o meu elmo de batalha grego, mantendo meu rosto sobre o chão, enquanto tentava arrancar o estandarte de minhas mãos.

Nunca agradeci tanto por aquela armadura ser ridiculamente grande para mim. Retirei minha cabeça do capacete sem problemas e bem a tempo de ver o menino levar uma voadora de Morgana.

A platinada acertou um chute voador na cara do pobre garoto e eu entendi muito bem que aquela era a minha deixa para vazar dali.

Agarrei o estandarte e corri, eu estava a poucos metros da nossa base, quando um outro garoto se enfiou na minha frente, ele estava sem o capacete, provavelmente o havia perdido durante a batalha, mas o manto vermelho cujas pontas saiam por baixo do peitoril de sua armadura evidenciavam que ele pertencia ao time oposto ao meu. O garoto tinha cabelos negros extremamente lisos e olhos tão escuros quanto e ele, pelas suas feições, era obviamente de ascendência oriental.

O garoto empunhou sua espada, com os olhos focados em mim, eu troquei o estandarte de mão, e, com a direita, agarrei a rapieira na bainha em minha cintura. Após este movimente, eu não me movi mais, esperando pelo ataque do garoto.

Percebendo que eu não me moveria, ele o fez, vindo em minha direção com a espada em punhos. Ele fez um movimento para a esquerda e eu empurrei minha espada na direção da dele, tirando-a de trajetória.

Nesse momento, algo apareceu em minha visão periférica, mirei minha atenção àquele ponto por alguns instantes, notando que era um dos integrantes do nosso time, correndo a toda velocidade com o estandarte inimigo em mãos.

Mas, aproveitando minha distração, o garoto a minha frente empurrou com força sua espada contra minha rapieira, e eu tive de dar um salto para trás antes que aquela lâmina me acertasse. Foi então que tive uma idéia.

Depois do salto para trás, ainda recuei mais alguns passos, o garoto me encarou um pouco confuso, e isso só se alastrou quando eu, repentinamente corri em sua direção.

Cheguei perto o suficiente dele para que o mesmo levantasse sua espada assumindo uma posição firme bem característica do Kendo (estilo de luta japonês), afastando as pernas e erguendo a espada acima da cabeça esperando para dar o golpe, achando que eu fosse tentar atacá-lo, mas, ao invés disso, eu joguei a minha espada para o lado e me lancei no chão deslizando por baixo das pernas do garoto, quando tive visão da base do meu time de captura a bandeira, ergui o estandarte como uma atleta profissional em arremesso de dardos e o joguei em direção a base.

No momento em que o menino que tinha o estandarte inimigo em mãos afundou a ponta deste na nossa base, o nosso próprio estandarte alcançou a mesma, cravando-se na horizontal logo ao lado da outra bandeira, que se encontrava em um monte de pedras.

Eu respirei fundo, ofegando. Aquele jogo havia consumido uma grande quantia de minha energia, me sentei e fiquei ali um tempo. Quíron chegou com Prince nas costas equinas - foi decidido que ele não poderia me ajudar durante a captura a bandeira, pois não seria justo ter um leão de Neméia me defendendo - anunciando o time vencedor e os campistas passaram a se aglomerar a volta dos estandartes, alguns comemorando, outros lamentando ou esbravejando.

De repente, o garoto do time oposto com quem eu havia duelado pouco tempo atrás parou a minha frente e me estendeu a mão.

- Você luta bem. - Ele disse com um meio sorriso e me ajudou a levantar.

- Você também… A propósito, me chamo Mary Jandry.

- Eu sou Lee Shang, filho de Ares. - Eu fiquei levemente surpresa, afinal, pelo que eu havia visto, a grande maioria dos filhos de Ares eram rudes, brutos, brigões, competitivos e naturalmente irritadiços, mas lá estava aquele filho de Ares com um sorriso gentil no rosto mesmo depois de uma derrota.

Parecia que haviam novas surpresas todo o dia nessa vida de semideusa.

 


Notas Finais


E então, o que acharam do capítulo?
Espero que tenham gostado, e, pra quem não sacou, as fotinhos na capa são a aparência do Lee Shang.
Bem, até meus amores!


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