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História A Essência - Um só coração - Mesmo inimigos podem se respeitar


Escrita por: Kathy95

Notas do Autor


DOBRADINHA!! 🎉🎉

ENTÃO!!! ESTE CAPÍTULO ALGUMAS COISAS SÃO REVELADAS!!!
DIGAM PARA MIM SE DESCONFIAVAM, OU SE FORAM PEGOS DE SURPRESA!!

Desculpem qualquer erro e boa leitura!!
💜

Capítulo 20 - Mesmo inimigos podem se respeitar


Fanfic / Fanfiction A Essência - Um só coração - Mesmo inimigos podem se respeitar

Leiam as notas iniciais, obrigada! ;)

______'s pov

Parei o carro em frente a uma casa em uma rua tranquila. Olhei no celular e era o endereço certo. Segurei com uma das mãos o volante e me lembrei de como tudo isso começou... Bom, talvez não tenha sido o começo, porém depois disso tudo começou a fazer sentido para mim.

Jimin me mostrou a foto dos irmãos que perderam os pais em um acidente de carro. Aquela garota me lembrou a uma foto que tinha de minha mãe. A mantive escondida comigo por muito tempo até meu pai, Namjoon, descobrir e a jogar fora.

Ele dizia: "Ela abandonou você e seus irmãos. Não merece ser lembrada ou amada." Mas por alguma razão eu não acreditava que minha mãe simplesmente foi porque quis. Então aquela foto começou a me fazer indagações. Por que aquela garota se parecia com minha mãe, comigo? A genética, às vezes, é uma caixinha de surpresas.

E aí, comecei a investigar e descobri que tinha uma meia irmã. Bom, não tinha certeza, mas acabei me encontrando com outra pessoa durante a minha investimento há cinco anos que me confirmou isso. E me perdi em um átimo.

Flashback on

Cheguei em frente a uma porta de madeira marrom escura e hesitei em bater. Só que eu não hesito. Nunca.

Respirei fundo e tomei coragem para bater na porta. Bati e algum tempo depois a porta foi aberta por uma mulher. Bonita. Toda a lembrança que tinha de minha mãe se resumia a uma foto que meu pai rasgou. E ela ainda era igual a fotografia que gravei em minha mente.

- Josephine?

- Sim. - disse ela com os olhos atentos ao meu.

Era como se ela soubesse quem eu era, assim como eu sabia quem ela era.

- Eu sou... - engoli em seco. - ______. - o ar me faltou. - Acho que você é minha mãe.

Ela sorriu e levou a mão em meu rosto.

- Você se tornou uma bela mulher.

Flashback off

Voltei a mim em um átimo e me abaixei no banco do motorista para que Taehyung não me visse.

Ele saiu da casa em que devo bater, pegou uma moto que estava parada um pouco mais a frente e cantou pneus ao sumir se vista.

- O que ele está fazendo aqui?! - olhei para a rua e em seguida para a porta da casa.

Respirei fundo e fechei os olhos brevemente. Foi a primeira e única vez que conversei com minha mãe antes de ela ser morta. Namjoon a esquartejou e depois colocou fogo na casa.

A culpa foi minha.

Meu pai estava me caçando e eu o levei direito para minha mãe que fugira dele quase toda sua vida.

Estou prestes a fazer o mesmo?

Sai do carro e fui em direção a entrada da casa. Sem demora bati a porta e algum tempo depois James a abriu.

Entrei sem aviso, Taehyung poderia voltar e não seria legal me ver aqui. Ruby merece uma vida melhor do que eu e meus irmãos tivermos. Olhei tudo em volta. Fazer o quê? Instintos.

- Quem é você? – disse ele. – Sempre entra na casa dos outros dessa maneira?

- Ah, me desculpe. – disse me virando para ele com um sorriso largo. – Eu sou amiga da sua namorada. – ele me olhava confuso. Meia irmã, na verdade. – Ou,... seja lá qual relação vocês dois tem. – disse com um sorriso sem graça. – Julie. – menti o meu nome. - James fechou a porta. – Sua casa é uma graça.

- Obrigado. – disse ele. – Por favor, sente-se, Julie, amiga da Ruby.

Sentei-me no sofá e cruzei as pernas.

- Você é muito simpático, gentil. – disse enquanto ele se sentava no sofá de frente para mim. – E muito bonito também. – sorri. – Se não for ousadia da minha parte comentar isso. – ele limpou a garganta. Estava desconfortável, afinal ele nem me conhecia. – Ruby tem muita sorte. – disse por fim. - Talvez a única de nós. – completei quase para mim. – Não estrague isso. – disse o encarando intensamente e uni as duas mãos sobre o colo.

- Eu e Ruby não somos namorados. – disse ele.

- Bom,... ela fala tanto de você que eu fiquei curiosa. Por isso estou aqui. Talvez as coisas mudem logo. Espero que sim. – disse com um sorriso meigo. – Às vezes, eu sou impulsiva. Como agora. Eu não deveria ter vindo. – sorri nervosamente. – É melhor que ela não saiba que eu estive aqui. – disse me levantando. – Eu tenho que ir.

- Claro. – ele se levantou e me acompanhou até a porta. – Foi um prazer conhecê-la Julie.

- Igualmente. – disse parando a porta e me virando para ele. - Cuida dela.

- Eu cuido. - disse ele de modo firme, apesar de confuso.

(...)

Quarenta minutos depois cheguei ao armazém onde estou ficando escondida. Entrei com o carro dentro do armazém que não é o ideal para mim, mas fazer o quê?

Olhei pelo retrovisor do meio e desliguei o motor do carro. Abri a porta e sai. Ao sair Taehyung me surpreendeu aparecendo do nada e tentando me dar um soco.

- Você é muito previsível. – disse ele atacando-me de novo. Começamos a lutar. Eu sempre lutei bem e acertei alguns socos na cara de Taehyung. Tae se aproximou do carro e me puxou, fazendo-me bater veículo parado, virei-me rapidamente. Taehyung deu um soco que acertou em cheio o meu rosto.

Minha cabeça foi para trás em um movimento involuntário rapidamente. Levei a mão ao nariz que sangrava.

- Vai se ferrar!

O empurrei e o golpeei mais. Rapidamente colocoquei o pé direito na coxa direita dele e em um movimento rápido estava no ar em cima de Tae, levando-o ao chão com as minhas pernas prendendo seu pescoço.

Taehyung bateu de leve em minha perna para que eu o soltasse, se rendendo. E depois de apertar um pouco mais... O soltei.

– Desgraçada! – disse ele levando a mão ao pescoço.

Nos levantamos do chão.

- Ainda me acha previsível?

- Ah, que isso! – disse ele tentando puxar o ar. – Eu quase te matei uma ou duas vezes ali. - revirei os olhos. - E o seu pai?

- Eu não sei do que você está falando. – disse dando de ombros.

- Ah, não adianta mentir. Desaparecido num incêndio! – disse ele. - Soa tão clichê. – disse com um sorriso irônico. – Sem falar que ele estava vivo da primeira vez. Fala sério! Quem ia acreditar em uma segunda vez?

Meu pai foi dado como morto dois anos atrás em um incêndio. E agora, novamente em um incêndio. Será que...?

- Ele morreu. - disse querendo acreditar nosso.

- Existe uma diferença de ele ter morrido para você e outra bem grande ele ter morrido para os outros. - disse Tae agitado. - Sua fonte é segura? - nada disse. - Por que você está aqui então?

- Alguém tem que limpar a bagunça. – ele continuou com o sorriso irônico pregado no rosto – Você não é engraçado, sabe disso, não sabe? – franzi o cenho e ele recolheu o sorriso e deu de ombros.

- Se é verdade que Namjoon morreu, então,... – começou ele. – agora você trabalha para seu irmão?

- Eu não trabalho para meu irmão. – disse, mas sabia que no fim mesmo que negasse para mim mesma, era isso que tinha acontecido. Seokjin era meu chefe por assim dizer. – Eu sei que você ficou viajando,... – continuei me aproximando com um passo para mais perto de Tae. - procurando pelo meu pai. Como se sente ao descobrir que o fim dele foi precoce?  - disse cara a cara com ele. O silêncio reinou por alguns instantes e tudo o que se ouvia era a respiração de nós dois. – E tenho quase certeza de que tem um dedo seu, ou melhor, a mão inteira atrás dessa história para me fazer pisar nessa cidade outra vez.

- Se fala da sua irmã Verônica... - Tae elevou o dedo indicador brevemente. - Culpado. - confessou. - Mas eu tenho que te perguntar outra coisa: aquela vez quando me mandaram fazer aquele serviço, e eu sobrevivi, e todos ficaram surpresos. Antes de eu ir, você disse: “Fique de olhos abertos”. Sabia que eu ia morrer?

Engoli em seco.

- É, eu sabia. - dei de ombros. - Namjoon queria fazer uma limpa. Você sempre soube de mais, e isso sempre foi ruim para ele. – disse com o olhar caído. – Por que acha que saiu tão facilmente? - arqueei uma sobrancelha.

Taehyung agarrou meu pescoço e me prensou no carro que estava parado atrás de mim.

- Você é desprezível, ______. – ele apertou ainda mais o meu pescoço. Levei minha mão sobre a dele. – Não sei quem é a pior você ou sua irmã. A vadia da Verônica. Eu deveria arrancar os seus olhos. – disse ele afrouxando a mão do meu pescoço. – Mas...

- Mas... Eu te alertei, não foi? – disse e ele abaixou o braço. – Está vivo. E você me deve. - apontei para ele brevemente. - Eu quase morri por sua culpa. - disse irritada. - Namjoon tentou me matar porque sabe que eu me esquivei de um comando direto de matar você. Coxx morreu. - elevei amabas as sobrancelhas.- Você o matou. Quem liga?! Ele era um idiota e você tinha chances contra ele, não contra mim.

- Você espera que eu te agradeça? - Tae arqueou uma sobrancelha, incrédulo.

- Eu não hesitaria em puxar o gatilho.

- Eu quis dizer você quase morrer por mim.

- Não espero sua gratidão. - dei de ombros. - Pode apostar que isso não vai se repetir. - disse amarga. - Eu morreria por qualquer um que eu goste e você não é um deles.

- Eu não confio em você. – disse ele alterando a voz.

- Eu digo o mesmo.

- Mas mesmo inimigos podem se respeitar. – disse ele. – Quer me ouvir?

Engoli em seco, mas assenti com a cabeça. 


Notas Finais


Acompanhem minhas outras fics @Kathy95 !!

Então??
O que acharam deste capítulo??
Deixem comentários.. sua opinião é muito importante para mim.. 😊😊
Vejo vocês em breve..
XX #Kathy


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