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História A Estrangeira - Capítulo Cinquenta


Escrita por: IsahMills

Notas do Autor


Voltay!

Galerus, só para avisar, Sexta, sábado e domingo não terá atualizações, motivo: minha tia UAHAUHSAUH ela deu o ar da graça.

Boa Leitura, quando eu voltar (E eu tenho fé que será breve, será com o tão esperado HOT)

Capítulo 50 - Capítulo Cinquenta


Fanfic / Fanfiction A Estrangeira - Capítulo Cinquenta

Feliz, aliviada, assustada, receosa e esperançosa. Era impossível distinguir o que Regina sentiu ao ler aquela carta que para ela soou como uma despedida conformada, o que de fato era. Sua mãe havia conseguido cumprir com o que lhe prometera, é claro que ela conseguiu, afinal, tratava-se de Cora Mills. Sentiu-se um tanto suja por não se importar com a tristeza que o homem mostrou, era como sua carta de alforria para a felicidade, finalmente ela poderia viver sem reservas o tão famigerado amor verdadeiro. Seus olhos marejados devido a emoção do momento, fez com que Swan se assustasse, não sabia do que se tratava o papel e logo pensou ser algo sério.

 

— Regina, está tudo bem? – Emma perguntou tocando seu braço.

 

— S-im! – Fungou. — Sim! – Disse e pulou nos braços de Emma abraçando-a.

 

Mesmo sem entender do que se tratava, a loira prontamente respondeu sorrindo junto da advogada. Ao se soltarem, Regina mostra a carta para a mais nova que sorri junto dela. Emma estava ciente dos riscos de tentar uma reaproximação com Regina, se agarrava a única esperança que tinha, que era Cora ajudando-as enfrentar esse dilema, e agora nada mais as impediam.

 

— Também quero abraçar, o que está havendo? – Zelena disse entrando na sala.

 

Regina e Emma sorriram para a ruiva e a chamaram para o abraço.

 

— Cora deu fim no Robin. – Emma disse.

 

— E como vocês sabem que foi Cora? – Zelena perguntou desvencilhando-se do abraço.

 

— A julgar pela forma decidida que ele estava no dia que me ameaçou, e agora eu recebo essa carta – Disse Regina entregando o papel para a irmã. — Eu tenho certeza que tem dedo de Cora nisso, só queria saber o que ela fez...

 

— E eu queria que você dissesse sim ao convite que eu fiz para você minutos atrás... – Emma disse olhando para o teto fingindo assoviar.

 

— Sexo para comemorar? – Zelena disse batendo palminhas. — Vou aderir, com certeza! – Disse fazendo as meninas gargalharem.

 

— Se toca Zel! – Regina disse empurrando a irmã de leve. — E sim, Emma! Claro que eu aceito. – Sorriu tímida.

 

— Ruby já faz isso muito bem, obrigada. Juízo, mocinhas. – Cerrou os olhos. — E Regina – Virou-se para a irmã colocando as mãos em seus ombros, mostrando seriedade no olhar. — Não volte para casa antes de transar. – Disse gargalhando acompanhada por Emma enquanto as bochechas de Regina queimavam.

 

— Eu estava com muitas saudades disso! – Emma disse ainda rindo.

 

— Fale por você, eu deveria ter deixado o lixão levar quando tive oportunidade. – Regina bufou.

 

— Também te amo, sis. Agora vou deixar vocês... – Deu um sorriso malicioso na direção das meninas. — Trabalharem. – Pronunciou lentamente denotando o duplo sentido na palavra.

 

— Bom... – Emma disse coçando a cabeça. — Te pego às oito? – Sorriu.

 

— Fechado... – Retribuiu o sorriso. 

 

É incrível como tudo conspira ao nosso favor quando se é para ser, a tarde passou voando mesmo que bem agitada com processos e reuniões extremamente cansativas. Emma e Regina esbarraram-se algumas vezes pelos corredores da empresa e sempre trocavam alguns olhares tímidos. Zelena que vira e mexe não perdia a oportunidade de implicar com a irmã, passou na sala da mesma algumas vezes a fim de fazer algumas travessuras como, deixar um gilette rosa com laço de presente em cima da mesa da morena, fez questão de ir até o sexy shop da loja em frente para comprar um gel que esquenta e novamente colocar sobre a mesa da irmã com um recado “Não que vocês não sejam quentes, mas... hoje tem que pegar fogo!” Sua última travessura, foi colocar um espanador em cima da cadeira de Regina com um bilhete onde estava escrito. “Para você limpar as teias de aranha”. Regina já havia desistido de ir atrás da irmã para brigar, tendo em vista que todas as vezes que tentou, Zelena estava com a porta de sua sala trancada.

 

Ao invés de ficarem na cozinha do escritório, Emma e os amigos decidiram descer para o refeitório e esperar dar o horário deles irem para casa. Conversavam frivolidades se deliciando de belas risadas e do maravilhoso e insubstituível Donuts com suco de laranja. Graham havia pintado o cabelo de vermelho, e não foi perdoado pelos amigos que caçoavam dele incansavelmente.

 

— Está igual à um pica-pau! – Ruby disse bagunçando o cabelo do amigo.

 

— Tira as patas imundas do meu cabelo, sua invejosa! – Disse arrumando o penteado. — Eu estou maravilhosa!

 

— Qual o nome daquele personagem do divertidamente? – Disse Emma gargalhando. — Acho que é Raiva, Grah, você está igualzinho à ele! – Disse gargalhando junto dos amigos.

 

— Marge Red Simpson! – Disse Jasmine.

 

— São todas invejosas! – Disse bebericando seu suco. — Philip disse que eu estou linda! – Disse olhando-se no pequeno espelho de mão.

 

— Ainda bem, já pensou se ele não gostasse? – Ruby disse.

 

— Eu ficaria vermelha de vergonha por você! – Jasmine disse fazendo todos rirem.

 

— Naja! – Graham disse fitando Jasmine.

 

— Do cabelo maravilhosamente negro. – Disse beijando o próprio ombro.

 

Graham mexeu em sua mochila tirando de lá um pedaço de esponja de aço que usava para polir sua aliança, o que já era bem estranho carregar algo desse tipo dentro de uma mochila.

 

— Aqui seu aplique, querida! – Disse jogando a esponja no colo da amiga.

 

VOCÊ CARREGA UMA ESPONJA DENTRO DA BOLSA? – Ruby gritou entregando-se as risadas junto de Emma.

 

— É pra ver se eu tiro a oleosidade essa tua cara, sua ridícula! – Graham rebateu.

 

Entre tapas e beijos, os amigos se divertiam na cantina à espera do fim do expediente, Emma tentava não demonstrar a ansiedade que tomava seu corpo. Finalmente ela sairia com sua morena, finalmente ela mataria a saudade que sentia de estar com sua amada. Mesmo não contando sua real intenção para a mais velha, esperava que a mesma entendesse do que se tratava aquele encontro, sim, encontro, porque Emma queria conversar com ela, queria reatar o relacionamento, viver sem medo o que elas haviam construído. Não deixaria passar mais um dia sequer, precisava abraçá-la e ouvir a morena dizer que era dela, precisava tomar aqueles lábios carnudos mais uma vez.

 

Chegou em casa e correu para seu quarto a fim de separar o que vestir. O relógio já marcava seis e meia e Emma não havia decidido o que vestiria, desesperando-se gritou por Ruby que a ajudou escolher um maravilhoso vestido branco não muito longo, com babadinhos no ombro, que se ajustava perfeitamente as suas curvas deixando seus braços a mostra e avantajando seus fartos seios com o belo decote em V que ele tinha, uma bota cano longo preta e voilá, estava pronta sua vestimenta. Foi para o banheiro e depois de tomar seu banho, usou seu creme hidratante de erva doce, não era muito de ficar se paparicando com cremes, perfumes e usava maquiagem somente quando não tinha como fugir, que era o seu caso agora. Ainda enrolada na toalha, escovou os dentes e passou correndo para o quarto, vestiu-se e passou uma sombra bem leve nos olhos e batom nude nos lábios, encerrando seu figurino com uma bela bolsa de mão. O relógio marcava exatamente sete e vinte, despediu-se das meninas e caminhou para o seu carro em direção a casa da morena.

 

REGINA, SÃO SETE E VINTE! – Zelena gritava correndo de um lado para o outro com as mãos ocupadas com vestidos. — Emma daqui a pouco está chegando e você está enrolada na toalha. – Revirou os olhos.

 

— Nenhuma dessas roupas estão boas! – Colocou as mãos na cabeça mostrando seu desespero. — Eu estou feia! – Disse triste.

 

— Pare de se comportar como uma adolescente virgem do sétimo ano! – Zelena disse caminhando até seu closet. — Vista esse! – Jogou no colo da irmã.

 

— Mas... – Zelena a interrompe.

 

— Oh Regina, você não me testa não. – Disse apontando o dedo indicador para a irmã. — Eu estou há três dias sem sexo porque o universo decidiu que estava afim de foder, fazendo a minha menstruação e a de Ruby viessem no mesmo dia, então você veste logo a porra desse vestido e some da minha frente, antes que eu faça você se encontrar com Emma trajando essa toalha! – Fitou-a mostrando sua irritação.

 

A advogada piscou algumas vezes assustada com a forma que a irmã falou, e rapidamente vestiu-se. Seu vestido era preto na altura da coxa, tendo do lado direito manga longa e o esquerdo era tomara que caia. Muito bem ajustado em seu corpo dando uma ótima visão de seus seios devido ao generoso decote. Sandália preta com um detalhe bege, maquiagem leve com os lábios pintados por um batom rosê, e uma bolsa de mão fechavam o seu modelito. Foi o tempo de Regina borrifar o seu perfume Angel para ouvir Emma tocar a campainha de seu apartamento, logo deduziu que o porteiro não avisou, pois já conhecer a loira e ela ser da família. Sim, Emma é e sempre será daquela família. Olhou-se no espelho e gostou do que viu, Zelena havia descido para abrir a porta para Emma, que ao sentar-se, vê a bela morena descendo as escadas majestosamente.

 

— Vo-você está linda... – Emma disse não acreditando no que seus olhos viam.

 

— Você também está... – Regina disse sorrindo tímida.

 

— Todo mundo lindo, todo mundo transando e eu chupando dedo. – Massageou as têmporas. — Saiam logo daqui, vão, vão, vão! – Disse empurrando as meninas para fora do apartamento.

 

— Ei Zel! – Regina a chamou.

 

— Oi sis? – Respondeu.

 

— Você tem razão, sexo realmente causa estresse. – Saiu gargalhando com Emma.

 

Em silêncio entraram no elevador, ambas estavam extremamente nervosas e não sabiam o que falar ou como se comportar, era como o primeiro encontro de adolescentes. Regina respirou fundo ao ver Emma esticar o braço em sua direção, mas logo soltou o ar ao ver que ela iria apenas apertar o botão do térreo.

 

— Esquecemos de apertar para descer... – Disse tímida.

 

— É-é... – Sorriu sem jeito.

 

Quando chegaram no carro, Emma abriu a porta para a morena que sorriu com o ato, deu a volta para o lado do motorista e seguiram viagem. Regina estava curiosa para saber onde iriam, mas Emma nada respondia sobre o assunto, tentando diversas vezes mudar o rumo da conversa.

 

— Emma, por favor! – Suplicou. — Me dá uma dica de onde seja?

 

— Um restaurante. – Disse rindo.

 

— Há-há! – Revirou os olhos. — Vamos, Emma... – Sem perceber, colocou a mão sobre a coxa de Swan.

 

— Estamos chegando. – Disse com a voz falha, devido ao simples contato.

 

Regina, percebendo o desconforto de Emma e onde estava sua mão, tirou-a rapidamente dando um sorriso sem jeito para a loira que gargalhou daquela situação, que de fato era cômica. Ao chegarem no local, os olhos da morena brilharam ao se deparar com o ambiente romântico e sofisticado ao qual Emma havia se dedicado a escolher. Dentro do recinto, cadeiras espalhadas por todo o espaço com toalhas beges dando o ar europeu, melodia francesa ecoava no ambiente, mais a frente havia um pequeno, porém, sofisticado bar. Seus olhos correram todo o local, mas logo fora tirada de seus devaneios quando o maitre as recepcionaram para o local que a mais nova escolheu numa mesa discreta podendo apreciar uma bela vista panorâmica da cidade iluminada.

 

— Aqui é lindo, Emma... – Disse Regina, com um largo sorriso nos lábios.

 

— Para nós, o extraordinário ainda será pouco. – Disse colocando sua mão sobre a dela.

 

“Nós! Ela disse nós. Emma Swan, um tiro doeria menos.” – Pensou.

 

Os olhares conectados, era possível sentir o calor as cercavam, não era sexual, o calor da paixão que sentiam e que havia reacendido, se é que um dia ele tinha se apagado. Era maravilhosa a sensação que Regina sentia por estar ao lado de sua loira, sentia-se levada para longe de todo o medo que a tirava o sono. Queria acreditar que o que estava acontecendo ali, não era um sonho. Emma, não pensava tão diferente assim, queria novamente acordar ao lado de sua amada, sentir seu corpo ao dela, olhá-la nos olhos e dizer o quanto a ama, e o quanto sentia saudade de amá-la.

 

— Vamos pedir? – Disse dando uma piscadela para a advogada que assentiu.

 

Emma levantou a mão para o garçom que a atendeu rapidamente anotando seus pedidos. Pediu que a morena escolhesse primeiro que ela, e com muito custo, ela o fez.

 

— Eu vou querer Coq au vin. – Disse Regina olhando para o cardápio. — E o vinho da casa para acompanhar. – Disse entregando o cardápio para o rapaz.

 

— Parece estranho. – Emma fez careta e Regina gargalhou.

 

— É frango com rúcula e vinho para amaciar a carne, Ems. – Sorriu. — Vamos, peça o seu.

 

— Eu vou querer Ratatouille, e vou acompanha-la no vinho. – Disse entregando o cardápio.

 

— Me diz que isso não tem influência nenhuma do filme? – Regina disse segurando a risada.

 

— Ah me deixa, vai. – Disse gargalhando junto da mais velha.

 

— Senhoras, o que vão querer para sobremesa? – Disse o garçom anotando o pedido.

 

— Amor, o que acha de pedirmos profiterole? – Emma disse sem perceber que havia chamado-a de amor.

 

— Estou de acordo. – Sorriu.

 

Aquela palavra não passou despercebido por Regina, mas optou por conter-se e esperar até que as coisas viessem a ser de fato acertadas. O jantar seguiu de forma amena, com trocas de olhares e sorrisos cúmplices. Riam enquanto conversavam sobre novas travessuras de Heitor, Regina contou da vez que o pequeno arrancou a peruca do avô e correu pela casa desengonçadamente, falou das vezes que ele assistia jovens titãs e sempre se lembrava de Emma, das tardes de sábado que eles assistiam o desenho, ou até mesmo durante a semana, quando a loira não precisava ir trabalhar, até chegarem no tão esperado assunto, elas.

 

— Mas e você? Como está? – Emma perguntou.

 

— Eu estou bem... – Sorriu. — Estou muito bem, e você?

 

— Eu estou bem, e no momento, muito feliz por estar com você. – Disse entrelaçando seus dedos aos dela.

 

— Emma... – A loira a interrompeu.

 

— Você sabia que essas era uma das minhas intenções ao te chamar para sair, Regina... – Disse olhando-a nos olhos.

 

— Sim, eu só quero... espera – Franziu o cenho. — Uma das? – Arqueou a sobrancelha duvidosa.

 

— Sim, as outras serão ditas ao decorrer da conversa. – Sorriu. — Regina, quando eu saí daqui, você disse me amar, e que esperaria por mim. Eu não queria que você se prendesse a mim, porque eu não sabia o que fazer de nós. Para ser sincera, talvez eu ainda não saiba. – Emma parou de falar ao ver a morena abaixar o olhar. — Ei... olha pra mim? – Pediu, e assim ela fez. — Você foi minha maior decepção, Regina. – Os olhos de ambas marejaram no mesmo instante.

 

— Emma... – Novamente a mais nova a interrompeu.

 

— Mas também o meu grande amor, e você ainda é! – Sorriu sentindo as lágrimas rolarem. — Eu estou disposta... Eu quero tentar novamente – Corrigiu-se. — Eu quero poder olhar nos teus olhos, e ver que tens certeza do que está fazendo, eu te quero tanto... Eu só tenho certeza de que amo você, e que nunca senti nada igual ou parecido, o que você me diz? – Fitou-a.

 

— Você sequer me deu a chance de dizer que eu mudei, e que seria diferente ou algo do gênero. – Sorriu. — Emma, eu te peço perdão pelo que te fiz passar, eu sei, fui egoísta e coloquei nosso amor num grande risco, mas eu preciso que me compreenda que eu fiz sem...  – Emma a interrompe.

 

— Vamos esquecer isso? – Apertou a mão da morena. — Eu sei que o certo seria falarmos sobre o que aconteceu e entrar nos eixos corretamente, mas eu não quero viver esse episódio novamente e eu sei que está arrependida do que aconteceu. Eu não sei se é certo agir assim, parece que estamos... fugindo do inevitável? – Franziu o cenho denotando seu questionamento. — Mas é que já passou, entende? – Sorriu.

 

— Perfeitamente. – Regina disse abrindo um largo sorriso. — Respondendo sua pergunta, Eu quero você! Eu amo você, e quero estar com você, seja lá o que for que aconteça, porque até distante como ficamos nesse mês, eu te sinto tão... perto. – Seus olhos brilharam ao encontrar-se com os de Emma. — Eu não sei o que teremos daqui em diante, mas eu quero, o que me importa e estar com você da mesma forma que eu sei que estará para mim. – Disse enxugando as lágrimas que corriam.

 

“Quando um certo alguém, desperta o sentimento, é melhor não resistir e se entregar.

— Lulu Santos.”

 

— ... No vão das coisas que a gente disse, não cabe mais sermos somente amigos... – Emma cantarolou, fazendo Regina emocionar-se ainda mais. — Acho melhor sairmos daqui. – Disse acariciando as costas da mão da morena.

 

Depois de muita insistência, decidiram-se por rachar a conta e seguiram viagem para a casa da morena, no caminho de volta, não foi muito diferente, os olhares eram trocados e vez ou outra Emma colocava a mão sobre a coxa da mais velha que a olhava sorrindo. Chegaram na frente do apartamento de Regina e ficaram conversando dentro do carro conversando por um longo tempo, até se darem conta de que já passava das duas da manhã.

 

— V-você quer entrar? – Regina perguntou sem jeito.

 

— Tentador, mas amanhã tenho que estar bem cedo na faculdade e eu nem organizei minhas coisas. – Fez biquinho.

 

— Que feio Swan, você já foi melhor. – Disse passando o dedo indicador no nariz da loira.

 

Desceram do carro e Emma se despediu da morena com um abraço enquanto afagava seus cabelos, estava sedenta por um beijo da morena, mas agora queria que a atitude partisse dela.

— Até amanhã... – Regina disse mexendo nas chaves.

 

— Até amanhã. – Emma disse sorrindo enquanto segurava a cintura dela.

 

Ficaram se encarando por alguns minutos, até que Emma faz menção do abraço e foi quando Regina subitamente a puxou pelo braço colocando seus lábios. Emma segurou-se para não sorrir ao ver a tão esperada atitude de sua morena. O beijo era calmo e mostrando o que sentiam, a saudade, o amor, a vontade de sentirem os seus corpos colados mais uma vez, Emma inclinou lentamente sua cabeça para a direita, e Regina para a esquerda, suas línguas não brigavam por dominância, pelo contrário, exploravam cada centímetro uma da outra naquele beijo calmo, no abraço acalentador. Deram espaço para oxigênio quando se fez necessário, mas Emma não parou, apertando a cintura da morena, a mais nova desceu seus beijos pelo pescoço dela que inclinou a cabeça para trás a fim de sentir novamente aquela maravilhosa sensação de seu corpo arrepiar com os beijos molhados de sua amada. Com os olhos fechados e a boca entreaberta, arfou ao sentir que a loira chegou perto de seu peito. Rapidamente puxou o cabelo dela, dando-lhe um beijo voluptuoso, arrancando suspiros e gemidos sôfregos, Emma apertou-a contra seu corpo no intuito de ainda mais contato com o seu corpo que já ardia em chamas, desceu as mãos para a coxa desnuda da morena e a sentiu morder sua nuca em busca de controle, quando se afastaram rapidamente.

 

— E eu pensando que sairia sem meu beijo de boa noite.... – Emma disse com a respiração descompassada.

 

Regina aproximou-se da orelha loira dando uma leve risada maliciosa.

 

— Você não mudou nada, esperou uma atitude minha, e teve. – Mordeu a orelha da mais nova, e afastou-se.

 

Despediram-se mais uma vez naquela madrugada e Regina entrou no apartamento assim que Emma deu partida no carro.

 

***

 

EU NÃO ESTOU ACREDITANDO, que não teve sexo! – Graham, entrou na sala aos berros.

 

— Cala a boca, Graham! – Emma repreendeu-o.

 

— Docinho, só teremos o quarto tempo de aula, então eu vou gritar mesmo! – Disse sentando-se ao lado da amiga.

 

— Emma, eu te ajudei a escolher um belíssimo pensando que você gozaria até virar do avesso, e você me aparece em casa de madrugada, – Enumera nas mãos. — Me acorda para abrir a porta pra você, — E me diz agora que não transaram? — Francamente Emma Swan, eu exijo que se explique! – Disse Ruby deferindo um tapa no ombro da loira.

 

— Ai! – Massageou o local. — Eu só quero seguir conforme manda o figurino... – Sorriu.

 

— Nossa, passaram sete meses transando pra caralho, pra agora vir querer seguir a regra do primeiro encontro? – Graham disse lixando as unhas.

 

— Isso porque você não sabe da maior, Emma se escondeu debaixo da mesa da Regina e a fez gozar no meio de uma reunião. – Ruby disse gargalhando. — Zelena me contou quase sem fôlego de tanto rir.

 

— Eu ouvi Regina e gozar na mesma frase? – Disse Jasmine entrando na sala. — Elas transaram? – Perguntou.

 

— Antes se tivesse rolado ao menos uma mão boba. – Graham bufou.

 

— A princesa encantada aqui quer seguir a política do primeiro encontro. – Ruby completou.

 

— Desde quando sapatão rejeita sexo, gente? – Jasmine perguntou fazendo todos gargalharem.

 

— Qual é o nome daquela cidade mesmo, Emma, lá do Brasil que você falou que o povo é falso. – Ruby perguntou.

 

— Taubaté? – Respondeu receosa do que viria.

 

— Isso! – Ruby estalou os dedos. — Essa caminhoneira de Taubaté rejeita. – Disse olhando para o relógio.

 

— Que decepção, Ems. – Jasmine balançava a cabeça fingindo negação.

 

— Vão a merda todos vocês, nem perguntaram se a gente acertou, se voltamos, só querem saber de sexo! Isso tudo é falta? – Emma disse revirando os olhos.

 

— Sabemos que você se acertou, você mal pode controlar a porpurina que soltou quando entrou na sala. – Ruby disse dando de ombros. — E eu estou em falta sim, mas você quer seguir a política do primeiro encontro e eu quero logo é um bom sexo selvagem.

 

Todos gargalharam do comentário de Ruby, e assim seguiu a manhã deles regado de uma boa conversa, caçoando de Emma e Regina. Quando chegou à tarde, seguiram para a empresa dando continuidade as suas rotinas. Emma cumprimentou a morena com um beijo apaixonado de tirar o fôlego, e em seguida sorriu para a mesma.

 

— Será que eu poderia ver o Heitor hoje? – Emma perguntou.

 

— Claro! Ele está morrendo de saudades de você, podemos ir ao parquinho. O que acha? – Regina disse acariciando os ombros da loira que assentiu com a cabeça.

 

Emma aproximou-se dela para lhe tomar os lábios mais uma vez, mas foram interrompidas por ninguém mais que Zelena Mills.

 

— Tô entrando, vistam-se por favor. – Disse abrindo a porta.

 

— Pro inferno? Já foi hoje, Zelena? – Regina resmungou.

 

— Me zoou tanto ontem por estar sem sexo que vocês não fizeram diferente. – Zelena rebateu e elas reviraram os olhos.

 

— Sis, o malote do mês está aqui. – Disse colocando a pasta em cima da mesa da morena.

As horas passaram depressa, e quando deu o horário de irem embora, Emma seguiu para a casa da morena e Zelena encarregou-se de deixar a namorada em casa, já que queriam um momento a sós, já que a natureza conspiravam contra elas. Quando chegaram, o pequeno estava na sala assistindo Teletubbies com Belle, e ao ver a loira, sua alegria era indescritível.

 

— Mamãe! – Disse o pequeno correndo desajeitadamente em direção à loira.

 

— Meu garoto. – Emma o pegou no colo, dando-lhe um abraço apertado.

 

A loira o encheu de beijos fazendo-o rir com as cócegas que sentia, sentaram-se todos no chão e terminaram de assistir o desenho com o pequeno que agora estava extremamente agitado, levantando-se toda hora para pegar algum brinquedo e entregar à Emma.

 

Regina encostou sua cabeça no ombro da amada que a olhou sorrindo, como nos velhos tempos, o filho logo se levantou para ficar entre elas na intenção de ter a atenção de ambas só para ele. Seu ciúmes foi herdado com sucesso da morena. Prepararam a janta do menino e em seguida foram para o parquinho. Corriam e pulavam com Heitor que soltava as mais doces gargalhadas preenchendo os corações das mães, brincaram de vôlei humano com o pequeno que adorava estar sendo “jogado” do colo de Emma para Regina, brincaram de esconde- esconde com o menino que adorava procurar por Emma com a ajuda da morena, tomaram sorvete e andaram e alugaram duas bicicletas no bicicletário do parquinho, Emma colocou o filho na cadeirinha e eles brincaram de corrida com a morena, que claro, fizeram tudo com todo o cuidado do mundo para não caírem e machucar o pequeno. Aquela noite sem sombra de dúvidas foi a melhor de todas para o pequeno e para as mulheres que novamente se sentiam em família, poder viver aquele amor que tanto sentiam, era o desejo que gritava em seus corações. De mãos dadas com o pequeno, voltaram para o apartamento da advogada.

 

— Emma! Mamãe... – Heitor chamava pulando no sofá.

 

— Vem cá, meu príncipe... Upa... – Emma pegou-o no colo.

 

— Quero só ver se comigo vai ser esse carinho todo. – Regina disse entrando na sala com duas taças de vinho.

 

— A paciente apresenta quadro clínico de ciúmes excessivo, administrar com dose extra de muitos beijos. – Disse Emma beijando-a, enquanto Heitor ria.

 

— Parece que ele gostou do que viu. – Regina disse e riu.

 

— Está vendo? Até ele reconhece que eu te amo. – Disse mostrando língua.

 

Caminharam para o quarto do menino e depois de darem o banho nele, deitaram-no no berço. Enquanto Regina contava a história para que o filho dormisse, a mais nova fazia macaquices atrás da morena arrancando gargalhadas de Heitor e deixando-o ainda mais agitado.

 

— Emma! – Disse a morena olhando para trás e vendo a namorada fazendo uma espécie de dança.

 

— Parei! – Disse elevando as mãos na altura do peito em sinal de rendição.

 

Regina colocou o livro em Cima do criado e ficou ao lado da loira, que estranhou a atitude dela. Arqueou a sobrancelha dando-lhe um sorriso travesso e começou a imitar a dança que a loira fazia, remexendo o quadril de forma engraçada arrancando gargalhadas de Heitor e de Emma, que logo acabou acompanhando a amada naquela dança maluca. Depois de muito, rirem, fizeram o pequeno dormir e foram para o quarto.

 

— Dorme aqui hoje? – Regina perguntou de forma manhosa.

 

— Não precisa fazer essa voz, eu vou dormir. – Disse abraçando-a por trás enquanto depositava beijos pelo seu pescoço.

 

— Se ficar me beijando assim, eu vou esquecer a regra de irmos com calma e vou te jogar naquela cama. – Disse sentindo seu corpo reagir aos toques da namorada.

 

— Eu bem que queria ver você cumprir com essa ameaça – Apertou a cintura da morena ouvindo-a soltar um gemido sôfrego. — Mas o senhor seu filho, me tirou toda a energia. – Suspirou.

 

Regina virou-se de frente para a loira, e entre beijos entraram no quarto. Emma a deitou na cama aprofundando os beijos, fazendo suas respirações acelerarem ainda mais, quando escutam Zelena chegar.

 

— Um banho? – Emma disse com os olhos arregalados e a respiração descompassada.

 

— Você... – Suspirou pesado passando a mão pela cabeça. — Você primeiro.

 

E assim foi, Emma tomou banho e em seguida, Regina. Voltaram para a cozinha para comerem algo e como de costume, serem alvo das piadas da ruiva. Voltaram para o quarto e se entregaram ao sono abraçadas com os rostos de frente, um para o outro.


Notas Finais


Vamos lá.

Não me matem <3

Vai ter hot, sim! E no próximo Capítulo.

Esse cap é dedicado à Leka e aos seus xingamentos de bom dia <3 Mulher, eu morro de rir contigo
@windisabel { chamem quando quiserem}


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