História A espera de uma chegada - A espera de uma chegada

Era uma vez, em uma noite escura, onde gotas pesadas de chuva caíam sobre a janela de uma casa grande, similar á um castelo antigo. Um menino de cabelos pretos estava a olhar aquela pequena tempestade apoiado sobre sua janela. O garoto murmurava para si mesmo. Ele tinha um olhar triste, seus olhos estavam caídos. O pequeno menino havia perdido seus pais quando uma forte pandemia chegou, que no qual, saíram de casa e nunca mais voltaram, mas o garoto ainda esperava pela sua chegada.

A chuva havia passado, naquele momento o menino de cabelos pretos se viu em sua enorme sala de estar, brincando com seu velho carrinho vermelho. Ele tinha saudade de tudo e de todos, daquelas risadas com seus amigos até o entardecer, das histórias que seus pais sempre lhe contavam antes de dormir, daquela sua escola chata, mas que era divertida apesar de tudo.

- Quanto tempo isso vai durar? - disso o garoto em tom baixo e seco.

A sua única comunicação era de um telefone antigo que havia em sua casa, com ele, ele podia ligar para seus amigos e avós. Apesar de serem poucas pessoas, ele amava muito cada um deles. Ás vezes, mandava pelo correio, uma máscara que ele mesmo fazia com alguns restos de tecidos que havia em sua casa para algumas pessoas. Mesmo se sentindo um prisioneiro preso em sua própria residência, sentia que tinha que ajudar quem precisava naquele momento tão intenso e difícil. Ele orava todo dia para que Deus pudesse cuidar de toda a população com muito carinho e que seus pais pudessem voltar são e salvos para seus braços.

Alguns meses se passaram, e o pequeno menino, mais uma vez, estava em sua janela, novamente pensando em seus pais, mas mesmo depois de muito tempo, ele ansiava pela chegada dos mesmos. De repente, a campainha de sua casa tocou, o menino curioso foi correndo ver quem era. Quando abriu, seus olhos se encheram de lágrimas, duas pessoas estavam à sua frente, estavam encharcadas pela chuva , usavam jaleco azuis, e um deles um estetoscópio ao redor do pescoço, os olhos os mesmos estavam avermelhados e pareiam cansados, mas imediatamente o menino pensou:

- Meus pais voltaram!

O garoto estava orgulhoso ao saber que seus pais ajudaram tanta gente a melhorar dessa pandemia, ele tinha certeza que eles deram tudo de si, e depois de tanto tempo longe, eles finalmente haviam chegado.