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História A Estranha Família - Sem criativida para títulos


Escrita por: MatsuriChan7

Notas do Autor


Olha só que aparece após mil anos e um mês sem postar capítulo novo, isso mesmo! Sou eu Dio.

Minha vida ta foda e a criatividade chegou hoje junto com uma chuva forte e é isto.

Capítulo 10 - Sem criativida para títulos


Fanfic / Fanfiction A Estranha Família - Sem criativida para títulos

Todas as crianças estavam descansando após subirem em uma árvore de 7 metros levando uma mochila cheias de pedras nas costas, ambas estavam ofegantes no chão enquanto Rin brigava com Orokodaki que tava "foda-se" para o que a morena falava/gritava.


-JÁ É A DÉCIMA SEXTA VEZ QUE EU AVISO QUE ISSO É PERIGOSO! - ela se referia ao treinamento que ambas as crianças recebiam todos os dias em que estavam na casa do mais velho.


O velho apenas ignorava a morena enquanto lia um artigo sobre a guerra no jornal. Vendo que mais uma vez o discurso de moral não funcionou no mais velho a Matsumoto apenas suspirou e se virou para as crianças que estavam quase dormindo na grama, todas já estavam com todos os  machucados tratados pela mulher.


-Acordem, vamos ir lá pra dentro - ela falou de forma calma acordando os pequenos que se levantaram com a ajuda dela e seguiram em linha reta até o quarto deles. 


Nezuko e Aoi ainda dormiam, então a mais velha pegou as duas pequenas do grupo no colo e as levou para junto dos outros que já estavam no quarto dormindo. Após arrumar todos em suas devidas camas, Rin resolveu fazer biscoitos para as crianças para quando as mesmas acordarem.



Rin é a segunda filha de Orokodaki. Sendo filha da ex sacerdotisa do templo Matsumoto, um acidente causado graças a 7 garrafas de cervejas. Rin era exatamente igual a mãe e isso irritava muito o de cabelos grisalhos, pois o mesmo não suportava Ritsuko Matsumoto, a vizinha louca que frequentou o mesmo bar que ele naquela triste sexta-feira. Após o nascimento da menina, ele apenas assumiu ela (contra a vontade da mãe) no cartório, pois o mais velho já era casado com Yumeko Kujire, uma mulher bastante calma e distante, que após o nascimento do filho mais novo (Giyuu) ficou muito doente e acabou falecendo 6 anos após o nascimento do menino.


 Ele se casou de novo dois meses depois, desta vez com uma ex-prostituta Kiumi Hitsuki, já que o mesmo devia um grande favor para a meretriz. Após alguns meses ela acabou engravidando e isso foi a gota d'água para Tsutako que era a filha mais velha dele, a jovem estava em uma profunda depressão graças a morte da mãe e ver o pai se casando e seguindo a vida como se nada estivesse acontecido a irritou muito.


Diferente de todos os filhos que ele tinha, Tsutako era tão cabeça dura quanto  ele e em um ato de rebeldia a mesma fugiu de casa levando junto Giyuu que tinha apenas 6 anos e não sabia porra nenhuma do que estava acontecendo. Preocupada  com o desaparecimento dos enteados, Kiumi se sentiu culpada por tudo o que estava acontecendo e pediu divórcio, ele aceitou de imediato na esperança de que Tsutako para de se esconder. 


Orokodaki que procurava os filhos incansavelmente todos os dias acabou achando ambos no meio de uma floresta um tanto quanto "assombrada", infelizmente ele só encontrou Giyuu que chorava abraçando o corpo da Irmã que havia falecido a menos de dois dias graças a uma criatura que nenhum dos dois havia visto na vida, isso traumatizou Giyuu e deixou Orokodaki bastante triste e se sentindo muito culpado por ter causado de forma indireta a morte da filha.


As notícias correram e logo todos da cidade ficaram sabendo o que havia acontecido com a jovem menina de 14 anos. Kiumi sentindo o peso da morte de Tsutako sobre os ombros acabou cometendo suicídio, graças a um vizinho que chegou logo após escutar um barulho de arma vindo da casa da mulher, o bebê que a mesma esperava foi salvo. Com apenas 7 meses a pequena Makomo nasceu e ficou internada até receber alta dois meses depois. Após receber alta a pequena foi para a casa do pai onde um clima depressivo foi preenchido pela pequena que levou luz aquele lugar que mais parecia um sanatório abandonado.


Tudo ia bem na vida dos três durante 3 anos, Orokodaki era uma pessoa mais "prestativa" em relação aos filhos. Quando o mais velho recebeu a notícia de que o amigo dele Haruki Mikarazi, que era o braço direito dele durante o tempo que estava no batalhão do exército antes de se aposentar graças a um tumor no braço, foi morto. Isso foi um choque para ele principalmente por saber que a viúva havia cometido suicídio deixando o filho de apenas 8 anos órfão.


Ele não pensou duas vezes e tomou a guarda do menino, já que a família dos pais dele não queriam assumir a criança por causa de uma cicatriz que o mesmo tinha na cara (só desculpa pra não cuidar da criança), Giyuu se tornou logo amigo dele. Os dois eram carne e unha. Makomo ficou triste por ser excluída, então começou a frequentar o templo Matsumoto e lá fez amizade com Rin. Quando Rin fez 18 anos a mãe dela faleceu de câncer e ela acabou se tornando a nova sacerdotisa do templo Matsumoto e isso acabou ocupando muito o tempo dela, Makomo fugiu um mês depois disso junto com Sabito. Giyuu ficou depressivo de novo e sozinho com um pai rabugento e ignorante.


~ Voltando ao presente ~


Orokodaki bebia café enquanto observava a floresta que havia ao lado da casa dele, estava perdido em pensamentos se lembrando do tempo em que o mesmo servia ao exército. Os gritos de dor e agonia dos recrutas que ele treinava era uma música nostálgica que o fazia  sorrir toda vez que se lembrava.


-Bons tempos - murmurou risonho antes de tomar um gole do café amargo, tão amargo quanto a vida miseráveis dos recrutas que caiam nas mãos dele em treinamento. As caras de horror e medo era uma lembrança valiosa que o mesmo levava para toda a vida.


De repente uma ferrari vermelha se aproximava, o velho estranhou e olhando o relógio ainda estava muito cedo para alguém vim buscar as crianças. Quando a ferrari finalmente parou, o vidro fumê impedia do velho de identificar quem estava dentro do veículo, de repente a porta se abriu revelando uma linda mulher de curtos cabelos pretos que chegam até um pouco abaixo dos ombros e olhos azuis, a mesma trajava um vestido azul turquesa com algumas flores brancas nele. O de cabelos brancos arregalou os olhos e derrubou o café e o jornal no chão, os olhos não acreditavam no que viam.


A mulher sorriu com os olhos marejados e começou a correr de  braços abertos em direção ao idoso, esse último ainda estava em choque e só voltou ao normal quando sentiu os finos braços da mulher envolvendo ele em um abraço desajeitado, já que o mesmo estava sentado.


-Estou de volta… Otou-San - disse com uma voz chorosa apertando ainda mais o de cabelos grisalhos que apenas retribuiu o abraço  já começando a chorar.


-Demônios tem sentimentos - disse Zenitsu que observava a cena junto com os outros inquilinos do local.


-Bobô xoando - disse Nezuko e logo depois voltou a comer o biscoito de chocolate.


-Não é o vovô, é só um Alien que possuiu o corpo dele. Aquele velho maldito não chora nem ferrando - Inosuke após falar isso encheu a boca com biscoitos.


-Tô até filmando essa cena tão rara quanto o alinhamento dos planetas - Rin como sempre estava com uma câmera filmando.


-VÃO SE FUDER - gritou o velho após se separar do abraço dirigindo um olhar mortal para as crianças que correram para dentro da casa, o velho então olhou para o carro - E tu desgraçado ingrato, vai descer dessa porra ou vou ter que te puxar pelas orelhas.


O ser de cabelos ruivos saiu do carro, um lindo olhar de medo e um sorriso amarelo fazia o mesmo parecer um idiota medroso. O que ele era exatamente naquele momento.


-A-a q-qu-quan-t-to t-tempo - sorriu amarelo acenando em uma distância segura do idoso.


-Quem é o galinha? - perguntou Aoi apontando para o ruivo (as crianças voltaram para assistir de camarote o resto daquela estranha novela ao vivo).


-Deve ser a versão ruiva do Monitsu - disse Inosuke.


-Deve ser alguém que tá devendo dinheiro pro vovô - disse Tanjirou.


-Ele tá devendo o senhor? - perguntou Genya para o idoso que apenas confirmou com um aceno de cabeça.


-Quer que eu pegue o facão do senhor? - perguntou Kanao e novamente o velho confirmou.


-Pega o que eu amolei hoje por favor - disse sem tirar os olhos do ruivo que estava pálido. A pequena Kanao correu para dentro da casa em busca do facão.


-UHUUUL VOVÔ VAI COMETER UM ASSASSINATO! - gritou Inosuke eufórico.


-AAAEEEEEE - Nezuko estava muito animada.


-Você não pode ver esse tipo de coisa! - Tanjirou cobriu os olhos da pequena que soltou um resmungo de raiva em resposta.


-Acho que vou vomitar - Zenitsu já passava mal só de imaginar o velho matando o homem estranho.


-Tá filmando tudo tia? - perguntou Aoi para a morena mais velha.


-Tudinho - respondeu risonha fazendo a pequena rir.


Kanao voltou poucos minutos depois com um facão de 90 Cm. A lâmina brilhava graças ao sol do meio dia, mostrando que o objeto estava perfeitamente amolado e fazendo o ruivo suar frio.


-Mata logo ele vô - disse Inosuke já bravo pela demora.


-Se acalme pequeno, cada coisa no seu tempo - disse de forma macabra enquanto se deliciava com a cara de medo do homem de terno.


-Pai, não faça isso - protestou Makomo se colocando na frente de Sabito que tremia de medo.


-É vô, o que ele fez? - perguntou Tanjirou.


-ESSE DESGRAÇADO INGRATO FOI EMBORA DO NADA APÓS DEZ ANOS QUE EU FIQUEI CUIDANDO DELE!


-E ele ainda aguentou dez anos morando com o senhor? Poha esse homem é um guerreiro - disse Zenitsu admirado.


-Se fosse só isso eu não diria nada, MAS ESSA PESTE LEVOU O MEU DINHEIRO E COMO SE JÁ NÃO BASTASSE LEVOU A MINHA FILINHA COM ELE! - esbravejou se levantando e apontando o facão para o ruivo.


-E-EM M-MINHA D-DE-DEFE-FESA E-ELA M-ME S-SE-SEGU-UIU - graças ao medo de ser morto, Sabito gaguejava e tremia muito.


 -FUGIU COM A FILHA E O DINHEIRO? EU NÃO DEIXAVA! - Inosuke colocava lenha na fogueira e recebeu um cascudo de Tanjirou.


-Não tem como te defender meu consagrado - disse Tanjirou triste.


-Tá fundido meu parceiro - disse Zenitsu olhando para Sabito.

 

-MATA ELE! MATA ELE! MATA ELE! MATA ELE! MATA ELE! - gritavam Inosuke, Aoi, Nezuko e por incrível que pareça Kanao.


-Kanao? Até você? - Tanjirou estava incrédulo. A morena apenas mexeu os ombros e voltou a gritar.


-Se a Kanao disse que eu devo mata-lo… Quem sou eu pra negar um pedido a minha neta favorita? 


-Petei que tua neta faboita fote eu! - Nezuko cruzou os braços  e fez um bico emburrado.


-Kanao não me incomoda pra fazer mingau - disse sério sem desviar os olhos a vítima.


-UM, DOZE, TRÊS, OITO, OITO NOVE… CEM. VAI FILHÃO! - gritou Inosuke e o velho começou a correr atrás do ruivo que não perdeu tempo e começou a correr também - Essa eu não perco - Inosuke começou a correr atrás dos dois, Kanao, Aoi, Nezuko e Zenitsu foram logo atrás.


-Ai meu Deus… - Makomo colocou as mãos na boca, não sabia se chorava, gritava para o velho não cometer homicídio culposo ou se apenas ria.


-Liga não, uma hora a osteoporose dele ataca e ele para de correr - disse Rin já correndo atrás dos dois com a câmera.


-Moça? Quer um copo de água com açúcar? - perguntou Tanjirou mostrando o copo para a mulher que sorriu agradecendo e logo bebeu a água - vou atrás dos meus irmãos… - o menino suspirou e logo se pôs a correr atrás dos outros.


Genya estava quieto e ficou fazendo companhia para a mulher.



 

~ Quebra de Tempo ~


Como Rin havia dito, a osteoporose do velho atacou antes do mesmo alcançar Sabito, o mesmo ajudou o velho a voltar pra casa. Inosuke, Nezuko e Kanao estavam triste por não ter acontecido o assassinato.


-Quero que todos vocês vão pro inferno, seus traíras - depois de tomar o remédio da osteoporose e oito calmantes o velho já estava quieto, apenas xingava.


-É sério Kanao, o que está acontecendo com você? - disse Tanjirou colocando a mão nos ombros da menina.


-Eu mudei, Tanjirou-kun. Não sou a mesma Kanao de antes, as coisas mudam e eu também - disse de forma fria (ao menos tentando).


-Kanao psicopata - disse Zenitsu se escondendo atrás de Nezuko, está apenas mordia um chinelo.


-Xinbelo muim - disse Nezuko jogando o chinelo na cara do Inosuke.


-QUER BRIGAR IMUKO? - gritou já se preparando para brigar com a menina que ergueu os punhos em sinal de luta.


-Inosuke… Não bata na sua irmã! - Genya segurava o menino que tentava avançar em Nezuko, está apenas mostrava o dedo do meio para ele enquanto Tanjirou e Zenitsu seguravam ela.


-De quem são essas crianças? - perguntou Makomo olhando para os pequenos que já haviam se engatado em uma briga.


-Sei lá, isso não importa agora... - disse Orokodaki bebendo chá e encarando Sabito mortalmente - onde raios os dois estavam?


-B-bem estávamos e-em Las Vegas… - disse Sabito.


-O que raios estavam fazendo lá? 


-C-conseguindo d-dinheiro em cassinos…


-Por que não mandaram notícias? 


-V-vendi meu telefone pra conseguir dinheiro p-pra fazer apostas e acabei perdendo o Email do Giyuu e o t-telefone do senhor…


-Por que só voltaram agora?


-Conseguimos dinheiro suficiente para nos aposetamos e também por que… P-Por que…. An… É meio… Complicado isso...- o ruivo não conseguia terminar de falar  e olhou para a mulher de curtos cabelos preto em busca de ajuda.


Makomo entendeu na hora o que o ruivo queria, ela suspirou e foi até o pai dela onde ela se aproximou dele pegando na mão do mesmo em uma forma de acalmá-lo. Ela suspirou e tomou coragem para falar.


-Pai… Eu tô grávida e… - antes dela terminar de falar o velho arregalou os olhos e gritou.


-QUEM É O ARROMBADO? - perguntou cheio de raiva.


-Ora quem, o tio treme-treme - disse Zenitsu.


-Engravidou a tua filha? Eu não deixava - Inosuke como sempre colocando lenha na fogueira.


-Eu vou rezar pela sua pobre alma - Tanjirou estava com um terço nas mãos igual o pilar da pedra no anime/mangá.


-Genya…?


-Sim?!


- Me dá a minha Katana que eu usava para decapitar pessoas do Exército inimigo - disse o velho de forma fria e após o menino chegar com a katana ele se voltou a correr atrás de Sabito que já estava escondido em algum cômodo - pode se esconder a vontade, eu posso sentir o seu medo daqui.


-Quanto será que vale os órgãos dele no mercado negro? - perguntou Aoi.


-Depois que o pai pegar ele? Vai sobrar só a carne moída, aí a gente leva pra alguma fábrica de ração - disse Rin arrumando algumas coisas na sala.


-Bou abudar o bobô a ata ele - disse Nezuko correndo pela casa - ELE TÁ DEBAIXO DA ESCADA - gritou a menina e o homem logo saiu do "esconderijo" e começou a correr para outro lugar.


-CRIANÇA DO CAPETA - gritou o ruivo que tinha Nezuko ao seu encalço gritando para mostrar a localização de ambos para o avô.


-SE TU TRISCAR UM DEDO NA MINHA NETA EU TE MATO DUAS VEZES - o velho estava vermelho de raiva.


-Ai meu Deus… - Makomo colocou as mãos no rosto e se sentou no sofá sendo consolada por Genya que meio sem jeito passava a mão nas costas da mulher numa forma de acalmá-la.


-Eu amo essa família - disse Inosuke que apenas assistia a perseguição.


-O menino que eu peguei pra criar fugiu, levou o meu dinheiro e a minha filha e apareceu dez anos depois com cara de cu e a minha filha grávida. Esse é o assunto do próximo programa. Bem o Casos de Família fica por aqui - disse Kanao olhando para o nada e sorrindo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Ta uma bosta igual a minha vida. Perdão pelos erros de português (preguiça de revisar).


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