- Você viu a minha calcinha? – disse _____ a Jimin. – Eu estava de calcinha. - correu os olhos pelo chão, mas nada viu. - Droga! – disse ela ajeitando o vestido e o cabelo enquanto ele vestia a camisa branca. _____ parou e o encarou enquanto ele terminava de se ajeitar. – Ah, Jimin?
- O que foi? – disse ele a encarando atentamente.
- Ah, nada. – disse ______ limpando a garganta. – Toma cuidado.
- Você também.
_____ se virou e tentou abrir a porta que estava trancada. Obviamente ela tinha se esquecido que a porta estava trancada e deu dois puxões na maçaneta. Jimin sorriu e se aproximou. Virou a pequena chave, destrancando a porta.
- Ah. - _____ sorriu e o encarou ao seu lado.
- Se eu não te conhecesse ia achar que estava fugindo de mim. – disse Jimin passando a mão pelo rosto dela.
_____ deu um sorriso sem graça. E Jimin abriu a porta.
- Nos vemos depois? – disse ela.
- Com certeza. – disse ele com um sorriso contagiante que a fez sorrir também. – Esperarei ansioso. - Jimin ia beijá-la, mas ______ se desvencilhou e saiu do cômodo e segundos depois Jimin saiu também. Caminhou pelo salão e passou perto de Elliot e Eloise.
- O que você acha? – disse Eloise olhando em volta quando se aproximou da escada.
- Acho que não vamos conseguir dançar até o segundo andar? – disse Elliot se referindo ao segurança, com cara de poucos amigos, que estava parado a poucos passos deles e em frente à escada.
- Sugere o quê? – disse ela encarando Elliot.
- Estou pensando. – disse Elliot a olhando de soslaio.
- Não tem pressa. – disse ela soltando o ar pela boca.
Elliot revirou os olhos.
- Se você tem uma ideia. – disse ele se aproximando. – Fala logo!
- Okay. – disse Eloise olhando em volta. – Ah... – completou passando os braços no ombro de Elliot fingindo um desmaio.
Ele não esperava, então quando Eloise jogou seu peso sobre ele quase que Elliot a deixa cair. E caiu junto.
- Ah, meu amor? – disse ele se fingindo de preocupado.
O segurança se aproximou para averiguar.
- Algum problema, senhor? – disse ele com sua voz grave de arrepiar qualquer um.
- A minha mulher é muito fraca para bebida. – disse Ellliot com um sorriso sem graça. – Será que tem algum lugar onde ela possa se deitar até melhorar?
O segurança olhou brevemente para a escada.
- Me acompanhe, por favor.
- Ah, obrigado. – disse Elliot pegando Eloise no colo.
Elliot subiu a escada, com Eloise em seus braços, seguindo o segurança que abriu a primeira porta assim que chegou ao segundo andar.
- Aqui. - disse o segurança.
- Obrigado. – disse Elliot entrando dentro do quarto e colocando Eloise sobre a cama. – Está achando que a minha mulher é difícil, não é? – disse ele com um sorriso que caiu por terra quando o segurança continuou com a cara fechada.
- Quando ela acordar, vocês descem, entendido?
- Entendido. – disse Elliot fechando a porta do quarto.
Eloise se sentou na cama e encarou Elliot com um sorriso preso em seus lábios.
- Eu disse que tinha um plano.
- Seria legal se você compartilhasse ele comigo. – disse ele irritado. - Mas mandou bem, Kerr. – ele aproximou a mão do ouvido direito. - Anne? Você está comigo?
- Eu estou com você Elliot. – ela disse pelo ponto eletrônico em seu ouvido. – Saindo do quarto siga em frente pelo corredor.
- Eu volto daqui a pouco. - Elliot deu uma piscadela para Eloise que estava sentada na cama.
- Vê se não demora. – disse Eloise.
Uma vez fora do quarto ele começou a caminhar pelo corredor.
- Quer corredor mais longo que esse?
- Você vai até o final Elliot. – disse Anne atenta ao sinal de sua localização pelo computador na sala da casa onde estavam acampando por alguns dias. – A última porta a esquerda. – disse ela olhando para uns papeis que saíram do cofre do quarto de hotel que _____ havia conseguido pegar.
Elliot tentou abrir a porta, mas ela estava trancada.
- A porta está trancada. - ele tirou do bolso dois grampos e se agachou. – Eu não posso arrombar de qualquer jeito, então...
- Eu vou querer saber onde você aprendeu a fazer isso? – disse Anne. – Tenho certeza de que não foi na policia.
A porta se abriu. E Elliot ascendeu à luz para que pudesse ver o ambiente. Era um escritório.
- Antes de eu ser policial, eu... fiquei um tempo por ai.
- Acho que vou ter que aceitar essa sua resposta.
- É, vai. – disse ele tirando um quadro da parede e encostando-o na mesa de madeira. – É isso ai. O cofre. Quer dizer que a tal maleta está ai dentro.
- É o que esperamos. - a voz de Anne saiu abafada, porém macia e envolvedora.
- Eu já disse que a sua voz é maravilhosa.
- Elliot! – disse Anne. – Não é o momento de ser galante. Concentre-se.
- Desculpe. – disse ele. – Como eu abro isso.
- Ruby está aqui me dizendo que você é bom em charadas.
- A gente tem tempo para isso? – disse Elliot unindo as sobrancelhas.
- Vamos ter que ter.
- Okay. – disse ele se rendendo. - Pode falar.
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