História A Esperança de uma Família Melhor (Bakudeku-Katsudeku - ABO) - Na companhia do Professor

Izuku já tinha saído da sala de aula, Fuyuki estava abraçado fortemente ao coelho Deku de pelúcia enquanto olhava em volta, muitas crianças estavam no lugar a maioria brincando ou desenhando, algumas sozinhas e outras acompanhadas, enquanto ele continuava encolhido perto do armário de mochilas e sapatos

– Vejo que ainda está nervoso!

Uma voz masculina se fez presente assustando um pouco o pequeno esverdeado, com um arrepio e leve pulo Fuyuki se virou para trás vendo o adulto loiro de olhos vermelhos e cabelos loiros espetados. Katsuki segurava uma grande caixa enquanto estava fechando a porta da sala, um pequeno sorriso no rosto enquanto olhava a criança a sua frente

– U-uhum!

Concordou o esverdeado apertando mais seu animal em seus braços, Katsuki se abaixou vendo frente a frente o rosto do pequeno

– E por que ainda estava nervoso?

Perguntou sutilmente colocando a caixa no chão ao seu lado

– Mamãe não tá aqui!

Disse Fuyuki, tanto seu olhar quanto sua voz eram tristes e Katsuki podia sentir um leve aroma amarmo vindo do pequeno, mesmo que o cheiro ainda não estivesse definido

– Mamãe sempe tá comigo!

Comentou o pequeno abaixando a cabeça e dando uma leve fungada

– Oe!

Chamou o professor atraindo a atenção do garoto

– Qual o seu nome?

Perguntou o loiro olhando curioso o esverdeado

– Fuyuki Mido... um... Midoia!

Falou o esverdeado meio pensativo e confuso olhando para cima enquanto tentava falar seu sobrenome, Katsuki continuo com o leve sorriso pela tentativa do pequeno

– Bom Fuyuki, eu sou o Katsuki Bakugou, sou seu professor e garanto que não precisa se preocupar, seu mamãe vai voltar!

Disse o loiro pegando a alguns pequenos livros da caixa e estendendo para o garoto

– O primeiro dia é somente para os alunos se acostumarem aos poucos aqui e por isso tenho tempo livre para arrumar algumas coisas na sala, quer me ajudar um pouco?

Perguntou o loiro de uma maneira convidativa, Fuyuki olhou confuso os livros, mas colocou seu coelho ao lado de sua mochila no armário e depois estendeu os braços para pegar os livros leves, Katsuki se levantou e carregou a caixa

– Vem!?

Chamou o loiro se pondo a desviar das crianças que corriam ou estavam sentadas no chão do ambiente

– S-sim!

Respondeu o pequeno, Fuyuki o seguia de perto vendo meio nervoso as crianças e olhando em volta para as cores vivas na sala

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Exclamou Izuku ao abrir fortemente as portas da confeitaria que trabalha, por sorte o estabelecimento ainda estava se preparando para abrir então ninguém, além dos funcionários, presenciou a cena do ômega esverdeado irritado indo atrás da ômega de cabelos castanhos

– Deku-kun calma lá, não vamos nos precipitar!

Falou a morena contornando uma mesa enquanto a usava de uma divisória entre si e o esverdeado

– Calma nada e nem venha com essa de Deku-kun pra cima de mim, a última vez que eu ouvi tanto aquele apelido foi no ensino médio, sério, não sabe que o Fuyuki pratica tudo que ouve!

Disse Izuku bufando e indo vestir o uniforme do lugar, Uraraka soltava pequenas risadas ainda meio longe

– O Fuyu-chan é um amor com aquele coelho e pela semelhança entre você e a pelúcia o nome pulou da minha boca antes mesmo de conseguir me controlar!

Explicou a garota indo até a porta virando a plaquinha deixando a palavra “Aberto”, escrita em belas letras, a mostra para quem se aproximasse

– Você e suas ideias ein!

Reclamou o rapaz já no caixa devidamente fardado

– Mas e aí, como foi deixar o pequeno para o primeiro dia?

Perguntou apoiada no balcão pegando uma caneta e a colocando no bolso da blusa que usava e arrumando um pequeno bloco de papel no bolso de sua saia, Izuku bufou e esfregou levemente os próprios cabelos

– Foi difícil, eu quase nunca o deixo sozinho e somos muito apegados!

Contou o esverdeado se abraçando e olhando um pouco para baixo com suas próprias palavras

– Não me diz que você chorou junto dele no meio da sala!?

Falou Ochako meio incrédula com um leve sorriso no rosto, Izuku se surpreendeu mas assumiu um olhar meio irritado e confuso

– Ele é meu filho, não posso ficar sentimental com ele agora?

Perguntou o esverdeado cruzando os braços e olhando interrogativo para a castanha

– Não foi isso que eu quis dizer meu caro!

Se defendeu e antes que Izuku pudesse retrucar um sino foi ouvido pelo lugar indicando a chegada de clientes, dando assim início ao trabalho

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Anunciou o pequeno vendo os livros enfileirados pela ordem alfabética que Katsuki havia lhe dado, Katsuki estava arrumando alguns materiais de pintura e arte na grande mesa e foi ver Fuyuki que estava no armário, que era similar a um balcão, que guardava os livros. O loiro se sentou ao lado do verdinho vendo os livros guardados e na mão do garoto a pequena lista com o abc completo que tinha o dado mais cedo

– Parabéns Fuyuki, ficou bem arrumado e você ainda entendeu fácil as letras!

Comentou o loiro, o sorriso de Fuyuki ia de uma bochecha a outra com a fala de seu professor, Katsuki ficou aliviado ao ver que o pequeno não estava mais tão pra baixo ou tímido na sala

– Sem a aiuda do senho eu não teia teminado!

Disse o pequeno estendendo a lista para Katsuki, mas o loiro recusou pegar o papel deixando o esverdeado confuso

– Pode ficar, assim pode ficar praticando falar as letras aos poucos na sua casa!

Explicou Katsuki, Fuyuki assentiu e foi andando até sua mochila, evitando as crianças no caminho, então colocou o papel dentro dela e voltou para perto do loiro

– E agoa?

Perguntou surpreendendo Katsuki com sua fala, quando se virou e viu o pequeno atrás de si

– Agora você poderia brincar com os outros, já são umas 9 horas da manhã e seu mamãe chega perto das 12 horas, então pode se divertir com as outras crianças e lanchar logo logo!

Falou o loiro como se fosse o óbvio para o pequeno, quando viu ele mais à vontade pensou que ele iria sair para se divertir, mas ver o rosto tristinho do esverdeado o fez ficar ainda mais surpreso

– O senho não que mais Fuyuki po peto?

Perguntou cabisbaixo mexendo os dedos e olhando para os próprios pés, Katsuki engoliu seco com a cena o fazendo estremecer com o deja vu que veio a sua cabeça

O senhor não me quer mais por perto senhor Katsuki?